Poesias de Gregorio de Matos Guerra
Ah, que festival Dantesco
tripudiar ante a derrota do adversário
mesmo depois de humilhado...
Quem foi o real vencedor?
Quem foi o real derrotado?
A marca dilacerante
Da perda, num ínfimo instante,
Que acaba de acontecer.
A dor, de agora em diante,
Será companhia constante
Insistindo renascer.
Jamais seremos os mesmos
Os fantasmas, agora respiram,
E quase podemos os ver.
A vida tomou novo rumo
Perdemos o norte, o "prumo"...
O luto acabou de nascer.
É a normalidade que me espanta...
a passividade, ante o caos iminente
a esperança aniquilando a realidade
a hipocrisia deslustrando nossa mente.
O disfarce diário, o equivocado...
o desviar do sentimento aparente
sorrateiramente nos matamos,
sem nenhuma resposta convincente.
Buscamos muito pouco, nessa vida,
e muito pouco, já nos é suficiente...
somos prisioneiros de seres miseráveis,
vivendo, miseravelmente.
Há uma paz imorredoura
que não se consegue explicar
uma alucinação "consentida"
difícil de interpretar.
Experiência diária
delírio particular,
mostra de realidade
desejo de sempre pulsar.
A direção, não se conhece
a viagem é particular...
não há bagagens, ou malas
nem estação aonde embarcar.
Vc é seu próprio destino
o único a viajar...
se há uma hospedaria?
Ninguém nunca, voltou de lá.
Uma meditação profunda me fez hoje entender que:
"Não é no aperto financeiro que você vê quem é quem, é na sua enfermidade" Nos faz refletir sobre a verdadeira natureza das relações e da lealdade. Enquanto o dinheiro pode ser um fator importante em nossas vidas, é na hora da doença e da vulnerabilidade que podemos ver quem realmente se importa conosco.
É nesse momento que as pessoas ao nosso redor mostram sua verdadeira face, revelando quem está disposto a nos apoiar e cuidar de nós quando mais precisamos. A doença pode ser um teste para as relações, e é aí que podemos ver quem é fiel e quem é passageiro.
Essa reflexão nos faz pensar sobre o que realmente importa na vida e como devemos valorizar as relações que nos sustentam nos momentos difíceis.
Rosa-Mulher
Ela é delicada, mas não se engane, ela não é indefesa.
Ela é flor que nasceu em meio ao caos.
Ela tem belas pétalas, mas também tem fortes espinhos.
Ela teve que aprender a se proteger para manter sua essência.
Ela se mantém linda e perfumada para os que se mostram dignos de aprecia-la.
Ela sabe que não é qualquer homem que tem aptidão para ser seu jardineiro.
Ela sabe que merece ser cuidada e não
arrancada de si mesma.
Ela sabe o que é melhor para si.
Ela é Forte, Ela é Rosa, Ela é Mulher
Catástrofe lhe faz recuar, parar, congelar
Não saber lhe dar com ela não é necessariamente fraquejar
Espernear de forma alguma vai solucionar, seu coração parou de pensar
Equilibrasse nas pernas, façam delas seu possante seu cavalo seu errante
O momento inicial e fundamental é preciso se sentir vivo, ao mesmo tempo morto
A pancada e brutal, mas como ele nasce em você um ser imortal
Revés sobre sua alegria, respire esse ar levante temos que lutar
Desobedeça suas perspectivas feche os olhos e escute apenas o seu lar
Esvazie de suas rotinas e opções confie no certo, calma tudo vai se concertar
Poder fugir saindo pelas beiradas poderia, tenho certeza que não será feito
Nossa própria convicção não deixará de lutar, armação para lutar perfeito
Trace seus traços para no compasso da solução esquecer o tempo que nada era mais solucionado
Estrelas já esperavam seu desperta, quase todos esqueceram, aí você chora emocionado
Suando pelos olhos á evidenciação de suas lutas ganhas e não reconhecidas são auferidas
Obrigado por aparecer hecatombes, um dia você viria, apesar de uma hora não querida
O homem precisa acorda, e guerrear com aquilo que não se sabe para ser enfim suprida
Se torna de seus mais longínquos pensamentos, que a felicidade não seria eterna
Há não ser que se espere enfim o dia que nela o criador nós conduza a eviterna
Enquanto isso afronte e arroste seus pesadelos por mais dolorido que és
Aprenda e trilhe no viés do seu convés
Aspirar-se em exemplos de derrotas para não reprisar deslustre, ache seu caminho, confie
A maior luz e você mesmo se guie nela, e sua vitória sobre seus problemas vai chegar, se arrepie.
