Poesias do Leonardo da Vinci
Francisco
Você tinha um quê de passarinho.
Não voou, mas havia um céu inteiro
dentro de si.
O céu cabia nos teus bolsos —
um céu de algodão-doce,
de nuvens que sabiam cochichar.
De vez em quando, abria a boca
e soltava um bando de andorinhas:
palavras de um certo Galileu,
um Latino Galileu.
Enquanto o mundo lhe exigia asas,
não precisou sair do chão.
Quem carrega um céu dentro do peito
não precisa provar nada ao vento.
Tenho plantado árvores
Tenho plantado árvores
sem saber o nome das mudas.
Algumas nascem tortas,
outras largam o caule no meio da tarde,
como quem desiste do dia
antes que a manhã termine.
Não escrevo placas,
não celebro datas.
Apenas volto, às vezes,
com um copo d’água e um silêncio,
como se ambos fossem sementes.
Plantar me parece um jeito
de conversar com o que virá depois de mim:
alimentar com frutos e sombra,
como quem deixa recados
em folhas verdes,
numa língua que ainda será inventada.
Às vezes, passo semanas sem voltar.
E, quando volto, há silêncio também nas raízes.
Outras vezes, encontro uma folha nova
que não me esperou para nascer.
As crio em pequenos vasos,
pensando protegê-las do mundo.
Mas elas anseiam pelo chão —
há raízes que não suportam cerâmica,
há vontades que só entendem o barro.
Tenho aprendido que a terra escuta melhor
quando não a interrompemos.
E que há gestos que não florescem
para nós.
Tenho plantado árvores
como quem aceita não entender tudo,
mas ainda assim insiste.
Como quem planta uma pergunta
e colhe, com sorte,
a sombra de uma resposta.
Til
No til não há pressa.
Também não há urgência.
É um sinal menor,
mas que carrega pão,
mãe,
irmão.
Sem ele, o mundo seria mais seco.
Seria são demais.
Seria não.
Til é curva que não encurva.
É nariz da língua,
sorriso discreto no rosto da letra.
Ninguém repara —
até que falta.
E quando falta,
tudo desafina.
Poderíamos viver sem ele?
Claro.
Como se vive sem o silêncio.
Mas é no til que a fala respira.
E a palavra se lembra de ser palavra.
O preço imensurável que Jesus pagou por nós, na Cruz.
Jamais poderemos compreender o preço imensurável da entrega de Jesus por nós na Cruz, Ele voluntariamente se entregou, e com um amor incondicional e perfeito nos amou.
Do pecado, do juízo e do julgamento da ira de Deus Ele nos salvou. A nossa redenção estava sobre si, e Ele tomou sobre sua vida toda maldição, toda transgressão e em um ato imensurável de graça nos libertou de tudo que nos aprisionava pelo ato de amor e nos aproximou de Deus, e reverteu a condenação que estava sobre nós.
Agora e para sempre, podemos viver livremente pois Ele sofreu por nós, e a sua graça nos eternamente nos salvou.
Vejo
Eu vejo
Eu vejo, a chuva caindo, e no chão se despindo
Vejo
A nuvem escura, sorrindo
Querendo ser meu amigo
Eu aceito, não recuso de peito aberto, saio de baixo da tapagem e vou de encontro ao mundo
Na esperança de quê...?
Na esperança !
Na falsa esperança ! ! !
De que virando amigo da nuvem, eu viveria sorrindo
Mas é ai que eu me engano.
Ao dançar com a chuva, tendo a nuvem escura, me olhando
Recebo então um "encanto".
Um feitiço maligno, que a nuvem em pranto.
Me passou esse terrível, medo.
De dizer que te amo.
Agora estou doente, e sempre em prantos.
Igual aquela nuvem escura sorrindo, no canto.
Eu preciso de um Sol, eu preciso de você !
Vem cuidar de mim !
Vem me socorrer !
Vem fazer comigo, o mesmo que o Sol fez com a nuvem, ao se ver.
Tira de mim esta escuridão.
Seca, essas falsas lágrimas de meu rosto.
Com o brilho do seu sorriso, com o brilho do teu olhar.
Me ajuda a superar !
Ame mesmo, já sendo amado, ame mesmo já amando, não espere a ausência de um amor, para amar, ame, pois amando incessantemente. poderá morrer dele, e teu coração não sofrerá de uma grande dor. pela quais grandes homens morreram, por deixar de amar.
Ame, pois o amor vai te salvar.
Devaneios altruístas de uma mente abstrata.
Sem forma exata, sem motivo, sem noção. A mente divaga, sorrateira, por um fio, o limite entre o sentimento e a razão.
Estimas que pareciam seletas, muito bem escolhidas, agora já não são.
Ao passo que a vida, outrora divertida, toma rumo invertido num simpósio de emoção.
Ah, quem dera as escolhas feitas refletissem por completo a intenção do coração. Todavia fugindo ao controle, o que foi estabelecido passa a ser compreendido como um erro, sem retratação.
Alma pesando, corpo sentindo, beira até a solidão. Embora esteja cercado, por amigos verdadeiros, de carinho e atenção.
Medidas tomadas sem sapiência, abandono de raciocínio. O que se pensava ser sim, na verdade era não. O que se pensava ser luz, era treva. O que se via como claro, escuridão.
Mas, na vida se ensina que na beira do abismo o próximo passo a ser dado é em outra direção. Muda-se o sentido, e o que estava agredindo já não encontra ocasião.
Somente aquele que é forte encontra um norte em meio à provação. Diferente do ignorante que permanece, infame, seguindo o mesmo trilho que vai levar-lhe a um destino de medo e deterioração. Agora, já não se lança à sorte, o que na verdade é morte, tristeza e desolação.
