Poesias do Leonardo da Vinci
O poder curador e transformador do amor de Deus
O amor de Deus é capaz de perdoar o imperdoável, algo que a nossa limitada capacidade emocional jamais conseguiria.
Esse amor é incondicional, imparcial e imensurável. Através dele, encontramos a verdadeira paz interior, a plenitude da alegria e um contentamento que nos cura e nos transforma de dentro para fora.
Ele tem o poder de trazer vida ao que está morto e trazer consolação em meio ao nosso caos emocional.
Somente Ele pode nos libertar dos traumas, complexos e fobias através das virtudes da sua graça.
O verdadeiro amor nos dá a liberdade para fazermos nossas escolhas.
O perfeito amor de Deus nos liberta de todos os nossos medos. Quando compreendemos que Ele é a expressão máxima do amor genuíno, entendemos que esse amor nos dá a liberdade de fazer nossas próprias escolhas.
Em meio às alegrias e dores da vida, percebemos que, ao escolhermos o caminho do amor, encontramos libertação do sofrimento e da dor, recebendo verdadeiro consolo e alento.
Esse amor que pulsa incessantemente em nosso interior, transformando-nos de dentro para fora, também nos concede uma paz que nenhum bem material ou riqueza deste mundo pode oferecer.
Autor: Leonardo Pimentel Menin
A grandeza e o dilema de ser pai
Ser pai é destino, missão que se trama,
Nos fios do tempo, oculto, a se entrelaçar,
Não é só a vida que se deve perpetuar,
Mas a alma que, em silêncio, se inflama.
Os filhos, seres que nos atravessam,
Não nascem apenas do corpo, mas do sentir,
Cruzam nosso caminho, e ao nos invadir,
Transformam o vazio que em nós cessa.
É nesse encontro que o belo se revela,
Quando o inesperado faz-se em ser,
Almas que, de não ser, passam a viver,
Forjadas no calor que o tempo sela.
Paternidade, processo singular,
Feito de alegrias e de dor calada,
Reconhecida, mas quase sempre velada,
Nos gestos simples, nas palavras a silenciar.
Em cada ação, o pai, com jeito finito,
Revela o divino que em nós habita,
Semelhante a Ele, na tangente da vida,
Invisível, mas presente, o mundo infinito.
Talvez o pecado maior seja a ausência,
Escolha silenciosa que a distância impõe,
De herói a vilão, o pai assim se põe,
No desejo de moldar, com severa paciência.
Mas é nesse dilema que a grandeza reside,
Caminhar entre a presença e o deixar ir,
Dar o melhor de si, sem nunca mentir,
Que o amor, mesmo imperfeito, é o que nos divide.
E assim, no vasto papel que o pai assume,
Descobre-se que ser grande não é só estar,
Mas que, mesmo ausente, pode perdurar,
Sua essência, no coração que o resuma.
A finalidade do sofrimento humano.
Nascemos, crescemos e, à medida que vivemos, aprendemos que o sofrimento tem um propósito: revelar que ele pode gerar maturidade e crescimento em meio às adversidades da vida.
Quando entregamos todos os nossos sofrimentos a Deus, que conhece cada um deles e se compadece como um Pai que ama imensuravelmente seus filhos, Ele deseja nos dar alívio e conforto em meio a cada lágrima que derramamos. Através do Espírito Santo, Ele mesmo provê a verdadeira consolação e amparo em cada situação.
Autor: Leonardo Pimentel Menin
"O amor ainda é o único caminho.
O amor não deixou de ser amor só porque muitos decidiram odiar. O amor não perdeu sua força como motor do mundo e dos relacionamentos só porque muitos optaram por cruzar os braços e se omitir.
O amor sempre será o único caminho para consolidarmos relações internas conosco e relações com as pessoas que transformam a maneira como vemos o mundo. Ele é a força primordial que dá novo sentido e significado a tudo o que fazemos.
A magnitude do amor de Deus por nós é insondável. Através de sua graça, um presente imerecido, ele nos amou de forma incondicional, imparcial e profundamente afável.
Essa graça, a manifestação de seu amor, bondade e misericórdia, opera continuamente em nossas vidas, conduzindo-nos de volta à santidade e ao primeiro amor por Ele.
