Poesias sobre o Brasil

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⁠Mafra Poética

Mafra da minha História,
minha Mafra poética,
O balançar das araucárias
do meu destino falam
das minhas memórias
que um dia hei de contar,
Nunca deixei de te amar
nesta vida mesmo longe
de ti tendo que caminhar.

Poética Mafra poética,
por tudo o quê fostes,
és e para sempre serás,
Tudo de ti em mim
para sempre sobreviverás.

Mafra poética e amorosa,
quando fecho os olhos
ou vejo uma nectarina,
Recordo que há muita
História a ser contada
nesta Bela e Santa Catarina.

⁠Mafra da Minha História

Mafra nascida de dentro
da bela Rio Negro paranaense,
emancipada filha do nosso
Planalto Norte Catarinense.
Mafra que trago no meu
peito a História e a sua gente.

Mafra minha História de amor
atemporal que nas estrelas
foi pela mão de Deus escrita:
és amor para a minha vida
desta Santa e Bela Catarina.

Da Mafra da minha História
nunca na vida me esqueci,
Que ela nasceu da luta
da tropa que pediu abertura
de caminhos e que nem
o tempo apagou de mim
tal qual o aroma do jasmim
do jardim da memória.

Mafra batizada fostes com
o nome do filho do Major,
Mafra abatida e erguida
pela Guerra do Contestado,
Mafra amor da minha vida.

Minha Mafra fostes
colonizada por imigrantes
alemães, ucranianos,
poloneses, bucovinos e italianos,
Mafra amor para toda a vida
e sempre presente nos meus planos.

Minha Mafra sempre
relembrada com orgulho
por tudo o quê fostes, és e serás,
Mafra és amor para toda a vida
que canto para toda Santa Catarina.

⁠Fiz o voto de não
dar para trás,
Como o tenaz
Baguaçú poético
e lancei ao mundo
este gentil verso
para que saibam
que em mim mora
todo um Universo.

⁠O luxo do teu amor
sei que me pertence,
Como nunca deixe
de pertencer-te,
Você me puxou
pela mão e me deu
uma fita de cetim
para dançar contigo
a Dança do Tipiti,
Deste dia bonito
jamais me esqueci.

⁠Nos encontraremos
festeiros saindo
da casa de festas
na noite dos nossos
destinos porque
o amor está escrito
nos nossos caminhos.

Quando os homens
do arco acenderem
as luminárias você
me reconhecerá fácil
e feliz entre as damas.

Não tenho dúvidas
que te reconhecerei
ainda muito melhor
no meio dos nossos
amigos e galãs eleitos.

Na Entrada ou Cavalinho
o teu olhar de carinho
me segue sem desviar
sem titubear do caminho.

Na Primeira e Segunda,
o teu olhar me revista
inteira mesmo como
de fantasia ali na rua
frente não estivesse;
Para nos seguir nesta
Dança dos Mascarados,
Três homens formam
a baliza e assim se espalha.

A Trança Fitas nas nossas
mãos se desenrola,
por um momento sinto
a quentura da sua
mão roçando na minha,
o desejo e toda a poesia.

Entres as passagens
da Joaquina para a Arpejada,
É na Caradura que
aumenta a insinuação.

No Maxixe de Humberto,
flutuando de Carango
e juntinhos no Lundu,
Sentimos o perfume
do amor nos inundando.

Na Dança do Vilão
percebi o seu cuidado
comigo na medida
da potência do seu coração;
Vamos de Retirada
se despedindo da festa,
porque daqui para frente
só o amor é o quê interessa.

"⁠Nós"

O sorriso dela encanta
Como as luzes do sol

Cada conversa é um livro
Nós dois não temos temas
Somos livres versos de poemas

Nosso romance é poesia
Sinceros demais com a vida

Relógio? Não somos mais escravos
O tempo tornou-se domesticado

Morremos a todos os momentos
Mas nunca deixamos de viver
O grão de areia da ampulheta corre

Nós dois juntos envelhecemos
Não deixamos de ser belos

Deixamos de viver escondidos
Sem máscaras, somente essências

Nós amadurecemos e florescemos
Abandonando as nossas casas
Sendo até o fim
Nós.

⁠Não existe mais
Mapinguari
morando no mato,
Mesmo assim
é preciso seguir
com cuidado
nesta vida;
O Bicho-Preguiça
continua útil,
se seguir preservado.

Os tempos mudaram
definitivamente...

Só sei que existe
mais de um
Mapinguari
por todos os lados,
E não têm mais idade
e as línguas deles
estão sempre afiadas.

Os tempos são outros...

O Bicho-Preguiça
traz o melhor ensinamento:
O convívio não
pede enfrentamento
com Mapinguari de qualquer tipo.

Os tempos de hoje pedem que
não seja dado mais nenhum espaço.

Quando um Mapinguari surgir
para provocar ou mentir,
é só mudar o seu caminho,
fingir que escuta,
deixar falando sozinho
ou comece a ler um livro.

Só não deixe o Mapinguari
continuar enchendo os seus ouvidos.