A mente compreende, elabora e sintetiza uma definição. Passos mais curtos, dados com cautela. Que projetam, elucidam e determinam a tomada de decisão.
O passado serve de aprendizado e o futuro começa a ser determinado. Com a esperança de que, daqui para frente, não sofra a mente: Elucidada contra sofismas, quebrando paradigmas e estabelecendo a condução.
Deus acalmou todas as minha tempestades.
Ele apenas ordena ao vente e ao mar, e eles se calam.
Jesus não acordou com a tempestade, mas acordou imediatamente com o chamado dos seus.
Eu te amo Pai
Em uma manjedoura
Um simples Deus menino.
Santa mãe descansa,
após dar à luz a esperança dos homens.
O pai embala o seu Natal vivo.
Santo Deus menino!
Céu cadente ao alcance das mãos.
Quando o verbo se fez poeta
a poesia virou sinônimo de Deus.
Brasil
Com a clareza daquilo que se omite,
Com a destreza daquele que não possui qualificação,
Com a pureza daquele que agride,
Com o amor daquele que não tem emoção.
Brasil, meu Brasil brasileiro
Que adora o estrangeiro
Mas, o patriotismo verdadeiro
É satirizado e lançado no bueiro.
Desgraças são aplaudidas
Atores de novelas reverenciados
Bandidos são defendidos
Trabalhadores incriminados.
Ah, desolação que abate,
Quanta crueldade,
A chuva cai na cidade,
E a beleza se evade.
Políticos que são levados na brincadeira
Humorista levados a sério
E o crime da maleta
É menos divulgado que piada e sexo
Brasil! Sim, tem solução
Mas, enquanto a briga ficar em partido e política
Boa ideias, de mentes sofridas
Em prática, jamais se colocarão.
Eu te vi, e me apaixonei,
sem se quer te tocar nem
uma vez,
agora fico sonhando acordado, como será Seus beijos, seus abraços, encantado com seu olhar.
falam da Química do Amor, acho que aqui rolou,
tô apaixonado, quero ser seu namorado,
Autor: Leonardo de Jesus Ribeiro.
Um recado valioso para a sanidade mental
Quando encontrar o ambiente, a pessoa, ou até mesmo a coisa que te faça se sentir em plena paz, eu digo quando notamos que algo esta diferente, quando sentir que tem uma força maior invisível (talvez) e intocável (talvez).
Quando encontrar isso, quando passar por esse momento de sua vida, faça o enorme favor de ficar, curta, viva esse momento, e busque sempre por ele daí em diante, verás realmente oque é importante, descobrirá que não vale a pena lutar por coisa alguma, sentirá que será necessário se render, para vencer. Sentirá uma leveza em tudo, sentirá uma calmaria jamais sentida antes, na fala, no pensamento, em tudo ao seu redor, não digo que viverá em profundo silêncio (talvez). Mas digo que até mesmo o choro contínuo de uma criança será a tua paz, até mesmo o latido de um cachorro, será a sua paz, até mesmo as vozes de seu pensamento, será a tua paz. O triste é o fim, quando chega o momento de dizer "adeus" esse momento tratá de volta todos os seus problemas, todos !
Bom, não preciso dizer oque deverás fazer, já que já sabes onde/quando/como encontrar a tua paz.
Fim de tarde de Leonardo Cestari Silva
Poetizar é tentar externar o interno
É tentar explicar o inexplicável
É também materializar o pensamento
Através de uma vida variável ou tormento
Poetizar é materializar a alma
Num texto que acalma
Da vida cansada
De tanto lamento
Poetizar é isso
Não tem muita explicação
Apenas vive o perigo
Tentando firmar o compromisso
Com uma ilusão
Que sentir é preciso
O que é a vida?
A vida não tem definição
É um andar sem explicação
As vezes, agir com a razão
E em outra pela emoção
Seja qual for a forma de agir
O que importa nela é sentir
Sentir tudo em tudo
Viver o dia como se fosse o último
Mas tentar fazer o possível
Pra não deixar o impossível
Estragar o imprevisível
Que a vida torna aplausível
Mestre: LHS
Aquietar a alma
É tentar pensar no nada
É encontrar descanso
Mesmo no pranto
E quando tudo estiver perdido
A alma consegue abrigar
Diante de uma mundo
Que tenta romper-se em grito
E quando existir o equilíbrio
Mesmo no agitar das águas
Tudo está desprovido
Teremos a serenidade
Diante das adversidades
Para viver no agito
Mestre: LHS
Filho
Olha a pedra
Olha a lua
Olha o mar
Olha lá!
Sua realidade atemporal me pede calma.
Assim, aquieto-me.
Quando olha me ensina a observar.
Quando imagina me ajuda a sonhar.
Mas quando dorme sou eu quem o carrega, agradecido por fazer algo por quem tanto me fez.
“Me faço de folha
Disfarço-me
Aproveito a brisa
E alço voo.
Escrevo belezas
Enquanto despercebem-me.
Concentram-se na folha
Não veem minha poesia.
Por fora
folhas de outono
Por dentro,
borboletas de primavera.”
“Dúbia interpretação deste cristal líquido que umidifica a superfície da flora. Será choro ou suor sob a pele da folha fria?
Uso do mesmo artifício e hidrato meus olhos nas madrugadas gélidas de tristeza ou quando me emociono ante tamanha beleza como essas da natureza.”
Orvalho
“Ela é como a lua
tem fases e fusos próprios.
Míngua, cresce e se re nova.
Ela é como a lua cheia
de vontades.”
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