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Felina Selvagem
Gotas de sangue se esvaiem em minh´alma
como saliva doce sugando minha saciez do teu mel
Felina selvagem deste teu castigo voraz ao meu coração
fizeste de mim escravo de ti. e agora já não sabes...o que fazer de mim..
Felina Selvagem arranca-me do peito o coração.
que bate insensato por ti..
Chama-me pra longe, bem longe...
onde tua voz suave não alcance nunca mais.
Quem sabe assim talvez possa eu viver
sem tentar te tocar
quem sabe o frio da lembrança congele meus sentimentos
e me faça esquecer de ti apenas por um instante.
Felina Selvagem.
deixa-me na paz da minha sobriedade....
Genialidade Perversa
Ao que se passa em mim
Não se intitula
Uma Aura, Um espectro
Revelando da genialidade à Loucura
Fizeram-me Único
Alma voraz de conhecimento
Uma genialidade perversa
Mentalidade confusa, brilhante.
Minha capacidade de modificar o mundo
Minha incapacidade de mudar meu ego
Genialidade cega!
Seca por dentro!
Moldado no silêncio das sombras
Buscando a realidade fantástica
Meu mundo utópico
Minha imagem não reflete ao espelho
Um ser vampírico! sedento por sangue
Estrategiando minhas vítimas
Falsificando sentimentos
O Ser do próprio enganador
Envolve-se em seus planos
Transforma sua mente
realizar seus devaneios
Sou um ser notável
Dotado de invejáveis asas
Minhas asas são tão raras como minhas garras
Sujas de sangue....
Gênio Devasso
Revoltado pela imparcialidade
Fantasiei-me de Comum
Guardei minhas asas
Envoltas em uma casca..
Não me notas mais a genialidade
As asas enrijeceram-se...
Mas estão sempre prontas para se libertar do casulo
A Normalidade não me basta
Vou preparar meu voo..
Alçar-me no universo
Com face de gênio perverso
Enxergando o mundo
Lançando-me em desatino
Um gênio caído.
Lanço-me do alto
Minha face irradia o sangue
Provando o sabor do suicídio
Finalizando minha vida desigual
Atormentada!
Mel do Desejo
Buscar o insensato na sensatez.
Caminhar por entre rumos desconhecidos
sem ter a glória do infinito a seu favor.
Procurar por entre folhas um abrigo da chuva de verão...
Fugir dos caminhos pre-destinados do Bem e do Mal
Rasgar um atalho por entre as duas escolhas.
Cavalgar por entre as entranhas da vida
Sobrepor o sofrimento.
Fingir-se de morto
Morrer no aborto da estupidez humana
Sonhar um mundo perfeito
Vendo o amor sem defeito ou intrigas qualquer...
É assim pensar que amar é apenas um toque de lábios
Bocas Rosadas que se tocam
Transportando o mel contido nas línguas
Adocicado doce da paixão
Sabor efervescente, dormente...demente...Quente...
Compartilha-se preparando a essência do desejo
que de repente de um beijo
se transforma na cúpula dos corpos
que se entrelaçam fazendo o traçado preparado por Deus
que entre os homens se faz pecado
É a praga contida no beijo
Que leva a perdição viciosa
vicioso é o círculo pecaminoso escondido na saliva
e no roçar dos lábios molhados de mel...
Suicídio
Este coração é doente, suicída!
se joga do precipício
quando se recupera revolta-se
e lança-se novamente
Recolhe das dores o refúgio pro abismo profundo
Recolhe-se em silêncio....
esconde-se por detrás das mágoas
assim passa o tempo
O tempo passa....
Refugia-se em uma paixão avassaladora
Investe até os últimos suspiros vitais
depois esmorece...
Paixão cruel!
Veneno mortal!
adocicado cálice de mel
que se bebe aos poucos
lentamente prova-se o amargo
E a morte reserva o último gosto
a última prova e o último suspiro....
objetos ás vezes,
usados como anéis
colocados nos dedos pra esquecer uma aliança perdida
repondo o espaço vazio
assim usados
temos nosso corpo dourado marcado
nas curvas torneadas de objeto valioso
e sentimentos que se aprofundam.