Assim, compreendemos que somente por ela somos redimidos dos pecados que nos aprisionam. Onde o pecado abundou, a graça superabundou, libertando-nos do cativeiro espiritual e restaurando-nos à verdadeira vida.
Mundo Azul
Ele caminha devagar na calçada,
como quem mede o peso do dia.
Apressados tropeçam nele,
mas ele nunca tropeça
na pressa do mundo.
Disseram que era estranho,
porque via o mundo por ângulos tortos.
Que culpa tem um espírito sensível,
se a sociedade se crê reta demais
para enxergar a beleza do desvio?
No intervalo entre duas palavras,
ele enxerga um poema inteiro.
No espaço entre um toque e outro,
ele sente tudo o que existe.
A falta de respostas assusta os outros,
mas o silêncio dele não é vácuo: é morada.
Ali dentro, onde poucos chegam,
há um universo à espera de tradução.
O Silêncio dos Vagalumes
Foram-se os vagalumes,
não por medo da noite,
mas porque sua luz já não cabia
em mãos que desaprenderam o assombro.
Foram-se como preces mudas,
sem rastro, sem vestígio,
levando consigo a infância dos olhos
e a última centelha do espanto.
A cidade caminha sobre sombras,
e os passos ressoam na ausência do que era vivo.
Onde antes um lampejo fugaz
rasgava a pele do escuro,
agora há um breu domesticado,
submisso ao clarão sem alma
das lâmpadas que nunca dormem.
Mas quem sabe, em outra noite,
quando os homens cessarem o peso
sobre as coisas miúdas,
eles voltem.
E, sobre as ruas, redesenhem em claridade
o que o silêncio agora esconde:
o simples milagre
de brilhar sem porquê.
O valor inestimável de tudo que nos envolve
Só dá valor à vida quem está prestes a perdê-la.
Só dá valor à paz aquele que já passou por angústias e aflições insondáveis.
Só dá valor à alegria aquele que passou por uma tristeza e depressão opressora.
Só dá valor à felicidade aquele que passou pela solidão e rejeição e prevaleceu.
Só dá valor ao amor aquele que passou por perseguições e maltratos.
Só dá valor à fé aquele que passou por um estado de frieza e apatia espiritual.
Só dá valor à salvação aquele que passou pela condenação e se encontrou totalmente perdido.
Só dá valor ao perdão aquele que passou pela culpa e remorso que o estavam matando aos poucos.
Todo sofrimento que você não supera, governa você.
O propósito e a finalidade de toda dor e sofrimento são mostrar em nosso interior algo que não estamos vencendo momentaneamente. Por isso, devemos olhar o problema de dentro para fora, e na raiz da sua natureza, para termos clareza sobre como devemos lidar com eles e prevalecer sobre eles. Sabendo que toda dor e sofrimento nos mostram uma realidade emocional, espiritual ou relacional que ainda não conseguimos superar completamente.
A vida passa num piscar de olhos.
Nessa brevidade, devemos aprender a reter somente o que é bom, evitando toda a aparência do mal.
É importante conviver com todos, mas escolher caminhar apenas com aqueles que nos transmitem um amor puro e genuíno, capaz de transformar nossas vidas e dar-lhes um novo sentido.
Pois, a vida passa como um piscar de olhos, e ao findar desta existência, levaremos para a eternidade apenas os bens imateriais que semeamos em cada pessoa.
Como manter o amor vivo em nós
O amor é o maior princípio que podemos receber em nosso relacionamento com Deus, e ele pode transformar completamente nossas vidas quando decidimos vivê-lo de maneira pura, incondicional e imparcial. Ele é a fonte da verdadeira vida e dá um novo sentido e significado à nossa vida emocional e espiritual. Pois tudo é mantido e sustentado por ele; por isso, devemos aprender a viver seus valores para que ele nos edifique rumo a uma vida plena.
Foi por amor que Cristo se entregou, redimiu e salvou a todos nós.
Jesus, em sua existência humana, conheceu a dor, o sofrimento, e cada tristeza e lamento que vivenciamos a cada momento.
