Poesias que Falam de Amor do Seculo Xix

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⁠Imprevisto

Eu senti um suspiro. Longo e frio
Sussurrado d’alma, que suspirara
Tão pouco sei qual o motivo ficara
Assim, tristonha, de súbito arrepio
Quanto mais a sentia, mais havia
Aperto, pranto com a terrível cara
De quem não inferia. Ó rude apara
Que ao poeta mal inspira a poesia

Por que tristura? E então pudera
Ter no verso sentimento contrário
Se a emoção é sensação sincera
Que possa então aliviar a tirania
Orando amor em poético rosário
Para deixar o versar em sinfonia.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
31 agosto, 2023, 12’26” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Tudo passa

Já, soneto alheio, me não fustiga
Saber que usa comigo só ilusão
Que inda nos teus versos abriga
As peripécias do sofrido coração
No tempo, que tudo tem versão
A mutação também terá cantiga
Amor é canto que não se obriga
Verás dissipar a tua enganação

Pois, se sabes que toda ternura
Por força há de mimar os planos
E tu negas o prosar com textura
Vela para tua retórica os enganos
Gozemo-nos já. Quero é aventura
Já que a poética se perde nos anos.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
31 agosto, 2023, 16’19” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Soneto caído

Ao sentimento esconde o verso sua ilusão
E a mão da emoção escreve o ávido sentir
Não canta sensação e não murmura sorrir
Não toma a suave poética de uma paixão
Ata os sonhos, em lugar de later o coração
Apática poesia sobre o pálido papel, a ferir
Sangram, choram, botando a alma a despir
Sem rir, sem olhares, e gesto, e admiração

Ao agrado esconde a poesia toda a glória
Deixando o fascínio perdido... esquecido...
E, não lembra do amor em sua memória
Invasivos versos, doído, elemento caído
Colocas meu poema em sua palmatoria
Sempre o mais triste foi para o condoído.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
3 setembro, 2023, 14’04” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Soneto destituído

Parece, ou eu me engano, que a solidão
De repente deixou o prazer no passado
O letrando, o cântico, agora desafinado
Se vai o sentimento cheio de sensação
Por que não há vão, que não vá ao chão
Da saudade, da dor do falto, tão pesado
Até de aflição pulsa o versar atordoado
Nem uma voz se ouve vinda do coração

Um usurpar da feição poética, advieste
Deixando a prosa triste, num desvario
E de lágrima tétrica a poesia se reveste
Nesta carência da alma, foi-se o gentio
Sentido, e sem que a emoção lhe reste
Assim, destituído de gesto, terno feitio

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
7 setembro, 2023, 6’57” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Singular

Se acaso poetares um verso tocante
Ó soneto! Musicando o fascínio feito
Inspira, piedoso, com sentido e jeito
O novo, ao poeta, amador e amante
Dize como uma sedução importante
A emoção, por fiel, cravando o peito
E, assim, então, fruir o bom proveito
Provocando o afeto a cada instante

Que da prosa sensação, me declara
A mão afetuosa me mima desta sina
E poética aos meus sentidos, tomara!
Lembrando-se duma inspiração divina
Que lega a paixão, que um dia jurara
Trazendo amor que o sonho imagina.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
7 setembro, 2023, 20’09” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Exu 7 Tumbas... Um nome envolto em mistério e poder. Ele é confundido com Exu 7 Catacumbas, compartilhando a mesma vibração ancestral. Exu 7 Tumbas, um ser antigo cujo orixá é Abaluáê e Omolú, mas também serve outros orixás, assim como os demais Exus da linha das almas. Seu reino é nas tumbas, como o nome sugere. Mestre na arte de descarregar terreiros e afastar espíritos obsessores. Exu 7 Tumbas, guardião do passado, conhecedor das antigas magias. Aquele que se oculta nas sombras para proteger e purificar. Exu 7 Tumbas, guardião das tumbas...
Característica do Exu Sete Tumbas.
Exu sete tumbas costuma vim encurvado com as mãos para trás e as pernas tortas juntas com as mãos como garra para cima ele muito sério não gosta de brincadeira sempre sério de poucas palavras sua voz roca não tem medo de chamar atenção dos médiuns que o recebe tão menos dos seus consolentes um exímio feiticeiro sabendo magia da cabala ,magia de egípcia, também gosta que seus médiuns procura outros conhecimentos como alquimia e numerologia.
Quando em terra ele centa em um toco acende uma vela preta.
Sobre Exu sete Tumbas.
Exu sete tumbas não gosta que confunda nome de com seu sete Catacumbas pos tem muitos médiuns na hora de dar o nome por não entendê-lo ou mesmo não procurar saber sobre os exus na umbanda que banda candomblé eles acabam confundindo o nome dele com sete catacumba foi bom incorporado até então ele ainda diz aonde está Sete Catacumbas está também está sete tumbas aonde sete tumbas está sete Catacumbas está.