Eu sou o caminho, estais sobe meu domínio
Os grandes e fortes me temem, mais por todos respeitados
Pena e compaixão são palavras que ignoro
Deve se torna o grão da minha composição, deve seguir as minhas leis
Os fracos me abominam, mais por todos respeitados
Nessas terras essas, sou o único soberano
Você pede ajuda dos ventos, eu controlo o vento
Não encontrarás águas, pois sou a única que vou matar sua sede
A sua ajuda nessas leivas será ao meu comando
As aves não voam sobre mim, eu que me permito ficar aquém delas
Isto aqui já foi um oceano, ojeriza ele recuou de sobre meus granitos
Buscar o meu fim parece uma pilhéria, saiba aqui será seu fim
Seus pensamentos não têm nenhuma existência aqui, assolados eles serão
Buscar frescor em meus dias soalheiros, uma trégua ao sol, o seu erro e pedir a estrela errada
Nas noites em que o frio gelifica, tenta de alguma forma em vão se aquecer, eu esfriarei
Miragens passageiramente alocaram suas vistas, agradeça bondade extrovertida
A ajuda sou eu, me implore me faça sentir pena de você, assim como os esqueletos em minhas areias
A mágica das tempestades estar no quanto a paisagem sortida e sombria pode encantar em mim
A chuva até hoje teme meu contato, sou esporo machuco sem provocar dor
Acima de mim apenas estrelas figurativas, compõem um outro amigo meu são grãos espaciais
Há de você donzela que me desaviar sem sobre guarda, seu seio, paixões não conheci
Ludíbrios do desejo eu provoco pelo meu fervor, você se apaixonará mais correspondida não será
Os que morrem por mim têm apenas um jirau como recompensa para chamar de lar
A minha brincadeira um dia era fazer sofrer, mais isso e uma consequência natural que certamente aconteceria
É o que falar do único que me acompanha pelos séculos afim, o tempo eu o seu senhor
Mas até hoje só conheci a única coisa que me ensinou a humildade
O gosto amargo dá sua vangloria, seu olhar me fez parar de soprar.
Se um dia eu ou você parti, saudades de ti terei
Viramos as costas, choramos de frente é a saudade continua
Que possa lembrar dos momentos, dos tristes recorda para a memória afiar
Dos sorrisos reviver, os que tivemos juntos um dia novamente gargalhar
Sentimento que respeito e esse ao mesmo tempo bom e ruim de sentir
Nunca deixe de ter, conexão protetora do abandono
Em algum dia em algum lugar no tempo, estão pensando na gente
Pense de vez enquanto, nós que ficaram na lembrança
Faça com eles saudosismo imparcial, busque aliança
Almeje suas vitórias com eles, permaneça firme na derrota com os mesmos
Família de irmãos de mães diferentes, horas que passam sem vocês
Na despedida, não esquecei da gente volte logo
Deixe suas recordações agora presentes no passado
No passado torne-se sua atual e nova velha vida
Por viver esses momentos foi o que levou aprender com isso
Não importa a distância ou até mesmo as horas a correr
Esquecer de você não dá, até o último momento vou recordar
Seja o que acontecer durantes nossas vidas, a cruzar e descruzar
Em algum lugar no céu poderemos nós reencontrar
E lá no império das montanhas, os momentos relembrar
Ela não se apaga, nem enfraquece a forma mais sincera de sentir amor
É melhor voltar, perdoado está sua falta foi maior do que fez
Não há coisa melhor que o abraço da volta em sua quando regressar
Espero que de qualquer forma um dia saudades que no presente foi, volte ao futuro acontecer
Se continuar com ele em mim, saberei que inevitavelmente será saciada
Se algo ou qualquer outra coisa, não permiti que volte mande sua saudade para mim
A saudade fica de quem está aqui, mais não ficou
Se pudesse comprar de uma loja a saudade que sinto de você, toda a fortuna ficaria
Nossa agonia, seu abraço sua lembrança.
