Poesias Faceis do Elias Jose

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Élcio José Martins
A PRIMEIRA IMPRESSÃO É A QUE FICA

Há pessoas que são iluminadas,
Só pela presença já são amadas.
Possuem um brilho no olhar,
Ouvimos seu coração sem ouvir o seu falar.

De repente, mais que de repente,
Encontramos pela frente.
Uma alma doce, uma face quente,
É o oculto que se faz presente.

Uma imagem que assanha,
Um sorriso e um olhar que acompanha.
Alma pura que antecipa,
Aquilo que o coração palpita.

A primeira vista é bem vista,
Paisagem lúdica de revista.
Presença marcante contamina,
Gesto meigo de menina.

Uma imagem fica marcada,
Fotografia pincelada.
Na corrida já deu largada,
A amizade já tem morada.

É encanto de primeira,
Sua flecha é certeira.
Mostra amiga e companheira,
Sua conquista sempre sai na dianteira.

Carrega sempre um belo corpo escultural,
Face rósea de sorriso natural.
Contagiante e magistral,
Trás simpatia e um brilho alto astral.
Élcio José Martins

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Élcio José Martins

LIMBO DE MALDADE

ESTOU SÓ.
GARGANTA UM NÓ.
ANSIOSO POR FAZER.
OUÇO UM GRITO DE PARE!

OUVIDOS CHEIOS DE CHORO,
HÁ DONOS DO CHORO?
A COISA TEM DONO. DONO DE TUDO,
SEGUE A REGRA OU É PERJURO.

MALIDISCÊNCIA DESCONSTROI,
NA ALMA QUE DOI.
É O ÂNIMO QUE ROI,
NO FINO FIO QUE CORROI.

NAS COSTAS DELATA,
UM CRIME RELATA.
AMIZADE DE LATA,
QUE FERE E QUE MATA.

A ALEGRIA SE DESFAZ,
NO CAMINHO QUE PERFAZ.
SONHO FUGAS,
DE CERTO FICA PRA TRÁS.

A TAL VERDADE DITA
NÃO PODE SER BENDITA.
NO TOM DE VÓZ QUE RECITA,
É O EGO QUE PALPITA.

É DESUMANA A AGRESSIVIDADE,
BEIRA O LIMBO DA MALDADE.
CHEIRA MAL A CRUELDADE,
EXALANDO FALSIDADE.

QUANDO O EGO SOBREPÕE,
NADA CONTRAPÕE.
NEM O SOL QUE SE PÕE,
ESCONDE O QUE PREDISPÕE.

É UM, MAS PODE SER DOIS,
É FEIJÃO COM ARROZ.
A MISTURA É EXAGERO,
DA INOVAÇÃO SÓ SAI O CHEIRO.

GANHAR E GUARDAR,
GUARDAR E GANHAR.
GANHAR MAIS E QUARDAR MAIS,
GUARDAR MAIS E GANHAR MAIS.
JULGA O CEGO E A CEGUEIRA,

FOGO QUENTE NA FOQUEIRA.
LINGUA FELINA MORDE CERTERA,
BOMBA ÁGUA NA LADEIRA,
DA OUTRA BANDA SÓ TEM RASTEIRA.

RESERVAR PRA NÃO FALTAR
NÃO É CERTO DUVIDAR.
PRA INVESTIR É SÓ GANHAR,
ENTÃO DEIXA DE AMOLAR.

É INVEJA O QUE APREDREJA.
QUER NOTÍCIA NA VEJA.
QUER ANDAR NA BANDEJA,
ROGA AOS SANTOS NA IGREJA.

MESMO TRISTE A BANDA TOCA,
ALGODÃO NO OUVIDO SEM FOFOCA.
A PRESSÃO QUE O CORAÇÃO SUFOCA,
INSTIGA O FUROR DA POROROCA.

O TEMPO QUE ESCREVE,
AS LINHAS DA CERTEZA.
AINDA TEM AQUELE QUE SE ATREVE,
DAR SABOR E PREPARAR A SOBREMESA.

