Poesias que Falam de Amor do Seculo Xix

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O apetite do privilégio e o gosto da igualdade, eis as paixões dominantes e contraditórias dos franceses em todas as épocas.

Há tantos vícios com origem naquilo que não estimamos o suficiente em nós, como no que estimamos mais.

A imperfeição é a causa necessária da variedade nos indivíduos da mesma espécie. O perfeito é sempre idêntico e não admite diferenças por excesso ou por defeito.

As pessoas importantes fazem sempre mal em se divertir à custa dos inferiores. A troça é um jogo, e o jogo pressupõe a igualdade.

Condenamos por ignorantes as gerações pretéritas, e a mesma sentença nos espera nas gerações futuras.

Um empreendimento imagina-se e começa-se com facilidade; mas na maior parte das vezes sai-se dele com dificuldade.

Não há pai nem mãe a quem os seus filhos pareçam feios; nos que o são do entendimento ocorre mais vezes esse engano.

Todos se queixam, uns dos males que padecem, outros da insuficiência, incerteza, ou limitação dos bens de que gozam.

Os moços de juízo honram-se em parecer velhos, mas os velhos sem juízo procuram figurar como moços.

Na admissão de uma opinião ou doutrina, os homens consultam primeiramente o seu interesse, e depois a razão ou a justiça, se lhes sobeja tempo.

A vitória de uma facção política é ordinariamente o princípio da sua decadência pelos abusos que a acompanham.

O nascer não se escolhe e não é culpa nascer do ruim, e sim imitá-lo; e é culpa maior nascer do bom e não imitá-lo.

Qualquer homem é capaz de fazer bem a outro homem; mas contribuirmos para a felicidade de uma sociedade inteira é parecermo-nos com os deuses.

Ainda é mais fácil avaliar o espírito de um homem pelas suas perguntas do que pelas suas respostas.

Duque de Lévis
Maximes et réflections sur différents sujets de morale et de politique

O dever dos juízes é fazer justiça; a sua profissão, a de deferi-la. Alguns conhecem o próprio dever e exercem a profissão.

O que vulgarmente faz que um pensamento seja grande é dizer-se uma coisa que nos conduz a muitas outras.

As crenças religiosas fixam as opiniões dos homens, as teorias filosóficas perturbam-nas e confundem.

Ser-se livre não é nada fazer, é ser-se o único árbitro daquilo que se faz ou daquilo que se não faz.

A vida, quando é miserável, custa a suportar; se é feliz, é horrível perdê-la. Uma coisa equivale à outra.

O valor que não tem por fundamento a prudência chama-se temeridade, e as façanhas dos temerários devem atribuir-se mais à sorte do que à coragem.