Poesias sobre Mãos
BARCAROLA
eu e (você) andando
, de mãos emprestadas, quase pelas ruas,
sem olhar para cima nem pros lados nem pra frente,
porém em direção ao Futuro. Ou ao Eterno. Ou ainda ao Sublime.
Ou coisa que o valha, ou qualquer coisa
que não valha nada.
eu (e você)
, nós dois, na noite quase escura,
pulando pelos paralelepípedos da rua asfaltada
brincando de amarelinha sem linhas nem pedra,
saltando por cima das regras, sem ligar a mínima,
eu e “você”, sem fôlego, sem direção,
furando sinais, cruzando fora das faixas,
comprando coisas em lojas fechadas
na parte mais feia da cidade
temporariamente morta,
eu e “(você)”, sem tempo, sem horário, sem
pressa nem propósito,
cortando a vitrine com o diamante do anel que
estamos tentando roubar da vitrine
que estamos cortando
com o diamante do anel que ainda vamos roubar
, eu e quase você, bêbados, desbundados, tontos de sono,
prostrados na praia artificial
polindo na areia plástica
a pedra do anel que a gente ia roubar
contando as estrelas que o dia já apagou
vendo o sol nascer às avessas
esperando o barco.
- Ó, lá vem o barco!
O barco.
Ele sabia que queria ela.
Ela sabia que queria ele.
Então eles só resolveram colocar nas mãos de Deus.
Enquanto ela segura suas mãos, brinque com seus dedos.
Quando ela estiver com o rosto perto do seu e olhando nos seus olhos, não demore, beije-a.
Quando ela te bater, te chutar ou estiver com raiva de você, segure ela firme e abrace-a.
Quando ela estiver quieta, ela está pensando em como te dizer que te ama.
Quando ela te ignorar, quer dizer que ela quer toda sua atenção.
Quando ela quiser ir embora, segure ela pela cintura e nunca deixe ela ir.
Quando você a vê muito mal, diga o quão maravilhosa e especial ela é para você.
Quando ela gritar com você, grite de volta que a ama se o sentimento for verdadeiro.
Quando ela estiver com medo, abrace-a e diga que está tudo bem, pois você está com ela.
Quando ela estiver preocupada com algo, beije-a e diga para ela não se preocupar.
Quando ela virar as costas ou fugir de você, corra atrás dela e pegue-a pela mão.
Quando ela estiver envergonhada, fale: eu te amo!
Não se achas tesouro sem cavar profundo.
É cavando e calejando suas mãos que o homem o encontra.
São nossas ações que nos leva ao tesouro.
Com o tempo me tornei temido nas palavras, por tocar o coração sem que tivesse que usar as mãos;
Poderia escolher entre o amor e a paixão, portanto tire suas mãos em que não lhe pertence que da mesma escuridão veio à criação;
Será que fomos fadados a vivermos para o sentimento da paciência;
[...] Mas me esconda na tua barra mamãe, pois ainda tenho medo do seu partir. Segure minhas mãos, pois quero estar contigo sentir-me seguro em ti.
Não parta amor eterno; Não se vá mamãe... Antes que eu possa partir [...]
Coração
Pudera alcançar com as mãos o coração!
E moldar novamente!
Extrair toda dor!
Refazendo cada pedacinho!
Transpor toda ruína e fazer habitar o bem!
Pudera sim...
Pudera eu
Fazer compreender qual a minha intenção!
Ao som de uma nota musical, fonte de amor e luz!
Recomeçar ensinando cada palavra benévola
Justificar que o amor veio para somar!
Que dizer certas coisas significa estar pronto!
Entender que quem sabe faz a hora não espera acontecer!
Doar um olhar; só assim vamos ter a visão do alto!
Doando esse olhar veremos de forma diferente!
Que para se amar é essencial tocar antes o coração!
Reconhecer que precisamos estar em silêncio nesse instante
Que quem deseja ser amado tem que amar dessa mesma forma!
Remodelar levando uma nova bagagem a um novo endereço!
Namorar é...
Curtir todos os momentos juntinhos.
Dar e receber muito carinho.
Passear de mãos dadas
nas noites enluaradas.
