Poesias de Luis de Camoes Liberdade
Eu te amei quando vi a luz em teus olhos lutando contra as trevas do seu coração,
Eu te amei quando você admitiu que não buscava em mim a perfeição.
Eu te amei quando descobri que a energia do seu beijo ninguém supera
Eu te amei quando entendi que éramos a relevância de tanta espera.
A miopia não permitirá que eu enxergasse com clareza, Mas poderia sentir o seu toque mesma não estando por perto
Assim ouvirá sua voz sussurrar aos meus ouvidos como o canto dos passarinhos pelas manhãs
E todas as vezes que elevava minha visão em direção aos céus
Eu poderia sentir sua energia que emanava sobre mim,
Eu poderia ouvi-la por telepatia."
Ela é mistério, é poesia em movimento,
Uma sereia que encanta o pensamento.
No rio da vida, ela segue seu curso,
Pisciana, eterna fonte de encanto e versos."
Você fez com que eu demonstrasse tudo o que eu sentia,
Aliás, você até concordava com as demonstrações, até certo ponto,
E quando eu fui perceber,
Foi naquele ponto que você decidiu partir."
Tudo que você fez? Foi inspirar a mim,
Tudo que eu fiz, foi me inspirar em você,
Eu não sei se você vai gostar dessa,
Mas só tenho três palavras há dizer...
Viverei em paz!
Não acredito em cupido!
Aliás,
Eu não acreditava até o momento.
Até o momento que a flecha do seu olhar atingiu o centro do meu peito.
Compor nunca foi o meu ponto forte!
Aliás,
Eu nunca gostei disso,
Mas quando eu encontrei você,
Me encontrei entre os versos e poesias.
Ainda que o seus olhos não estejam em mim,
Os meus estão em você,
Sabes que tem a chaves do meu coração
Minha pequenina!
Ainda que o seus olhos não estejam em mim
Os meus estão em você,
Amo-te de todo meu coração,
Dentre o meu peito a um pedaço seu.
Minha pequenina!
Ainda que seus olhos não estejam em mim
Os meus estão em você,
Sonhos versos e verdade,
Sonhos versos realidade.
Minha pequenina!
É que meus planos são perfeitos
Mas na prática são um fracasso
Praticamente meus planos não são exatos
Eu sou ativo,
Meus planos são positivos,
Mas quando coloco em práticas,
São uns desastres.
Eu tenho boas intenções, vai vendo...
Planejo tudo, porém sai ao contrário
domino as frases como "Éolo" ao vento,
Mas não domino os meus sentimentos."
(SILENCIAR-DOR)
Passei a conviver...
Com uma xícara de café na mão esquerda
E um cigarro entre meus dedos na mão direita
Na minha cabeça, guardo centenas de frases que eu ainda escrevo sobre você.
A saudade existente,
Não foram suficientes para nos reaproximar um do outro,
Nem o amor suficiente para nos manter juntos.
E é por isso que me mantenho em silêncio,
Para silenciar minhas dores.
Baby
Todas estrelas tem um motivo pra brilhar,
Eu ando brilhando tanto então faça um pedido,
Que eu sou sua estrela cadente.''
SOFRÊNCIA
Depois de você
A vida passou a saber
Como é vasta a imensidão
Da noite com solidão
Que horas são?
Que importância tem
Se minha saudade vai além...
Sem você, também,
Me perdi nos por quês
A angústia ficou à mercê
Depois de ter você
Felicidade é querer em vão
Pela rua migalha a emoção
Sem você!
Tudo é sofrência
Num coração de aparência!
