Poesias Minha Mãe e Tudo o Mais
A Culpa do Poeta -
Minha mãe eu sou poeta
num mundo sem sentido
a lágrima d'um Touro, (asceta)
que da manada está perdido ...
Não estou vivo nem estou morto!
Minha mãe que culpa tens?...
Não tens culpa deste aborto!
Diz-me ó morte quando vens!!...
Minha mãe de quem a culpa
se não é minha nem é tua?!
Quem me deu a triste luta
que m'enlouquece pela rua?!
Sou o grito d'um vulcão
que quer a terra prometida,
que mentira d'alcatrão
numa estrada à deriva!
Sou culpa e condenado,
assassino sem ter morto,
sou um preso não julgado
nas cadeias deste corpo.
E que culpa terei eu
de estar vivo num caixão?!
O destino quem mo deu
foi alguém sem coração ...
E que culpa tem a vida
deste gosto amargo e doce
que uma gente desconhecida
ao meu corpo sempre trouxe?!
Vou pegar o meu destino
como um touro em plena Praça!
Mas a Glória do bovino
é ser morto por ter raça!
Fecho os olhos, lembro a vida,
ai esquece-la quem me dera,
minha ânsia consumida
é só culpa do Poeta!
Uma vez perguntei ao meu pai pra ele me contar um pouco da história da minha mãe com ele. ele me disse que desde de que conheceu ela sempre foi apaixonado, perguntei a ele o porquê que não deram certo, e ele me disse que não era recíproco da parte dela. Um mês depois a minha mãe foi ver ele no hospital, pois ele queria se despedir dela antes de partir.
Ela me disse que ele falou pra ela que sempre esperou por ela, e que se não foi nessa vida que eles ficaram juntos, vai ser na próxima, pois sempre ele vai esperar por ela, por mais que demore vida após vida.
Ele morreu no dia seguinte.
Frente a uma Cruz -
Minha mãe quem é aquele
pregado e morto numa cruz?!
Aquele - meu filho - é Jesus!
Vê a triste imagem dele! ...
E quem é Jesus minha mãe?
É Deus que nos dá o trilho ...
E Deus? É Jesus também?!
Sim meu filho! Sim meu filho!
E porque está morto numa cruz?!
P'ra dizer que a morte não existe,
que o amor sempre persiste
e que das trevas se faz Luz!
Quero segui-lo minha mãe!
Vai meu filho, dá-lhe o coração,
segue o seu caminho, faz o bem,
vai p'lo mundo fora, destrói a solidão ...
AMOR INDISSOLÚVEL
(DEDICADO A MINHA MÃE)
Há certas coisas que não consigo dizer quando falo
de amor sincero, verdadeiro. E por mais que eu tente,
por mais que eu queira...
Como definir o indefinível?
Dizendo apenas que meu amor permanecerá
infinito, eterno, indissolúvel!
DE ONDE VEM ESSA FORÇA?
(homenagem a minha mãe)
De onde vem essa força
esse tanto querer?
Certamente, vem do olhar
e da misericórdia de Deus!
Porque tanto amor, tanto carinho
na prática desde cedinho
e pra toda longevidade da vida
concedido aos amigos, a entes queridos
e principalmente aos filhos teus
nessa jornada vivida
quem teve o prazer de te conhecer
de amar, de conviver
sabe da mulher guerreira
que me és outorgado dizer:
Companheira
Educadora
Leal
Exemplo
Cândida
Inteligente
Notável
Amorosa
Além claro, de ser a melhor mãe do mundo!
Salve, salve a nossa pianista
Celecina Gizelli de Oliveira Cavalcanti Lima de Vasconcelos
Sempre junto meus "caquinhos" à noite.
Uma metáfora usada por minha mãe: crianças, juntem seus caquinhos e vão todas dormir.
Ela queria dizer com isso, que tanto os pertences materiais, quanto as palavras e relações conturbadas durante o dia, entre nós, deveriam ser resolvidas antes de dormirmos...