Sei que é normal mas sentir a sensação da separação e surreal
Como um encontro com mar nós conhecemos e nadamos juntos as ondas de mãos dadas
Como num fluxo vertente a vida segue seu caminho, é os nossos foram desviados
Por algum motivo temos que em algum momento confrontar com os nossos medos
Ser diferente fazer algo que você não faria normalmente
Na sinceridade séria surpreender não só os demais, mas a si mesmo
Desvendar e conhecer seu coração primeiro até onde ele pode chegar, para depois em os confins alheios adentrar
Se você não se engradecer e sobrelevar não vai aparecer e por isso seus pequenos esforços em terra a esmorecer
Desculpa não precisa nesse momento sua franqueza foi não ser aquilo que realmente não é
Sua melhor verdade e seguir, encalços e até outras pessoas para atrapalhar sempre eis de existir
Mas depois que você perdeu, eu sei sim que é difícil continuar
Graças ao altíssimo o sol a de nascer mais uma vez para que assim possa encher a nossas esperanças
Tome sua consciência e siga as ondas da sua vida, suba para os seus sonhos sozinho ou com alguém
Mais não deixe de viver suas derrotas se tornam mais importantes que a vitória nessa hora
Anomalia caótica será deixar de seguir, siga seus passos sem olhar o que ficou e supere seu peito
Um dia uma mão do alto virar para ti resgatar, espante sua tristeza e de lado e jogue fora a solidão escondida nós seus olhos
Agradeça porque tudo que passou foi para algo melhor para o futuro
Não esquecendo que o presente enquanto durou foi bom, aprendi, chorei e ri
Felizes daqueles que um dia caíram para ser algo excelente quando for preciso
A angustia já passou vista-se e espalhe sua alegria que sobrou, não se esgote no frio lago da solidão que sobrou.
Vivi me escondi e decepções passei, chorei machuquei e fui machucado, mas nunca lhe procurei
Não tinha noção que muitos peregrinos tinham a ti procurar
Desacreditava na sua força divina
Para Deus de mim ele nunca desistiu, esperava eu o encontrar
Por onde andava não consigo ti encontrar, a riqueza ainda tinha mais valor
O relógio demorava, o mar não se acalmava e meu orgulho era maior
Ti neguei e revirei e como um vento assoprei para longe de seus ensinos
Para Deus de mim ele nunca desistiu, esperava eu o encontrar
Os que tinham experimentado seu fogo abrasador, há outro lugar não comparou
Não vivia essa sensação enterrado estava a boa ardência era intocável
Como drogado me dilacerava com minhas diversões se deitava
Para Deus de mim ele nunca desistiu, esperava eu o encontrar
Num grão me tornei, num furacão não teria força e de suas nuvens me restava rastros
A minha palidez se desfez me largou me solto é o dia que você esperava chegou
Sepultados sonhos de um milagre renasceram como o bebê da mamãe
Ele não desistiu, me esperou e quando me encontrou me abraçou
Separado andei, regenerado me tornei do pecado me desfiz
Confiei e depois disso não vacilei, me converti a ti e pelos séculos ti cantarei
Encheu em mim seu espirito avivado meu ser desanimado com seu poder foi despachado
Derramou seu sangue vertente, me batizou me consagrou a luz simplesmente me curou
Ele não desistiu, me esperou e quando me encontrou me abraçou
Fortaleza, libertador, refúgio redentor
Amigo, intercessor e pai eterno do amor
Pão da vida, rocha, torre forte do mediador
Abrigo, luz eterna, repouso consolador
Verdade, água viva, escudo de calor
Paz, perseverança, maravilhoso conselheiro ajudador
Rei, cura, montanha, altíssimo abrasador
Mais que a prata que brilha, para sempre em minha eterna família
Ele não desistiu, me esperou e quando me encontrou me abraçou.
