Poesias que Falam de Amor do Seculo Xix
Atenção/adivinhação
Se aprender a prestar atenção nas pessoas o mundo da adivinhação cairá de joelhos,
A maneira como o teu rosto é tocado, o jeito que te olham, o sentir da língua, as palavras ditas ou as ações vistas são detalhes e expressões que ganham confiança materna no jeito de amar,
Um coração que possui residência em outro coração não deixa o leite esfriar, pois ele já aprendeu a falar a língua nativa do território conquistado,
O amor que agente merece nada mais é do que o espelho da nossa convivência, ele é atrevido e pede até para dançarmos juntos as músicas que não sabemos,
Então, deixa as ondas te levarem até a luz do farol mesmo que esteja distante, porquê uma certeza teremos, a de que a terra firme está próxima e o porto seguro quem constrói somos nós.
aquilo que deixamos de falar um ao outro
ninguém poderá dizer por nós
Riz de Ferelas
Livro de poesia Inverno do Coração
Reiniciar
Um episódio cheio de remorsos deixa uma marca profunda mais não impede a saudade de crescer,
O frio nas palavras está consumindo o meu coração, eu sei que mereço esse castigo, porém, os meus defeitos podem ser aprisionados sem julgamentos,
Depois de uma semana sem você um fantasma imperfeito começou a viver no meu lugar,
Dessa vez a matrix do amor falhou, te peço para reiniciarmos pois a nossa história de amor merece um gênesis.
Dois corpos
Assim como acontece em alguns casais do reino animal, reza a lenda que entre nós seres não tão racionais o amor verdadeiro de casal também só acontece uma vez,
Todos os outros eventos amorosos que passam a nossa frente por mais fortes e saudáveis que sejam, não merecem o status de amor real e puro,
O amor único de uma vida é um privilégio sem preço e sem precedentes, é uma conquista que cega e ao mesmo tempo faz transbordar um vínculo de respeito e lealdade misturado com intensidade duradoura de carinhos e sinceridade,
No falso amor a base do cultivo do trigo é o joio,
No amor imortal, ele é regado pelas almas e corações, e vão se alimentando e se aprimorando em cada existir de dois corpos.
O jardineiro
Certos momentos em nossas vidas aparecem dificuldades que facilmente são vencidas apenas com o surgimento de uma tal: força de vontade.
No caso do amor, aparece uma linda flor e geralmente na forma de mulher vem para destruir toda a dor. E esta flor que para muitos não tem valor, para um certo jardineiro vale um grande amor.
A nossa história parece trágica.
Adoraria não ser atropelada por um caminhão quando você passa
"Estar embaixo é melhor", eu acho
Eu espero ele sair, o semáforo se abrir
O quê são minutos parecem horas,
a única coisa que resta é o meu batimento acelerado e meu rosto corado
Parece uma tortura estar aqui, mas quem está, sabe que não quer sair
Não posso rir, nem chorar
Muito menos gritar
A única coisa que resta é esperar
Fechar os olhos, enquanto imploro: "venha aqui embaixo me encontrar".
Namorados no mirante
Eles eram mais antigos que o silêncio
A perscrutar-se intimamente os sonhos
Tal como duas súbitas estátuas
Em que apenas o olhar restasse humano.
Qualquer toque, por certo, desfaria
Os seus corpos sem tempo em pura cinza.
Remontavam às origens – a realidade
Neles se fez, de substância, imagem.
Dela a face era fria, a que o desejo
Como um hictus, houvesse adormecido
Dele apenas restava o eterno grito
Da espécie – tudo mais tinha morrido.
Caíam lentamente na voragem
Como duas estrelas que gravitam
Juntas para, depois, num grande abraço
Rolarem pelo espaço e se perderem
Transformadas no magma incandescente
Que milênios mais tarde explode em amor
E da matéria reproduz o tempo
Nas galáxias da vida no infinito.
Eles eram mais antigos que o silêncio...
Eu caminhei em um campo de rosas.
Linda, eu pensei que seria para sempre feliz,
Com muita beleza…
Até que eu caí e me machuquei nos espinhos da flor.
Dói, mas continuo correndo.
Está doendo.
Eu sinto meu coração chorar
Vendo aquela rosa que me machucou.
Mas eu a amo tanto…
Por que ela me machucou?
Te dei meu coração, rasgado e sincero,
você partiu sem olhar.
Hoje sou sombra do que eu era,
mas ainda olho a lua
e peço a Deus pra um dia
alguém ficar… e não trocar.
Eu a amo, de verdade. Mas dentro de mim tem um turbilhão que ninguém vê: inseguranças, pressões, dúvidas, traumas, crises existenciais, ansiedade, e aquela sensação constante de não estar bem.
Sinto que não consigo ser o que ela merece. Que não estou inteiro o suficiente pra dividir a vida com alguém.
E justamente por amar tanto, achei melhor deixá-la ir...
Não por desistência. Mas porque arrastá-la para a bagunça que carrego seria egoísmo.
O fim não foi por falta de amor. Foi por consciência demais... Ou talvez, medo demais.
A Tarde no Morro
Nos segurávamos
em cima do morro.
O sol se disfarçava na chuva,
a chuva, se dispersava no vento,
o vento, desordenava seus cabelos,
e o seu abraço
me fez amar aquele momento.
A tarde em que eu brilhei no morro.
