Poesias de Pedro Bandeira Mariana
Eflorescido o Tajy Hû colorindo
de rosa a terra dos guaranis
onde se ouve como harpa o rio
e me deixo nas mãos do destino.
A imensa dor do Chaco também
me pertence e a coragem igualmente
de colocar cada qual no seu lugar,
não vou esquecer e custe o quê custar.
Pertenço a um alguém que também
me pertence com tudo aquilo
o quê sinto mesmo que ele venha demorar.
Pode não ser nesta Primavera Austral,
mas na próxima nada vai mais nos atrasar
porque já será chegado o tempo de amar.
Um olhar irrenunciável
como o mar voltado
para o Oceano Pacífico
nesta América Austral
ainda me cobre de infinito
E é o único capaz de fazer
o meu coração rendido.
Demore o tempo que for
terei absoluta paciência
para esperar pelo seu amor.
Há vestígios do pesadelo
em curso na atmosfera
que as correntes de ar
a respiração carrega
não só em Rodeio
no Médio Vale do Itajaí,
O Sol diante dos olhos
discretamente a sua
cor carrega em comparação
aquilo que se vive por aí,
Está muito melhor por aqui.
Não desisti de querer
saber como são
os seus olhos diante
dos meus anseios,
E sobretudo o seu aroma
entre os meus abraços,
Não é de hoje que você
ocupa todos os espaços
sem nunca ter me tocado,
Sem exagero os meus
Versos Intimistas tenho
entregue com o quê há
de mais raro e tem tudo
a ver conosco tal qual
o florescer do Cedro-Rosado.
Deixo para que decidam
ou não se sou a tal Poetisa
desta cidade de Rodeio
que põe a sua poesia
em descanso no verde
deste Médio Vale do Itajaí,
Que se deslumbra com
ventos e alvoradas sobre
esperas românticas
em companhia das vidas
atlânticas na habitação
com vista para o Pico do Montanhão.
No meu destino
tu és meu pleno
Cedro-verdadeiro,
És norte alvissareiro,
Os nossos nomes
em Versos Intimistas
nascidos para o amor
imortal e derradeiro.
Jura sob uma Quina
sagrada que daqui
para frente a tua alma
pela minha será derramada
Jura e entregue-me
o seu descanso
que em silêncio acolho
do jeito que você que tanto
Da minha parte nada
será negado porque
és o oceano e tens tato
Quanto mais me beijares
assim eu me calo e me dou
do mesmo modo apaixonado.
Duas luas
e um eclipse solar anular
no céu de quem?
No meu há um rio de fumaça
que nem mesmo
o Sol consegue nadar.
Todo o governante
ou militante
que não consegue
deter uma guerra
deveria receber
uma sentença
que os condenasse
a andar de perpetuamente
com a cabeça baixa
e nunca mais olhar
para os olhos de quem
quer que seja
na face da Terra,
Porque todo aquele que torna
o Homem fera
não merece nenhum
tipo de condescendência,
porque Deus não colocou
no âmago este tipo de essência.
O meu Pico do Montanhão
com os seus escudos cristalinos
podem ser vistos
da minha janela poética
enfeitada por esta sublime
visão que sempre
inspira aqui em Rodeio
com o quê há de mais perfeito.
É tarde, chove lá fora,
busquei na minha playlist
coloquei para tocar
a canção "Corazón" do Gims,
e fui reler os meus poemas que
eu escrevi sobre os teus olhos
que desconfio que você não leu.
Nas mãos mais lindas ser
a Monja Blanca florescida
e a amada consentida
para alegrar os seus dias
Trazer o melhor e a alegria
e cobrir-te com beijos
a cada instante e dar-te
as primícias dos desejos
Confiar livremente tuas idas
e vindas com a firmeza
nas desejáveis constâncias
Trazer as auroras austrais
e boreais para a querência
aumentar sempre mais e mais.
Depende do dia
posso vir a ser
o Abebé de Oxum
ou até mesmo
o Abebé de Iemanjá,
Tudo na vida
tem um depende,
assim também
é a poesia que se sente.
Águila Harpía sobrevoando
a amada terra das origens,
o encontro que importa é
aquele nas ancestrais paragens.
Quero que a vida dê como o mais
alto prêmio os teus olhos reais,
nada neste mundo tem
o poder de ser para mim mais.
Blindados das distâncias e guerras
travadas existe em nós a confiança
que sobrevive numa etérea aliança.
Absolutos nesta invencibilidade
um dentro do outro somos a chama
de um amor indomável e de verdade.
O Torogoz pertence a duas
pátrias assim como tudo
aquilo que reciprocamente
sentimos avassaladoramente.
Para nós dois construímos
um ninho de amor seguro
no peito num mundo movido
pelo ódio, raiva e capricho.
Porque sem dizer uma
palavra até o silêncio orienta
um ao outro no meio do nada.
Quando chegar a nossa hora
só será preciso viver sem se preocupar com o quê passa lá fora.
Tomar as cicatrizes
do seu interior,
Beijar uma por
uma com amor,
Embora ainda você
esteja resistente
e me evitando,
Continuo serenamente,
embora não negue
ainda curiosa,
Para nas tuas mãos
entregar o jasmim
branco do jardim
do meu coração.
A alvorada vem sobre nós,
a Ara macao cruza o céu
escuto a sua palavra de mel
e tudo isso faz festa em mim.
Não tenho interesse em nada
que me tire fora daquilo
que diminua o amor na rota
para ser sua no destino.
Estar com os pés descalços,
com uma flor na orelha
e deixar leve e livre a cabeça.
Somente viver o quê temos
para viver sem nenhuma pressa
é o quê no final realmente interessa.
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