AINDA HÁ OS QUE ACREDITAM,
VELHOS AMORES RESSUCITAM.
QUEM É DONO DA VERDADE, FAZ ALARDE,
PERDE A LÍNGUA DE PIMENTA QUE ARDE.
Élcio José Martins

Inserida por elciojosemartins

Élcio José Martins
CADERNO DA VIDA

A vida é como a escola,
Primeiro dia, primeira aula.
Caderno, lápis e borracha,
Sorriso nos lábios, a alegria ultrapassa.

Lápis na mão, sem direção,
Linha torta, sem noção.
Professora direciona a mão,
Aos poucos os rabiscos dão vazão.

Folhas em branco
Dão início à transformação,
Letra por letra, o primeiro nome,
Papai e mamãe, quanta emoção!

Página por página, o lápis registra,
Primeiro marco, primeira conquista.
Ano a ano, tudo é registrado,
São as marcas que ficaram no passado.

Passam-se os anos e a idade,
A infância e vem logo a mocidade.
As formaturas e os troféus de felicidade,
O dever, o discernimento e a dignidade.

Assim é a vida,
Um caderno em branco.
Nele se escreve com lápis preto
Ali são gravadas a virtudes e os defeitos.

A história de cada ele mesmo que escreve,
Mesmo com a borracha que se atreve,
Fica a marca do que na folha subscreve.
Élcio José Martins

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Élcio José Martins

GUARANÉSIA 116 ANOS

116 anos se passaram,
Histórias boas muitos contaram.
Dos sonhos que seus filhos sonharam,
Com muita luta muitos deles se realizaram.

Hoje ela é realidade,
No campo e na cidade.
Humilde e sem vaidade,
Abraça o velho e a mocidade,

De mãos dadas com o progresso,
Nas indústrias faz sucesso.
Mesmo com a distância e o acesso,
Mostra ao mundo o seu processo.

Na arte da madeira,
Sempre sai na dianteira.
Tece armários e prateleiras,
São cristais e cristaleiras.

Na arte da construção,
Tem cerâmica e proteção.
Pedreiros livres de prontidão,
Erguem seu nome pra orgulho da nação.

Fez seu nome ecoar alto,
Mesmo com estradas sem asfalto.
Não há abismos nem sobressaltos,
Tem fôlego de sete gatos.

As indústrias têxteis se prosperaram,
Famílias inteiras por elas passaram.
Primeiro emprego. A data ficou marcada,
Primeiro dinheiro e o presente pra namorada,

O comércio tem sua importância,
A agropecuária sua elegância.
Cabines plantou esperança,
Mangueiras jorram pujança.

Doce verde que alegra a alma,
Gotas de orvalho que a noite acalma.
Serras cafeeiras de paisagens exuberantes,
Fixaram aqui filhos nobres e viajantes.

Nossa cidade tem tempero e temperança,
Tem o ritmo e o pulsar da dança.
Tem luz no sonho da criança,
Guaranésia é a paz e a esperança.

Saudamos esta data especial,
Seu nome é pluma em recital.
Parabéns, felicidades e tal,
Esse mês você é a maioral.

Orgulhosamente cumprimentamos,
Prazerosamente regozijamos.
Guaranésia de todos os guaranesianos,
Parabéns pelos seus 116 anos.

Élcio José Martins

Inserida por elciojosemartins

Élcio José Martins

UMA MARCA PRA VIVER

Quero uma marca pra viver,
Uma marca pra crescer,
Outra marca pra vencer.
Quero uma marca pra valer.

A cicatriz da queimadura
É um traço da aventura.
Uma donzela em formosura,
Deixou as marcas da doçura.

Uma ferida que não fecha,
É a lembrança que o tempo deixa.
Pode ser boa e sem queixa,
Ou mágoas que a lágrima enfeixa.

O atleta tem que treinar,
Pra uma marca alcançar.
A marca é o altar,
Do atleta exemplar.

Se a camisa é de marca,
A beleza se destaca.
Mas a marca às vezes encharca,
Nas humildes tiras de alparca.

A marca simboliza grandeza,
Simboliza presteza e pureza,
Jorra o licor da gentileza,
É nobreza no jardim da realiza.

Mas o feio também marca.
Marca com ferro quente,
Dilacera o que vem na frente,
Embriaga o poder da mente.
Quem não tem marca registrada,
Por certo saiu da estrada.
Não cumpriu sua jornada,
Fugiu da raia em disparada.

