Poesias sobre Mae de Jose Saramago

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te conheço há um tempo
mas você não sabe quem sou
observo você de longe,
sentado no meu banco, lendo
enquanto você ri, chora
vive e namora
eu te amo, será? às vezes me pergunto
talvez
mas como posso amar alguém que nem um
oi
troquei? desconheço esse carma
queria te dar o carinho
guardado
mas se eu chegar falando em amor
você vai acabar me chamando de maluco
meu amor, escute
a única louca aqui é você
que nunca me notou e perdeu
o cara fantástico que posso ser
não sou mais do que um jovem apaixonado
melhor que seus fúteis namorados
acorda garota, e começa a dar valor
ao verdadeiro amor

Sobre ela:
na mente mil razões,
No peito poucos carrega,
Conhece a dor com propriedade, mas já beijou a tal felicidade,
Quando amou, foi de verdade, quando errou foi sem maldade,
Quando chorou se derramou, mas logo se levantou,
Poderia ser princesa, mas decidiu ser fortaleza,
Sua natureza é mais que beleza, tem pureza, riqueza interior,
Talvez sua fraqueza é a incerteza da sua mente sem pudor,
Porque, quando é pra quebrar, ela quebra,
Quando é pra amar, ela ama,
Quando é pra chegar ela, chega,
Quando é pra fechar ela fecha,
Quando é pra ficar ela permanece para sempre,
Mas quando deve partir ela nem olha para traz!
Ela gosta de rap e até escreve,
Ela é intensa, ela é perigo, mas também gosta de mimo,
Ela é um verso, um flow pesado, aquele poema desajustado, Ela é simplezona, irritadona, mas tranquilona no mesmo ritmo, Não tem o mundo, mas tem todos os sonhos que nele cabe,
Não tem o melhor discurso, mas decifra qualquer olhar,
Se precisar ela começa o que termina, mas prefere não ter que refazer,
Ela é um pouco de Arlequina, vitamina e adrenalina,
Como diz Lenine; ela até pode ser, todas juntas em um só ser,
Ela é luz que confunde as trevas, ela é simplesmente ela.

Às vezes, é bom sair de cena. Sentar na plateia. Ser o espectador de todos os que nos rodeiam. Foi o que eu fiz. Observei, com cuidado, os que mereciam minha empatia. Os que mereciam minha amizade. Meu respeito. Meu escândalo, quando necessário. E, com ainda mais cautela, observei os que só mereciam o meu silêncio.
E foram muitos.
Não é o desprezo,
nem o mau desejo.
Muito menos vingança.
Mas o silêncio.
Apenas.

Padrão de beleza é ser feliz!
Gorda ou magra, alta ou baixa, negra, ruiva, loira ou morena...
Qual é o padrão de beleza?
Aquele imposto pela sociedade?
Não, claro que não.
Beleza é você estar feliz, é se sentir bem consigo mesma.
Dizem que a beleza importa...
Talvez...
Mas isto é somente nos primeiros cinco minutos, depois se não tiver conteúdo deixa de ser interessante...
E se a beleza fosse inteligência?
Ou carácter?
O quão linda você seria?
A beleza está na alma, foge de qualquer padrão...
A beleza está no ser, no criar, no imaginar!
Você é linda do jeito que é, quem puder que lhe acompanhe...

Ela é menina,
ela é mulher,
ela cresceu assim, sem querer,
em empurrões e solavancos da vida.
Ela olha com fé,
colore e admira,
não é ingênua,
mas o amor é seu respirar.

JOSÉ

E agora, José?
A copa acabou,
a luz não pagou,
o juro subiu,
o boleto expirou,
e agora, José?
e agora, você?
Você, que é um número,
só um entre tantos
Você que faz empréstimos,
que compra, ostenta?
e agora, José?

Está sem sindicância,
está sem recurso,
está sujinho,
já não pode efetivar,
já não pode parcelar,
discutir já não pode,
a inflação aumentou,
o reajuste não veio,
o concurso público não veio,
o hexa não veio,
não veio a aposentadoria
e a corrupção dominou,
a justiça aboliu,
dr Enéas morreu,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce jornada,
seu direito de férias,
sua multa de rescisão,
sua Unimed,
sua bolsa de estudo
seu seguro desemprego,
sua gratificação,
seu 13°, - e agora?

Com direito a escolher
quer eleição,
não existe eleição;
quer votar,
mas o golpe forjou;
quer atravessar a fronteira,
O Sem fronteiras não há mais!
José, e agora?

Se você implorasse,
se você concordasse,
se você aumentasse,
a hora extra,
se você negociasse,
se você mendigasse,
se você protestasse...
Mas você não faz greve,
você tem orgulho, José!

