Poesias de Gregorio de Matos Guerra
A fragilidade do corpo não se compara a força da esperança
Os pulmões exprimem agonia e insuficiência
A ausência de oxigênio caminha para incapacidade
A recordação quando plenos pulmões corriam pelos ventos
Agora como uma víscera cruel arranca o sopro que existia
Uma canção fazia mudar seu animo
Agora a melodia da agonia e composta e soa como um ritual mortal
Como um câncer que se impregna e suga toda a pujança
Levou, e ao tempo mesmo tirou de todos
Carrapato oculto, jamais se vê apenas sentir
Sentir a sua partida e cruel
Sem chances para perdurar
Seu corpo desorientado
Mente desconexa, uma cruz a carregar
Um ser fora do seu eixo, assim como uma ave sem voar
A dor um dia vai passar a recordação vai ficar, é o recado vai ficar
Ninguém nasce para padecer.
Se passa por sua sanidade, no mundo da asserção
De psicodélico sons e imagens por todos os lados
Alienação e devaneio em suas súplicas
Mensageiro e portador da insânia
Fruto da insanidade
Capitulo perdido de um título já esquecido
Subconsciente inexplorado na terra do fascínio
Caminhos irreais e ideias transloucadas
Consequências impensadas de um destino profano
O peso é o desfruto pela regularidade
Jamais atrativo para mentes incapacitadas em conquistar
Sem reconhecimento por essa área que meândrica
Vai ti deixar avesso a compreensão da loucura
Do desatino ao destino uma época encanto
É um olhar díspar do que seus olhos veem.
Sinto sua falta
Meus momentos prediletos a teu lado
Constato em seu ser exílio
A minha falta também
Gratifico em meu intimo sua presença
Sinto-me abandonado mais amado
Desconfigurado mais mesmo assim idolatrado
Deus do meu próprio mundo
Rei da minha rotina
Fadário da sorte, ao me achar
Sua felicidade vida acabou de começar
Aproveita e se alarde de costume como a solidão
Engagé seu afeto a nossa provocação
E aguente a pancada da majoração
Enrolado nas suas ideias, confuso em sua matéria
Minha saudade vai embora ao seu encontro
Mais meus dias de conforto com a solidão vão embora.
No abismo da utopia a saída é a queda ao infinito
Já cantava o poeta que se alcança quando cedo levanta
Na busca implacável pela sua verdade cuidado
Pode se revelar uma falta de coragem
Ascender os degraus da cortesia
Para logo despencar nos braços da grosseria
Sei até perde aquilo que granjeei
Só não sei ganhar aquilo que nunca tive
Nunca lacrimeje por perolas erradas
Também jamais se felicite, com sua desgraça
O buraco e sempre mais inferior para todos
Do resplendor das estrelas ao frio dos sorvedouros
O fim será os mesmo pode aguarda
Suas riquezas e relíquias não levarás
Suas ações ficaram e seus feitos se apagarão
O amor talvez fique
Temulento por cair, cair e cair no precipício da euforia.
Reinou, acordou e cedo foi arar
Uma rosa minha flor
Um lindo bago foi jogado no fundo do cavado
Para uma rosa minha flor
De água foi regada
Estar molhada a rosa minha flor
Pela chuva também abençoada
A rosa minha flor
Um caule foi brotando em gradação
Era a rosa minha flor
Um broto se formou, se agasalhando ficou
Até o sol principiar e ela finalmente desabrochar
Enfim uma rosa
Natureza encanta por coisas simples
Faz o poeta se encantar e ritmar suas estanças
Minha flor.
Fundação suntuosa de sustentáculo luxuoso
De história primorosa de ancestrais estimados
Abóbadas elevadas e gigantes
Impressionam ou olhar levam as lágrimas por abalar
Verticalidade e majestade no meio da modernidade
Iluminação natural a atravessar seus vitrais
O nobre colossal catedral
Arcos de ogivas dão um charme único
Imperando no meio do concreto com um destino certo
Quem não disse que o estilo gótico pode ser bonito
Quem falou que obras tão antiga como essa nunca encantou
De gárgulas esculpidas como quimeras
Em seus alicerces a se apoiar, para no frio da noite a cidade guarda
Para que todos que passarem e lhe estimarem lembrarem
Nessas colunas um ar de sagrado repousa
Por que o que adiantaria o belo, se não há espirito.
Na inconveniência se acha que é requintado
Se gaba por ter um grande patrimônio
De caraminholas contadas acha que ninguém desconfia
De gente que protesta de você sem antes olhar seus erros
Que só observam o lado negativo dos quefazeres
Não sabem ti escutar, suas histórias para eles são desinteressantes
É ainda por cima contam vantagem o tempo todo
De grosserias e total falta de bom senso
Este é uma chatice desnecessária
Agora ser assim não é de todo algo ruim
Só não viva o tempo todo assim simples
Todas as pessoas têm uma mania e uma chatice necessária
Mais por um lado fastidiosos são elas mesmo sem máscara ou maquiagem
Não tentaremos agradar a você nem a ninguém
Falarão a verdade na hora certa, não será chato atoa
Apenas evite dar canseira.