Namorar é ...
Gostar de beijos roubados
mesmo que em lugares inadequados.
Ter sempre um sorriso no rosto
e um brilho intenso no olhar.
É não dar bola pra idade que se tem
pois viramos criança novamente
quando amamos alguém.
Namorar é ...
Sentir saudade o tempo inteiro
e até um ciuminho maneiro.
Namorar é ter alguém para sonhar
sem medo de ser feliz.
Namorar é ...
Ter você para Amar.
“Obrigado”
Obrigado por acreditar em minha frágil palavra, segurar minhas mãos enquanto o mundo lá fora era apenas uma risada, pouca magia.
Obrigado fora meu sentimento,quando precisei ouvir muito sermão, histórias mal contadas sobre minha vida, águas que nunca se tornam passadas.
Obrigado por tolerar a primeira lágrima derramada e por enxugar o mar que caia; murmúrios não dizem nada, olhar quieto extasia.
Obrigado percebo que continuam sendo meus passos, um caminho atravancado, não tenho espaço, os portões estão acorrentados, as frases também, arrasadas.
Obrigado pelo nosso primeiro abraço, mesmo que a gente nem podia, o beijo na praça foi o fio da navalha, correria.
"Sentimo-nos frustrados e de mãos atadas por não participar, pois o conhecimentos adiquirido nas buscas e pesquisas é impossivelmente substituível."
(Thiago Ramos)
Pus a mão no vazio a tua procura com a esperança de sentir sua pele macia.
Ergui minhas mãos clamando em sentir teu rosto, com imensa vontade de secar suas lagrimas.
Muito dos meus sonhos foram te visualizando para sentir sua boca em alegria contagiante.
Sinto falta da sua voz me acalentando e me aquecendo seu calor preenche minhas esperanças esperando o dia em que nos encontraremos e não mais nos separaremos.
BRINQUEDO EM SUAS MÃOS
Fui apenas um brinquedo em suas mãos
Para assim navegar em min.
Minha tristeza por si só,
Não era bastante para nós dois.
Durante dias me consumi.
E todo tempo se passou.
Eu bobo não percebi.
Que era apenas um brinquedo em suas mãos.
Suas intrigas esqueçi, neste tempo que nos deixou.
Aquele seu beijo dentro do carro compreendi.
Que seria a última imagem em min.
Seu perfume me perseguiu.
E durante o dia todo tentei lhe esqueçer.
Por Deus o que mais deveria fazer.
Oque faço a voçê, se nem ao menos por perto o tenho.
Foge para assim não mais nos ver.
Nossa distancia tornou-se grande.
E assim nossa esperança se foi.
Sonhos lindos vivemos.
E hoje só à dor em min.
Este foi o pecado entre nos dois.
A marca que deixou não foi o mal que me fez.
E sim a dor das palavras ditas em horas de calor.
A que nos fez sentir, chorar, despertar.
Não sou assim perfeito para voçê
Somente desta forma podemos enteder.
Quem não passamos de brinquedos em suas mãos.
see the way he holds the stars in his hands
[veja o caminho ele mantem as estrelas em suas mãos]
see the way he holds my heart
[veja o caminho ele mantem meu coração]
God is a lover looking for a lover
[Deus é um apaixonado procurando por um apaixonado]
so he fashions me
[e ele se preocupa comigo]
Quando precisei teus braços fortes me
Acolheram, quando estive triste e chorei
Tuas mãos delicadas enxugaram minhas lágrimas
Hoje estou feliz, pois sem teus braços par me acolher
E a tua mão pra tocar-me que me ajudaram a ter forças
Para voar para dentro do seu coração.
“As palavras não são necessárias,
Apenas o toque de suas mãos e o perfume
do seu corpo Me faz sentir-se feliz por estar ao
Lado de quem amo.”
você é a chave do meu coração
tuas mãos tem o segredo para
a libertação de todo sentimento meu
que me torne o mais feliz de todo o mundo.