Ele, que é a própria essência do verdadeiro e mais puro amor, por graça e gratuitamente, esvaziou-se de si mesmo para conhecer, através de sua experiência, o peso real de cada lágrima de sofrimento e dor.
Seu amor redentor e salvador nos deu uma nova vida e sentido quando para nós parecia que tudo estava perdido.
Autor: Leonardo Pimentel Menin
Todos pecaram e foram destituídos da glória de Deus.
O pecado é a origem de todo o mal na humanidade;por ele, somos feitos escravos das nossas maldades interiores.
Mas Deus, que é riquíssimo em graça e misericórdia, pelo perfeito e imensurável amor com o qual nos ama, continuamente nos concede a sua misericórdia para compreendermos que tudo vem Dele e tudo é transformado e aperfeiçoado por meio Dele.
Vivemos de uma porção diária de graça imerecida que nos é concedida gratuitamente por meio de Cristo, e nos tornamos seus filhos por adoção espiritual quando estamos unidos a Ele.
O Único que poderia nos julgar, nos amou. E a Sua graça nos salvou.
Jamais em toda a história veremos um amor tão profundo, intenso e consolador como o de Jesus, que, em uma expressão de sublime graça, eternamente nos amou.
Ele nos libertou do juízo e do julgamento com o Seu amor perfeito, que excede todo o nosso entendimento.
A cada momento, a Sua graça produz um renovo em nós e uma transformação quando reconhecemos que Ele é a fonte da nossa vida espiritual.
Autor: Leonardo Pimentel Menin
Eu, minhas máscaras e as pessoas.
Por que devemos agradar a todos, desagradando a pessoa que mais importa: nós mesmos?
A vida será muito mais próspera e sustentável se olharmos para dentro de nós e retirarmos as nossas máscaras sociais, observando o mundo através da ótica da humildade, da simplicidade, da bondade e do amor.
Pois essas virtudes têm um poder curador e transformador quando as aplicamos sendo verdadeiros, inteiros e praticando cada um desses princípios.
Aprendimento
Os mais antigos diziam:
— menino que se rala vira sabedor.
E eu virei sabedor de queda.
Sabedor de chão.
Sabedor do peso das palavras
que não se ouviram.
Porque antes do som da queda
vem um barulho de silêncio —
é quando a vida avisa
com cochicho.
Mas eu,
desobediente das alturas,
só aprendo na unção da poeira.
No sermão das formigas.
No degrau que fere meu joelho.
Alguns precisam beijar o chão
pra entender que não se pisa em tudo.
Aprender é descalçar o orgulho
e fazer verso com a cicatriz.
No meu aprendimento,
comi esse doce de fel.
Era azedo como boldo,
mas, no fundo,
tinha gosto de aurora.
Tempo de menos (Quaresma)
É tempo de menos.
Menos palavras,
menos pressa,
menos querer o mundo nos bolsos.
As árvores estão mais nuas,
os ventos, mais francos,
e os silêncios,
com cheiro de pão amanhecido.
Uma pedra repousa no canto da alma,
e a gente aprende — devagar —
a não pedir tanto,
a ouvir mais.
Talvez seja só isso:
um tempo em que se aprende
que perder também é uma forma
de se encontrar.
Barriga da Terra
A semente morreu no escuro
sem dor, sem missa, sem lamento.
Cresceu na barriga da terra,
mãe de todas as coisas.
Já foi galho, flor, fruto maduro,
mas o vento a desfez em promessas.
Caiu no chão com saudade de raiz
e reencarnou em semente.
Veio à tona vestida de caule,
com folhas como dedos verdes.
Tinha um verbo brotando nos olhos
e pássaros que riam no peito.
Nunca mais teve pressa.
Era árvore e sabia
que quem cresce no ventre do chão
leva eternidade nos galhos.
Os seus erros não definem quem você é.
Quanto mais compreendemos interiormente que temos a capacidade de nos arrepender e de transformar nossa vida a cada dia, através dos recursos infindáveis e imensuráveis da graça de Deus, mais claramente veremos que os nossos erros não definem quem somos.
Pois em nós está a essência de um Deus perfeito, que nos preenche com o seu Espírito Santo, e através dele somos feitos imagem e semelhança em espírito do Seu caráter e personalidade.
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