Poesias de Pedro Bandeira Mariana

Somos feitos de memória e as memórias vêm das vivências diárias. Crie sempre a melhor oportunidade.

Estamos todos em um único barco. Mas cada um em uma poltrona, assim podemos perceber a viagem por diversos ângulos.⁠

...E mais uma vez estou aqui de novo...Parada em frente à uma bifurcação, entre duas dimensões...Procurando respostas à muitas perguntas e tentando me libertar de verdades que insistem em me iludir...Mas sei que só o tempo medirá o que eu quero saber...Enquanto isso, tento encontrar a melhor escolha, a melhor solução e fugir do ódio que me persegue, porque sei que este é um sentimento nada mais que simplório e sei que nenhum benefício ele poderá me trazer em uma vida que é tão fulgaz...''

⁠É importante para as tragédias que elas sejam descobertas imediatamente, porque cada segundo que elas passam ocultas vira um ano a mais de luto, isso é um capricho que as desgraças têm.

⁠Então talvez morrer fosse isso, não estar mais, deixar as coisas correndo sem estar presente em nada, e isso era imensamente pior que não existir.

⁠Uma das muitas crueldades da morte é soar evitável, condenar os sobreviventes a permanecer estagnados, refazendo mentalmente as últimas condutas numa espécie de máquina do tempo insistente e ineficaz que ao mesmo tempo em que tenta destecer o passado vai moendo na outra ponta qualquer tipo de futuro.

⁠Essa é uma das crueldades do mundo, você não se torna uma mulher sem filhos, você é para sempre algum tipo de mãe, porém de filho nenhum, a mãe que não deixou um filho existir.

⁠Eles sabem tanto de amor, o amor tem dessas coisas, que é manter viva do lado de casa uma árvore venenosa que só quer acabar de viver.

se eu, que amo as palavras, fico sem essas quando estou ao seu lado é, simplesmente, porque te amo mais que todas elas.

Existem tantas pessoas que vivem em uma QUIMERA" realidade, chamadas "PESSOAS SENSATAS", ou, "PÉS NO CHÃO, em pleno curso da nave terra via espaço sideral, onde nada se sabe. Quem dirá da realidade!

As vezes um defeito e as vezes uma qualidade, não sei muito bem definir.. Mas sei que mesmo depois dos tombos que levei, das vezes que me machuquei, me decepcionei, me iludi e quebrei a cara. A cada nova pessoa que aparece em minha vida, ela sempre vai ter o melhor de mim! Não entro numa amizade ou um relacionamento pensando que vou passar pelas mesmas situações que já passei, entro pensando que vai ser bom, que vai ser melhor do que outras ou até mesmo que vai ser diferente. Não sei gostar pela metade, não sei confiar pela metade, não sei acreditar pela metade, ou eu confio, acredito, gosto ou não confio, não gosto e não acredito.. Nunca se sabe quando não vai estar mais aqui e se fechar para as pessoas, ser fria, ser sozinha nunca fez bem a ninguém! Temos nossos momentos de não estar bem, isso é óbvio, mas pra que se fechar pro mundo?! Medo todos nós temos, é normal. Vejo pessoas falando, já sofri muito e hoje sou mais fechada, sou fria, e o que a pessoa ganha com isso?! Ela ganha o direto de não aproveitar as coisas boas, as coisas que pode lhe proporcionar felicidade, ninguém vive sozinho, pessoas vem e vão, decepções são diárias, e a decisão de levantar a cabeça e continuar vivendo só depende de você mesmo!

Sou tudo aquilo que me consome, que é intenso. Sou aquilo que as coisas simples expressam, sou inquietação pura!

“A dor que deriva de um permanecer doentio. O fato de eu não me desprender da herança menosprezada e varrer as desgraças para debaixo do tapete. Montar um castelo com cartas leves, que desmorona antes do vento o mesmo atingir. Engolir em goles abundantes e sufocantes, os socos e ponta pés, tais como a tortura de um salto agulha na jugular. Em uma luta eterna com o meu íntimo, portando ambição e poder, sonegando paz e amor e de uma maneira egocêntrica, comendo as migalhas abandonadas por outros durante a jornada, afim de que todos se percam na ilusão de viver uma vida mais-ou-menos. Não posso trocar as cartas, não escondi nenhuma na manga, corro só e apenas por mim. O futuro é uma incerteza e ligado ao passado passa a ser ignorância. Venho folheando as páginas da vida, muitas vezes voltando, enquanto o livro da morte espera para contar a sua história. Caminho desamparado… O tapete vai ficando pequeno para tanta desgraça.”

Curiosa, me atiro sem precedentes no caminho que se apresenta. Aprendo, absorvo. Mergulho na ilusão e nos véus tão brilhantes e encantadores. Vivo aquilo e volto pra mim. Retiro o que não é meu.

Eu nunca tinha tido o prazer de entender o real sentido da frase ''borboletas no estomago'' mas ultimamente tenho sentindo que engoli um jardim todo de borboletas

Eu quero algo que me desafie, que me faça perder o chão, que supere minhas expectativas. Quero sentir arrepios de dar medo ou não, e aquela sensação de frio na barriga que qualquer um sente com algo que lhe permita sentir-se vivo. Quero dias mais longos e noites mais curtas. Tanto faz se forem noites longas ou dias curtos, o importante é QUERER. Na verdade eu tenho Sede! Sede de amar, sede de VIVER, sede de conhecimento. E acredito que essa sede nunca vai passar, porque quanto mais eu saciar minha vontade de amar, viver e conhecer, o meu querer será maior do que antes. E não me importo de querer coisas absurdamente loucas... Se for para fazer com que eu me sinta VIVA, que assim Seja !!!

Se algum dia tivesse que escolher entre a vida e a morte escolheria a vida, só para poder ficar ao seu lado.

O silêncio nesse quarto cheio de lembranças é apavorante. As inúmeras perguntas que começam a aparecer em minha mente começam a incomodar. E aí junta o silêncio com as perguntas e eu me desespero. O que você vai fazer quando o que restou de nós dois desaparecer? Essa é uma das questões que a resposta me assombra, independente de qual seja. É. O silêncio desse quarto infelizmente vai comigo aonde quer que eu vá.

E é quando tudo parece desmoronar que seus verdadeiros principios aparecem. É quando tudo parece sem saída que você consegue enxergar o caminho certo a seguir. Mudanças. Novos motivos, novas razões, novos acasos. Afinal, é disso que a vida é feita, não é mesmo? De motivos e também escolhas. Alguém que faz a escolha errada, tem sua vida de pernas para o ar. E é quando tudo parece desmoronar que você percebe que o verdadeiro MOTIVO desse ACASO, foi a ESCOLHA incorreta.

Mas e quando o esconderijo não for mais segudo? Quando o nosso refúgio não mais existir? Quando o amor não for mais o bastante para a perseverança? Aí com toda certeza meu amor, será o fim. Nem o meu, nem o seu, nem o nosso, mas de todos nós, sonhadores.