Poesias que Falam de Amor do Seculo Xix

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⁠ouço mil palavras gentis a meu respeito
e não faz nenhuma diferença
mas ouço um só insulto
e toda a confiança se despedaça

⁠quando me enterraram viva
cavei meu caminho
de volta do chão
com o punho e a mão
gritei tão alto
que a terra se agitou de medo
e a poeira levitou no espaço
minha vida foi um ato de resistência
um enterro após o outro

⁠o que a gente faz agora meu bem
quando acabou e eu fiquei no meio da gente
para que lado eu corro
se por você todo músculo do meu corpo pulsa
se só de pensar já fico com água na boca
se você me puxa para perto sem precisar fazer nada
como é que dou meia-volta e escolho a mim mesma

⁠quando o mundo desaba a seus pés
não tem problema deixar que as pessoas
ajudem a recolher os pedaços
se estamos presentes para partilhar a plenitude
quando o momento é próspero
somos mais do que capazes
de compartilhar seu sofrimento

⁠fronteiras
são criação do homem
só nos separam fisicamente
não deixem que elas nos
coloquem uns contra os outros

E talvez amadurecer signifique que você não precisa ser uma personagem seguindo um roteiro. É saber que você é a autora.

Sabe quando você acha que conhece alguém? Mais do que qualquer um no mundo? Você sabe que entende a pessoa, porque a enxerga de verdade. E então você tenta se aproximar, e ela... desaparece. Você achava que pertenciam uma à outra. Achava que ela era sua, mas não é. Você quer protegê-la, mas não pode.

Sabe, acho que, quando você perde alguma coisa próxima, é como perder a si mesmo, É por isso que, no final, até escrever é difícil para ela. Ela quase não sabe como fazer. Porque quase não sabe mais quem ela é.

Um amigo é alguém que dá liberdade total para você ser você mesmo - e especialmente para sentir ou não sentir. Qualquer coisa que você sinta naquele momento está bom para ele. É o que o amor verdadeiro significa – deixar alguém ser ele mesmo.

Às vezes agimos porque estamos sentindo tantas coisas dentro de nós e não percebemos como isso afeta os outros.

Descobri que, às vezes, momentos marcam nosso corpo. Eles estão ali, alojados sobre a pele como sementes pintadas de surpresa, tristeza ou medo. E se você virar para um lado ou cair, uma delas pode se soltar, pode se dissolver no sangue ou fizer surgir uma árvore inteira. Às vezes, quando uma se solta, todas começam a se soltar.

O que falei sobre salvar as pessoas não é verdade. Você pode achar que quer salva por outra pessoa, ou que quer muito salvar alguém. Mas ninguém pode salvar ninguém, não de verdade. Não de si. Você pega no sono no pé da montanha, e o lobo desce. E você espera ser acordada por alguém. Ou espera que alguém o espante. Ou atire nele. Mas, quando você se dá conta de que o lobo está dentro de você, é quando entende. Não pode fugir dele. E ninguém que ama você consegue matar o lobo, porque ele faz parte de você. As pessoas veem seu rosto nele. E não vão atirar.

Mas não somos transparentes. Se quisermos que alguém nos conheça, precisamos nos revelar a essa pessoa.

⁠É assim quando você se apaixona. Parece que você se torna a pessoa mais especial do mundo. Parece surreal. Seu coração fica disparado.

Nosso corpo devia mostrar mais as coisas que nos machucam, as histórias que mantemos escondidas dentro de nós.

De repente entendi que estar vivo é isto. Nossas próprias placas invisíveis se movendo em nosso corpo, e se alinhando à pessoa que vamos nos tornar.

Era o mais próximo que eu tinha estado dele desde que terminamos, e doía o tanto que eu queria que ele me tocasse.

⁠Parece bobagem, mas, assim que nos olhamos, a dor do término que estava me corroendo até um minuto atrás derreteu como a neve.

⁠O que é o amor? Sempre dar significado a algo abstrato e desconhecido. Não seria isso o amor verdadeiro?

“Mas ai você se foi, e eu acabei ficando e acabei descobrindo que não existe coisa pior do que eu ficar sem você.”