Poesias de Gregorio de Matos Guerra
"Ciência é quando resolvemos problemas para ganhar tempo, política é quando ganhamos tempo para resolver problemas"
Estava conversando com um amigo, e ele fala de sair do país. Isso me preocupa como nação: somente aceitamos os ventos quando sobra a nosso favor: eu aguentei Bolsonaro por 4 anos, morrendo de medo. Boicotamos qualquer esforço que seja da maioria, caso não seja nosso. Isso se chama oligarquia, e a Rússia é um exemplo do que ocorre nesse regime: uma única pessoa levou um país inteiro para guerra, gerando prejuízos para todos.
Temos vários críticos internos, geralmente, são pessoas que foram ácidas conosco. Isso inclui pais, chefes e mais. Desde que me juntei ao Facebook, mais de dois anos atrás, surgiu um novo crítico interno: eu o chamo de o “crítico de Facebook”. Seus comentários sobre meus planos e trabalhos são rápidos, ácidos, e com pouco espaço para dúvidas, sempre assertivo, sempre certo de que me conhece. Fica sempre um ar de “o que essa pessoa está falando?”, acho melhor desligar “wrong number!”
Ser violento, geralmente, mostra uma covardia não somente conosco, mas também com as pessoas à nossa volta: soltar os cachorros em quem bate na sua porta é mais um gesto de medo, de fraqueza, do que coragem.
Abandonar uma argumentação sem sentido não é sinal de fraqueza, é sinal de sensatez. A inteligência tem seus limites, mas a estupidez não.
Muitas pessoas parecem cultivarem essa ideia de que pesquisadores são inocentes por quererem proteger vidas, mesmo de animais. Seria nossa inocência ou seria ignorância de quem acusa? Vamos lembrar que apesar de que pesquisadores criaram a bomba atômica, quem puxou o gatilho foram políticos.
Para mim, uma das coisas mais libertadoras na vida é quando nos treinamos para não precisarmos de aprovação das pessoas.
O maior problema do Brasil não são os políticos, é a população. A população possui certas formas de pensar, e os políticos exploram isso. Essas formas de pensar atrasam o país, impede o progresso, nos torna prisioneiros do passado, do fracasso.
Quando o povo da luz pratica na frente das câmeras um dos maiores genocídios da humanidade, não consigo parar de me perguntar: para que serve a religião? Para que serve Deus? Não consigo parar de concluir: para nada, além de para justificar genocídio, racismo, machismo, tudo aquilo que já deveríamos ter superado, mas a religião insiste em manter. Ninguém mata em nome do diabo. O diabo serve para as pessoas não assumirem responsabilidade por suas atrocidades.
Entre o conforto da mente religiosa que não muda nem com fatos, e a mente do pesquisador, que responde a fatos, nossa política vai de trancos a barrancos.
Uma das maiores lições que aprendi no meu doutorado é que não há nenhum problema ir em um caminho, quando a maioria vai em outro.
No ensino médio havia um exercício que fazíamos muito: você tinha de ler o título de um texto e adivinhar o conteúdo, e depois ler. Atualmente, a pessoas se comunicam por prints. O prints tem um título, e o artigo na página. Raramente as pessoas estão lendo o conteúdo dos textos.
A mentira é mais atraente do que a verdade, mesmo quando a verdade tenta desesperadamente arrombar a porta.
Os únicos que ganham com o desinteresse pela política são os políticos incompetentes. Seremos sempre governados por idiotas, enquanto as pessoas não acordarem que vivem em uma democracia.
Em algum lugar do mundo, tem pelo uma religião que vai me mandar para o inferno, mesmo que eu escolha uma religião. Tenho duas escolhas: ignorar, e seguir em frente com minha vida; ou, me submeter ao Deus mais próximo, por conveniência. A maioria prefere o Deus mais próximo, eu prefiro ignorar e seguir em frente com minha vida.
Eu acho que muitas pessoas acreditam em Deus por preguiça mesmo, por conveniência, por medo. Não acreditar em Deus leva coragem e tempo para estudar e refletir, e chegar à conclusão de que não existe nada além da Bíblia que fala da existência de Deus, e menos ainda que suporte essa criatura invisível, e maquiavélica. Exigi coragem de aceitar que estamos muito provavelmente sozinhos no universo, e que não somos o centro de nada. Menos ainda especiais.
Da mesma forma que houve a descolonização das nações, precisamos nos descolonizar de Deus. No caso de Deus é simples: precisamos somente parar de ensinar sobre Deus para as crianças. Deus vai desaparecer rápido, porque eu nunca existiu, exceto na mente das pessoas, no imaginário coletivo, no medo que nos une.
Existem três tipos de pessoas: pessoas que nasceram para serem ovelhas, pessoas que nasceram para serem pastores. E pessoas que nasceram para pensar.
É possível que daqui a dez mil anos, religiosos vão usar órgãos sintéticos, vão ter quase 100% do corpo sintético, e vão ainda idolatrar Deus, dizendo que somente Deus pode dar a vida. Que foi Deus que enviou para eles um órgão sintético, feito em laboratório.
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