Dobrando o turno
Qual um escravo,
sem segurança
sem hora almoço
para descansar,
sem conta poupança
que desafogue,
você tributa, José!
José, para quem?

Para aqueles que vivem de finais de semana
"E agora José?
O carnaval acabou
A felicidade se foi
O final de semana passou
E a segunda chegou.
Sua angústia se apresenta
Covarde de sua existência
Vive amargurado por vender sua força de trabalho
Nunca serás homem
Tampouco mulher
Serás sempre escravo
Tanto de si quanto dos outros
Pois inerte em festinhas e baladas
Se perde na ilusão de suas próprias mentiras".

Incompleto

Amar, sem ser amado
É como juli, sem ana
Maria, sem josé
Bruno, sem marrone
chitão, sem xororó
A lua, sem o sol
O laço, sem o nó
ver, sem perceber
Correr, sem se mexer
Olhar, sem poder ver
E eu, sem ter você

Uma Feliz Páscoa! E que você nunca desista de seus sonhos...

Para um José sonhador: Deus tem uma cadeira de Governador;
Para uma Jacó que luta com o anjo: Deus tem um novo nome de Vencedor;
Para uma Ana perseverante: Deus tem um menino Profeta;
Para um Davi guerreiro e ungido: Deus tem a pedrinha que nunca Erra;
Para um Moisés obediente: Deus tem um cajado que abre o mar;
Para três jovens corajosos: Deus tem um passaporte para dentro do fogo passear;
Para quem tem sonhos: Deus tem Realização;
Para quem tem Fé: Deus tem sua poderosa mão;
Para quem tem Esperança: Deus tem honra e Restauração:
Para quem luta e não recua: Deus tem a unção de Campeão!

E agora JOSÉ?
Sera que vale a pena trocar seu ano novo agito e sei lá mais o que, por u bom livro, um filme um Cappuccino e qualquer coisa que engorde?
José meu ajuda!
José,
José,
você não ajudou nada, só me deixou mais confuso...José vai tomar banho, cansei de você também, volta pro teu pai Drummond que é teu lugar...
VAI!
VAI!!!
Ja foi??
...
?Não volta, volta José, não me deixe aqui sozinho, por que depois da fúria...depois da fúria vem a solidão...

Todo dia um ninguém josé acorda já deitado
Todo dia ainda de pé o zé dorme acordado
Todo dia o dia não quer raiar o sol do dia
Toda trilha é andada com a fé de quem crê no ditado
De que o dia insiste em nascer
Mas o dia insiste em nascer
Pra ver deitar o novo
Toda rosa é rosa porque assim ela é chamada
Toda Bossa é nova e você não liga se é usada
Todo o carnaval tem seu fim
Todo o carnaval tem seu fim
E é o fim, e é o fim
Deixa eu brincar de ser feliz,
Deixa eu pintar o meu nariz
Toda banda tem um tarol, quem sabe eu não toco
Todo samba tem um refrão pra levantar o bloco
Toda escolha é feita por quem acorda já deitado
Toda folha elege um alguém que mora logo ao lado
E pinta o estandarte de azul
E põe suas estrelas no azul
Pra que mudar?
Deixa eu brincar de ser feliz,
Deixa eu pintar o meu nariz

E agora José ?
Se este é o paraíso, ainda não sei
Encantei-me e já me adentrei
Nesta chuva já me molhei
Dei e me lambuzei
Gostei, pedi bis
Está-se certo ou errado
Fui eu que assim quis.

Élcio José Martins

O SONHO NÃO PODE ACABAR

O templo edificado,
De luta e suor sagrado,
Extirpa nódoas do passado,
Do teatro representado.

A vida que descerra,
A bandeira branca na terra,
Corta o verde da serra,
De sangue vermelho encerra.

No teatro da ilusão,
Faz poesia o coração.
Encanto d’alma sem razão,
Do cárcere sem prisão.

Julga o júbilo ao avesso,
Sem nome e endereço.
Rasga seda de adereços,
Das vindas e recomeços.

A lua da madrugada,
Rítmica e desvairada,
De holofotes e camaradas,
Das fronteiras desarmadas.

Na construção do saber,
Reluz um amanhecer.
Anoitece no escurecer,
Vislumbra o conhecer.

Do pecado consumado,
Do delírio rebuscado,
Encanta a alma do famigerado,
Brinda o brado redobrado.

Chora o peito magoado,
Do sentimento esmagado.
Das promessas do passado,
Aspas fechadas do cérebro brindado.

