Poesias de reflexão
A vida e seus sentimentos.
Ao longo da vida, um emaranhado de sentimentos nos envolve de tal forma que nos faz ir da água ao fogo, da terra ao céu, do sim ao não, da tristeza a alegria, do 00 ao10 em segundos.
Amor, ódio, medo, coragem, desejo, saudade, desilusão, decepção, orgulho e outros, são sentimentos que nos invade e assolam nosso ser sempre em momentos inesperados, às vezes compartilhados ou superados, mas sempre nos motiva a refletir as razões pela quais surgiu.
Algumas pessoas dizem que o amor e o ódio caminham lado a lado e ambos se apoiam como se um precisasse do outro, o amor não se transforma em ódio, pois ele é imutável e sempre será amor, às vezes ferido ou decepcionado, mas sempre amor, quando confrontado ele é colocado em sono profundo e quando desperta está voltado à outra direção.
Já outros sentimentos podem ser transformar, como medo, coragem, desejo e decepção, porém sempre terá consequências, sejam elas boas ou más, tudo fica como experiência de vida.
Dessas citadas talvez a decepção seja a que mais machuca e ao mesmo tempo a que mais transforma, diferente da desilusão, que apenas te recoloca com os pés no chão e te trás de volta a realidade.
Minha vida não é diferente da dos outros, também vivo essa montanha russa de sentimentos, mas sempre transformo todos em ALEGRIA, amo, odeio, me decepciono, me arrependo, me orgulho e vivo, vivo todos, alguns não com tanta intensidade, mas com verdade e por essas e outras continuarei sendo eu, tendo coragem e medo, fé e esperança, sendo forte e fraco, mas sempre querendo o melhor, sempre buscando o melhor, sou assim e continuarei sendo, simples e verdadeiro, vivendo um dia de cada vez.
Tenha certeza que o ponto final nesse texto nunca será um ponto final no sentimento que me mantem em pé, a ESPERANÇA.
Não viva para outros, viva para você e por você
Para se agrader, se satisfazer
Para ser feliz do seu jeito.
Tem dois peixes jovens nadando juntos. Eles, então, encontram um peixe mais velho nadando no outro sentido, que acena para eles e diz: “Bom dia, meninos. Como vai a água?”
E os dois peixes continuam nadando um pouco. Então uma hora um deles olha para o outro e diz: “Água? O que é água?”
A água são os hábitos, as escolhas impensadas e decisões invisíveis que nos cercam todos os dias.
“Aprendi da forma mais dolorosa possível que os direitos de um réu são o lema da humanidade:
“-... o que você disser poderá ser usado contra você no tribunal”
“Ela se foi,
Não sei onde encontra-la,
Sempre a elogiaram,
Eu a tinha como tão comum, que
Até achava exagero.
Hoje, que ela se foi,
Percebi quão preciosa ela era,
Essa ausência me causa um vazio tão grande
Que por vezes penso em tomar do cálice supremo,
E por fim ter a solução desta grande perda.
Mas, antes disso lhe deixo um recado;
- Onde estiver, esteja melhor do que eu Alegria."
“SER HUMANO
Por quê ser humano,
Porque ser assim?
Qual a fonte de tuas ações?
De ondes espelha esse
Gesto rude e insensível?
Por ventura, só houvera em ti
Sentimentos maus e sombrios?
Até quando te estendem a mão, desconfias;
- O que quer este estranho?
Por quê ser humano?
Ao acaso está é tua natureza?
Isso é, ser humano?”
“Sol, não quero mais vê-lo,
Que minha última memória
Seja a de uma noite fria e chuvosa,
Onde amarguei a fio cada minuto.”
“Dizem que quando estamos prestes a morrer,
Um filme passa bem a nossa frente,
- Estou bem acomodado, por favor, pode começar.”
"MOTIVO
Preciso de um motivo mais nobre para viver!
Da realidade que vivia não tenho mas posse,
Sinto agora nada mais além de um grande vazio,
Em um imenso vácuo com o grito incessante do silencio.
Preciso de um motivo mais nobre para viver,
A grande questão é que não encontro,
E parece ficar ainda mais difícil na medida em que maquio esse estado com um uma piada ou brincadeira leviana e superficial a fim de ter um sorriso ainda mais superficial, com a infeliz falsa esperança de que esse poço de tristeza se esvazie, mas, só continuo nessa incessante tentativa porque sempre esqueço que é um poço e que ele sempre vai brotar.
Preciso de um motivo mais nobre para viver!
Mas, com essa companhia, o silêncio, fica difícil de ter ideias.
Preciso de um motivo mais nobre para viver,
O inerte silêncio não é um bom companheiro,
Ele insiste em chamar sua companheira loucura para se juntar a nós."
Se desgasta ficar horas e horas pesquisando em prol a uma monografia? Sim. Desgasta a mente!
Se cansa ficar horas e horas lendo para colher os melhores frutos? Sim, a cabeça parece rodar.
Mas me desgastaria saber que podia pesquisar e mudar a realidade da hipocrisia, mas fiquei de braços cruzados.
Me desgastaria se soubesse que podia ser um discípulo da verdade, mas pior que mentir, fui omisso.
Fui omisso quando podia usar dos dons que Deus comungou em minha mente.
Fui omisso no momento em que podia ser um operário do Evangelho.
