Poesias de Pedro Bandeira Mariana
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Tem gente fazendo pouco,
fake news inflando egos,
além de termos um louco
brincando de guiar cegos.
PedrO M.
Quem vive pagando mico
se achando cheio do cobre,
posa de alegre burrico
negando uma causa nobre,
onde o lucro do mais rico
tem o suor do mais pobre!
✍PedrO M.
Hoje, a gente olha pro céu e clama: “Pra que tanta pressa?”; e reclama, cambaleante, sem o chão de sua voz: Marília, por que tanta pressa? Por que tão rápido?
Você ainda tinha tanta história pra viver e ouvir e depois em versos nos contar, tanto canto a doar. Por que tão rápido, pra que a pressa?
Que versos você escreveria pra explicar isso? Como termina essa canção, interrompida pelo estrondo de silêncio? Que música é essa em descompasso e desafino, onde dó é só padecimento?
Como toda história, uma canção tem começo, meio e fim. E alguém já disse que toda canção começa buscando um meio de chegar ao fim. A canção de sua vida, parece, foi interrompida antes de encontrar o meio. É tão antinatural chegar ao fim sem nem acabar de começar. Arrancaram a flor, ficou seu sonoro perfume a consolar um jardim entristecido.
Pois, agora, você que falava das coisas fugidias da vida, essas coisas de amores e dores, encontros e adeuses, você que libertava as palavras, deixando que voassem passarinhas pra nos consolar e pra que a gente as acolhesse no ninho de nossas solidões; agora, Marília, seus versos se aquietaram, imóveis, como mão de mãe, suave, sobre cabeça de menino, pousados sobre nossa memória.
Hoje a gente lhe pergunta: “Nunca mais, Marília?”
E, com um sorriso mais manso do que triste, você nos responde que não, não é “nunca mais”. Dedilha o violão, compondo uma canção pros anjos, e diz: “É pra sempre.”
Quando vejo o olha mal e os desejos maus e a desconfiança nas pessoas, minha cabeça sempre fica Que Yahweh te repreenda seus demônios.
Vi você e tivemos nossos olhares entrelaçados por alguns instantes
Posso dizer que naquele momento tive um deslumbre do paraíso
Seu olhar me cativou como se estivesse vendo o mais belo sol nascer
Seu corpo me instigou a ter você em meus braços
Sei que é estranho falar isso , até porque não nos conhecemos, porém, mesmo assim gostaria de te conhecer e saber de você.
Sempre que há vitórias
eu celebro com os meus niggas
Eu e os meus niggas cantamos vitórias
Quando há novas conquistas
Sucesso alcançado motivo de celebrar
Cîroc no meu copo, eu celebro todo santo dia
Focado no meu work everyday
As vezes é difícil ter que contar com niggas falsos
Pois tudo que eu faço pra eles esta sempre errado
Eu penso da minha forma opiniões eu ponho de lado
Homies são falsos mais que a falsidade
Dizem ser real mas não tarda nada já são fakes niggas
Já estou dessa shit
farto dessas falsidade
Não me peça para acreditar
Demonstra que eu posso é confiar
Todos os real niggas estão na favela
com falso eu não ando
Niggas fumam tanta palha-assada
não tenho time para Palhaçada
cara trancada pra esses motherfuckers...
☆
Julho era o quinto mês
do antigo Império Romano,
só depois de Júlio César
e seu formão Juliano,
ele veio a ser o sétimo
do tempo Gregoriano.
Você fica indignado quando ver alguém desperdiçando comida, e com razão, porque tem muita gente passando fome nesse mundo.
Você fica indignado quando vê alguém desperdiçando dinheiro, e com razão, porque tem muita gente passando necessidade nesse mundo.
Mas você não fica indignado quando você mesmo desperdiça a sua própria vida.
Te quero comigo mais que um amigo.
Eu quero ser seu namorado.
Para sempre na minha vida.
E nunca vou te esquecer.
Aquele sorriso... aquele maldito sorriso, quantas vezes tentei me expressar para você, porém nunca passa de tentativas. Quando eu "consigo", sai totalmente diferente do planejado. Aliais, esse tipo de coisa se planeja?
Se as pessoas fossem felizes só por amar alguém, estava ótimo. Ninguém precisaria dizer nada, só sentir. O problema é saber se os sentimentos são recíprocos.
Ela é o tipo de pessoa que eu não me importo em ficar sentado por horas ouvindo como foi seu dia e seus desabafos, mesmo eu estando destruído a maioria das vezes. A melhor parte da semana é quando eu há vejo, gosto de aproveitar cada segundo, mesmo quando o assunto acaba.
SONETO CAATINGUEIRO
Nas trilhas do sertão, fui moldurado
pelo vento, pelo sol da esperança.
Cresci de coração, sempre ancorado
nos remansos de amor e confiança.
Com a seca, vi a fome, sem bonança,
mas nunca me entreguei ao desespero,
pois minha fé nutre a perseverança
no alimento do sonho, o meu tempero.
Tenho a fé que norteia meu destino,
sangue bom sertanejo e caatingueiro,
na luta desde os tempos de menino.
No meu rosto há o brio de um guerreiro,
pela graça de Deus sou nordestino,
Piauiense, valente e brasileiro.
O que eu espero de 2020?
Mais Camões, Quintana, Moraes, Assis, Coralina.
Uma vida cheia de poesias e versos.
Também espero prosas, daquelas que não meçam a dimensão de uma vida.
Em 2020 espero encontrar nas palavras a sabedoria para matar um leão por dia.
O mundo sente o furor
do feitiço da navalha,
como antídoto da dor
a poesia não falha.
sob o cenário de morte
resiliência é a seta
por sapiente consorte
entre o lutar e a meta.
Que não falte valentia
no cortar da minha fala,
sou voz que não silencia
porque poeta não cala!
PedrO M.
"Não é o presidente que eu temo, mas, quando o arbítrio e o autoritarismo se instalam no topo da cadeia, eles descem em cascata até o guarda da esquina, e a esse eu temo. Então, não assino”.
(Pedro Aleixo, vice-presidente de Costa e Silva, recusando-se a assinar o AI-5)
