Poesias sobre o Chamado de Deus
A-mar você é a
M-elhor inspiração que me
A-comete o coração e a
R-azão lógica do amor.
T-er-te junto a mim é um
desejo tão
E-spiritual quanto carnal.
Mesmo que chova.
Eu nao me importo.
Eu sei que uma hora ou outra o sol vai brilhar.
E voce vai estar lá, a me procurar
Vai me encontrar
Mesmo que vente.
Eu nao me importo.
Um dia ou outro os frutos vao cair.
Do alto em vao. Direto ao chao.
Depois subir.
Eu estarei por aqui pra sempre
Nos momentos tristes, vazios, doentes
Minhas linhas tortas nao vao sumir
Ideias mortas vao diluir.
Entao eu vou sem um adeus.
Sabendo que voce ja tem o que é seu
Pra ser feliz, meu mau me quer
Meu bem me quer.
Viver é isso: é não ter pressa pelo amanhã, mas acreditar que ele vai chegar; é não depositar todas as fichas nas pessoas, mas delas não duvidar; é não repousar no passado, que acabou, mas dele não esquecer.
Viver é, antes de tudo, saber. É saber que as coisas sempre dão certo, de uma maneira ou de outra, porque a vida oferece a cada um de nós exatamente aquilo que deve oferecer.
Ausente - Presente
A dor causada pela partida de uma pessoa estimada nao é proporcionada pela saudade. Mas sim pela incerteza de saber para onde foi e com quem está. Sofremos nao por que o outro se vai. Sofremos sim por ver uma imagem a menos no espelho.
Junto com você, vão-se minhas promessas e meus segredos.
Nao estou falando de alguem que realmente morreu. Afinal de contas, nao é preciso morrer para entao sumir.
Estou falando de um ausente que, de tao ausente, se faz presente.
Meu parente amado. Tu te tornastes, ao fim, um ente-querido ao me deixar de lado.
-Ordep
Música
Música é vida
Vida é bonita
bonita é aquela
Que gosta da Música
Música é amor
Amor sem cor,
nem importa a cor.
Vermelho cor de coração,
cor da paixão
Paixão pela música.
Música é tudo!!!
"... Poético e libertador é você saber que nunca estará sem ninguém; porque chega uma hora em que você tem que decidir que é alguém.
E basta...!"
“... Às vezes penso que somente há um lugar para estar, nesta vida. Acredito que somente
Branwen, a Rainha das Águas, sabe,
exatamente, que lugar é este.
Talvez já esteja lá, esperando...!”.
“O Amor é o encontro que tudo espera
Todos os sentimentos
Sinto o Onipresente, que conduz o homem,
Ao longo do caminho
Encontrar amor e paz
Acordar para seu interior
Gritar pelo Amor
Sabendo que a vida não existe sem
Você, P A L A V R A,
Linda e forte, capaz,
De mudar a diretriz de uma vida
Sangrenta e Cruel....”.
Os ventos ateiam uma suave brisa, acalentando as sombras de amarguras, que poderão aparecer, vez ou outra... Quando a vaga tormentosa, desse mundo nos aturdir, não nos importaremos, pois estaremos descendo rio abaixo, sempre a favor do vento...
Marilina Baccarat no livro "Corre Como Um Rio"
Nao importa se tu queres
O mais belo refrão
Sou dessas mulheres
Que só dizem não
Tem aqueles dizeres
Pra lá de contramão
Aqueles viveres
De enterro de Anão
Sou dessas Mulheres
Que só se vez uma vez
Em cada esquina
Pequenina
Sou de viuvez
Mulher bem MAIÚSCULA
Ora Maio, ora junho
Ora minúscula
Sem hora pra parar
Quem para é relógio
Sem tempo pra voltar.
Frágio e Fragil
Todo direito de surtar
Nao sou rosa
Nao sou flor
Mas com certeza
Sou de todo amor
HOUVE DIAS...
Houve um dia em que ela cedera ao amor
No rosto um olhar brilhante e riso de sol...
Mares azuis de calmaria, poentes de louvor
Mãos dadas, beijos doces sob o arrebol.
Mas para ela não houve sequer um ensejo
Mirrou-se a rosa no jardim de primavera
Aquele para quem era o riso, foi-se dela
Na alma o pesar. O gosto apenas do beijo.
Hoje as ondas já não marulham lá no cais
Apagaram deles as pegadas na areia branca
Carícias e ternuras são "ontens". Não há mais...
Agora tudo é marasmo. Nem lágrima. Nem dor
Apenas um cansaço que tecem seus dias..
Mas houve sim. Tempos em que Ana foi amor.
SOB O FEITIÇO DE ÁQUILA
Cruel a sorte destes amantes.Má e solene.
Quando acariciarão, pois, a face um do outro?
Ela, verseja sob os pentagramas de Selene
Ele, Sob o brado de Hélio: Caminha morto.
Não que o amor se ausentou de seus umbrais.
Ao ivés: Arde-lhes no peito a brasa. Bela poesia.
Mas foram jurados com o brado do "Jamais"...
Ambos são o inverso do cosmo. Noite e dia...
E a dor tomba dos olhos tristes, rasos de pranto.
Amar tanto e quanto. Para que meu Deus?!
Sem jamais um beijo. Um toque__ Desencontro!
Assim será ; suaves de Áquila. Aquiesçam.