Do desejo de acabar com a vida alheia provém o ódio
Perversor das boas obras do homem, possuído por ele de todas obras do alto se despreza
Inveja da felicidade vende a harmonia e compra-se a arrogância
No pedido de guerra na oração do fim
Do sangue derramado pela espada gotejada
Não deixa os vivos viverem se entristece com a felicidade, massacra o desejo
Como aliado da escuridão obstáculos opõem a veracidade
Instiga a maldade e a pregação venenosa do orgulho
Se estiver na retidão, não vai humilhar piedoso e saberá dosar seu sentimento
Profanem aos seus filhos que suas obras e heranças se espalhem
Coração cheio de pressão, arrepender e voltar pelo caminho não será vergonha
Eleva sua alma e proporciona a trajetória da alegria
Do fígado adoeceu enquanto do ódio se supria na mesma forma que castigo será castigado
A falsidade estimava um bom tratamento, no virar de costa a raiva reinava
A prosperidade foi de stress, de nada frutífero será recolhido assim como o ofendido na recusa do perdão
A balança será a mesma para os dois lados, não será oprimido e opressor
Sereno e como o pacificador de toda dor surge a luta
Da sua terra surgirá a herança da derrota, pacifique suas casas e encontrando a trilha do rio
Suba as cachoeiras e se afaste, mesmo que não digam que é para fazer
Na alva o sol esplandecera é a rinha esvaecera.
Ao Norte e a Oeste das cordilheiras de Cárpatos o coração da lenda
De dor e tormentos nessas valas e passadiços a cidadela sobreviveu
Das paredes escritas e uma promessa não comprida, da grafia na sua água encontrada, mas seu coração perdido
Decapitados por sua obediência e honrados por tirar água das rochas
Soam os sinos da igreja negra, estilo gótico de um grande incêndio o seu nome enunciou
No coração da Transilvânia respirou o ar da maligno pelas lendas do tirano engrandecido
Antigo, antigo jeito na forma da moldura das janelas ruas coloniais no caminho de Vlad
Ruínas a sua fortaleza deixou de batalhas com otomanos se fez, em Bran a lenda continuou e de lá durou
Empalador de inimigos na região de Valáquia e nos seus degraus muito sangue derrubou
A lendária crueldade se espalhou de tal forma que sobre seu próprio povo uma obediência divina deles tinha
Da ordem do dragão seu mito foi espalhado, mas no fim também decapitado em batalha teve seu fim esperado
Fecharam os ouvidos do mundo para a renegação como em Jerusalém nenhum homem fez tanto por ela
Hoje floresça da relva belas flores e das montanhas um puro ar juvenil pelas suas praças
Por séculos como hoje continua retribui o sol até tarde
De coroas por estrelas ordenadas sobre a cabeça de sua áurea paira a força de seus vitrais
Enegrecidos por fora com um ar jubileu e puro por dentro foram o encanto de suas terras
As consequências do amor, subiram os degraus da igreja negra
Da cabeça da águia negra, do auroque de todas as sete colinas da região formado está meu brasão
Ascenção do príncipe sobre os leões desenfreados apoiam a gigante sequoia do reino
De gotas derramadas no mar os rios encheram e para casas antigas de ruas longas esparsas brotou um povo sublime em suas lendas e histórias
Fieis na sua determinação até o fim dos sinos badalarem.