Vem do sol a esperança,
Do seu brilho a confiança,
Do seu calor a temperança,
De sua beleza a perseverança.

Contrasta força e educação,
Dá namoro solução e precisão.
Enlace de poder e decisão,
Lua de mel pedem os filhos da nação.
Élcio José Martins

Libertação

À José Martí

Dar a vida pelo país,
Jorra o sangue em defesa do povo,
Lutar de corpo e alma, eis a vida
De quem batalha.
Querer a liberdade, e ser livre
Para escolher entre a liberdade
E a prisão libertar e libertar-se.
Eis, poesia a libertação,
Eis o amor a libertação,
Eis a vida em busca de liberdade,
Eis o viver a libertação,
Eis, viver e correr o risco.
Querer ser livre e ser livre
Sem roubar o direito do outro.
Revolucionar coletivamente,
Junto com o povo.
Saber que numa nação tem vida,
E preservar a vida é muito importante,
É lutar pelo porvir, e buscar o sorriso
Das crianças brincando na rua
Livremente.

⁠Ao passar por tristezas e angústias não se esqueça de José no Egito.
O sofrimento pode nos mudar em alguns aspectos. Mude, mas mantenha a fé e sua essência, mesmo que você tenha sido sugado por esse mundo cruel e injusto.

Se aceitarmos que uma mãe mate seu filho dentro do próprio ventre, como poderemos impedir que as pessoas matem umas as outras?

"Não tenhamos pressa, mas não percamos TEMPO". José SaramagoPra que descrição se cada um tira sua própria conclusão?

Posso explicar uma porção de coisas, mas não posso explicar a mim mesma.

JOSÉ SARAMAGO - Não se vá! O céu deixará de brilhar



Que as luzes encobrem as tristezas da vida,
Nos lençóis que adormecem a alma partida,
Do serralheiro mecânico feito letras imortais,
Não se vá Saramago! Não. O céu deixará de brilhar,
A mais nobre constelação sideral portuguesa,
Abrilhantada neste universo do além-mar.

Tu não vês que toda a tua pátria querida chora,
E a abóbada lusitana relampeja nesta hora,
Não vejas tu que mãe língua portuguesa pranteia,
Na despedida que agita as ondas do mar,
Elevando o teu nome nas gigantescas alturas,
Ó Saramago! Não se vá ao brilho das estrelas!

Ó Saramago! Tu não partiste sem dá adeus,
Dos prantos que solavanca agora os continentes,
Marcado na cultura de toda a nossa humanidade,
Das gotas que caem de cada olhar do céu turvo,
Não se vá Saramago! Não. O céu deixará de brilhar,
Nesta aprazada lâmpada que se acende com tormentos.

E faz do silencio, magoada a falta da brisa e lamentos,
Ó Portugal! Ó Lusitana! Reis dos mares do grande Atlântico!
Não deixeis tu, que leve aos céus agora o nobre filho lusitano,
Suplico que arrebentas com tuas colossais ondas de mar aberto,
E que tu tragas nosso irmão poeta e escritor ao chão português,
A mais altiva constelação sideral portuguesa do nosso além-mar.

www,shallkytton.com

⁠"Quando li 'A Caverna' de José Saramago, onde ele reconta o mito de Platão, resolvi que não iria me prender às ficções da vida. A virtualidade é uma dessas ficções. A virtualidade é uma caverna."

(Do livro "Dente-de-leão: a sustentável leveza de ser")

Inserida por ademiro_alves

⁠Quando Dialoguei Com José Saramago

Quando dialoguei com José Saramago, em São Paulo, numa de suas últimas visitas, encontrei não apenas um escritor, mas um mestre do sentimento, alguém que transformava palavras em pontes para o infinito. Tive a ousadia de perguntar-lhe como escrever algo que tocasse a alma do leitor, que fosse autêntico e não corrompido pela visão mercadológica do capitalismo.

Ele me olhou com aquele olhar sábio, profundo e sereno, e disse:
“Escrevo, Sr. Joemar Rios, porque amo, goste quem quiser.”

Aquelas palavras foram como uma chave que abriu as portas do meu coração. Desde aquele dia, libertei-me das amarras do formalismo, das grades invisíveis da estética imposta. Passei a escrever com a essência pulsante da minha alma, deixando cada frase carregar uma verdade íntima e, às vezes, rebelde.

Escrevo como quem respira. Escrevo para sentir. Escrevo para viver.

E mesmo que minhas palavras não agradem a todos, elas permanecerão sinceras e autênticas, assim como os conselhos de Saramago que ecoam em mim até hoje.

Inserida por pensadorposmoderno

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