Boa noite amigos! Bons sonhos!
mel - ((*_*))
O que eu gostaria que a mãe de minha mãe tivesse dito a filha?
Gravidez é A oportunidade DA mulher se livrar de uma centena de aborrecimentos momentâneos por um milhão de problemas permanentes.
Não há alegria que um filho possa dar a mãe , que compense isso.
Minha avó teria me salvo do infortúnio de ter uma mãe mesquinha, indiferente e fria e teria me livrado de repetir o mesmo folhetim.
Sinto falta quando minhas
respostas eram todas
respondidas pela minha mãe
Sinto falta do cansaço leve e
da preocupação rala
Quando a agonia era acalmada
por um abraço
Minha cabeça já não trabalha
com ideias mirabolantes e
sonhos impossíveis
Mas lembro
Tudo era tão claro e doce
O aperto não durava
O choque passava com um toque
de mão
Por isso,
Sinto falta de cheirar à
poeira, de olhar-me
no espelho e ver-me
Aqueles olhos insinuantes
Os cabelo bravos
A pele suja
E um sorriso
- Um sorriso que eu sinto a falta
Eu disse à árvore:
me abençoa, árvore,
sê minha avó
minha mãe
minha filha.
sê tu, árvore,
minha ilha de pássaros
e verdes
meu eterno retorno
pulmão e coração
meu berço minha rede.
ela, a árvore,
nada nem disse
e ficou ali naquela existência
sua de árvore
minha avó
minha mãe
minha filha
como todas as coisas são
sem precisão de bússolas
ou outras confirmações.
VONTADE DE MINHA MÃE
Hoje amanheci com vontade de mãe. É, amanheci, feito pão esquecido no cesto da noite para o dia, um murcho, outro seco, sem saber o que seria feito deles.
Amanheci assim, precisando tomar meus remédios, mas sem ter que tomar a iniciativa. Querendo alguém que me lembrasse, aqui estão seu remédios, não se esqueça. Ou então, apenas um - dormiu bem?
Coloquei-me em pé e segui em direção à cozinha como faço todas as manhãs.
Ao atravessar a sala de jantar, me aproximei de um pote de cerâmica, colocado no aparador, diria até, estrategicamente, herança que trouxe lá da “nossa” casa, quando tudo foi dividido, por ocasião da morte de meu pai.
Parei e com as mãos em concha, deslisei-as em todo o seu contorno, como se dentro dele estivesse todas as lembranças concretas, desde o dia em que juntas, mamãe e eu, compramos aquela peça.
Na época era cara, de bom artesanato. Ela gostou tanto e eu também. Isso foi há muitos anos, nem sei quantos.
- Ah leva mãe, não precisa dizer ao pai quanto custou!
Voltamos rindo do feito, com todo cuidado para que não quebrasse e sobrevivesse aos sacolejos do ônibus, na sua volta, mais de quatrocentos quilômetros longe daqui.
Respirei fundo para afastar a lembrança, a vontade de mãe, e entrei na cozinha.
Fui logo passar um café. Adoro café de manhã. Acho o meu café muito bom. Só que eu queria que ela estivesse ali para experimentá-lo e dizer que meu café estava “sehr gut”.
- Nossa, filha, você aprendeu a fazer um café sehr gut!
Levantei a xícara acima de meus olhos e ocultamente ofereci a ela. Então, desci a xícara devagarinho, como num ritual sagrado e quando senti aquele cheiro quente bem próximo às minhas narinas, sorvi gole a gole em silêncio.
Nunca uma xícara de café me pareceu conter tanta vontade de mãe...
melanialudwig - 21/08/19
Hoje mostrei a minha mãe um perfil no Instagram. São diversas fotos de um jovem que aparece com frequência mostrando seu corpo nú, claro, imagens censuradas. O comentário de minha mãe foi o mesmo que provavelmente muitas e muitas pessoas de sua época fariam e fazem: “- é para se aparecer?” Imediatamente respondi que não e que a pessoa é artista.
