Poesias sobre a Cultura Indigena
Quando você se sentir perdido, lembre-se que aquele GPS lindo e maravilhoso pode não ser a escolha correcta. Por vezes, o velho e esquecido mapa para quem ninguém olha, pode ser aquele que o guiará ao caminho da felicidade.
Nem todo o homem têm de ter força e persistência para escalar essa montanha íngreme e difícil. Talvez seja hora dessa montanha virar planície.
Faça desse relacionamento acabado, algo diferente. Não guarde e recorde as coisas más, mas sim aqueles bons momentos que passaram juntos!
Aquela pessoa que ignora a sua amizade hoje, não vê que está a perder, talvez, a amizade mais bonita da sua vida.
Ele pode ser chato, briguento, birrento, teimoso, confesso que as vezes insuportável, mas pra mim continua sendo único, por que eu sei que por trás daquela marra toda e aquele jeito de durão, existe um um coração que é capaz de abrigar o mundo.
Não importa quanto tempo já se passou, mesmo separados, ele nunca deixou de ser minha lembrança mais bonita e minha saudade constante.
Não é preciso sair de casa para desfrutar uma aventura selvagem e extraordinária: basta abrir um livro e deixar que o jogo comece.
Uma empresa empenhada em acordar nas frias madrugadas de inverno, dormir nos dias mais ensolarados do verão, trabalhar em todos os feriados, descansar nas segundas, procurar o que não perdeu e mesmo assim achar.
“O DNA da descendência indígena os credenciam como autênticos nativos. O DNA miscigenado com o colonizador nunca os tornará 100% Nativos, embora todos sejam brasileiros.”
A questão indígena é uma causa de todos nós. É tomando parte nessa luta que daremos passos definitivos contra a política neocolonialista vigente no Brasil.
Quando o indígena ocupa cargos de destaque, espaços políticos, conquista títulos acadêmicos, possui profissão, não muda a visão e comportamento das pessoas, em sempre olhar o ''índio'' e não aquele ser humano capaz como todos os outros. Mas o ''índio'' que conquistou por mérito ou não tal posição. Ser ''índio" nome inventado pelo colonizador, que nada tem a ver com ser indígena mas sim ser visto ainda como inferior na sociedade ocidental, alguém que precisa sempre de auxilio para viver, chegar a algum lugar ou decidir o que fazer. Aqueles que precisam ser salvos ou mortos, homenageados ou humilhados, por serem diferentes e de culturas que o mundo chamado civilizado tenta decifrar, em um estado de constante encantamento ou repulsa. É o encanto e o medo, daquilo que desconhecem pela diferença.
São muitos que batem palmas quando vêem morrer um indígena lutando por seu direito. Dizem assim: são invasores, eles que estão errados e merecem morrer, são preguiçosos para que precisam de terra?
Se justiça fosse critério, o Brasil seria indígena e a Palestina árabe, não territórios usurpados por massacres e assinaturas.
O saber indígena consiste no silêncio dos ventos, no canto dos pássaros, no embalar das folhas, no olhar indígena, no balanço do maracá e na pisada firme.
Sonhos também fazem parte do narrar indígena, são histórias contadas por muitas gerações e fonte de grandes saberes passados...Por isso precisamos tecer os fios dos quais nascem nosso saber. As folhas não podem ser expostas e levadas pelo tempo. Mesmo sabendo que é preciso ser inciado em uma não linguagem que faz parte de uma leitura de vida plena nas curvas de muitos rios que andam pela terra e são invisíveis para as mentes civilizadas. Não é uma visão mágica ou romantizada do viver, é pura ciência da vida mas de um outro jeito de ver, outro lugar de fala, e se relaciona com as palavras, diferente dos signos linguísticos conhecidos e interpretados. É mais complexo do que se mostra aos desprevenidos e narcotizados pelos não sentidos.
Muito se fala em dar voz e espaço ao indígena, mas até quando é conquistado esse direito surgem interlocutores, facilitadores, especialistas e muitos outros, para segurar o microfone dessa interlocução.
Quando falamos em comunicação indígena não estamos limitados ao formato jornalístico padronizado ou apenas na missão de produzir notícias indígenas feitas por diferentes etnias, mas falamos de uma comunicação ampla, além das palavras, imagens, ativismo ou faits divers. A força da comunicação oral é a mesma que permite memórias e saberes serem compartilhados por gerações. Um bom comunicador indígena possui uma sensibilidade que ultrapassa o mundo físico.
Que tenhamos em nossa Alma a sabedoria, a simplicidade e o respeito do povo indígena pela Natureza e pela Vida.
O cidadão indígena quer apenas sobreviver em paz, ter o que comer, onde morar. Não se tratam de seres sedentos por dinheiro e poder, salvo alguns já hipnotizados pelas riquezas do universo “civilizado”. A grande maioria só quer a garantia de um futuro digno para que todos da aldeia possam viver bem. Isso para eles é como voar, um sonho distante, e por isso lutam. Não por um sonho individual, mas por um desejo coletivo de viverem em paz nas florestas, e sempre juntos, como em um panapaná.
"a chuva cai, cantarosa, abençoada. O chão, esse indigente indígena, vai ganhando variedades de belezas. Estou espreitando a rua como se estivesse à janela do meu inteiro país. Enquanto, lá fora, se repletam os charcos a velha Tristereza vai arrumando o quarto. Para Tia Tristereza a chuva não é assunto de clima mas recado dos espíritos. E a velha se atribui amplos sorrisos: desta vez é que eu envergarei o fato que ela tanto me insiste." -
