Poesias de Pedro Bandeira Mariana
MUITO LINDO/LINDA
Em milésimos de segundos e, estaremos na eternidade...
Com Cristo - a princípio, no Paraiso de Deus -, ou com Seu adversário, e nosso; nas Trevas Inferiores. Em torturante tormento.
Isso deveria ser algo extremamente preocupante da nossa parte. Mas para uma esmagadora maioria não é.
Não se deve dar sorte para o azar...
Para nós que ainda palmilhamos a terra é bom pormos as nossas barbas de molho.
Já pensou ir para um lugar que nem Deus pode tirar alguém de lá?!
Esse lugar existe. Precisamos estar atentos para não cairmos nesse terrível "caldeirão de fogo".
As duas possibilidades acima,sitadas, são reais, como 2+2 = 4; e porquê não providenciamos a tempo, tão grande escape?
Jeito tem, de garantir o melhor para as nossas vidas... para agora é para o futuro.
- É somente darmos valor no Santo sacrifício do Cordeiro de Deus, por nós. Crendo,arrependendo, e correndo para Ele.
"Para onde iremos nós se negligenciarmos tão grande salvação?"
Só Deus pode fazer isso: resgatar as pessoas do "império das trevas" e os "transportá-los para o reino do Filho do Seu Amor".
Garantindo à elas uma cidadania celeste. Na pátria dos salvos. - "Um paraíso" no céu para o descanso das almas remidas e lavadas pelo Sangue do Cordeiro de Deus.
Pelos relatos bíblico e de pessoas que foram levados em espírito aos dois lugares na eternidade: descrevem horrores de um, maravilhas do outro;
- A Cidade Santa, onde os salvos irão morar, é muito linda!!!
A beleza do lugar, em sua plenitude, olho humano algum viu. - Segundo a Palavra Santa.
O poeta escreveu numa canção:
É lindo/É lindo sim.../É lindo o lugar que Deus preparou para mim/...
Desejando ir lá é perfeitamente possível.
Seja sábio e rápido em decidir-se,ao lado de Cristo, porque esta atitude é muito linda.
18.06.19
AGRADAR A TODOS
Agradar a todos é marchar pelo caminho largo, onde estão as mentiras da convenção.
Servir a Deus é tarefa que deve estar acima de tudo e, por vezes, nesse serviço divino, é natural que desagrademos aos mesquinhos interesses humanos.
eu quero ser o seu amor de hoje, o seu amor de amanhã e o de depois de amanhã.
não me importo se não fui o de ontem, o de anteontem ou o de semana passada.
eu quero ser aquela pessoa que você procura os olhos quando está confuso.
eu quero sorrir pra você nos seus dias ruins e te abraçar quando você precisar de um alento.
eu quero ser aquilo que ninguém jamais foi, mesmo que tenham existido outras antes.
eu quero amar você de uma forma que eu nunca me permiti amar.
eu não sei.
o mundo já te machucou muito e o meu coração grita pra só te amar.
sem dor.
sem reservas.
Eu nasci assim,
Eu sou assim,
Portanto você tem que me aceitar assim
Mesmo sabendo que nem sempre sou assim
E não vou ser sempre assim,
Você tem que me aceitar assim
E o dia que esse assim não for mais eu,
E o assim que serei for outro
Diferente do assim que fui
E do assim que serei
Você terá que aceitar o meu novo assim.
Porque eu aceito seus assims de cada hora.
Sempre aceitei seus diferentes assims
Mesmo sabendo que
Toda pessoa muda seu assims
O tempo todo,
E que o tempo muda os assims
De todo mundo.
Agradei-me com a sua forma de ver o mundo, no seu olhar descobri um labirinto que não era difícil de se desvendar, seria apenas necessário dedicar carinho, um verdadeiro amor, todos os dias se apaixonar e conquistar, eu só queria te valorizar.
Viajando dentro desse gigantesco labirinto não precisei usar minhas mãos para me guiar pelas paredes e achar a saída, eu já saiba onde estava, era onde eu queria chegar, por um momento encontrei no seu olhar o meu lar, mas foi apenas por um momento. Não desconsiderei o método tremaux, mas não precisei usa-lo para escapar, pelo contrario o que eu mais queria era estar lá. E a saída, eu já conhecia, mesmo antes mesmo antes de entrar. Nunca foi a minha intensão morar dentro de um labirinto, mas dessa vez eu desejei fortemente que seus olhos fossem o meu lar.