Inserida por ReligiaoMatrizAfrica

⁠"A Força de Exu 7 Ossos"
No universo espiritual, existe um Exu único e poderoso.
Exu 7 Ossos, muitas vezes, se apresenta como um esqueleto em movimento.
Sua seriedade é marcante, não aprecia brincadeiras ou fofocas.
Ele mesmo compartilhou que a língua alheia o levou à morte, o que o torna intolerante à falsidade.
Exu 7 Ossos trabalha com respeito, sentado no chão, conectado com as energias da terra.
Sua preferência é carne crua, símbolo de sua ligação com a essência da vida.
Ele atua na linha das almas, sob a regência de Omulu e Obaluaê, recebendo trabalhos no cemitério,matas, encruzilhadas.
Ele pode trabalhar para outros orixás.
Exu 7 Ossos é um Exu de poucas palavras, mas sua ação é poderosa e impactante.
Ele caminha encurvado, uma representação visual de sua energia densa, que é característica dos Exus Caveiras. Sua postura reflete a profundidade de sua conexão espiritual e seu papel na orientação e proteção das almas.
Em sua seriedade e ligação com a verdade, Exu 7 Ossos inspira respeito e reverência.

Inserida por ReligiaoMatrizAfrica

⁠"Somnium,ii"

Quantos sonhos? Tantos, tantos, nem sei
Cada momento aquele detalhe em poesia
Um toque, um sentido, o suspiro que rimei
A poética, fantasia, aquilo que não suporia
O lado frustrado, os que também eu amei
Tento levar a vida com sensação, alegria
Cada singular emoção na prática exaltei
Busquei o bem o amor, cantei com magia

Sonhei com a imaginação tão embaciada
Sonhei os devaneios d’alma, apaixonada
Sonhei o sonho sonhado, cheio de versão
Assim, vou pela vida, sonhando a sonhar
Pois, dentro do peito há paixão a palpitar
Ornando a prosa com a ilusão do coração

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17 setembro, 2023, 15’53” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Laceração

Muitos versos, por certo, eu redigi
Por certo, muitos versos eu cantei
Devaneei, inspirei, lá, acolá, aqui
E muitos, eu, na saudade guardei
E na poética, aquela solidão, vivi
Recebi afagos, também, afaguei
Olhei em volta, outrora adormeci
O singular instante, de amor falei

Das palavras ao vento, doce ilusão
Dos gestos dados, eterna emoção
Muito senti e quis, e pouco sobrou
Então, o fado, de afiado embaraço
Me lacerei no querer um só abraço
E no teu cheiro que no verso ficou!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 setembro, 2023, 19’37” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Clamor

Quando eu parar de criar verso salgado
Para elevar, por fim, o agrado na poesia
Nessa hora solene e de festiva alegria
Peço a ventura que fique firme ao lado
Não quero somente pelo desejado dia
Açoitando minha alma com o passado
Preciso de suspiro e olhar apaixonado
Nos versos, cheios de branda melodia

Depois que a poética tiver seu abrigo
No desfastio, tenha verso enamorado
Traga tom, gesto, num versejar amigo
Se o poema de um prazer foi separado
No clamor, então, quero sair do castigo
E, não mais ter o aprazimento negado.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 setembro, 2023, 14’46” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Soneto do cerrado abafado

Quem ateou este sedento chão do sertão
Nesta aridez que nunca mais se apaga?
E para que o planalto com está sua saga
De severo tempo, de sede, de sequidão?
Quem pintou em tom de cinza, desolação
Sentido na toada, de tonalidades pesadas
Num pôr do sol no horizonte vermelhadas
Amarrotando a vereda em ardida vastidão

E, o vento abrasado, e a vegetação aflita
Sol a pino, nuvens no céu que desbotou
Aquentando o verso com cálida pulsação
Quanto calor, e o craquelado na escrita
Um empoeirado que da terra desgarrou
Abafando o cerrado com agre sensação.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 setembro, 2023, 12’12” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Por conta e risco

Uns sonetos importunam, esganiçados
A sisudez da poética com descortesia
Ou por inquietas ufanias são poetados
Em poeirenta sensação, vã, seca e fria
É a arte que provoca, toca, uma poesia
Dando voz, hora e vez aos alucinados
Passados, na paleia que disseca e cria
Acutilando os sentimentos apunhalados