Esconde-me agora
Sob Tuas asas
Cobre-me
Com Tuas poderosas mãos
Quando os oceanos se levantam e as tempestades rugem
Contigo voarei sobre as tempestades
Pai, Tu és rei sobre a inundação
Quieto estarei e saberei que és Deus
Minha alma encontra descanso em Cristo somente
Conheço Seu poder em quietude e confiança
Arrumo melhor a mala com os olhos de pensar em arrumar
Que com arrumação das mãos factícias (e creio que digo bem)
Acendo o cigarro para adiar a viagem,
Para adiar todas as viagens.
Para adiar o universo inteiro.
Volta amanhã, realidade!
Basta por hoje, gentes!
Adia-te, presente absoluto!
Mais vale não ser que ser assim.
Comprem chocolates à criança a quem sucedi por erro,
E tirem a tabuleta porque amanhã é infinito.
Mas tenho que arrumar mala,
Tenho por força que arrumar a mala,
A mala.
Não posso levar as camisas na hipótese e a mala na razão.
Sim, toda a vida tenho tido que arrumar a mala.
Mas também, toda a vida, tenho ficado sentado sobre o canto das camisas empilhadas,
A ruminar, como um boi que não chegou a Ápis, destino.
Tenho que arrumar a mala de ser.
Tenho que existir a arrumar malas.
A cinza do cigarro cai sobre a camisa de cima do monte.
Olho para o lado, verifico que estou a dormir.
Sei só que tenho que arrumar a mala,
E que os desertos são grandes e tudo é deserto,
E qualquer parábola a respeito disto, mas dessa é que já me esqueci.
Ergo-me de repente todos os Césares.
Vou definitivamente arrumar a mala.
Arre, hei de arrumá-la e fechá-la;
Hei de vê-la levar de aqui,
Hei de existir independentemente dela.
Grandes são os desertos e tudo é deserto,
Salvo erro, naturalmente.
Pobre da alma humana com oásis só no deserto ao lado!
Mais vale arrumar a mala.
Fim.
Nota: Trecho do poema "Grandes são os desertos"
Fecho os olhos procuro uma solução.
O tempo esta escorregando pelas minhas mãos...
E eu nem sei se o certo é esperar...
Anjos e demônios disputam meu coração
E eu não sei a quem devo entregar a minha alma
Você não esta aqui agora, para passar a mãos em meus cabelos,
E com um sorriso singelo me mostrar à direção
Eu fiz de tudo, e encarei todos os desafios que surgiram na minha frente
Mais ainda não venci...
Aprendi a controlar toda a minha energia, aprendi a falar com as ondas do mar
E acredite é lá que parece que eu consigo reencontrar o meu antigo eu
Podem me chamar de louca, mais não encontrarão mentiras nas minhas palavras
Nem toda a dificuldade do mundo poderá me parar
Eu apenas sou a brisa do verão
Apenas mais uma garota movida pelo coração!
Mais que maos dadas.
Eu finjo sonegar muita coisa, mas o amor me conhece dos pés à cabeça; os lados, lábios, dedos, sentidos... Cada curva, cada toque; sabe do meu gosto, do meu cheiro, sabe de mim, por inteiro, pleno. Briga, diz que não, e volta.
- Não, eu não te quero. – Beija-me os lábios, diz que vai ficar, que não vai me perder, e eu sorrio ingênua caindo em seu jogo.
- Beijo-te, amor. – Beijo por esperar que seja o último dos primeiros, que ele sugue cada insegurança despejada dentro de mim por suas mãos meticulosas que me manipulam feito ventríloquos. Sinto-me vulnerável, isso não me faria bem, mas a culpa é toda dele por ser um artista assaz.
- Para você deve ser comum viver de amores em amores. – E eu contesto com receio – Você já me amou? – Permanece um silêncio e o nervosismo me toma conta. – Então você já me amou.
- Eu te amo.
Uma falha de entendimentos alastra-se em minha mente. Por que ele jamais se avigora para evidenciar tão nobre cálice? Suo frio, em gotas, e diluo-me nas mesmas. Não sei o que fazer.
Ele morde e sussurra em meus ouvidos, beija-me o pescoço, e eu fico ali, entorpecida, mas volta a contemplar meus olhos.
- E o que podemos fazer quanto a isso?
- Beije-me.