⁠Você pode escrever
a sua terça-feira
poética tomando
um café quentinho,
apreciando o quê
tem de bonito ao redor,
lendo ao menos uma poesia
e tratando a si mesmo
como a melhor companhia.

⁠A sensação de proximidade
provocada pelo meu beijo
é o povoamento do real desejo,
A palavra me pertence
e a sua recíproca sedutora
intuitivamente me convence,
e vale um livro inteiro:
a poesia é livre e esta mulher
para o seu amor se guarda.

⁠Você é a minha emergência
que faz com que eu queira
te amar sem nenhuma pressa,
com toda a melhor poesia
compilada, folga e a cada
dia tem me feito apaixonada.

⁠Eu gosto de lembrar daquilo
que é bom e bonito,
Não me esqueço de lembrar
quando você dançou
Chico Sapateado comigo;
Você da minha
cabeça não tem saído,
e a minha poesia
está sempre contigo.

⁠Quando o azul celeste vespertino
encontra o Pico do Montanhão
e concede a sublime visão
também enche a alma e o coração.

Assim o divinal acontecimento
amaina o meu pensamento
levando-me ao mergulho austral
neste céu do nosso Hemisfério.

Enquanto uns aos outros se colocam
pelo mundo afora em situações difíceis, busco e escuto com ouvidos
espirituais as notas musicais
da minha Cidade de Rodeio
que fazem crer que tudo tem jeito.

Buscando no canteiro do peito
ajeitar as flores do meu alívio
para que preparada esteja
quando encontrares o meu destino.

⁠Ler o lado bom ou o lado ruim
dos impactos da Humanidade
e pensar que tudo o quê se
faz tem impacto de verdade.

Expressar sobre o quê é belo,
aquilo que dói ou falta não
significa querer disputar
com quem quer que seja.

É estar a Ilha das Flores
o maior desaguadouro
resistindo e pedindo socorro.

Expressar um pensamento é
também uma forma de existir,
para continuar a seguir de pé.

⁠Sem pedir a arte
das tuas mãos
tu haverá de me dar
com a liberdade

Sem ócio e sem
quartel quero amar
cada território seu,
Do jeito que Deus
te fez e me deu.

Amar-te bem mais
do que do que
demais ainda não
será o suficiente:

Só quero loucuras
de amor entre a gente.

⁠Na tua companhia
iremos tocar com
cada surpresa e carícia
a noite estrelada de Van Gogh,
E serei muito mais
do que por você amada,
nas tuas mãos hei de ser venerada.

Olhar de Anjo

Dizem que os Anjos aparecem,
Apenas para crianças.
Elas não os reconhecem, porque
Eles sempre estão disfarçados.
São aqueles que, lhe fizeram o curativo,
Quando caiu da bicicleta.
Que ficou, acordado a noite inteira,
Quando você estava com febre.
Que levou você para passear,
Mesmo sem te conhecer,
Junto com os amiguinhos da escola.
Que te presenteou com balas, bolos, festas.
Aqueles que tiveram sempre um olhar terno.
Quando mais você precisava.
Quem disse que Deus não cuidou de você....
Só que; você só lembra de tudo isso;
Depois que cresce.
Achava, no seu mundo infantil,
Que tudo o que acontecia, lhe pertencia
Por direito.
Na verdade lhe pertencia. Mas os Anjos
Que lhes guardavam de tempos em tempos.
Eram tão especiais, que não mediam esforços
Para fazer uma criança sorrir. Mesmo,
Eles possuindo, seus próprios problemas.
Olhavam-no com olhares de Anjo.
Te formaram. E foram para o Céu dos Anjos.
E isso, se repete, em cada geração.
Mesmo que a criança, não reconheça,
Os Anjos em sua volta.
Eles estão sempre ali com seus olhares.
E sentir-se só. É quando; nos lembramos,
Daqueles Anjos, que nos cuidaram.
E não tivemos tempo de agradecer.

Marcos fereS

CANTO DA ESPERANÇA


De João Batista do Lago


A sinfonia da insensatez em toda pressa
Reverbera o prenúncio de toda guerra
Imanência de estados totalitários
Sujeitando a honra de povos na terra


A nota colonizadora é a dó maior
Gerando mortandade com seus fuzis
Prostrando sobre a pátria todos os civis
Famélicos soldados do vão ouro negro


Até quando os senhores donos do mundo
Plantarão toda infinda desgraçada sorte
Subjugando toda uma nação até a morte?


Há de chegar o dia da nova esperança
Há por certo de se compor sinfonia nova
O mundo será jardim de almas crianças

VIGÉSIMO QUINTO HEXÁSTICO


porque igual assim me pretendes
não quero deste mundo fugir
esta dor é um bem que me dói
puro desejo de potência é
nego por fim teu prazer fátuo
melhor viver a dor ousada

QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO HEXÁSTICO


Dou à tua nova carne sentido
Velhos e novos rios transportam
Verbos sacrílegos… parábolas…
ao poeta cabe encarná-los
dando-lhes luz às novas almas
sequiosas de novos saberes

⁠Não olho mais
para o calendário

Esperando por você
espalho o meu perfume

Como Lila florescida
sou absoluta poesia.

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