Resende, 09 de julho de 2019
...assim, contagiaremos o mundo de porções do Seu amor e bondade; resgatando à terra com fios de esperança.
09.07.19
..
..
...Mas,tendo a fortaleza de Cristo, não há força que não seja nada, diante da autoridade recebida d'Ele...
09.07.19
A SERRA DO ROLA-MOÇA
A Serra do Rola-Moça
Não tinha esse nome não...
Eles eram do outro lado,
Vieram na vila casar.
E atravessaram a serra,
O noivo com a noiva dele
Cada qual no seu cavalo.
Antes que chegasse a noite
Se lembraram de voltar.
Disseram adeus pra todos
E se puserem de novo
Pelos atalhos da serra
Cada qual no seu cavalo.
Os dois estavam felizes,
Na altura tudo era paz.
Pelos caminhos estreitos
Ele na frente, ela atrás.
E riam. Como eles riam!
Riam até sem razão.
A Serra do Rola-Moça
Não tinha esse nome não.
As tribos rubras da tarde
Rapidamente fugiam
E apressadas se escondiam
Lá embaixo nos socavões,
Temendo a noite que vinha.
Porém os dois continuavam
Cada qual no seu cavalo,
E riam. Como eles riam!
E os risos também casavam
Com as risadas dos cascalhos,
Que pulando levianinhos
Da vereda se soltavam,
Buscando o despenhadeiro.
Ali, Fortuna inviolável!
O casco pisara em falso.
Dão noiva e cavalo um salto
Precipitados no abismo.
Nem o baque se escutou.
Faz um silêncio de morte,
Na altura tudo era paz ...
Chicoteado o seu cavalo,
No vão do despenhadeiro
O noivo se despenhou.
E a Serra do Rola-Moça
Rola-Moça se chamou
Não passe sua vida a provar nada a ninguém.
tua vida é tua história!... não a história de outro.
Portanto siga tua tragetória. Ivens@breu
INVERNO ATEMPORAL
A aurora veio com os versos do poeta
Trazidos pelo frio invernal
E tudo era festa, porque o ventos
Batiam nos vestidos das meninas nas ruas
E então nas noites, pareciam nuas
Apesar de seus trajes de festas.
Nada é como antigamente
A aurora chega fremente
Com gosto de noites mal dormidas
A face um tanto amanhecida
De quem a esperou para olhar
Pela janela e ver no varal
Os vestidos da menina
Que não dançam mais pelas ruas.
Cansou-se, desbotou-se no inverno atemporal!
AMOR
Um dia hás de gritar meu nome
na calada da noite
Meu nome: “amor”!
E eu tão longe para ouvir
Meu sobrenome.
Talvez um eco levado pelo vento
Há de causar dor, a dor daquele lamento
Escolherei o melhor vestido
E pela estrada irei correndo
Como se verdade fosse
Aquela canção do vento:
um pressentimento
E estarás em tua casa, ausente de mim
Esperando do triste filme, o fim
Que atuamos juntos.
CANÇÃO DO NADA
Quando cantas é como se um arrulho de pássaros
Me levassem a dormir, e tuas mãos enluvadas
Me protegiam, aquecendo-me do frio de ti
Oh, como era bom o tempo de deitar-te no colo!
E hoje minha alma deixa-se abandonada, ao solo!
Puderas, que todo arrulhos fosse o farfalhar de seus pés,
Como folhas caindo, tecendo um caminho até mim,
E caminhasses, vindo, me oferecesse o regaço.
E eu continuasse dormindo, como se sonhasse
À sombra da primavera, lá na nossa casa, no jardim
Com as palmas das mãos acariciando-me o rosto!
Eu sei nada é vida. A vida é que se pergunta,
o que sou eu? A vida, para uns é o amanhecer,
a outros o tecer do breu.
Casa de açucena
O nosso amor cheirava a flor de início de primavera
E era tão perfeito, cheirava à bela flor e à quimera
nossa casa tão pequena, branca como a açucena
Pequena, porém, airosa, muito mais bela que a rosa.