Quando a necessidade passa os anéis se vão
As mãos balançam livres ao vento
o anel contenta-se com os cômodos escuros
as teias espostas por entre o tempo
até que outra mão o queira usar
até que se quebre o encanto...
como os anéis
os assim os amores são
vidas são desfeitas assim
alguns usam e outros são usados
objetos da mera estupidez humana...
É assim pensar que amar é apenas um toque de lábios ,
Bocas Rosadas que se tocam , transportando o mel contido nas línguas, sabor adocicado da paixão,efervescente, dormente...demente...Quente...
Compartilha-se preparando a essência do desejo , que de repente de um beijo se transforma na cúpula dos corpos,que se entrelaçam fazendo o traçado preparado por Deus eque entre os homens se faz pecado.
É a dádiva contida no beijo, que leva a perdição viciosa.
Escolha sabiamente suas batalhas e discussões.
Afinal o tempo é uma dádiva divina que se esvai e não se recupera, se não for retirar algo de proveitoso e agregador, apenas desconsidere, não guarde rancor ou ressentimentos e siga a vida aproveitando cada minuto, sua vida é valiosa demais, não desperdice tempo com momentos inúteis.
Quando crianças, queremos ansiosamente crescer, ter uma família, uma casa, um carro, liberdade e essas outras coisas que todo adulto tem.
Quando adultos queremos voltar à infância, porque a cada ano que se passou fomos substituindo a felicidade por outros sentimentos inúteis.
Quando encontrar aquela pessoa...
...Que você sente vontade em proteger, cuidar e ver bem.
...Que você fica ansioso olhando o celular esperando ela ver seu bom dia.
...Que você fica admirando as fotos o dia inteiro.
...Que é um incentivo pra você se tornar cada vez melhor.
...Que te dá inspiração pra ser mais poeta.
Vá em frente e lute por ela!
Besta Bêbada
Tristemente demonstra o passado,
O fui e o fiz, trespassado de arrogância
Da mais fútil e vil ignorância
De meus próprios atos devassos.
Fugi aos princípios ideais.
Atos inúteis e amorais.
Destruí meu palácio.
Paisagem que ali Deus havia inventado.
Como a besta evocada, tudo destrocei.
Nada sobrou de beleza,
O que era riqueza tornou-se ruína.
nada então é fascínio, aos olhos que observam.
Como uma fera saciada de sangue, repousei...
Acordei em meio ao nada...
Nada sobrou..
Tudo pus ao chão.
Sentei-me e repousei as mãos na cabeça.
Sinal de arrependimento e ressaca!
Minha virtude?
Minha sabedoria?
Minha honra?
Nem isso me resta..
Que penúria! Da minha alma, do meu ser.
Tudo era momentâneo! Que horror!
O momento de explosão!
Achar que era mesmo necessário?!
Que estupidez a minha!
Aceito minhas falhas!
Tudo foi minha culpa!
Rastejo sobre os joelhos e peço!
Que minha paisagem eu consiga REERGUER.
Ergo-me com a missão: RECONSTRUIR!
A original forma jamais terá!
Pouco a pouco, pedaço por pedaço.
Reconstruirei meu castelo.
E enfeitarei com pétalas e flores, o meu jardim interior.
Sempre insensatos,
Escravos de não sei o quê...
Orgulho... Demência? Ou Doença?
Essa última talvez a psicanálise explique.
Sabemos que estamos em erro,
Nesse erro mergulhamos fundo.
Já sabendo o desfecho.
Não nos entregamos tão fácil...
A derrota é admitir o erro,
Que foi tolo...
Mesmo assim protegendo essa pseudo-honra.
Até o último propagar sonoro de voz.
O que me faz crer que haverá algo depois que minhas carnes estiverem sendo devoradas por vermes imundos?
A fé é uma forma de não morrermos cedo por desespero. Talvez as religiões existam para que tenhamos o que temer, pela recompensa de uma esperançosa vida infinita. Tolos de nós....
Queria eu crer na fé.
A fé que faz cegos.
Assim também teria esperança...