De raça de cor diante a moléstia jamais se abalou
De pele morena, de sentimento translucido
Povo de respeito e admiração
Que seus navios negreiros sejam abençoados
Que apesar dos pesares da submissão
Pelo mundo sua linhagem espalhou
Sabedoria e dignidade tradição em seu clã
Que seus déspotas saibam o que mais fizeram
Foi da força para lutar contra o preconceito
Não se abalarás e não fugir da contenda
Seu combustível foi a dor para dias melhores
Que sua capa bronzeada reluz e encanta
Fazendo-se apaixonar, que ouro mel seja eterno
Ofuscando até o brilho da estrela de fogo
Que essa coração não seja motivo para a diferenciação
E sim um exemplo.
A arte de viajar nas suas emoções
Pode fazer cair enlouquecer é até mesmo culminar
Escuridão abissal inconsciente es está mente
Uma baleia que luta contra o herói
Uma vitória do consciente contra o inconsciente
Libertação do eu, e do incônscio
A devoradora da mãe das águas não irá acontecer
Mito herói
Analogia descida as profundezas
Para um retorno vivificado
É complexo ti entender mesmo ti vivendo
Descomunal ti imaginar e não ti desvendar
Um equilíbrio comovedor através dos sons e ritmos fazem entender a si próprio
Contato com seu eu, é o entendimento deste mundo.
E longe é profanamente inexplicável
Descoberta, desvairada, maltratada
Sua visão no espaço e ínfimo
Ponto insignificante no universo
Por onde sopram ventos e tempestades
De lá não posso ti enxergar
As colinas de atlas muito menos posso alcançar
Ás de vistas sovada doce terra azul
Acalante em seus braços
E revistas em seus laços
Bendito lugar, acorde gigante sua hora se apropinqua
Ecoou pelos vales e campinas, céus desertos e mares
O desespero e frequente em suas vozes
Daqui se escuta sua amargura
Os que estão de dentro querem sair
E os que aqui ti observam ti imploram para um dia de novo seu ar respirar
Lugar decadente é ao mesmo tempo fascinante
Duas faces da mesma moeda, minha querida terra.
Me encanta de longe sua venustidade
Ave do paraíso, que por cima está e por aí no veneno avança
Incorruptilidade triunfando sobre a morte
Cem olhos omnisciência por nada se enreda
Magnitude no seu interior pássaro que não voa
E crescendo em meio ao sofrimento
Virtudes irradiadas pelos mirantes do coração
As estrelas do universo ti admiram, mil cores
Eternidade desde tempos etéreos
Ao estender sua majestosa obra de arte forjada
Leque de encanto, reentrância de sapiência
Figura em seu olhar a pequeneza da sua visão
Espelhada na grandeza dos seus sentidos
Voar para que, sua harmonia está em qualquer lugar
E quem sabe um dia o pintor irá realizar, uma obra tão colorida assim na terra não há.
Montaria do reinado, imutabilidade do desequilibrado
Sobrepujamento da habitualidade de emplacar obstáculos
Paradoxalmente fim e começo de tudo
Evoca o desperta em sua perdição
O cansaço da instabilidade atenta
Quando cada grão de areia se despeja
Gotas da saudade de um mundo vasto e profano esquecido
Que seja na mente ou no corpo
Alcança e ti desprende de seus sentidos de um jeito simples
No alvejar dos caminhos passaredos irão flutuar
Para em no topo de seus ares nivelar
Acautelado aquele que antes de seu anônimo chegar
Perceber e ter forças para lutar
No balançar das correntes, de um jeito poético e boêmio
Por um tempo o equilíbrio necessário ansiar.
Ao jogar a redes no mar não pense pequeno
Esteja atento eleve seu pensamento
Rumine imensamente sinta a presença
Tenha em si apenas sua esperança
Reflita suas ações e pese suas consequências
No alto será medido suas práticas
Não se diminua, flagele ou fustigue
Busque, corra, sue, se instigue
Sua posição seu status são supremos
Onde hoje se imagina na frente estarás
A planos dissemelhantes na colheita
Espera o anormal e acredite por mais que não veja no surreal
Deteriore o pessimismo e combata o cinismo
Em todo lugar que estiver o alfa lhe observa e fará sua vida um espelho
O que farás aqui nessa terra refletido será
Pense bem, regatear nem sonhando
Espere e alcance, a próxima ceifa será modificado.