A marca mede o homem,
O homem faz o seu rumo.
Seu rumo o tempo encarrega,
De fazer o pacote que vai para entrega.

A sociedade é pouco justa, mas severa,
E nem tudo tolera.
Na prisão dos boatos encarcera,
Nos caminhos difusos atropela.

Há a marca das feridas da cela,
Do pelego, do cavalo e da sela.
Dos crimes de colarinho que a Lei cancela,
Do poder que só o governo apodera.

Quem dera a marca fizera,
A Justiça que Deus impusera.
A marca do justo eu quisera,
Acabar com o temor da miséria.

A marca que o tempo constrói,
E a mesma que o indigno destrói.
Se não cultuada no amor,
Enrolaras no terço da dor.

Quero uma marca pra viver,
Uma marca pra crescer,
Outra marca pra vencer.
Quero uma marca pra valer.
Élcio José Martins

Inserida por elciojosemartins

O que o tempo não consome

E agora meu caro José...
ela ainda está a me esperar?
Ter um pouco mais de fé?!
Eu já não aguento, quero a beijar

Te guardo no meu peito
para que eu a sempre leve comigo
Que falem! Eu prefiro o teu jeito
A tua boca é o meu abrigo

Essas ruas não nos são estranhas
elas nos lembram tempos remotos
Onde você admirava minhas façanhas
que foram guardadas no albúm de fotos

E apesar de tudo que passou
continuo louco por teu sorriso
Não importa se o dia acabou...
eu não me canso de ouvir teu riso

Inserida por rodolfoboechat

Escadas no Bosque

Escadas
sem corrimão,
mas que se sobem
com indizível emoção!...

-- josecerejeirafontes

Inserida por JoseCerejeira

INEXPLICÁVEL AMOR...
Jóse Sátiro e Ednaide gomes.

Amor proibido
Difícil de ter
Não faz sentido
Eu quero esquecer

Amor liberal
Tão fácil de ter
É tempo perdido
Pra mim e você

Amar por amar
Difícil de ser
Eu quero encontrar
Só encontro em você.

Só encontro em você
Muita luz e vigor
É nisso que vejo o prazer
Na historia desse amor

Sem perceber sem querer
Retribui seu carinho
E pra não ficar sozinho
Deixo-me levar

Levar-me pelos caminhos
Do carinho, do afeto
Sem perceber os espinhos
Daquilo que se torna belo

Inserida por ednaidegp

Esse ano foi como ir de ônibus a São José
do Rio Preto: demorado,
quente
e cheio de abacaxis pelo caminho.

Inserida por ranish

O presidente da supervia Carlos José da Cunha deu uma entrevia ao Jornal O Dia, informando que compreende o problema dos passageiros de trem, pois, ele, como passageiro de avião, passa o mesmo.
Curta se você acha que somos idiota e compartilhe se acha que somos imbecil.

Inserida por ProfGlaucoMarques

Hoje eu acordei cedo disposto a dar uma lida em Direito Constitucional e, na altura em que José Afonso da Silva diz ser "na democracia que a liberdade encontra campo de expansão", extasiado por tal constatação, pego meu copo de Coca-Cola estupidamente gelado e encontro dentro dele um condor. Sim, um pássaro condor que não estava ali a toa e que me remeteu imediatamente à terceira fase do Romantismo brasileiro, e me fez lembrar de Castro Alves com sua poesia libertária influenciada por Victor Hugo. Então lembrei-me dos escravos, da liberdade ao inverso naqueles navios negreiros, dos miseráveis dos dias de hoje que ainda ontem dormiram nas ruas suportando a chuva fria que caía, e abri a janela e disse ao condor: voe, pois só tu és livre.
Ele se foi, rumo às Cordilheiras dos Andes onde é o seu lugar. E quanto ao copo de Coca-Cola, fiquei feliz por não ser um rato...

Inserida por Hugopires

E agora, Jose?
Deixar tudo. Arrumar a mala e partir...
Ou ficar e continuar?
O que devemos seguir?
O devo fazer?
Sim, as questões são parte da confusão da inteligencia.

