Poesias de Pedro Bandeira Mariana
ABSTRATO
eu nunca beijei um poema.
no entanto ele está aqui
roçando leve minha
boca
nas horas dos
mais
doídos
silêncios
Algumas pessoas pensam que coisas materiais definem o que são por dentro, eu já me senti assim antes tão cheia de coisas superficiais, mas nada adianta pois era vazia, cheia de mim mesma, mas como a vida nos mostra o verdadeiro valor das coisas quando já não podemos ter, é que caimos na real, e aprendemos que não somos nada além de marionetes de nós mesmos, onde a opção por se tornar melhor só depende das nossas escolhas, e de nada adianta suas conquistas se não tiverem base com planejamento, objetivo, força de vontade e temor a Deus, de nada adianta TER algo, e não ter estendido a mão para quem precisou, de nada adianta SER algo (ou pensar que é) e por dentro não ser nada, de nada adianta ser cheia de pessoas em volta se nada daquilo é verdadeiro e no fim você não tem ninguém, não tem amor...de nada adianta o dinheiro sem conhecimento, pois este acaba, mas o conhecimento permanece por toda vida, e ninguém pode tirar...
Obrigada Senhor por me mostrar a cada dia que não sou nada sem ter você dentro de mim, que suas promessas estão se cumprindo em minha vida e basta eu permitir para que se cumpram cada vez mais, obrigada por não me desamparar, obrigada por me dar exatamente aquilo que preciso, obrigada por me dar seu amor, obrigada por me dar o meu amor....
Nada é válido, para aquele que vive sem amor...
Se eu morrer hoje, morrerei feliz e sem medo.
Amei quem eu quis e fui feliz nesse tempo.
A felicidade é um pedacinho daquilo que te fez ou te faz plena.
Eu vivi, valeu.
Às vezes dá vontade de sumir, ir pra outro lugar, esquecer de tudo.
Só levar as pessoas que realmente amo.
O mais triste sobre a traição é que ela nunca vem de inimigos. Vem daqueles em que você mais confia
O tempo que não escrevo
É faz tempo que não escrevo
parece uma nuvem tapa
a minha imaginação
comecei a ler as minhas poesias
tão cheias de inspiração
Era outros tempos,
sei lá o que mudou
eram tempos sem pandemia
tempos de pura purpurina
aonde tomava a alegria
e agora eu mudei,
o mundo parou
Como eu me distancie tanto
fico pensando sobre isso
agora com esse paraíso todo
para me inspirar
como eu deixei nisso?
como a minha imaginação foi acabar?
Bom faz tempo que eu não escrevo
isso fez-me perder um pouco
eu era tão poética
mas o mundo ficou louco
esqueci da minha profissão
poetizar o mundo, dar inspiração
Prometo voltar a escrever
isso alivia meu ser
minha imaginação continua forte
nem a morte a levou
prometo voltar a escrever
pois a minha a minha inspiração não acabou!
Sejamos como as abelhas, que quando visitam uma flor, levam um pouco de si e resgatam um pouco do outro.
Ei.
Você vivendo sem mim.
Sentindo frio no corpo e na alma.
Anjo sem dono.
O amor foi imenso.
Amor sem esperança.
Que perdido ficou no tempo e na memória.
Quantos sonhos desfeitos.
Hoje só saudades de um passado onde só um amou.
Quem perdeu não fui eu.
Eu evitava falar ou sentir, evitei muitos anos, achava muito forte. A pouco tempo aprendi que sentir saudade é bom. A saudade sempre vai estar ligada a algo BOM, seja um lugar, um momento, uma pessoa... e entendi que tudo bem chorar de saudade, pois significa algo inesquecível. Tem saudades que ainda da tempo de procurar, reviver, reconectar, recomeçar. E tem aquelas saudades de quem ja faleceu, e o que nos resta são lembranças.
Hoje não coloco limites, apenas avalio se compensa ligar, mandar mensagem, procurar. Se sim, eu vou, se não... saudades viu!
Um dia um amigo perguntou-me qual o meu maior objetivo no jornalismo...
- O meu objetivo no jornalismo é trazer para a sociedade uma justiça imparcial; Causar nela indignação, vontade de reivindicar, exigir, ir à luta, lutar. Trazer a verdade como um banquete especial de fim de ano! Se alimentar do absolutismo. É tornar o jornalismo raso escasso e buscar o complexo para o povo, o que é arriscado de cutucar.
Despedida, por que me persegues?
Despedida, minha alma grita para te manter longe de mim.
Despedida, eu não quero te ter para mim.
Despedida, vai embora e leva o que me faz mal para ti.
Ocasionalmente eu me pergunto o porquê das pessoas não fugirem dos padrões...
Logo, afirmo-lhes que elas têm fome e sede da aceitação.
A educação é o único meio em que faz o ser se conectar com o universo.
Ela nos faz respeitar as diferenças que no mundo há e se contentar com o ar que todos há de inspirar.
E isso é a prova de que não adianta julgar a diversidade de amar.
Nessas aulas eu aprendi que a educação não pode parar no A ou no B, mas ela tem que crescer, para juízo render em quem diz o que não é para dizer.
Foram manhãs exaustivas e sábias, mas serei eternamente grata porque foram através dessas aulas que eu soube o tipo de ser que eu não posso ser.
E que a cada amanhecer eu tenho o que aprender com quem acha que sabe tudo, mas na verdade tem muito o que viver para entender que nem tudo é como o seu mundo.
Trabalhador, pai de família,
essas foram as qualidades que lhes foram dadas,
quando já não se tinha mais fôlego de vida.
Enquanto se vivia, o pão na mesa de casa ele garantia.
Enquanto se trabalhava, seu dinheiro honestamente ganhava.
Enquanto se partia, as autoridades se enriqueciam e a secretaria responsável nada fazia.
Eu tenho sede...
Sede de um mundo apto às minhas estranhezas de ser e querer viver.
Sede de alguém que eu amaria estar e compartilhar as incertezas que na vida há.
Os termos técnicos são indispensáveis até quando se aprende a teoria.
Após isso, a prática quem domina e a cria é você.
Seja raro como um suave petricor num dia chuvoso com um café amargo e um livro de Charles Bukowski...
Aliás, qual o felizardo que quer ser lembrado assim?
Existe de tudo um pouco...
Até pessoas que são péssimas em ser.
Logo, prefiro meu rádio a tagarelar e um café amargo a me acompanhar nas noites de luar.
É de lei o fracassado arrumar um culpado para o seu fracasso.
O sábio encara isso como aprendizado.
Há quem ouse a falar que somos libertos, e eu tenho de crer nessa fantasia.
Mas essa liberdade só me é convicta com prazer e ousadia.
