Poesias Relacionadas a Biblioteca

Cerca de 14317 frases e pensamentos: Poesias Relacionadas a Biblioteca

Por isso é bom fechar os olhos.
Quem abre demais os olhos, olha muito pra si.
E acaba achando bonito tudo o que sente.
Sinto muita saudade desde pequeno.
E caminho com um espinho no pé.
Quem anda reto, com sapato e sem espinho?
Ah, mesmo assim, prefiro o meu caminho.

Inserida por cataventoecointe

Não preciso de fita para ser bonita.
Nem de flor na lapela para me sentir bela,
Nem viver em engano comprando pano.

Inserida por cataventoecointe

Palavras são como os pássaros
nasceram para serem livres, soltas ao vento...
Elas reclamam liberdade.
Abri a janela e as deixei ir.

Palavras livres.

Inserida por cataventoecointe

Se ainda vivo
é por mera situação
incoerente:

O meu coração que bate
contra a vontade
de minha mente.

Inserida por jeancarlomariano

Desejo de Morte

Branco anjo de candura.
Negro anjo, bela morte.
Desejei-te um dia. Hoje desejo a salvação.
E num pequeno instante juro, que esta, é a morte,
para os males do coração.

Não tenho medo de morrer.
Não tive medo de lhe querer.
Desejo agora, o antónimo de viver.
Que minha existência seja cancelada.
A minha alma, aprisionada.

Já ouço o sussurro da foice
a satisfazer o meu desejo.
Agora que me entreguei a Ela,
grito aos sete ventos:
Vem Anjo! Vem foice!

Vejo-a se aproximar.
Fulgaz como a luz.
Veloz e impaciente.
Sorrateira e silenciosa.
Desliza num rasto de sangue e dor.

Ó doce anjo de morte
respira junto a mim.
A exibir tua inexorável foice
rompe as veias do meu pescoço.
Beija o sangue, que delas vais brotando

Em teus braços agora a minha pressão sinto aliviar.
A respiração mais lenta e regular.
Minha pulsação deixa de ser o que é.
Meus olhos passam a ver o que não é.
Confunde-me a ideia e traz-me visões

Lentamente a força começa a faltar.
Agora é pior
não consigo respirar.
Enquanto entrego minha vida a Ela,
a dor já não mais sinto.

Emaranhado em teus cabelos, sinto o fim
em cada em uma de tuas doces palavras.
Em cada uma de tuas falsas promessas
há a sombra da morte, há a certeza
de que me fizeste deseja-la para mim

Anjo, negro anjo de morte
Ai como te quis anjo!
Entreguei-me a Ela, iludido por ti.
Roubaste-me a paz de espírito
Não me esquecerei de ti.

Vou para o mundo dos mortos.
Levo-te no pensamento, espero por ti
aconchegada às portas do inferno
com as marcas da morte em mim.
As já cicatrizadas marcas da foice

que cortou minha cabeça e meu corpo
com minha alma consciente disso.
Anuncia a felicidade no negro refúgio
uma bela caixa de madeira preta
sete palmos de terra em cima

Inserida por jeancarlomariano

O fim (da vida)

Não obstante curvo-me à velhice.
Como uma correspondência
a Morte cobra seu preço por ter-me deixado viver.
Minha vida, a Ela, a de pertencer.

Esta carcaça velha e cansada,
estupidamente fraca estas a ficar...
Lentamente sinto a força se afastar
e o fim a se aproximar.

Já vejo a luz do segundo andar.
A visão começa a falhar.
Sem lhe chamar, a morte, a me cisalhar
vem para me levar.

Há se pudesse dizer a Ela:
Hoje não, volta outro dia!