Entendo minha mãe pensar dessa maneira, afinal, ela foi criada em outro tempo e acabou de dar partida em sua vida digital, ou seja, acabou de mergulhar em um mar onde as pessoas diferentes podem ser elas mesmas por através de todos os muros de preconceitos, ainda lhe custará um par de anos até que entenda que o mundo evoluiu. Por isso, não julguem a ela nem aos que ainda não entendem nosso progresso. É uma questão de tempo.
No momento que falei a ela que a pessoa das fotos é artista, também lhe disse: quando é uma modelo na playboy, não tem problema? E se fosse o ensaio sensual de uma bela mulher? Essas seriam aceitáveis?
Minha mãe parou para pensar, não me respondeu, mas percebi que se pôs a mudar de opinião.
Nem tudo é preconceito, às vezes é só desinformação e desatualização.
Somos cristãs e isso não anula o respeito que tenho por qualquer ser humano, independente de sua profissão, cor, sexualidade, religião ou estilo de vida. Aliás, não deveríamos ter que militar em favor das pessoas por elas serem diferentes de nós, a evolução mental deveria ser natural, já que não é, vamos mostrar EM AMOR a quem ainda não entendeu que ser diferente é bom.
Ah! O perfil que mostrei a minha mãe é do @jupi77er
Palavra do dia: Pão
Na minha infância a minha mãe fazia o pão em casa. Pão não! Eram fornadas de pães no forno à lenha.
Fazer pão era um ritual que começava de manhã, desde a troca de fermento de litro vindo da vizinha, da lenha seca, cuidadosamente colocada no forno.
Enquanto se preparava a massa, deixando crescer até aumentar de volume. Aí sovava novamente com os punhos, deixando crescer mais uma vez. Untava as formas com gordura ou manteiga (caseira). Enrolava em punhados a massa, sempre sovando bem no formato do pão. Deixava crescer novamente. Enquanto isso, lá fora o fogo queimando a lenha até formar um braseiro, que ia aquecendo todo o interior do forno. Quando os pães estavam bem crescidos, rastelava as brasas do forno e colocava várias formas lá dentro e tampava a boca do forno com uma folha da lata, escorada com um pau cumprido.
De vez em quando uma espiada para ver se estava ficando no ponto.
A festa era quando desenfornava e a gente podia dividir um pão quentinho na manteiga que derretia, geléia de goiaba, entre outras e comer junto a um café com leite. Todos numa mesa grande com bancos na cozinha aconchegante.
Era muito bom!
melanialudwig
SONETO A MINHA MÃE
(in memória)
Mae do seu ventre nasci
A luz do mundo conheci
Dos seus seios o alimento da vida
Nos braços a segurança perfeita.
Seu colo me acomodou
Suas mãos me acariciaram
Seu sorriso era só alegria
Sua voz uma sinfonia.
Hoje apenas lembranças revividas
Sofro pela sua falta, mas
Gratidão pelo que foste em vida.
Amor, ternura e paz.
Retrato de uma passagem
De um amor sem fim.
Minha mãe, sempre me perguntava:
Filha, você está bem?
Que saudade minha mãe, hoje eu digo com a mais profunda dor.. estou em luto pelo seu amor.
PASSADO
Volto ao passado e fico a pensar
Oh minha mãe, peço para me perdoar
Tenho certeza que a mim vai desculpar
Das travessuras no mangueirão e também no pomar.
Das correrias em volta da casa sem parar
Nos galhos das árvores a balançar
Nos córregos com pedras a represar
Para nos fins de tarde ir me banhar.
De usar meias para bolas fabricar
Dar sumiço no martelo para ironizar
A banha para as rodas de madeira engraxar
Às vezes chegava sorridente para te enganar.
Das folias na hora de almoçar
Voltar tarde das brincadeiras para o corpo lavar
A tarefa da escola fazia sem analisar
Tudo rápido para logo ir deitar.
