Poesias que Falam de Amor do Seculo Xix
Querida, no fim o amor é... o que nos faz ver a vida de outra cor e, ultimamente, você só tem visto tudo preto.
Porque, às vezes, o que chamamos de amor não passa de um amontoado de coisas velhas que não conseguimos jogar fora..
Pense no bem, faça o bem, acredite no amor... questione o que o sistema impoe, questione o que o inimigo impoe!
Eu vejo tanta poluição, em um mundo onde não existe amor, não existe paz, não existe nem dor, existe apenas uma disputa onde as pessoas jogam seus valores no lixo tentando parecer melhor que os outros.
O amor não é mais que um instrumento de escolha; amar é eleger a criatura que há de ser a companheira na vida, não é afiançar a perpétua felicidade de duas pessoas, porque essa pode esvair-se ou corromper-se.
A verdade é que o amor é uma decisão e não apenas um sentimento. Ele não busca os seus próprios interesses, é sofredor e transformador. E quando o amor é demonstrado verdadeiramente, como foi planejado para ser, tudo é possível.
O que dá testemunho do nosso amor não é a declaração que a linguagem das palavras nos permitem, mas a linguagem dos gestos que compartilhamos diariamente.
Ela estava pronta para negar a existência do espaço e do tempo, em vez de admitir que o amor pode não ser eterno.
O que me interessa no amor, não é apenas o que ele me dá, mas principalmente, o que ele tira de mim: a carência, a ilusão de autossuficiência, a solidão maciça, a boemia exacerbada para suprir vazios. Ele me tira essa disponibilidade eterna para qualquer um, para qualquer coisa, a qualquer hora. O amor tira de mim a armadura, pois não consigo controlar a vulnerabilidade que vem com ele. E é por isso que o amor me assombra tanto quanto delicia. Porque eu não posso fingir que quero estar sozinha quando o meu ser transborda companhia.
ele nunca soube se eu voltaria: chegava sempre alvoroçada, com pressa pra consumar o amor. quando me demorava no abraço, ele fazia eternidades daquele instante. envolvia-me com zelo temendo qualquer movimento que o afastasse, qualquer menção de buscar a roupa espalhada. ele o fazia cheio de delicadeza, não havia como me prender por mais que algumas horas. buscava um brilho do meu olhar em sua direção, uma entrelinha num sorriso breve, uma malícia qualquer na piscada de olho antes da ida para o banho. esperava meu convite, mas eu o tinha com tanta abundância que achava que não o queria. era como se nunca fosse se ausentar porque se doava inteiro e sem pressa. um dia ele chegou antes da hora do meu desejo cru. e ficou contemplando a minha ausência. não me abraçou como sempre, esperou que eu me aproximasse. disponível que estava, mas seguro da sua parte feita, esperou que eu me assustasse, que entendesse que eu poderia não voltar se eu não quisesse, que ele saberia conjugar a minha ida no pra sempre. com alguma dor, naturalmente. mas estava sereno, quase se despedindo, conformado. e eu me sobressaltei. porque nunca tinha imaginado que ele pudesse ir embora. nunca tinha imaginado a ausência do toque dele, a falta do beijo, a serenidade que cabia no desejo. eu esperava alguma coisa mais aflita, uma paixão que gritasse pra eu ficar, um desespero, os argumentos. mas não, ele me contemplou sem falas, sem pedidos, deixou que todo aquele tempo fosse preenchido por grossas gotas de silêncio e calma. naquela hora, naquele meu sorriso sem jeito, naquele olhar cheio de frases, um brilho, um brilho tão forte abraçou todo ele com as minhas retinas. e eu o vi como nunca tinha visto antes. eu o quis como se nunca o tivesse tido entre as minhas pernas. e abandonei o meu corpo no abraço dele, eternizada... ele que sempre esteve ali e era como se tivesse chegado só naquele instante.
O amor não busca outro motivo e nenhum fruto fora de si; ele é seu próprio fruto, seu próprio deleite. Amo porque amo; amo para poder amar.
O amor é a mais universal, a mais tremenda e a mais mística das forças cósmicas. O amor é a energia psíquica primordial e universal. O amor é uma sagrada reserva de energia; é como o sangue de evolução espiritual.
O nosso sustento é consequência do que recebemos pelo nosso trabalho. Mas a nossa qualidade de vida é consequência do que doamos.
PARTIU
Foi-se, e a ilusão jogada ao vento
o haver, estar, as românticas luas
quer dizer-te, a todo o momento
que, no falto, tem saudades tuas
E que, no cerrado, o lamento
O sofrer, esquecido, pelas ruas
Chora, e aflige o sentimento
Lacerado, em emoções cruas
Tal o céu cinzento de inverno
O meu amor não mais terno
Branda nesta dor que se tem
Sem ventura, no sentir figura
Pesar, pois, partiu a candura
Contigo e, de mim também!
Carta de um poeta ao Papai Noel
Papai Noel
como criança neste cordel
te peço!
um presente no sapatinho
com apreço
um pouquinho de tudo que é generoso
dos povos: o amor, o ato misericordioso
sabedoria, onde possamos dar graças
afeição, fé, saudando todas as raças
muita paz, oração, muita alegria
nos livrando de todo o mal
embalados pelo coro celestial
de Boas Festas e, um Feliz Natal!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Cerrado goiano, dezembro
ÚLTIMA PÁGINA
Chegando à última página da estória
nossa, o que era uma curiosa quimera
agora tão sofrida, e tão vazia de glória
sinto o aroma de quem nada espera
Sensação que chora, que desespera
quanta ilusão perdida, agora memória
sombreada de uma apagada oratória
tal as flores desbotadas da primavera
Pois me perdi no ter-te como deveria
na companhia, lembrança e encanto
o amor é uma necessária doce poesia
Eis o meu maior pesar, tanto... tanto!
não ter querido mais! Como eu queria...
Nesta última página larguei meu pranto!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG - 30/07/2021, 20’06”
CONSOLAÇÃO
Penso às vezes na saudade, nos tempos idos
Que inflamei na juventude, vida e inocência
Penso nas quimeras deixadas na reticência
Levadas pelo vento, nos destinos repartidos
Penso nos poemas nos vazios adormecidos
Deixados ao léu. Sem qualquer referência
Amargurados no peito e cheio de carência
Penso nos prazeres nos perdidos contidos
Talvez na dor pudesse ter sido diferente
E de repente com flores fizesse diferença
E a minha presença, importante vertente
Porém... nada é como o que se pensa
O destino é traçado na tenra semente
Viver é amor, e amar é de vital crença!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 de março de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Para os que desejam meu mal, que falam mal de mim, que tentam por vezes me derrubar, que na minha frente são uns amores mas nas costas apunhalam, a eles desejo AMOR. Que seja amor próprio, amor ao próximo ou que sejam amados de verdade, mas que seja amor. E também desejo que Deus entre em seus corações. Peço a esse mesmo Deus que continue me permitindo enxergar isso e saber quem está ao meu lado. Então senhor, novamente lhe peço em oração: Livrai-me do MAL, Amém.
Tem horas que não quero mais viver! Aí as pessoas falam “Calma, a dor que você sente vai passar”, mas elas não sabem que vai deixar cicatrizes e que jamais vou esquecer!
Não dê importancia ao que as pessoas falam ou acham de você pelas suas costas, apenas siga seu caminho pautado no caráter e no amor.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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