Inserida por jeancarlomariano

Meus pensamentos andam vagando por muitos lugares, muitas pessoas, muitos demonios. Demonios que levam meus pensamentos a idéias que me transformariam num
monstro, tão sujo e baixo quanto o inferno onde eles se encontram, pelo simples fato de poder acabar ferindo os sentimentos de outras pessoas

Inserida por yohewerton

Tu disses ao vento que me excluiu de teus pensamentos
Ele veio até mim e disse: é mentira
De um amor despedaçado permanecem as feridas
Mas as lembranças que cercam se tornam como pedras
Que desabam nas tentativas esquecidas
E esmagam as frases não ditas
Introdução do talvez ou nunca
Na brisa que sinto há palavras escondidas
Em destinos confusos sem planos
Nos corações mortais machucados
Cicatrizes abertas e o frio que gela
É teu nome que ouço de dentro da cela
Reproduzido em milhões nas paredes riscadas
Marcas do delírio e é escuro, sem janela
O que poderia ter sido se não fosse a pressa
Das vezes que rimei da angústia que deixou
Frieza de emoções é o que restou
Não puder amar foi a pior sequela
Pra todo sentimento agora há cautela

Inserida por itarcio

Olhares desbotados e sempre nenhuma palavra como resposta. Sequer gemidos baixos ou o barulho quase inaudível das mãos se esfregando. Só o som do vento, e o resto silêncio. Um silêncio morto.

Todos aqueles sorrisos indiferentes incentivaram a desistência.
Desarraigar-se foi doloroso, tão quanto confuso. Perder-me de você foi como tentar fugir de mim mesmo em um quarto escuro e sem saída. Todas as paredes riscadas são cicatrizes fechadas. Mas ainda posso sentir os restos entre minhas unhas, e o vazio de estar incompleto.
Pedi loucura como guia, nem isso consegui. Só uma consciência confinada a observar detalhes inúteis e memórias que também não servem pra nada.

Se antes amor inocente, agora desilusão constante, receio descomedido e nenhum brilho nos olhos. Nenhuma pele corada, nenhum coração batendo mais rápido nem mãos suadas. A melhor parte de mim te dei, mas tu condenou-a a vagar em eterna procura por qualquer coisa.

Nada mais me prende, mas pouco me interesso pela liberdade. Todas as outras tentativas acabaram ao chão... Como passarinho livre da gaiola que desaprendeu a voar.

Inserida por itarcio

São alguns trechos de frases levemente riscadas e uma caneta que acompanha desde as primeiras tentativas, há muito tempo, quando ainda eram palavras inocentes e rimas que beiravam ao infantil. Digo, eram levemente riscadas para evitar o risco de perder-se por completo o que talvez seja, escondida, introdução das melhores traduções desses pensamentos confusos. Ainda assim, quase sempre termina sem ponto final o que não ganha sequência. Controverso, porque se são meus delírios incompletos, a qual necessidade se prostra as palavras em oferecer conclusão?

Não poucas vezes discuto silenciosamente em outra dimensão impossível de decifração a importância da exteriorização dos devaneios. E parece ser a quantidade de respostas inversamente proporcional as perguntas.

Assemelha-se a vida a um longo rio de águas escuras, sem limites de início e final, - aparentemente circular, - onde o fim é comparado a quando nos afogamos. (Não necessariamente afogar-se significa morrer, mas se morremos, nos afogamos irreversivelmente). Uns morrem ainda na margem. Sem forças, param de nadar. Outros, em desespero e culpa por erros e memórias, nadam contra a correnteza; no inconformismo de um tempo que não volta, perdem o impulso natural da persistência mesmo quando feridos, e permanecem vivos, porém, somente em teoria...

Devo confirmar, como reforço para entendimento, a veracidade dos significados que permito tornarem-se óbvios. Não fosse inexplicável graça divina em preencher-me com discretas sensações otimistas, pouco teria insistido nesse amontoado de frustrações e erros.
São traduções de sinceridade. E o, muitas das vezes julgado drama, equívoco dos que pretendem enxergar a escuridão com olhares de satisfação. Nenhuma verdade é tão legítima quanto para quem a vive.

Inserida por itarcio

Já não recordava como era sentar sozinho e olhar a rua, com o sol em despedida no horizonte ou mesmo a escuridão de todos aqueles pensamentos. Pouco sentido fazia a ordem dos ponteiros na parede, e as quais circunstâncias do tempo influencia tinha nas tempestades interiores.

Pessoas passam em diferente pressa, indiferentes a si mesmas; vidas se vão, nem sempre a morte significa o fim, há quem caminhe morto... Histórias conexas, algumas tão vazias e transparentes do que é uma existência inútil.