Sei que o verme da dúvida devora seu coração
É falta de recursos, ou será falta de fé
Fundura da incerteza
Acha que atingiu seus limites, é a abastança findou
Possivelmente esteja certo, seu limite em acreditar
Chegou ao ápice
Culminou sua indubitabilidade em crer
Você tem uma opção de se liberta das correntes
As amarras como lhe conhecem, não precisa pendurar
Deixar criar raízes novas expectativas
E cuidadosamente botar vinho novo em odres novos
Se renovar, ressurgir como ser
Sem esquecer a pessoa que é
Esse caminho talvez não seja a verdade que busca
Mais a espera no que vai encontrar será efêmera.
E laborioso para mim
E quase impossível chegar ao um nível procedente
A derrota lhe ronda como um lobo afugentando a ovelha
O espelho do pessimismo lhe reflete a cada instante
Abençoada deverá ser sua extenuação
Só temos uma solução
Pensastes nas realizações, pois grandes feitos
Nascem do que é improvável
O talento é a facilidade não precisa sempre lhe acompanhar
Sue se dedique um pouco, realmente o resultado final e esperado
Mais o esforço para sempre será lembrado
Nenhuma conquista vem na base da sorte e certeza
Até dúvida e a lide e necessária
A plena vontade de gotejar sangue, não pelos outros
Sorrir simplesmente para si mesmo, e dizer
Sim tive dificuldades mais independente do fim
Eu sobrelevei das miras e conquistei.
Espirito vitorioso, nobreza monarca sobre suas espáduas
Raios crepusculares lhe anunciam nas ruas
Leve nossos pedidos como uma mensageira divina
Irresistivelmente na direção da luz jovem alerquina
A onde mora o fogo, de onde vem os visionários
Pronta preparada para seus martírios
Peito fechando ar aos poucos escapando
Pele cansada, pernas caindo jovem senhora
Como uma águia sofre a duras penas por seu povo
Renascendo autora radiante, uma volta triunfante
Guerreira rainha, dos jovens oprimidos dos que estão desfalecidos
Dos desesperados consolação fonte eterna de sua salvação
Que seus passos sejam perdidos pelas trevas que ti caçam
Que o guardião herói, se preciso for sofra o suplício.
No velho continente, depois do inverno e hora de renascer
Na primavera quando as frutas brotam das cerejeiras
Contraste na sua vida
Busca insana da sua condição
A caçada da verdade profunda
A ternura de se descobrir
Nada lá fora importa, apenas si mesmo
Onde na morada dos sonhos, já foi traçado nosso trajeto
Um silêncio assolador em si, vai fazer entender-se espiritualmente
Conectando a lugares aonde você mesmo não se conhece
Para com suas insuficiências serem mais fortes e multíscio.
A amor que o tempo não é capaz de fazer esquecer.
Sentimentos que por mas que a gente acha que já não existem, eles voltam aparecer apenas para dizer que ainda então presentes na tua vida.
Que ainda existe paixão, vontade e desejo de ter essa pessoa novamente, com a mesma intensidade do passado como se os anos não passassem e que ele sempre esteve presente na tua vida ao teu lado por esses anos todos.
Quando a gente ama verdadeiramente a gente não esquece e nem o tempo se torna a solução para o esquecimento.
E tem tempo em que esse amor se torna mais presente e que a falta cria um vazio no coração.
Mas esse desejo de achar que voltarei a te abraçar, te ver, beijar e poder falar que ainda te amo com a mesma paixão e que o tempo não ajudou a esquecer você, ele apenas sempre fez questão de demonstrar o quando você é e sempre será especial para mim.
Você marcou a minha vida, foi o começo da minha história, você me ensinou o que é amar de verdade e o que é ser amada.
Apesar de tanto anos você continua sendo o melhor amor, a melhor paixão, o melhor rosto que os meus olhos já viram e a melhor voz a dizer te amo que os meus ouvidos já ouviram.
Pós tudo era puro e inocente.
"Sabina Matos"
A cada caminhada caminhos novos para conhecer, a cada mudança motivos novos para melhorar, a cada alegria motivos novos para sorrir...
Não tenha medo daquilo que a vida ti oferece pós a cada etapa é a oportunidade de você mostrar pra ela que estás capaz para vencer qualquer coisa.
Muitas mulheres fizeram morada em mim.
Não sou nem serei sempre a mesma.
A chuva e o vento moldam as rochas assim como a vida vem me moldando.
Sinto saudade da doçura perdida e tão necessária em alguns momentos mas nenhuma saudade da ingenuidade que me trouxe tanta dor.
Maturidade pra entender que algumas coisas não são pra mim apesar do imenso querer...e que outras me são tão merecidas.
Inquietação quando aquele sentimento renasce se fazendo visível no brilho do olhar mas que sabe se aninhar novamente e se por pra dormir.
Coração gigante as vezes e pequenino quando a saudade não tem cabimento.
Alice no seu País cheio de maravilhas mas que precisa voltar pra Terra Do Nunca.
E lá onde o vento faz a curva e eu sinto seu beijo a brincar na minha boca.
E assim acordo.
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