Leia meus olhos em menos de um minuto,
Leia minha pele parda,
Leia minha face estranha e assimétrica,
Leia meu corte de cabelo, minha tatuagem, minha estatura... Leia minha frase toda e me retorne um resumo estereotipado. Um pouco de mim que todo mundo vê. Sou aquela caixa feia com bombom de chocolate com recheio de cupuaçu. A caixa sem estilo velha e mal desenhada, cheia de cores que não combinam em nada.
Transpira e se retorce,
Murmura o inaudível,
Enquanto caminho pela pele sedosa,
Sabor loção corporal.
Minha língua te bebe,
Meus instintos te acendem.
E o amor se prepara.
Entre a alegria e a tristeza,
andando entre migalhas...
Algo incerto, mas esperançoso...
Entre a inspiração e o descontentamento.
Descarrego no tempo a ânsia da resposta,
Entrego ouro de minh'alma
e trata como pirita..
E quando finjo desistir duas palavras são lançadas,
Amarra-me como tolo e reinicio a jornada.
O que houve comigo?
Grudou feito cola em meus pensamentos,
como aquela música que infinitamente toca.
Inexplicável! Não é desejo!
É forma pura de pensar em alguém
É um cuidar, um querer bem
É vontade de fazer carinho
De ser só dela o tempo que passa devagarinho..
Não ter olhos pra nada e ninguém,
O rosto e os olhos dela já me convém,
Dela preciso a vida inteira.
Sei que não há perfeição, mas de toda maneira...
Nossos defeitos?
Uma questão passageira...
Descobrirá os meus e eu os dela,
que possamos nos abraçar na janela,
e observar os pássaros,
o horizonte entre o verde e o azul.
O cheiro dos seus cabelos ao vento,
assim é que voa meu pensamento,
Eu e ela em uma varanda de mãos dadas,
Sentados em uma cadeira confortável,
o rosto e o corpo cansados pela idade,
assim que se planeja a felicidade.
Eleitores não corrigem seus políticos . Fazem vista grossa ou consideram uma correção desnecessária, achando que o tempo cuidará do resto.
Nossos políticos precisam assumir as responsabilidades de seus atos.
Na casa de meus avós...
Copos de metal.
Décadas adentro, firmes e brilhantes.
Úteis...
Na de meus pais?
copos de vidro,
anos adentro, trincados e sem brilho,
Ainda úteis..
Na minha?
Copos de plástico..
sempre trocados quando não me servem mais,
mais belos os substituem,
Cada vez duram menos....
Raro Momento.
Raros momentos,
transbordam pensamentos..
evocam sentimentos,
Relentando minh’alma
caem desatentas,
gotas de tormento,
nada acalma.
Amar nunca foi perda,
nunca foi dívida,
foi dádiva…
presente…
Amar em tudo…
Em sonhar,
… deitar,
… compartilhar,
... viver,
… morrer,
… deixar partir.
Queimou meu coração,
pulsou minha alma,
Nunca esfriou em meu peito
Amar, amor perfeito..
Foi mais que volúpia,
além de corpos conexos,
além da junção dos sexos,
Beijei a alma,
Senti-me intenso,
como se a eternidade,
fosse um mar imenso
de felicidade...
Foi mais que volúpia,
além de corpos conexos,
além da junção dos sexos,
Beijei a alma,
Senti-me intenso,
como se a eternidade,
fosse um mar imenso
de felicidade...
Brisa que arrebata as janelas de meu quarto..
Seria teu nome a uivar no vento?
Sem hora nem convite,
adentra enxerido,
invadindo, tomando posse.
Me acompanha à loucura,
somente o pensar da tua presença,
Não cessa…
Não emudece…
Só cresce...
Pensar em ti,
me abala o emocional,
palpita o peito,
falta o ar,
e escorrem lágrimas.
Saudade pertinaz,
que criou raízes…
Trancou sentimentos,
amor e desejo,
que nenhum outro beijo despertará..
Onde estarás,
será que me ouve?
Resta-me a demência,
amnésia…
Afugentando de minha consciência
que o talvez não existe..
além do além.
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