E na rede namorávamos, até chegar a madrugada
E a lua toda nua, sentia inveja sua...
Não tinha o seu rosto de lume, nem mesmo aquele perfume
Que me afogava quando me amava.
E tudo não passou de um tempo
Tempo em que me amava tanto
Você esqueceu tão nobre juramento
E hoje quando olho a lua, lembro-me do rosto de lume
E do seu perfume a afogar-me, ao abraçar-me!
EM TI
Foi para ti que criei um mar
E na orla duas estrelas brilhantes
Deixei meus rastros na areia
Para colher com teu olhar
A dor que ali tentei abandonar
Antes que a chuva voltasse na madrugada
E apagasse meus sinais na areia, em ti.
Eu preciso tanto ouvir o teu canto
Aquele de quando vinhas pelo caminho
Da terra branca de Minas Gerais, e que só se ouvia
O grasnar dos pássaros noturnos misturando-se
A uma canção pueril.
Sua doce voz, às margens do rio
Lavando nossas roupas e cantarolando,
Eu queria tanto vir outra vez a sua tez
De veludos.
Ficara a assombra do que fomos nós
E o desatar dos nós que nunca conseguimos
E partiste, com nossos versos tristes, ficamos
Ao som da valsa já sem compasso, sem dança
Sem tom de que ainda existimos.
COSTURANDO O TEMPO
Vivo a costurar o tempo
Com minhas agulhas, costurando
Vou caminhando... alinhavando
e até remendando-o.
Às vezes sento, e entre um café e outro
Conduzo-me de ponto a ponto.
Mas tudo é atemporal
E não há como desenhar esse tal tempo
Copiando rosas ou folhas ao vento.
E nessa costura sem fim
Teço-me um infinito para mim.
Joana de Oviedo – Direitos reservados
DESEJOS PARA HOJE E SEMPRE
Que hoje o café seja servido em todas as mesas
Que nenhuma delas fiquem sem os perfumes das mãos,
E que nenhuma mão se prive de tocar em outras mãos;
Que de noite, toda nostalgia se transforme em poesias;
Que a lua resplandeça ainda que encoberta pelo sol
Quando chover, que o sol brilhe ainda acima das nuvens se as chuvas tentar apaga-lo,
Mas o seu brilho reflita intensamente sobre a terra, e em forma de esperança, sobre a nossa terra chamada coração;
Que seu olhar nunca se apague na desesperança, e caso se apagar, ele apenas esteja descansando para nos contar logo mais um sonho bom
Que a videira floresça e lhe dê mais vinhos suaves, sem motivos para embebedar-se,
a não ser da própria alegria;
Que as mãos estendidas, nas ruas, sejam apenas para apertar as suas e desejar um bom dia, boa tarde ou boa anoite.
Que nas noite não haja ninguém nas ruas (sem lugar para voltar), a não ser a passeio para um sorvete
Que “os mano” utilizem o vocabulário certo (irmãos);
e que todos o utilize na medida exata do seu significado;
Que haja paz; que haja Deus!
Joana de Oviedo – direitos reservados
E AS PÉROLAS MORRERAM
Dizer que te amo para quê?
Se as pérolas que te ofereci
Jogou-as fora ao dia fenecer?
Matou-as com tanta ironia!
E a flor que te dei, também murchou
à neve do triste inverno (também não cuidou).
E a caneta de ouro que a ti guardavas
Não fazia parte dos teus pretensos tesouros!
Joana de Oviedo - do livro Pérolas Telúricas
Direitos reservados
Onde moro?
Nas ruas da nossa casa, construída com nossos beijos e abraços.. Moro na ilusão dos sonhos...
moro na solidão da noite sob o teto das estrelas.
Moro em ti, na tua alma. Moro nos caminhos buscando tuas pegadas.
REPETIÇÃO
A vida é mais que lembranças repetidas. Ela continua. É soma ao agora, ao amanhã e ao depois, que se tornarão coisas repetidas também. Mas não é só isso, pois haverá outros amanhãs e outros dias para somar, e tudo volta ao começo de tudo: A vida é mais que lembranças repetidas.
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