Poesias de Tristeza Pois Perdi meu Avo
Sinto que não sou mais o mesmo de antes
Eu perdi a vontade é o desejo
Enterrei meus talentos
Não a inspiração em mim
A luz não irradia mais o céu que já não parece azul agora está acinzentado
Minha perspectiva está distorcida
Sinto-me um estranho em mim
Nem no espelho me reconheço mais
Quem sou
Quem é este agora
Não parece mais como era antes
Minha visão ficou turva e o brilho da vida está fosco opaco
Acho que fique daltônico não consigo enchergar as core nem sei quando é primavera
E meus sentimentos se reprimiram dentro de mim
Por segurança eu me isolei
Agora tenho a sensação que estou deixando de existir...
Eu te amei mais do que eu podia me ver
Perdi a noção da minha própria existência
Mas nunca perdi a noção do amor que sinto por você
Só preciso te lembrar que minha vida é você.
Mais uma vez sonhei com você e mais uma vez te perdi. Como no sonho, também te perdi na vida real, e como na vida real, a dor foi silenciosa e dolorosa.
É difícil não te ter aqui, é difícil não te amar, e mais difícil tá sendo tentar ressignificar todo esse sentimento que há em mim.
O Banco da Praça
Me perdi no seu olhar,
Me encontrei no seu sorriso.
Sua boca me provoca,
Pedindo o que eu mais preciso.
Na noite fria, no banco da praça,
Eu olho as estrelas
Elas me lembram aquele olhar:
Doce, meigo, cheio de graça.
As noites frias já não são as mesmas,
Desde que você partiu.
Elas carregam no vento
O silêncio do que não se ouviu.
🌿 “Ele Me Viu Quando Eu Me Perdi”
Eu já me perdi tantas vezes…
Nos braços errados,
nas palavras vazias,
na pressa de ser amada por quem nem sabia amar.
Me vesti de sorrisos,
mas por dentro… eu só chorava.
Me calei pra não incomodar,
me entreguei pra não ser esquecida.
E mesmo assim…
eles foram.
Levaram partes de mim
como se eu não fosse mais do que um momento qualquer.
Mas Ele ficou.
Ficou quando eu desabei sozinha no quarto.
Ficou quando minha alma gritou em silêncio.
Ficou quando eu pensei que ninguém me escolheria.
Ficou quando eu achei que não era mais digna dEle.
Porque Ele me viu…
quando eu já não via mais valor em mim.
Ele viu a menina machucada
e a chamou de preciosa.
Viu a filha quebrada
e a chamou de restaurada.
“Não temas”, Ele disse.
“Eu sou contigo.
Eu te tomo pela mão direita
e digo: Não te deixarei.”
(Ele jurou. E Ele cumpre.)
E agora…
Eu não corro mais atrás de quem vai embora.
Eu caminho ao lado de Quem sempre permanece.
Eu sou a que foi esquecida por muitos,
mas escolhida por Deus.
A que caiu, sim —
mas caiu nos braços certos.
Teve um tempo em que eu me perdi…
tentando caber onde nunca fui bem-vindo.
Me doei esperando migalhas…
e confundi amor com resistência à dor.
Mas o tempo me ensinou…
que amor de verdade não pesa.
Que presença não se implora…
e que quem quer, prova.
Hoje, eu não insisto mais onde falta entrega.
Não me diminuo pra caber.
Não imploro pra ficar.
Se quiser estar ao meu lado…
que seja pra somar.
Porque depois que a gente se encontra…
entende que metade… nunca mais será suficiente.
Qual foi o momento mais difícil que te fez se encontrar?
Pra mim…
foi quando perdi quem eu mais amava.
Quando fui traído por quem jurei confiar.
Quando percebi que ninguém viria me salvar.
A dor rasgou…
me tirou o chão, os sonhos, a fé.
Mas foi ali, no escuro…
que eu descobri minha luz.
Chorei baixinho, me calei por dentro…
mas continuei.
Com o coração em pedaços…
mas com a alma em reconstrução.
Nem toda ferida sangra.
Algumas moldam.
E às vezes, é no fundo do poço…
que a gente aprende a voar.
Porque a dor, quando não te mata…
te transforma.
E foi essa dor…
que fez me encontrar.
Perdi tempo
Esperando a vida melhorar,
Só depende de mim
Buscar um sorriso,
Procurar felicidade nos encantos
Dos dias habituais,
O relógio não para
Mas, o movimento sou eu.
"Me perdi tentando agradar… me encontrei na solitude."
Te juro… eu quase me perdi tentando ser tudo o que esperavam de mim.
Quase esqueci quem eu era, tentando caber em espaços que me diminuíam.
Me calei por medo, por cansaço, por amor.
Mas sabe o que mais doeu?
Perceber que, mesmo dando tudo, eu ainda era tratada como se fosse nada.
Foi aí que a solitude me encontrou.
No começo, doeu.
O silêncio gritava, as lembranças machucavam.
Mas aos poucos… fui me reconstruindo.
Sozinho, sim. Mas inteiro.
Hoje entendo: quem aprende a se bastar não se curva por migalhas.
Superar não é esquecer.
É lembrar sem sangrar.
É olhar para trás com coragem e seguir em frente com amor-próprio.
E que fique claro: a dor me ensinou,
mas foi a solitude que me salvou.
QUEBRA - CABEÇA
Ultimamente, tenho pensado menos em mim, perdi a vontade de conversar com pessoas, ainda é difícil entender o que me faz bem nesses últimos tempos, me surpreende a dificuldade que tenho de conseguir encontrar simples palavras, tão pequenas, mas que me fariam completa diferença nesse exato momento em que escrevo. As palavras maiores possuem quatro letras, míseras quatro letras salvam vidas e míseras três letras nos fazem perder a vontade de existir.