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017
PRA ALÉM DO CERRADO
Para além do barranco do cerrado
Talvez só a estrada, ou um castelo
Talvez nada além dum olhar singelo
Porém, pouco importa, vou levado
Enquanto vou, aos devaneios velo
E os gestos postos no chão arado
Lavro cada sentimento denodado
Não sei e nem pergunto, só prelo
De que adianta querer qual lado
Se o fado é tão diverso no paralelo
E as curvas reveis no discordado
E para aquilo que não vejo, o belo
Sorriso, a mão do amor, ofertado
Assim, refreio passada com flagelo
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
INVENTÁRIO (soneto)
Dos detalhes os anos tomaram conta
Já se foram muitos, algumas cicatrizes
Pois, lembranças, são meras meretrizes
Dum ontem, no agora não se faz afronta
O meu olhar no horizonte é sem raizes
Pouco lembro onde está a sua ponta
Tampouco se existe algo que remonta
O remoto perdido, pois sou sem crises
Gastei cada suspiro pelo vário caminho
Brindei coisas, na taça deleitoso vinho
Na emoção, chorei e ri, a tudo assistia
Em cada tropeção, espinho e carinho
Ali aconcheguei o meu lado sozinho
Não amontoei nada, nas mãos, poesia
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Abril de 2017
Cerrado goiano
Que aconteça tão natural quanto o sol
Quanto o dia,
Que seja risos, que seja ondas...
Que nasça do rio, que venha do mar
Que aconteça de mansinho,
Devagar !
Que não me leve a esperança
Que não me jogue ao desespero
Que não seja em vão,
Que não machuque: mente, coração
Que não se acabe em pouco tempo
Que não caia no esquecimento,
Que não me faça ficar calada,
Culpada.
Que tenha flores, que traga versos
Que toque músicas,
Que se aconchegue no meu peito
Que me acaricie na maresia,
Que seja suave, que seja canto
Que cole no corpo, que fique na alma
Que seja pássaros nadando, navegando...
Que cante, que me encante em poesias.
Vi um pássaro,
Trazia no bico uma rosa
Tinha nas asas mel e cor,
Disse-me que trazia um recado
Um recadinho de amor.
Nas letras tinha vinho
Sabor,
Teu nome guardava
Ouvi cantos, poesias...
Falava poemas, declamava
Tinha tua cara, teu cheiro.
Me olhava, me cantava
Com jeitinho e calor.
Um riso que me ganha, um olhar que me leva.
Me leva aos mares, aos setes...me leva nos sonhos.
Se não dar pra nós, não quer dizer que eu não viva nós;
Há várias formas de viver alguém, de senti alguém.
Te sinto quando canto, te vivo quando rio...
Te sinto quando danço, te vivo.
Te vivo quando músicas rolam, quando pássaros cantam.
Te vivo nos meus pensamentos:
Não contidos, não escondidos, não amordaçados !
Espalho meu amor aos teus ouvidos como semente
Pra quer germine,nasça...e renasça todos os dias.
Te canto em versos, prosas...
Te conto em poemas e poesias.
Cheiro de rosas
Paixão e flor
Versos pra falar da vida
Rimas
Palavras ao pé dou ouvido
Beijos e abraços
Festa
Caricias no fim da tarde
Pegadas
Cantadas ao som da lua
De mãos dadas
Atravessar a rua
Correr na chuva de madrugada
Cantando e tocando poesias
Sorrindo
Celebrando o amor !
Quem é você ?
De onde vem ?
Pra onde vai ?
Quem é você
Que bagunçou meu mundo
Revirou meus olhos
Buliu com minha mente
Arrebatou minha boca
Rolou com meus beijos
Brincou com meu corpo
Seduziu minha alma
Quem é você
De olhar maroto
De pele quente
Quem é você
De dentes brancos
De olhar calado ?
Quem é você
De um alguém
De ninguém
De passos fortes
De cara linda
De voz suave
Encanto
Quem é você
Que me roubou
Que me atirou nos versos
Me jogou nos sonhos
E me deixou nos becos
Ruas
Sem caminhos
Sem voltas
Saudades
Poesias !
Não sei bem, quando teus olhos tocaram os meus ! A primeira música que me tocou,
era tarde ! Sorriso puro, olhar de encanto... menino doce tocava músicas...sabia que me cantava. Me jogou flores; doces dias ! Tantos versos...risos, melodias ! De mansinho, calado...sem toques, foi me ganhando, cantando sonhos...fantasias ! Seduzindo, me fez poeta: me ensinou versos, poesias !
31/03/2017