Poesias para um Futuro Papai
A Liberdade de um Pássaro
Talvez sejamos como o pássaro que passou a vida toda preso em uma gaiola, certo dia ele se depara com a gaiola aberta, ele pensa : "hoje serei livre, irei percorrer o mundo, vou viver o que eu não vivi ". ao colocar suas asas para fora, ele sente o medo, ele não conhece o mundo, nem voar tão alto ele conseguia, pois o mais alto que já voou foi até o teto de sua gaiola, o desespero toma conta do seu ser então ele volta para sua gaiola, fecha o portão, e se acha tolo, por tentar fugir de sua vida, onde ele é tao bem cuidado, tem comida e uma gaiola para ficar, ele preferiu escolher, a segurança da prisão, do que o risco da liberdade.
The Vincit (Klaus)
O dia da minha morte.
Era para ter sido um dia como outro qualquer... Mas se não fosse aquela angústia que eu sentia, que me atormentou e me fez chorar, hoje eu estaria morto por aí...
Senti o peso do caminhar em vão e de viver os dias inglórios.
Se não fosse aquele medo de continuar morto, talvez teria pedido um pouco mais de misericórdia a Deus e que me desse pelo menos a chance de pedir perdão a quem eu amei.
Aquele dia eu desisti de continuar escrevendo e de me sentir inútil por nunca ter aprendido a viver de verdade e por nunca ter feito alguém sorrir verdadeiramente com o coração.
Agora o que não me falta é tempo para lembrar que tudo o que eu deixei está como antes e que, quem eu amei, hoje ficou melhor, porque a minha existência se vestia apenas de tristeza...
E se não fosse aquela angústia que eu sentia, que me atormentou e me fez chorar, hoje eu estaria morto por aí...
Mandou um oi, seguido de um coração e perguntou se estava tudo bem...
A resposta dele foi, ja já te respondo, tô saindo da casa da namorada!
Assim como Maria Madalena chorou, nós mães especiais também choramos e eis que sempre surge um anjo enviado que enxuga nossas lágrimas e diz:
JESUS vive em ti!
Trovoadas são assim: nascem, crescem, passam e se vão, e houve um momento em que aquela também se foi, e apenas uns respingos e uns troares ainda vinham da sua cauda fustigante que se afastava, mas não perdi um momento sequer da sua passagem e ida.
(Russland 4: O ninho das trovoadas, 2016)
De frente para as sombras.
Encarando meus medos!
A sensação de lutar um campeonato é semelhante a de ir à guerra, tu não quer perder, tu te preparou, tu pagou para estar lá com suor e sangue, tu usou teu ego da melhor forma para te elevar e lá no dia tua mente se volta contra si mesmo de uma forma misteriosa, e derrepente você enxerga o adversário pequeno, mas o monstro na sua mente gigante, e então é você contra 2.
AMO...
Amo
Sofro sorrindo
de amar
Nãoo posso
Deixar.
- A vida
É um sonho
Lindo
quando
A gente pode
Amar!...
AMO...
Amo
Sofro sorrindo
de amar
Nãoo posso
Deixar.
- A vida
É um sonho
Lindo
quando
A gente pode
DESERTO
Um vale
Desconhecido
Vejo...
Um lindo
Jardim...
Depois
De anos passados
Não o vejo
Nem o encontro
Não sei
Qual foi
O seu fim...
Edilson Alves
Loucura
Longe de mim
Ousar dizer isso, mas...
Um dia percebi
Como você é incerto.
Um livro aberto de altos e baixos.
Rapidamente entendi que todos somos assim, portanto
Aproveite e viva cada dia como se não houvesse um fim.
Dentista
É no sorriso
um olhar peculiar
que lhe leva ao bem-estar.
Vem da boca
as palavras, expectativas
de uma vida.
Sai do riso, ele encanta.
Um desejo te levanta,
ilumina, sai de dentro.
Quero mais a alegria
que contagia no prazer
o dentista faz viver.
Quanto a vida,
não precisamos de muito
para ser feliz.
Basta um banho de bem querer,
um toque leve no olhar
para ver alegria em qualquer lugar.
Sim, eu me afasto.