Veja meu algoz e todas as minhas salvações que tanto procuro nessa vida.
DOR - PAZ - AMOR - AMAR - DOAR - SER - RIR
Três Portas
No meio escuro da vereda errante,
perdi-me além do mapa da razão.
Eis que surgiu, com olhos de diamante,
a sombra em forma de revelação.
“Abandona a esperança”, disse a brisa,
no arco negro onde o mundo se despia.
Caminhei, e a dor virou divisa,
na terra em que o tempo se esquecia.
Vi línguas feitas só de penitência,
reis em tronos de fogo e de vergonha.
A carne é fraca, mas há consequência —
o espírito é quem mais apanha.
Depois do Inferno, ergui-me em lamento.
No Purgatório, aprendi a subir.
Em cada passo, o céu, como argumento,
me abriu um verbo: “Amar é resistir.”
E quando a luz do Éter me tocou,
senti que Deus não era um velho rei.
Era o silêncio, eterno, que brotou
em mim — o paraíso que busquei.
Perdi minha essência ,
Perdi minha cabeça ,
Perdi tudo oque me deixava vivo .
Me perdi em mim mesmo !
Ninguém quer você bem
Está ao seu lado hoje ,
Amanhã cadê ?
Não está lá, desapareceu !
Quando tá tudo bem
Todos estão contigo !
Olhe para ó lado na primeira queda ,
É veja quem estará com você
Você vai perceber .
É só sua família que vai fechar com você
Me perdi no abismo e voltei
Teu amor diminui minha vontade de querer morrer
Teu abraço é como um terapeuta que vem socorrer
Todos os medos que eu guardo mesmo sem querer
Estou te esperando na calçada
Bem em frente a sua casa
Nessa bela madrugada
Vamos sentar nesse meio-fio
E tentar encontrar a estrela D'alva
E esquecer que segunda feira no caso amanhã já tem aula
Teus cabelos arco-íris
Me travou e me enlouqueceu
Mais perfeita que as canções de Beethoven, Mozart, Orfeu
Deusa dos meus sonhos, versão feminina de Morfeu
Labirinto de Dedálo que meu coração se perdeu
Me perdi no abismo e voltei
Teu amor diminui minha vontade de querer morrer
E da vez que eu me perdi no caminho,
Só consigo lembrar de tu me sorrindo.
Sentada no portão da tua casa,
Lembro do cd de coco,
Do café caboclo...
Da vontade absurda de sentir seu gosto.
Feito fumaça no quarto fechado, tu tomou conta dos quatros cantos.
Acende a fumaça , queima a brasa,
Sou teu corpo, tua fumaça
E os cigarros foram tantos.
Ali pensando, foram tantos.
Sou teu quarto e sua fumaça.
"Não importa se perdi,
sofri,
ou feri o meu peito,
no encanto da vida,
e na partida,
só vale,
se fiz do meu jeito."
Eu me perdi nos becos das almas sombrias que passaram por mim.
Eu me deixei levar pelas palavras, doces mentiras com gosto de bala.
Eu me perdi em curvas, linhas poética que minhas mãos contornaram com delicadeza.
Eu vi o sangue nos olhos do ódio que refletia no meu rosto diante do espelho e, olhava para minhas mãos pra checar se elas eram mesmo capaz de fazer atrocidades; mas não, eu fracasso sempre quando o assunto é maldade...
Eu carrego os pesos das minhas dores, os curativos inúteis das minhas feridas que são só minhas.
A gente cansa de ser, de estar, de existir...
Ninguém te olha. Ninguém.
Todos andam com olhar baixo, atentos a tudo no mundo, menos com si mesmo e com o próximo que senta do lado na cadeira do ônibus de volta pra casa.
As pessoas riem da gentileza e da bondade.
As pessoas desconhecem empatia e respeito.
As pessoas viraram máquinas manipuladas por seus Smartphones.
- Eu joguei o meu hoje.
Minha cara quebrou!
Minha cara, quebrou.
#ÚLTIMA #VEZ
Deixei meu coração cair...
Estava escuro...
E na escuridão me perdi...
Minhas mãos eram fortes...
Mas não conseguiram sustentar o peso sobre mim...
Meus joelhos fracos se dobraram...
E chorei...
Por tudo que senti...
Em muito fechei meus olhos e não quis ver...
Sempre ao meu lado...
Ah...
Como sonhei assim com você...
Mas a vida não teceu nossos destinos desse jeito...
Hoje compreendo...
E por mais que sofri...
Aceito...
Mas há um lado meu que você não conheceu...
De ser perseverante e lutar mesmo quando tudo já perdido...
Chorei...
Não me entreguei...
E do chão me levantei...
No jogo que comigo fizeste...
Antes um perdedor , venci...
Hoje toco seu rosto com um leve beijo...
E sorrio...
Contigo aprendi...
Sei que é a última vez...
Foi a última vez...
Sou feliz , sou livre...
Algo morreu...
E não foi em mim...
Sandro Paschoal Nogueira
facebok.com/conservatoria.poemas
Naveguei...
Naveguei no teu mundo
Perdi-me no teu mar
Encontrei os teus lábios
Que me fizeram delirar...
perdi as vezes que fui no WhatsApp,
só pra ver se tu tava online...
e chegava a pensar:
bom, pelo menos essa desgraça ta viva né
isso é o que importa...
