Poesias que Falam de Amor do Seculo Xix
Deixe-me, deixe-me pensar
A mais de mil maneiras de se expressar
Mas ao te olhar
Me falto jeito para falar
Sabe quantas vezes pensei em te deixar?
Várias, inúmeras vezes.
Hoje sei que nunca vou te deixar, mas é a vida que, um dia, vai nos deixar.
Uma criança que nasce numa família disfuncional precisará triplicar seus esforços para alcançar seus objetivos.
Os momentos mágicos permanecem para sempre!
Da primeira troca de olhares, do primeiro, do segundo e do terceiro beijo em diante, das belas confissões, do abraço apertado, do olhar perdido nos olhos do outro, da falta de ar e do aperto no peito, da fraqueza nas pernas à saudade que parece não ter fim... Todos esses mágicos momentos ficarão para sempre guardados nos íntimos recônditos do sentimento.
Após muito observar e viver,
sentir e escrever
Cheguei a uma definição (ou algumas)...
O amor é substantivo
E pode ser simples
Quando não se complica.
Mas também complexo
Quando não se explica.
Amor também é composto
Questão de lógica:
É preciso ao menos duas almas
Para seu sonhar ou exercício.
O seu verbo que é amar
Pode se tornar infinito
E não apenas se limitar
A ser e estar só, no infinitivo.
Ah, o estudante da língua sabe:
Amar também é verbo transitivo
quando exercita o apaixonar...
E intransitivo, quando não correspondido.
Seu objeto será direto
Se for amor declarado.
Pro objeto ser indireto
É preciso ser tímido, quase calado.
Se o sujeito for oculto
O amor não se consolida
Afinal seu exercício requer coragem
Ao menos uma vez na vida.
Quando o sujeito é inexistente
(ou iluminado)
O amor é coletivo e universal
Abarca tudo: é igual.
Se o amor for derivado, é fruto do cuidado.
Crucial é que ele seja próprio
Sem esse, os outros amores não sobrevivem
Nem eu, nem tu, ninguém nessa vida.
Vou lembrar que mesmo raro
o amor pode ser comum e de dois gêneros:
iguais ou diferentes (sentir, isso sim é caro).
Importante é cuidar pra que o amor
Não se torne de todo abstrato
Afinal, já se tornou líquido o bastante: isso é fato!
E eu que tenho delírios de poeta (ou arquivista)
Vou aqui fazendo meu papel
Que sigo à risca.
Sigo colecionando amores
De todas as classes e tipos
Como quem ama não a alguém
Mas sim ao amor: verbo e substantivo.
Guardo até amor não vivido
Os sonhados e perdidos
Os encontrados e vividos
Os idealizados e os esquecidos.
No fim, a história revelará
Se na pós-modernidade
haverá amor pra se amar
Estando ele tão raro
Em tanta gente, tempo e lugar.
Amor: verbo e substantivo
Karine Ferreira de Carvalho
@coisasdyka
@karinefcarvalho
O HOJE ANTES DO AMANHÃ
Não vou esperar
as formigas em tua boca
carcomerem tua história,
hoje prefiro-te como agora:
incompleta imperfeita e inconcluída
Nas vezes que sinto a solidão fria,
E nas mentiras que, às vezes, construo,
No vazio sombrio, a alma flutua,
Olhando o íntimo, onde me diluo.
Me pego, às vezes, no amor não vivido,
Fugindo dele, na multidão dispersa,
No vão, entre sombras, onde estou perdido,
Minto para o coração que persiste.
Olhando bobo, nesse jogo incerto,
A alma dança, entre a verdade e engano,
No meio do vazio, um eco desperto,
Entre o sentir e mentir, me engano.
Assim, no soneto, meu ser vagueia,
Entre as vezes que sinto e mente teceia.
aquilo que deixamos de falar um ao outro
ninguém poderá dizer por nós
Riz de Ferelas
Livro de poesia Inverno do Coração
O jardineiro
Certos momentos em nossas vidas aparecem dificuldades que facilmente são vencidas apenas com o surgimento de uma tal: força de vontade.
No caso do amor, aparece uma linda flor e geralmente na forma de mulher vem para destruir toda a dor. E esta flor que para muitos não tem valor, para um certo jardineiro vale um grande amor.
Perfeito!
"A saudade é como a água: na medida certa, nutre; em excesso ou falta, machuca. O amor, porém, é o rio onde os sonhos se banham sem medo."
Esse supremo horror de existir...cada um de nós, mesmo morrendo, mesmo morto, estará condenado a nunca morrer? E, ao morrermos, esse horror chamado vida prosseguirá, infinito?
estive buscando o horizonte de seus pensamentos
pois a luz que vi em seus olhos nunca se apagou
depois de muitas tempestades continuo escrevendo
pois escrevo que o que perdura sempre é o amor
meu coração vai escrever versos que vão trazer luz aos sonhos
vou escrever no horizonte mais uma chance de te ver de novo
pois meu coração venceu distâncias imensas
com a única companhia da esperança de um recomeço
eu caminhei tanto que parecia estar fugindo de mim mesmo
e minhas lágrimas foram acolhidas por todas as estrelas
oceano de lágrimas
onde vai terminar?
uma lágrima para cada sonho
cada batida de coração querendo te encontrar
Riz de Ferelas
posso ouvir sua música
mesmo quando toca baixa
pois quem ama escuta
e quem procura acha
Riz de Ferelas
como um eco no fundo do mar
para alguém disposto a escutar
ouvi seu coração no horizonte de tudo
eu busquei sua mão no fim do mundo
Riz de Ferelas
A ficção apenas reporta, aumentando mais o fato histórico, a ficção é uma velha fofoqueira que conta verdades aumentando a verdade histórica.