Fui omisso no momento em que podia espalhar o conhecimento da retidão, mas me retraí com medo e afoguei-me no meu medo.
Por isso que aconteça o que acontecer, minha leitura, minha pesquisa e meu conhecimento jamais ficarão retraídos e contidos apenas a mim, se em um artigo, monografia ou qualquer contexto poder espalhar um pouco do que Deus permitiu que eu conhecesse, eu espalharei.
Não pela minha imagem.
Mas pela suma do amor que tornar o ser humano, não apenas mais humano, sobretudo num CRISTÃO AUTÊNTICO!
Dei cor para mais uma alma, agora é momento de partir, entenda minha decisão pois não foi fácil foi uma honra ter te ajudado conseguir seu objetivo mesmo eu tendo que passar por cima dos meus próprios desejos. Agora aqui sigo ainda preto e branco buscando colorir outra alma necessitada.
(Se cuide "K")
És denkt in mir (algo pensa em mim)
Nesta noite Fechei meus olhos e viajei no mais profundo silêncio da minha existência; conheci minha pior versão e nela depositei toda minha fé!
A mais profunda dor é também a guia da minha vida, seria a mais bela forma de vida?
Ali me entreguei aos braços do acaso esperando em algum momento ser encontrado; jogado ao acaso agora estou, incrédulo e profano, o brilho mais forte do meu pranto hoje me faz respirar.
Mãe é aquela que gera, é aquela que ama
É aquela que canta canção de ninar
E que num abraço faz o medo passar
Mãe é aquela que adota, que chama de filho
Que pega na mão e te ensina a andar
Te deita no colo e ensina a amar
Dentro das lembranças moram as melodias
Umas de tons tristes outras no tom da vida.
Moram nas lembranças jardineiras
Moram nos morros das trepadeiras.
Dentro do tempo moram versos
Uns de conhecidos poetas, outras de indigentes cinzas.
Moram nas sombras iluminadas
Moram nos amores não próprios.
Dentro da dor mora um César
Uns de tons toscanos, outros de tom italiano.
Moram Romas e gladios
Moram colinas de desencarnados soldados.
Dentro da morte nasce uma flor
Umas em belas cidades, outras em sutilezas e densidades
Moram aromas sem cheiro de orvalho
Moram corações no cheiro desfeitos.
Dentro de mim se apagam os segredos
Uns bons e de espelhos, outros em rios sem margens e tempero.
Moram histórias esquecidas e esquinas vazias,
Moram rimas de solidão, sem barcos e marinas sem som.
Dentro de mim moram saudades
Umas do criador, outras de anjos e dor.
Moram legiões esquecidas
Moram pincéis, telas sem tintas.
Dentro de mim mora um início, um meio e um fim.
Mora um começo no meio, um fim sem começo e voltando pra casa um dia: um início sem fim.
Entre o tempo encarnado e o tempo espiritual, a consciência do espírito se desperta em auto percepções. Ora o tempo interior grita, Ora o tempo exterior nos convida.
E nesse tom, a percepção do silêncio é como um Buda a iluminar e a nos chamar ao despertar da mesma consciência.
Aprendemos geralmente pelo caule da rosa e seus espinhos, alguns somente pelo aroma da flor. Parece haver maior apreciação pelo caos e a valorização da dor.
A cor da vida parece ser um traço daltônico diante da reclamação. As metades são metades embora para a alma inteira e iluminada serão sempre a possibilidade das unidades que se completam.
Não se procure já que sempre existiu sem se perceber... Acorde na próxima respiração.
Já marinhei
Já marinhei minha inocência, sonhos e metáforas.
Já marinhei amores, abandonos e desamores.Já marinhei escolhas, estudos e trabalho.Já marinhei ideologia, filosofia e religiões.
Já marinhei o meu destino de gado, escravo e de legado. Já marinhei indo e cá e vindo de lá, por muitos mares eu já marinhei. Já marinhei até as partidas dos vivos e as chegadas dos mortos. Já marinhei minha dor e a da dor meus sentimentos, marinhei.
Já marinhei a pedra que esculpe a água e as ondas que esculpem o mar. Já marinhei a saudade que nasce aqui e a que vem de lá. Já marinhei da terra meu mar. Já marinhei sem saber marinhar.
Hoje é o mar quem me navega. É ele quem me ensina a marinhar. E nessa prece, marinheiro na morte reza olhando o mar.
Deixa-me aqui. Nasci para ser assim: sozinho no mar que habita em mim. Pois quando não sou eu quem me navega, é Capitão Pedro. E neste marejo, o Caboclo Tupinambá, que na terra em uma aldeia, me trouxe o mar.
O Acreditar ,maioria das vezes vai estar relacionado a fatos ou situações que não nos expõe de forma contundente.
O crer , é totalmente diferente ,nos coloca como o elemento fundamental para obtenção resultados .
Asas para a liberdade
Vai e voa, plana sobre suas ideias, pouse nos montes para observar.
Vai e voa, mas não deixe de dar rasantes porque a vida é feita de emoções e erros.
Vai e voa, que meu coração é uma gaiola sem portas.
Vai e voa e se um dia não voltar as portas abertas irão ficar, pois as lembranças poderão entrar...
c.rabelo
“Quanto dor há no mundo?
Por ventura, há algo que possa mesurar?
Tenho a impressão que o eco da pergunta
não terá um respaldo de nenhum canto do mundo.”
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