Poesias de Luis de Camoes Liberdade
ATÉ O FIM, TE AMAREI
Nossa entrelinha vamos criando
Versos traçando
E amor demonstrando
Um mar a vagar
E águas a compartilhar
Denso seja o mar
Que tentar me parar
Pois até o fim irei
Até o fim, te amarei
À MORRER
Meu amor por você...
Como poderia o descreve?
Talvez em uma carta romântica
Te comprando a cidade perdida de
Atlântida
Ou até nas entrelinhas que estamos criando
Versos vamos traçando
E amor? Demonstrando
Talvez eu pudesse te comparar a
Uma estrela cadente
Tão bela e reluzente
Como uma
Te comparando com os quadros de Van Gogh?
Com o outono?
Mas...
Na realidade
Você não é nenhuma dessas coisas
Você é um campo de rosas perdido, um
Vale perdido e abandonado
Vale na qual contém as mais belas flores,
E também as mais letais,
Flores na qual eu poderia sentir o belo cheiro
De todas, mesmo que sem querer
Eu me espete na flor errada
E vá a morrer
A ONDE ME LEVARÁ?
Em suas águas vou nadando
Aos poucos afundando
Bendito seja o dia que nadei nesse mar
Queria navegar
Mas acabei a amar
Ó denso mar
Para onde ira me levar?
Talvez para a eternidade de seu coração?
Ou apenas para toda a sua inimaginável feição
Mas se for me afogar,
Afogue-me em
Suas ondas, pois é lá
Que eu quero estar.
FLOCOS DE NEVE
Vejo flocos de neve
Sendo derretidos de meu coração
A chama foi acendida
E o amor intensificou
E meu coração? Para sempre, lhe amou
Você, o tocou,
O sentiu,
E o amou
E com isso, em você meu
Coração se apaixonou
E minha vida se intensificou
Com um toque do seu amor
Com seus olhos
Ele me chamou
Em seus olhos perdido estou
Amando-te para sempre estarei
Com você me identifiquei
E para sempre, te amarei.
Nós não precisamos de nada desse mundo
Nós não temeremos nenhum mal aqui
Tudo o que temos é o nosso amor
Nossa força, nossa garra
Nossos laços de sangue
Estar só, por vezes, é privilégio.
Sentir-se só, não.
Perdi pais, irmãos, amigos, melhor amiga 🐕e, sinto que estou perdendo um bem precioso que Deus nos concede...o tempo!
Aponte meus erros e eu me consertarei, mas saiba que não será para o seu agrado, mas para o meu aprimoramento.
Caso meus erros apontados por ti ao meu ver sejam acertos, continuarei a errar até meu arrependimento.
Quem dera eu fosse uma criança e tivesse um futuro tão presente, igual quando eu buscava chuva quando chovia e buscava sol quando sol fazia, hoje busco sol quando faz chuva e chuva quando faz sol.
O futuro cada vez mais distante do agora e a todo momento prefiro degustar a mudança, ao invés do próprio momento.
A solidão é muito mais que ausência de companhia. Esta é física, a outra não!
Catronático
Carlos Jorge Luis
Deito meu olhar sobre o mar,
no instante em que a onda
mansamente toca meus pés,
trazendo vontades
não sei de onde,
nem de quê.
Ternas lembranças me percorrem
e um riso incerto voa,
saudoso das asas poéticas Pessoais
do mar salgado de Portugal.
Sou ungido
das tuas águas,
ó mar!
Sinto-me doce
ante teu sal.
Pequena ilha
a milhas da costa
contempla o continente
e descansa
Fixa,
move o mar
Pássaro ínfimo
habita
Barco noturno,
distante
Luz móvel,
errante
Meus pés de areia
- Ilha distante –
Sopro de esperança,
vista que mal te alcança
Quero amanhecer ouvindo a voz do mar
e partir sem sonhos
- Pela areia molhada da esperança-
Recolher-me-ei às minhas espessas crenças
rumo a novas e sensíveis lonjuras
Vou ao encontro dos poetas de outrora,
trocar a vida pela poesia sem aflições;
Ouvir metáforas de mentes geniais,
nostalgias marcantes de outros jamais
Descansar os olhos turvos
em insônias tantas e indecifráveis.
Equilibrar-me no muro frágil
do abismo e do paraíso celestial
Poemas divinos me manterão ativo
sem ostentar nenhum glamour
Sensíveis versos líricos livres
Ternos, imortais, inesquecíveis;
- eternos -
Há um grito que não responde
Eco silencioso que soa longe
Solto no ar
A onda peleia com as pedras
-indestrutíveis -
Mar sem memória de marés
não é mar
Sal sem demasia,
apenas mar
sem sinônimos
nem significados
Arrojado,
céu azulado
A água passou:
é passado.
Ela mexia o café
Ele espiava o mar
Hialino olhar
Ela queria sol de bronze
Ele queria ondas
de mergulhar
Ao sol tornaram-se areia e mar.
O rio que brinca em mim
É infantil
É límpido
Águas saudáveis
que nem sei poluir
Coaxam as rãs animadas
A voz humana silencia
Sento-me à sombra marginal
extasiado a observar:
- Náiade não há -
A voz da natureza
muito tem a nos ensinar.
Há paz em ver o mar
Sossego interior
alimentando o sol
Versos em suas ondas
lembram-me que ontem,
pensativo, contei estrelas
Na areia a gaivota
silencia o semblante
A tarde envelheceu...
- Sozinha -
A vista da vida
vinha dos olhos de vidro
das ventarolas das janelas
Descendo
a descida
Degrau
por
degrau
Lindo e límpido
como água do poço
Frescor da brisa
cheirando a flores
Zunido de abelhas
adoçando o sonho
Crescidos
os girassóis sorriam.
O arame farpado
fere o vento
e a ferida arde
O sangue dolorido
espalha-se
e morre
na terra
A vida treme
Geme o fim
Adeus, eterno!
A morte ainda
é para sempre.
Onde foi que o vento virou?
Meus passos lentos
estão pesando
O cansaço senta-se à beira da estrada
e espera
Te prometi eternidade, vida!
- Fidelidade além do soneto –
Aberto, o peito expõe feridas
Aves pretas sobrevoam
Sombras passam em meu corpo
e sabem que ainda respiro
Me desejam morto.
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