Permaneço inerte onde sempre estive e por algum tempo me afastei, mas o fisicamente tocável não diz mais que lembranças aparentemente imutáveis. Sou só eu a espera de um tempo que não volta.

Cada passo pra trás, marcados por saudade que ficou no chão, dizem mais do que posso expressar em palavras que ninguém vai entender, frases que ninguém vai ler... E ainda que fuja do início da dor, é só maneira de desafogar minha psique; que sirva de alívio a todos que olham pra esse mesmo quadro de pintura figurativa em moldura velha e quebrada.

Subscreva o passado. É tua única chance.

Inserida por itarcio

As minhocas podem ter até 9 corações.



É possível morrer de rir.



Se os tubarões ficarem de cabeça para baixo, eles entram em coma.



As tartarugas podem respirar através de seus rabos.



A temperatura de um peido quando ele é criado é de 37º.

Inserida por rrfelix

Uma carne suculenta; O silencio predominava na sala escura!
Água na boa, minha alma e meu coração na bandeja será oferecida ao Rei
Minha pálida e triste face sussurrando suplícios lagrima regavam rosas negras postas ao meu lado
Queria poder lamentar aos demais deixados para trás sem mais escolhas você e sempre você será meu grande amor .
Te Amo!Eduardo

Inserida por leemoxinha

Eu te amo!

Sobre uma aisagem bela,
juntos eu e ela,
fazendo juras de amor,
em frente á um senhor.

E pra oficializar,
e começarmos a nos amar,
vou pintar em um muro,
o nosso amor lindo e puro.

Não vejo a hora de gritar,
até a china vai escutar,
que para sempre eu vou te amar,
e nunca vai se acabar.

Para sempre em meu coração,
sem solidão,
sem escuridão,
apenas a nossa paixão.

E depois de tudo isso,
vou parar,
te olhar,
e dizer que...
... Eu te amo!

Inserida por giigihh

O ANO QUE FOR

Espero que um dia possamos iluminar
O casulo dos flashes e ambições.

Taca fogo nessa Babilônia!
E poder ouvir o som de Bob em dialetos de paz.
Pois quero ser feliz também
Andar pela ilha, aldeia, Brasil
E aqui não ser forasteiro.

Com a princesa do cerrado
Ver a cor da praia dos golfinhos
Cantar quando você acordar.

Misteriosa atração o presente de um beija-flor
Que pode ser em paz, a cor
O fundo do mar, A hipnose do amor.

Verbalize povo brasileiro! É nossa missão...
Para ver o vôo do Carcará
A semente nativa no toque do berimbau
O discípulo de Mestre Bimba
Gingando e fazendo aú de cabeça
Não esquecendo Palmares o ano que for.

Pois sei que o homem do povo é um leviatã
Eu luto, pois eu eternamente cantarei a paz!
E não se fará gotas de vidro minhas lágrimas.

Verbalize povo brasileiro! É nossa missão...
Tô de bem com minha positiva vibração
'Mano velho', leve com você de vez
O que diz meu REGGAE DE RAIZ...




aNDRÉ DO a. goMEs.

Inserida por dreadshellie

Coisas Intocáveis

Pela manhã, canta um galo digital.
O sol reluz numa alamêda infinita.
Café com leite numa xícara quebrada.
Da sacada também vejo a rua inabitável,
Uma porta velha trancada com um cadeado.
Dentro existe uma piscina em desuso
Refletindo a plantação abandonada

Uma criança sorrindo com bolhas de sabão
Em frente de um quadro de bela imagem,
Uma ponte que faz chegar num zoológico
De rosas mal cuidadas e baldias.
Chegando à beira do lago, cena de piquenique:
Pães, frutas e vinho abençoados.
Por uma oração e um girassol bem amarelo.

Duas pessoas satisfeita de mãos dadas
Perdidas por entre o vão da cidade
Que no passado contruiam castelos de areia.
Que agora à beira da praia, tantos reveillons...
Com as mãos murchas lavando os pratos,
Enxugando os pés numa toalha branca
E o colorido a estourar no poder da memória.