Me afasto um pouco sempre quando não me vejo sendo bom pra alguém.
Me afasto quando bate um mínimo de ciúme bobo.
Me afeto por medo, não de sentir, mas o "não" sentir de volta.
Sim, me afasto pra não causar dor, mesmo que eu já sinta.
Me afasto por não me ser o necessário.
Me afasto, porque sou covarde.
E.C.
"Um dia eu andei e avistei um anjo mas já não tinha mais tempo para falar com ele pois meu tempo já tinha acabado."
Não espere o fim para falar com seu anjo.
Lágrimas de Sangue (pt1)
Um inferno interno eterno aq dentro
Traído pelos meus mais puros sentimentos
Despedaçado; fardado ao fracasso
Guiado por falsas direções Ilusões e momentos do passado
Cansado, fadiga, procuro dar partida
Em diversos becos sem saída
Várias vezes acelero, várias batidas
Só se multiplica as dores das feridas
Acorrentado pelos meus próprios pensamentos
Que me levaram ao alento; embriagado; desatento;
E me deixou lento; congelado; parado no tempo
Incerterteza incoerente; impotente ao refez
Se fez refém da minha consciência
Insensatez inconsequente em sã inconsciência
Abstinência à loucura na sua ausência
Ao eminente erro, caem ávidas ao desespero
As lágrimas sangrentas em meu rosto
Como ardem as cicatrizes
Feito estilhaços em meu peito
A voz do silêncio ecoam e soam palavras em meu ouvido
As folhas ao vento voam e trazem aos poucos novos motivos consigo
Novos amores; vícios e obsessões
Se encontra novas cores; sorrisos e razões.
Hoje foi o Bargadinho,
um bom bezerro de cabeceira.
O encontrei lá,
deitado à beira do malheiro,
inturgescido,
rodeado dos casacas pretas.
Dona cascavel cuidou de lhe dar
o derradeiro beijo.
Jeito que teve foi arrastá-lo para
o canto dos finados.
Um cortejo fúnebre me seguiu,
num farfalhar aéreo,
flap, flap, flap.
Pelo carreadouro,
um passante que vinha
me confirmou o dito
dos antigos:
'só perde quem tem', meu amigo!.
Me lembrei doutra feita,
na mesma vira...
O Bargadinho se foi
e o meu coração
é que ficou embargado.
Coisas da lida,
da morte e dos percalços
lá nas bandas
da Vertentinha.
Vivemos um tempo
onde as pessoas julgam
sem conhecimento de causa
e condenam antes
de se apresentar qualquer prova.
Nossos pensamentos criam inúmeras possibilidades. Cada um escolhe por onde quer andar. O evoluir de uma consciência implica mudar para melhor o que de pior existe em si - o reflexo da piro de suas versões.
R.M...
Dossel
Um denso dossel cobriu meus olhos, e a noite caiu.
Foram-se as vozes, as cores, o toque, e no silente de um só; resvalei em mim nas lembranças que se esfumaram no tempo.
Na urgência do destino, a selfie ausente do poente não vivido. O adeus roubado.
Caminhando de olhos fechados, uma vida esvaiu-se por entre os dedos. Cansado, adormeci nos escombros de mim mesmo, a duras penas conformado.
Despertei à luz do sol, quando o vento soprou o dossel. Nesta altura, conheci — desconhecendo, as rugas na pele e os fios brancos, nascidos na dormência de quem fui.
Na esperança, sigo lutando no presente, a guardar memórias na epiderme; trapaceando o incerto blackout.
Quanto tempo me resta, não sei!
Cá dentro, é a dor no vazio da minha metamorfose que perdi.
Sem ver, envelheci!
Enfim...
Um lugar de silêncio e solidão absoluta
Um lugar de descanso
Um lugar pra não ouvir nem falar
Um lugar em paz
Um lugar pra não ser nem existir
Eu queria ir pra lá...
Mas tenho medo do caminho...
RUPTIL
rompe, quebra
frágil aquele que se diz forte
irregular no pensamento
de um órgão que se abre
ou se fende
até devastar sua superfície
se espalhou para o fim
nada mais existe
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