Não é agrado, nem alívio, mas suspiro
Que faz sangrar cada palavra, rabisco
Em cítricos versos em um acertado tiro
Cada feito é vida, por tal, não se doma
Cada um dos traços é apenas um risco
Quando quer no doce versar, o aroma!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24 setembro, 2023, 10’45” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Onda de calor - (no cerrado)

No cerrado, o sol referve, em fulgor ardente
As copas dos pequis, na nuance estorricada
Tortos galhos nus. E a planície descalvada
Escaldado sertão, pela, a sensação da gente
Não há sombra, poeirento chão, céu luzente
Desmaiado vento e, o mormaço pela estrada
Buritis de braços abertos, geme, dita fadada
Súplice quentura, o purgatório sofregamente

E, inflamado, sussurrante, e tão inconstante
Ofega, quase sem querer, sem ter vontade
Para enfrentar, bravamente, o dia torturante
No prado corre o suor, ressumado, tom maior
E nesta verdade um rogo suplicante, piedade!
O cerrado, encalorado, arde na onda de calor.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24 setembro, 2023, 16’54” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Envio de Cartas
Tempo bom de espera por letras unidas e manuscritas que formavam um texto.
Funcionava quase como um ritual: escolhíamos o papel, cor da tinta em contraste ao mesmo, envelope encorpado, capricho na caligrafia, endereço, selo e foi!
Restava-nos contar os dias na espera pela resposta.
Hoje temos o e-mail, trapaceiro e frio.
A praticidade nos roubou o lirismo

Inserida por todasasmariasdomundo

⁠Chuvarada... (soneto II)

Chuvarada... do céu caindo, no cerrado
e, sob o céu, a primavera ornando, além
exalando perfume, e o vento perfumado
agrado, que se sente, sentindo um bem
Chuvarada... molhando o chão ressecado
num movimento, encantado, de vai e vem
suave doçura, deste momento afortunado
dos suspiros da chuva, que as chuvas têm

Chuvarada... a chuva... feitiços diversos
de mil canções, em umedecidos versos
musicado na alma o compasso a pingar
Chuvarada... quanta vez a ti comparável
em um soluço nostálgico e tão insaciável
afim, cerro os olhos e me pego a chorar!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/09/2023, 14”14” – Araguari, MG
*na bolha de calor a dias, hoje, choveu no cerrado.

Inserida por LucianoSpagnol

⁠O gato pulou o muro e caiu no meu quintal
Ele mia e diz que me ama e não compreende que nasceu de um poema de Quintana!

Inserida por todasasmariasdomundo

⁠Serenata

Horas altas da madrugada, a lua lá fora
Vertendo nostalgia, sussurrando agonia
Na imensidão do azul do céu, vem o dia
Que entre o silêncio, o rumor, faz a hora
Sinto a solidão que de cadência fantasia
Uma harmonia de recordação de outrora
Tal suspiros de violão que d’alma implora
E, que no amanhecer é prostrada poesia

Esta melodia, inquieta, enfada, peregrina
Cheia de sentimento e sensação em ruína
Aperta, invoca e, sufoca toda a suavidade
Então, passa a gemer o sossego, tão aflito
No espírito da noite, num cortante grito...
Numa serenata triste... chora a saudade!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/10/2023, 04”48” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Poeta!

Poeta! Sofre nos versos perversos
Suspira aos teus amores sentidos
Nas tuas lágrimas, teus beijos idos
E, sempre, nas sensações imersos
De um coração emocional... fluidos
Sentimentos e, os martírios diversos
Purifica n’alma os sonhos dispersos
Que emana dos enganos... sofridos

É grande o teu pensamento, sonora
A tua imaginação, tens poética afora
Indiferente as ilusões dos caminhos
Poeta! Traz contido toda a tua graça
Tua pureza, tua superação, tua raça
Pois, até a rosa, tem teus espinhos!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/10/2023, 21”24” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Inquietude

Meus versos tem estampa de inquietude
Misto de sentimento e treva, pecadores
Pensamentos... de tal poética, tão rude:
Sensações, martírios, tristes amargores
E na eterna busca de uma mansuetude
Me vi poetando os sonetos sonhadores
Com aquelas agridoces rimas que ilude
Nos dando enganos... versos traidores!

Espinhos, flores, sussurros, a vastidão
Cânticos solitários, fracos e cansados
Sobre os ombros a emotiva inspiração
Ah! inquietude, indiferente às cicatrizes
A teimar nos meus versos desafinados
Unhando a alma com sonatas infelizes

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/10/2023, 17’31” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Sinto falta do teu sorriso, do calor da tua boca que me deixa enlouquecido todas as noites. Sinto falta de ver-te sorrir para mim a cada noite, a cada dia. Sinto falta do teu sentimento, que se transforma numa poesia e numa filosofia.
Marcos romântico do Brasil escritor brasileiro

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