Na gravura do tempo o poder da ciência.
Mil experiências coloridas em vidros intocáveis
Que o resultado é uma cor que não existe
Que guardaram num lugar seguro e gelado.
A luz não resiste a escuridão da evolução.
Com esforço, faz sombra na ampulheta que marca mas não vê passar o tempo
Nos fazendo saber que mais um ano findará.

Árvores coloridas, mesa com comida, diplomas e formaturas
Passando nossas vidas com vitórias e agruras
É mágico o tapete do tempo pendurado no armário.
Uma roupa, uma gravata. A porta colada nos retratos
Dos enfeites, perfumes, convites revelados no álbum
De um mundo tão pequeno e valioso
Prendendo nossa história no relógio do calendário.



André Amaral

Inserida por dreadshellie

O Amor é livre como um pássaro na janela
Não sabe se entra, não sabe se foge...
Mas observa passivamente todas as coisas,
com a calma que a eternidade lhe deu.
É um Anjo!

Inserida por IsaSoares

FUI TE BUSCAR...

Um dia em minha vida,
Parece que eu lia um livro
que falava de você.
Nele havia muitas paginas,
que descrevia uma história,
como se fosse um roteiro
pra chegar até você...

Não foi uma história bonita,
a busca ao tesouro escondido.
Quantas vezes fui ferido,
me abalei fui agredido,
podia até ter desistido...
Jogar pro alto e ter fujido,
mas tinha que te buscar.

A vida preparou tudo,
você estava em algum lugar,
em uma terra distante,
você estava a me esperar.
Juntando tudo que tinha,
eu quebrei toda rotina,
levantei vôo, fui te buscar.

Arrebentei as amarras,
mergulhei no furacão,
fui pisar em outro chão...
...você não demorou a chegar.
Rodeada de tanto amor e alegria,
hoje você minha filha,
é meu orgulho e alegria...

Génésio 5/09/10

Inserida por GENESISAP

Alternava a intensidade dos passos, com pausas onde pudesse as mãos agarrar algo, mesmo que todo esforço possível não fosse suficiente, mas insistia como se tudo que houvesse ao redor, se tocados, pudessem acrescentar alguma energia que o fizesse se manter em pé.

A oscilação da respiração era pretensão da indescrição da dor. Ainda sentia todo o possível visível distorcido, como se tivesse sido rodado por alguns minutos. Vez após vez quase perdia repentinamente a consciência, e a variação foi interrompida com uma queda ao chão.

Pouco tempo depois, provavelmente alguns segundos apenas, os sentidos voltaram devagar e o silêncio o fazia lembrar de que não fora um devaneio. Recordou-se dos dedos soltando devagar dos móveis por perto até que os últimos que insistiam em não ceder não pudesse sustentar o peso do corpo. O impulso em se levantar foi em vão, então fechou o pouco que tinha aberto dos olhos, dessa vez voluntário e permaneceu alí, numa permissão de auto-reconstrução dos pedaços.

As vezes é preciso ir aos extremos, ressurgir como única chance ao impossível.

Inserida por itarcio

Era paz aos olhares alheios de insinuações pouco baseadas na intensidade da realidade. Para alguns preocupação ignorada, e a maioria nem sequer importância davam. Desenhava, entre as grades, pelas faces e tocável céu onde pudesse letras formarem versos, curtos ou longos, mas de expressões decodificadas para clara interpretação da agonia.

Para todos alguém que muito ria, para ele uma alma vazia. Corpo frágil de confinação, tão próximo do enleio mental quanto pudessem se atrair por suas frustrações.

Pouco entendiam do que ele falava, por isso terminava sempre no chão entre as palavras, se pisadas pouco importava, a vociferação ecoava por dentro do ouvido encostado ao chão. Bastava só uma ilusão que os fizesse voltar para onde o desvario lhes assegurasse o não enfrentamento da desolação, mas se afastavam sempre mais da razão.

Os que sempre insistiam na psicose como guia, invertiam as posições, e a coragem ansiava por alforria, que consigo levava e alimentava o prenúncio do amanhecer que nunca via, fosse isso então a confirmação de não mais noite ou nunca dia.

Inserida por itarcio

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