Poesias de Perdão
Muitas vezes, o sofrimento que enfrentamos é uma oportunidade para nos arrependermos sobre as dores que já causamos a outros.
Alguns servos de Deus são os que mais exigem castigos para o próximo, por não entenderem que o silêncio de Deus é um presente que também receberam, quando mereciam punição.
Só admira a vingança quem nunca entendeu o prazer que José sentiu ao perdoar e ajudar os irmãos que o venderam como escravo.
Aquele que perdoa porque também deseja ser perdoado é justo. Mas o verdadeiro servo é grato; e perdoa porque primeiro recebeu o perdão de Deus, mesmo sem merecer.
A vida pública requer ser gerenciada com o máximo de cautela: por mais que a justiça do homens se revele complacente e a clemência de Deus ofereça o perdão, a História, nem mesmo com o passar dos séculos, nos brindará com a mesma generosidade.
Às vezes, os laços mais profundos são aqueles tingidos pela sombra. porque a verdade, mesmo dura, é o único terreno onde o amor pode fincar raízes reais.
Perdoar a si mesmo consiste em findar à auto-punição por decisões danosas no passado. É ressignificar a dor do aprendizado e converter as feridas humilharórias em cicatrizes medalhísticas.
Em algum momento na vida teremos que perdoar, não pelo passado ou presente mas para garantir o brilho Divino e Eterno de um Espírito...
É mais fácil perdoar um inimigo no campo de batalha que uma pessoa que usa a Luz de uma Amizade para cometer traições.
Envelheço com sabedoria quando compreendo todos os erros e sempre me sentirei mais novo perdoando a mim primeiramente seguindo em frente, sempre.
Perdoar livremente os irmãos é olhar para Jesus, que perdoou todos os nossos pecados, que nos chama de amigos e irmãos.
Perdoa a quem você ofendeu e perdoe quando foi ofendido, pois assim Deus agirá em seu favor, trazendo-lhe os maiores benefícios.
O poder do estado não pode extrair a alegria eterna das almas detentas nas penitenciárias nacionais, se Deus decretar o perdão total de seus pecados no sangue do Seu Cordeiro.
Durante o nosso relacionamento com as outras pessoas precisamos entender que, cedo ou tarde, temos de perdoar suas ofensas ou suplicá-las o nosso perdão, porque somos imperfeitos.
Deus perdoa o maior dos nossos pecados, segundo a nossa interpretação, mas não desconsidera o efeito do menor, pois todos são iguais.
O ódio, a raiva, a vingança, ficam em segundo plano quando você tem a humildade de perdoar seus ofensores, pensando o quanto Jesus, sofrendo na cruz, sofreu com as suas ofensas.
Cristãos que acertaram suas diferenças e contendas contra seus irmãos, estão aptos para orar, ler e pregar nos púlpitos a Palavra de Deus, graças ao Seu perdão.
Romper a vida conjugal por motivos de contendas, falta de domínio próprio e rajadas de ofensas, é mesmo um contrato com a ignorância pelo resto da vida, uma vez que ambos os cônjuges vivem uma vida fingida, hipócrita, com manchas no coração, quando antes poderiam controlar suas crises emocionais e deixar de sofrer, tomando decisões compatíveis com a boa educação e praticando o amor, o elogio, o perdão e o respeito mútuo.
Um dos remédios espirituais poderosos, utilizados em cultos residenciais e nas dependências físicas dentro das igrejas para promover o seu crescimento e a sua edificação é o confronto pessoal de seus membros, quando ofendidos e ofensores se encontram, cara a cara, para praticarem o exercício do perdão e da confissão de seus pecados, no objetivo de que todo o corpo de Cristo seja curado, restaurado, apto e digno para servir a Deus na santidade do Espírito Santo.