Confesso que muito eu devo por não me comportar
Não me arrependo, pois aprendi a valorizar
Ao meu pai e a rainha do lar
Hoje sou realizado pois de tudo consigo relembrar.
Minha mãe querida, sou tão grata por tudo que faz por mim!
Desde pequena, você me pegou pela mão e me ensinou tudo o que sabe sobre a vida. Você sempre foi meu farol, me guiando pelos altos e baixos da minha história.
Sinceramente, não sei o que seria de mim sem seus aprendizados e suas lições, que ficarão para sempre guardados comigo. Sem seu amor e seu carinho. Principalmente sem o seu colo, o único lugar capaz de curar todas as tristezas e acalmar todas as angústias.
É, mãe, nós fomos feitas uma para a outra. E não há bênção maior do que ter nascido do seu ventre. Te amo demais!
Hoje é o dia da melhor mãe do mundo: a minha! Mãe, como começar a te descrever, a falar de você? Com um alfabeto de 26 letras é missão impossível. Tudo em você é amor, é potência, é doação. Dentro de você cabem sentimentos que palavra nenhuma consegue representar.
Mãe, você é além. Além do amor, dos significados, até da própria vida. Dentro de mim você é infinita e sempre será. E o meu amor por você é eterno. Aliás, eterno é pouco. É além. Além da eternidade. E se isso não existir, tenho certeza que o nosso amor é capaz de criar.
Desaforada mesmo e ponto final !!!! 🤪😜😛
Eu não levo desaforo pra casa... minha mãe me ensinou desde pequena..nunca fique de papo com estranhos ...
Suco de maracujá
A década era de 1980, o ano não lembro ao certo, eu era acordado por minha mãe todas as manhãs com o intuito de ir à escola, época de prova acordava mais cedo pra estudar. Meio que no automático eu levantava e ia para a mesa tomar meu café, me servia de café com leite e pão caseiro com margarina, na época chamava de manteiga, não tinha noção que a verdadeira manteiga era mais cara. Dificilmente aguentava tomar um banho que preste, quando somos crianças sentimos tanto frio, meio que só molhava o cabelo e vestia a farda azul da escola Instituto José de Anchieta de Bragança, pegava a merendeira e nunca sabia ao certo qual seria o lanche daquela manhã.
Junto com meus irmãos, já prontos, também seguíamos em caminhada com destino à escola, eu nunca fui só para a escola, já que fui o segundo filho a nascer, sempre tive a companhia do meu irmão mais velho nessa caminhada. Os demais irmãos se juntavam assim que alcançavam a idade de estudar.
O caminho pra escola era seguido de algumas brigas e brincadeiras. Cada parte do caminho tinha para a gente uma conotação especial. Chegado à escola nos dirigíamos as nossas respectivas salas. Ainda lembro das primeiras letras que consegui fazer e sempre ficava muito feliz com cada coisa nova que aprendia. Na hora do intervalo, todos as crianças tiravam de sua lancheira os lanches e faziam sua refeição, ali mesmo sentados na mesma mesa a qual estavam estudando. Naquele dia minha mãe colocara alguns biscoitos e suco de maracujá, após o termino do intervalo recomeçava a aula, o pensamento as vezes voava longe, dando asas à imaginação e dando continuidade àquilo que a professora acabara de falar. O término das aulas era anunciado, me juntava aos meus irmãos e fazíamos o caminho de volta, com as mesma estórias, as mesmas brigas, com o pensamento longe e a imaginação fértil, imaginação que apenas as crianças podem ter...
A minha mãe(Débora.F.C) é quem me motiva a prosseguir em frente, a derrotar inimigos, destruir Barreiras
Não tente só com ela, Ela é uma Guerreira
Me teve com seus 24anos, então não tenta com ela nem com os filhos dela porque seu filho "Gi" aqui carrega uma metralhadora
Se tentares te garanto que não veraz a geração vindoura...
#By: #Chato
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