Jose - 2013

Inserida por PauloBoaventura

José da Silva foi um dia desses levado à presença do "dotô juiz".
Foi ele achado como meliante por roubar a moça bonita da esquina.
A moça veio à delegacia para então depôr, e eu com dó do Zé.
Mas quando vi a mocinha chorando, logo fui concordando e dando-lhe razão.
O Zé roubou o sorriso dela, e a tristeza dela era vista no olhar.
Roubou-lhe o sonho de virar artista, roubou-lhe até os planos de viver bem só.
E como um bom ladrão que era Zé, roubou o coração da menina também.
E agora Zé, o que tem a dizer?
Confesso tudo "dotô". Confesso que só não roubei um beijo dessa bela menina porque não consegui.
José da Silva foi um dia desses levado à presença do "dotô juiz". Foi ele achado como meliante por roubar a moça bonita da esquina.
A moça veio e depôs contra ele, e o Zé da Silva ainda confessô, disse que não devolveria nada, nem o mais pequeno que ele roubou.
Seu delegado quis entrar no meio e levar o Zé lá para o xilindró.
Mas a menina chorou mais ainda e o seu estado até fazia dó.
Então o seu juiz deu a sentença que deixou os dois foi um tanto feliz.
Disse que pra ter tudo então de volta, ele então casaria os dois de uma vez.

Inserida por PriscillaCavalcante

Em um sonho com um anjo
Pra José foi revelado
Seu nome seria JESUS
E nos livraria de nossos pecados.

Inserida por Paulo2013

'JOSÉ'

José era apenas josé
com escritos negligentes
Mais um incógnito na multidão
josé tinha sonhos, porém, para isso,
teriam que chamar-lhes José
Daqueles com letra destacada

Queria pintar o mundo
Deixá-lo mais estúpido,
mais colorido, mais avesso
Aquela carga impetuosa
deixava-lhes mais josé

Mais no fundo, José era apenas josé
Era assim que todos os enxergavam
O seu colorido era preto e branco
e seus dias insalubres

Óptica pouca diferença fazia
A mistura josé, fazia-lhe um José distinto
Mais José. Com coração. Brilho no olhar

Vencer o mundo para josé seria
apenas chamar-lhe José

Desses escritos com letra destacadas

Inserida por risomarsilva

MUITO ANDEI PARA CONHECER...
Autor: José Ultemar da Silva
Ano: 1996
Editora: Autônoma

Muito andei para conhecer.. a vida, o trabalho, a saudade,
a tristeza, a fome, a maldade e a felicidade.
Também conheci a noite, os amigos e os falsos amigos, que tanto me admiravam e me elogiavam, depois me passaram uma rasteira e desapareceram.
Todos os dias agradeço a Deus...melhor assim.

Inserida por Ultemar

⁠Lembrem-se: De José do Egito.

Sabe qual é o seu maior erreo ?
É revelar os seus sonhos.
Não revele seus sonhos,
deixem se concretizar.

Vivemos ilhados de pensamentos negativos e olhares malignos.
Lembrem-se: De José do Egito,
Confiou em sua família, e
acabou no fundo do poço.

⁠José antes de viver os sonhos de Deus em um palácio, sobreviveu aos pesadelos dos homens nas prisões. O sonhador foi um prisioneiro antes de se tornar um governador.

Quem não suporta o processo não conquista a promessa

Inserida por SidneiFerreira

⁠AUTOR: JOSÉ ALVES DE ARAÚJO NETO

ROTULAR

Quero assim acompanhar
Essa tal transformação
Não tem nada de impossível
Basta portar a razão
Para o mundo diferente
Diga para o inconsciente
Cérebro não é coração
Quem ler muito sabe mais
Quem vive álgo quer ver
Quem tem amor pelo próximo
Quem respeita tem prazer
Quem anda levando a verdade
Carrega dignidade
Na medida e no dever
Depoi de Deus vem o nome
Para tudo nomear
Cada classe se carrega
De um pouco explicar
Com o preto e o branco
Alguém olhando no canto
Outra visão vai mostrar
Ninguém pode rotular
Se na real não conhece
O homem é produto do meio
Do jeito que sobe desce
Jamais deixe a certeza julgar como réu na mesa
Tudo que é bom aparece.

Inserida por JoseAlves

Pêssegos caídos na horta da dona Maria
José carneiro trouxe uma encomenda
meu DEUS quantos pêssegos pra mim
assim nasceu a árvore da vida.

Inserida por transportandoverdade