Poesias sobre o Chamado de Deus
Parece que saímos de um predomínio da narrativa linear para uma caleidoscópica, aleatória, sem compromisso com inicio, meio e fim.
O controle da nossa subjetividade, do vazio existencial, da tristeza, da angústia, da ansiedade... sempre foi um dos objetivos da indústria farmacêutica ávida em aumentar seus lucros.
A mesma mídia que combate violência contra mulher, alimenta e reproduz o machismo nas novelas, minisséries e programas matinais.
Às vezes, a única coisa que queremos ao desabafar é ouvir que estamos certos e, assim, satisfazer nosso ego.
Sonhando, vivendo e agindo como se fossem ricos, a classe média tornou-se, com o passar do tempo, uma fonte inesgotável para os donos do mundo aumentarem suas fortunas.
Vivemos numa guerra civil onde policiais e bandidos, oriundos do mesmo extrato social, lutam nas derradeiras brincadeiras de "polícia e ladrão" de suas vidas.
Gastamos energia e tempo com minúcias de desentendimentos bobos, em um jogo de acusações, tentando provar quem é o culpado, ao invés de buscar soluções.
Nem tudo depende de nós, pois grande parte do que vivemos é imposto pelo acaso, pelo que o mundo nos apresenta.
Tendemos a buscar apoio em opiniões similares às nossas para tentar desacreditar as perspectivas das partes envolvidas diretamente nos conflitos.
A pessoa apaixonada às vezes transfere o seu "ideal do eu" para o parceiro, depositando nele suas aspirações, expectativas e até mesmo sua identidade.
O pessimismo cria um abismo de negatividade que nos impede de enxergar qualquer possibilidade de saída.
A agitação da alma, a recusa à quietude e a incompletude, características inerentes à condição humana, foram amplificadas pela pós-modernidade, através de suas rápidas mudanças sociais, culturais e tecnológicas.
Pobre é quem deseja sempre mais, sem sequer usar o que tem, tornando-se rico de desejos e miserável de satisfações.
A psiquiatria ampliou seu foco para incluir o mal-estar cotidiano, além das doenças mentais, com o crescente uso dos 'elixires da alegria', o que impacta nossa percepção sobre tristeza e depressão.
Na era pós-moderna, o uso de analgésicos como "escudos emocionais" cresce, em resposta à crescente negligência moral que a sociedade acarreta.
Atualmente, a conversa carece de escuta mútua; nossa interação parece um diálogo entre pessoas inimigas, onde apenas a disputa prevalece e sem espaço para mudanças nas partes envolvidas.
Em frações de segundos, passamos de melhores a piores pessoas do mundo, basta simplesmente deixarmos de atender aos anseios dos outros.
Angústias e ansiedades brotam sem necessidade em mentes inquietas e aceleradas que não conseguem ficar paradas.
Não permita que paixões transformem pessoas, bens ou status em deuses, ofuscando nossa identidade e bem-estar.
A rolagem infinita das redes sociais nos aprisiona no consumo incessante, desvirtuando a reflexão e transformando a conexão em uma distração que consome horas preciosas.
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