Poesias de Pedro Bandeira Mariana
Pantanal em chamas
Rejeito viver a fuga
de quem estava
em plena Festa Junina,
e fingiu que nada
estava acontecendo
porque já está
morto por dentro.
Quando a ganância
e o prazer se sobressaem
ao valor da vida,
São sinais de que vivemos
por aquilo que escraviza
e nos entrega nos braços
do momento mais
perigoso da existência.
De longe todo o mundo
viu o Pantanal em chamas,
Não sei o quê dizer
deste total absurdo
de uma gente que não se ama.
Para aqueles que o absoluto
caos se transformou em culto,
não é mais preciso se esforçar
muito para que mudem,
porque não acredito
mais que se conscientizem.
Os maus hábitos daqueles
que fizeram a opção
pela devastação já podem ser
chamados de vícios,
Porque com a vida menosprezam
o sentido do compromisso,
Por indolência ainda não
entenderam que queimar
florestas é queimar dinheiro,
para gente assim a única
coisa que rogo a Deus
é por um milagre mesmo.
A tempestade sopra a palha,
o fluxo do rio manso
onde nada o jacaré
rumo a algum lugar
onde não é permitido andar
cabisbaixo e preocupado.
Magnífica manhã
que o Sol da poesia total
ilumina e faz de mim
ainda mais inspirada
sob o Jacarandá-do-cerrado,
Assumo que estou apaixonada
e não há mais como ocultar
que não posso mais segurar
que sou a personificação
nascida para te amar com imensidão.
Acordei na madrugada
com a suave percussão
que vento fazia balançando
o Jacarandá-do-cerrado,
É inexplicável que o coração
continue insistente e apaixonado.
Saudosa pintei uma aquarela
de um Jacarandá-do-cerrado,
Inspirada aqui em Rodeio
no Médio Vale do Itajaí
continuo lembrando do que
traz alegria e amor para o peito
para seguir sempre inspirando
pelo nosso Brasil Brasileiro.
És o jardim mais místico
da Via Láctea que floresce
quando no Hemisfério desce
a serena aurora matutina,
Paradisíaca América do Sul,
minha amada e tão adorada,
O teu Jacarandá-do-cerrado
com sua alma bela e grata
retribui amavelmente a dádiva
da vida com suas flores poéticas
as estrelas sempre que visíveis
como um prelúdio que juntos
nós dois juntos seremos incríveis.
Desenhei e pintei
um Jacarandá-da-Bahia
com as minhas mãos
de poetisa em Rodeio
no Médio Vale do Itajaí,
A cada momento aqui
em Santa Catarina
vivo oferecendo poemas
de amor desde o dia
que eu te conheci na vida.
Suavemente repousa sobre
o Hemisfério Celestial Sul
a aurora vespertina,
Sob um majestoso
e belo Jacarandá-da-Bahia
Não nego que você
é o amor da minha vida.
O Jacarandá-da-Bahia
floresceu nesta manhã,
E eu continuo pensando
em você profundamente,
Algo me diz que você
pensa em mim igualmente.
O poeta como súdito
do tempo sabe colocar
tudo no lugar: o Sol, a Lua,
a Chuva e as estrelas
sabendo muito bem ordenar
a memória nos seus poemas,
Assim ele segue guardando
o tempo, a memória
e o sentimento sempre necessário
que venha ser resgatado,
Tudo depende do coração que sente
estando ou não ao lado,
porque lidar com gente
pede jeito, amizade com tempo
e delicadeza com o sentimento.
.
19/07
Não permita
que seja feito
do nosso país
um ninho de ódio,
Seja mensageiro
de paz, harmonia
e contagie com alegria.
Passear contigo em Sergipe,
desfrutar da delícia de ser
tua sem nenhum limite,
esquecer de olhar o relógio
e colocar o nosso descanso
na tranquilidade do florescer
de um Jacarandá-do-litoral
será o prêmio da vida sem igual.
.
Quando acontecer a florada
da Rabugem você irá surgir
não como uma miragem,
E sim como a minha mais
doce realidade em Sergipe,
e diremos à todo mundo
que o amor é grande existe.
Floresceu estonteante
a linda Rabugem,
Pude ver nos seus olhos
a sublime vista
que me concedeu a dádiva
de saber que tu és poesia.
Dança o Jacarandá-do-litoral
com a sinfônica ventania,
Você sabe que eu sou
o ar que você respira,
A tal mulher misteriosa
sonhada com olhos abertos
e feita totalmente de poesia.
Sou eu que fotografo
as artes da minha Mãe
como quem colhe frutas
no pomar do Universo
neste nosso Hemisfério,
e no meio de tantas artes
é a poesia o meu caminho certo.
Borboleta encontrando
o seu par para se juntar
as outras sem parar
rumando ao panapaná,
Na beirinha do rio
vejo o destino refletido
e nas correntezas leio
o poema da vida escrito.
Poema Perfeito
Não sei você por aqui
no Médio Vale do Itajaí,
Eu olhei para o Céu
e encontrei a Lua
acenando para Rodeio,
Sob poema perfeito
o caminho está
iluminado e feito.
Chuva do Outono
As luzes da Cidade de Rodeio
acesas sob a primeira
chuva do Outono que se achega
enquanto repousam
os Canários-da-telha,
a roseira se refresca,
o coração dança
na cadência da Terra
aspirando ser a sua
vida inteira e entrega
para o Universo o primeiro poema.
Como o tal pássaro amarelo
com asas cor-de-fogo
entre frutas e flores,
No meu sedutor jogo
você irá se declarar
para mim tudo aquilo
que está a guardar
com a chave do silêncio
de ouro porque com minh'alma
de Rouxinol-da-Amazônia
já me escolheste por dona
do respirar ao palpitar
onde quer que você esteja
pelo mundo afora a caminhar.
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