“Te Encontrar Foi Meu Milagre”
(GILSON DE PAULA PIRES)
Eu andava tão perdido, coração sem direção
Como chuva no deserto, sem abrigo, sem razão
Mas aí você chegou, como o sol depois da dor
Me ensinando devagar o que é o verdadeiro amor
E eu que nem acreditava mais
Que alguém podia me tocar assim
Te encontrar foi meu milagre, minha paz, meu farol
O silêncio fez sentido quando ouvi tua voz
Agora o mundo gira mais bonito com você aqui
Te amo mais do que pensei que um dia fosse sentir
Nos teus olhos vejo abrigo, vejo casa, vejo céu
Teu sorriso me desarma, tua alma é meu papel
Pra escrever mil poesias que eu nunca consegui
Mas que brotam quando encosto meu amor em ti
E cada passo seu ao lado meu
É promessa que eu quero cumprir
Te encontrar foi meu milagre, minha paz, meu farol
O silêncio fez sentido quando ouvi tua voz
Agora o mundo gira mais bonito com você aqui
Te amo mais do que pensei que um dia fosse sentir
E se um dia o tempo for cruel
Vou lembrar do que a gente escreveu no papel
Amor real, sincero e sem final
Que nem o tempo pode apagar
Te encontrar foi meu milagre, minha luz, meu sinal
A razão de eu ter esperado afinal
E mesmo que o mundo insista em nos dividir
Te amo mais do que pensei que um dia fosse sentir
Estado estupor advém de sua deificada beleza.
Ímpetos proscrevem almejos de defloração.
Cândida flor delicada e singela.
Pudico amor desvariado.
Protelo com inépcia todas as volúpias de amor.
Agruras de carinho ludibriam minha concupiscência.
Conjuro a uma vida inveterada ao seu lado.
Arrazoou minha paixão auspiciosa a ti.
Sou uma árvore centenária, que brota em um corpo de menino. Minha alma é um livro antigo, cheio de histórias, cheio de sabedoria. Meus olhos são dois poços de água profunda, onde o tempo se reflete, onde a eternidade habita.
Sou um homem que já viveu mil vidas, e ainda assim, sou um menino que brinca com o universo. Minha presença é um silêncio que fala, um vazio que está cheio de significado. Eu sou o resultado de todas as minhas vidas, e ainda assim, sou um mistério para mim mesmo.
Eu sou um enigma, um labirinto, onde a verdade se esconde e a mentira se revela. Mas eu não tenho medo do desconhecido, porque eu sei que sou o guardião de meu próprio destino.
Eu sou um rio que flui sem parar, mas que ainda assim, é profundo e tranquilo. Minha superfície é lisa e brilhante, mas minhas águas são turbulentas, cheias de correntes e redemoinhos. Eu sou um vulcão que dorme, mas que pode acordar a qualquer momento.
Minha vida é um tapete ricamente tecido, com fios de alegria e tristeza. Eu sou um poeta que escreve com o coração, e que canta com a alma. Eu sou um homem que ama profundamente, e que pode detestar com a mesma intensidade. Eu sou um ser humano, com todas as minhas contradições, e ainda assim, sou um mistério para mim mesmo. Mas eu não tenho medo de mim, porque eu sei que sou um ser em evolução.
Eu sou um rio que flui, um vulcão que dorme, um poeta que escreve, um homem que ama. E eu continuo a fluir, a dormir, a escrever, a amar, a viver. E quando eu finalmente chegar ao fim do meu caminho, eu saberei que vivi, que amei, que escrevi. E que deixei um pedaço de mim mesmo, no coração de todos que conheci. E assim, eu me tornarei imortal, um eco que permanecerá para sempre. Um eco de amor, de poesia, de vida. E eu serei feliz, porque vivi.
(“O velho jovem de mil vidas”, de Douglas Duarte de Almeida)
É implacável
Ter alguém é bom,
desde que seja ela ai é tudo,
através das lembranças te sinto tanto e isso me faz tão bem,
entre os rochedos e a areia fina os meus gritos levavam o teu nome ao horizonte perdido e em forma de chuva as lágrimas desciam em respostas a tanto apego,
no colo a saudade, no coração o cansaço, no ego a preguiça,
no submundo os desejos incompreendidos adoecem, eles vagam batendo de porta em porta querendo entrar,
na superfície rasa o passado é recarregado, lições são ensinadas em silêncio e mais um novo pedaço da história é escrito ganhando identidade,
flutuando em direção ao céu estão os pensamentos que merecem colidir em meio a uma imersão evolutiva ponderada pelo tempo e seus movimentos cheios de significados,
se um amor nasceu para ser seu, isso não tem haver com o campo da razão ou da emoção, isso é o movimento implacável do destino.
O fim
Indo e vindo, desgastando e abandonando displicentemente mas sem querer abandonar por completo,
coração vadio, carente das sombras, mesmo sem ser notado na rotação certa buscava o consolo insignificante naquele amor vazio,
na história contada do irrelevante, o invisível é a estrela protagonista,
coração doente, soberba em exposição, correria da razão, fuga dos sentimentos,
morre mais um amor inocente.
Mas quem disse que as folhas de Outono são folhas mortas? Elas dançam valsa bem lenta, quando o vento as embala ao redor das árvores.
Insignificantes seriam os dias sem uma razão para comemorar, um sonho para buscar, uma razão para viver. Insignificantes seriam as horas sem um motivo para alcançar, uma intenção para resgatar, um amor para cultivar. Insignificantes seriam os minutos sem ter uma certeza de onde pisar, uma luta para continuar e uma vida sem a magia para sonhar.
Tenho certeza que vou te encontrar não sei o dia e nem a hora mais sei o lugar, sei que você está bem e mesmo assim isso não me impedi de dizer.Eu Te Amo...
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