Sob a maldição da inveja e do ódio proscritos
Até que a seiva seque e seus ossos envelheçam...
A VOZ DO AMIGO
Foges já!_ Afasta-te deste precipício Ana...
Não vês que seus pés não são confiáveis?!
E se tu'alma te conta a verdade ou te engana?
Verás então, as sombras vis e execráveis!
Do inferno maldito onde os demônios estão
Lugar de dor maior que as de agora. Confia...
...Na voz deste amigo que te estende a mão
Prantearás hoje. Nos tempos eternos? Não !
E verás que os ventos hoje, não são vendavais
Quando o luzeiro vir, no outro lado da ponte
Cantarás os cantos mais belos e angelicais...
Afasta-te do abismo Ana. Não é o que para ti há.
Dá ouvidos a voz que te embala a fronte...
Segue teus passos. Deixa o corvo por hora. Já!
A MORTE DOS SONHOS
Há nos escombros de sua pobre mente
Um bicho papão que devora todo o amor
Tudo o que um dia fora doce, desmente...!
Fermenta ali: A raiva. O medo. O rancor...
Fica preso às paredes úmidas de su'alma
Busca o momento propício para a loucura
Até a poesia perde o rumo. A luz. A calma
Rasteja na memória. Sem alento. Sem cura.
Há os que falam dela nos perfis das ruas
A chamam moléstia. Bruxa. Amaldiçoada
Mas só ela sabe. As lembranças são suas...!
De tempos que buscara a face da fantasia
E crera numa carícia de tez branca e alada
Seus sonhos? Jazem, já. Numa lápide fria.
O amor por ela...
Não sei por onde me levarão os ventos.
As horas de agora são sombras abismais
Até quando versejarei por estes momentos
Se o que tenho, é dor. Choro. Nada mais...!
Foge da face daquela a quem amo, a alegria
De tempos outrora meus. Repete-se a agrura...
Mudam-se os dias. As estações. Fica a apatia
Morreram a poesia, o dulçor... A ternura!
Porque não quebras de vez o laço da maldade?
Se em tuas mãos, fixas, estão todos os astros
Traga-nos brisas. Visto que o hoje é tão tarde...
E que ainda eu contemple nela, o riso leve...
Nos lábios daquela onde guardo todo o amor
Do contrário. Torna pois toda a vida, breve.
A PARTIDA DE ÍRIS
E quem nunca ouviu falar da Íris triste?
Ela, que cantava as panapanás azuis
Sob os vestidos, tinia o corvo em riste
Sendo escuridade, fingia versos de luz!
Versejava, como se fora amada, um dia...
Seca dos fluidos fomentados pelos beijos
O toque? A ternura? Quimeras de poesia!
Sandices ilógicas! Do amor? Lampejos!
Mas ainda fantasiava a beleza. Encanto!
Posto ser uma filha de Atena. Augusta...
Era infeliz. Mas era riso_ Jamais pranto!
E o corvo branco veio, marcando o horizonte
Em busca do último suspiro da moça lírica
Levou-a sóbria...A poetisa. Bela e tocante...
TANTOS AIS...
Correntes se arrastam, Madrugada à fora
Seria uma aparição?Tremor de medo...
O bater das asas do corvo? Lenora...?
Não. Este lamuriar possui outro enredo...
É uma angústia que aperta o peito.Dorida!
Seca a garganta na solidão que ensandece
Treme a carne. Titubeia, vã, a alma sofrida
Na ausência do amor, tudo que é flor, perece.
É a saudades que grita memórias mortas...
Dos tempos que o beijo acariciava o rosto
A caos na cerne adentra. Fechem as portas!
E de que há de servir o trancar dos umbrais?
Se aquilo que destroça já alojou-se na alma?
Ajam, Deus, auroras para tanta dor. Tantos ais.
O QUE FIZESTE, DORIAN GREY?
O que fizeste com teu caráter, belo Dorian?
Aquele menino doce que aportou na cidade...
...dos pecados mais ínfimos da história
Acaso terá roubado tu'alma, a vaidade?
Eras tão puro em teu lúcido ser, menino...
Quando a lascívia e a luxuria não o seduzia.
Veja o que és hoje em teu louco desatino.
Preservas a beleza morta. Perde a alegria!
E do teu espírito Dorian Grey? E no além...?
Vendeste a alma ao diabo e ao prazer carnal
És eterno, querido. Agora, pois, o que tens?
Tens um quadro à mofar num sótão qualquer!
Tua tez traz o belo e o frescor que tanto almejaste
Mas tua alma é podre, Dorian Grey... És o que é!
LEGIÃO
Daqui onde estou contemplo as chamas
Pensas que sinto o calor do inferno...?
Não_ Antes a loucura humana inflama!
A maldade, a ganancia, o medo eterno!
O sangue tinge o castanho do belo olhar...
Onde havia ternura, hoje é ódio e rancor!
Lobos, outrora camuflados, estão à rosnar...
No ar, odor de enxofre. Flebotomia...Terror!
E dizes que habito aquém do mal? Hades?
Pensas por ventura no que hora dizes...?
Quem é esse demônio que meu lar invade?
Sim_ Porque daqui onde estou,vejo a morte.
Carrascos... Bichos. Estraçalham as carnes!
O homem regrediu às trevas. Maldita hoste!
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