Sou sua semente de tudo que faço na terra penso em você
Entregou sua juventude para ter essa honra atributo de mulher
Por muito tempo se ocupou por mim, não só mais fez mais que seu papel
Me amou me educou me tornou melhor
Com certeza minha amiga de confiança, melhor abraço não há
Vocação como nunca por seus filhos se doou, deixou tudo e a seus filhos se dedico
Meu sim com humildade luz do mundo, musa do poeta cancioneiro
Para as outras pessoas nossas fraquezas são expostas, nosso ser e criticado mais sei que quando chegar como um rei por você sou recebido
Me faça esquecer a rigidez da vida, me lembra como é bom ser criança e ter você
Não pergunte por onde andei, deixa a saudade nós confiar este momento
Espero que um dia eu sinta um pouco que vocês com essa dádiva sentem com seus filhos
Que os que não tiveram essa oportunidade em vida de encontrar sua flor
Saiba nos braços do altíssimo o que e ter família
A dor que ti fiz passar um dia com desobediências e peripécias a vida pago em dobro
Se falto uma pessoa melhor da minha parte, não foi a senhora, fechei por muitas vezes os ouvidos para suas moções
Há de um dia eu nunca vou deixar você por mim mais uma vez chorar
Que a fraqueza do seu olhar ilumine meus passos me guie
Me ame, me abrace querida mãe.
Vois que habitais lá nas alturas, na companhia de nuvens puras
De tempos em tempos a fera a voar pelos céus atrás do escolhido a buscar
O mestre do vale ela serve sem sentir, por uma recompensa assistir
Treinados para expandi no vale e apenas as ordens do mestre cumprir
Desde de pequeno praticar a arte dos pulos por esse fantástico lugar
O garoto da tatuagem cercado por borboletas fluorescente, o que foi estabelecido
Vai ajudar por rochas, montês e sítios antigos iremos superar para na torre mais alta chegar
Runas na composição de grifos espelhados na torre desguarnecidas
Para cima contra os olhos nessa estrutura vamos ao combate
Mistério e compaixão em seu olhar me encantaram, um amor familiar
Sinto saudades do tempo que voei pelas rochas
Me chocar sua simplicidade a me ajudar grande fera alada
Alcançamos o último guardião, chegamos por aqui nossa jornada se absteve
Chegamos ao cume aonde deveria, para o vale liberar
Decifrando sua arquitetura e mazelas, vai velho amigo um dia quero tiver de volta
Retorne a sua família pois um dia chegarei a lhe reencontrar
Deixe o vale os trovões vão começar a relampejar
Por aqui pelo céu entrarás e pelos céus sairás.
Se posso contar o sol sobre o seu namoro com a lua não vingar
De remoço pedia a Deus após sua separação para as estrelas ao velho astro lunar acompanhar
De começo a sua iluminação mudou transpareceu aos poucos se pequenez
Ao fato de acostumar sua lonjura do astro rei, se tornou inquietante a este fato chamamos de lua minguante
De vez enquanto o desejo volta outra vez, e para a estrela flamejante se volta de vês
Deixando para conosco sua face não iluminada, olhos cegos apenas escuridão encontram
Impetuosa está sua fronte como cova para seu lado da terra o lua nova
Com o certo tempo foi passando a vontade pelo seu amado pequena branca
E com a metade de seu esplendor claro expandindo constatou e melhor fazer apaixonar do que poder amar
Mais passe o tempo, freie-se os meteoros e mesmo assim o seu estado ainda e crescente
Sua imagem gigante amarelada refletida no espelho d’água
Enche os poetas de inspiração, luz calor e muito amor
Seus freixos uniformes e resplandecentes como um bumerangue refletem nos olhos
Retornam ao espaço cheio de vida, penetra na alma e enriquece o ânimo vigoroso
Bate meu pulmão e clareia como o dia “o lua cheia”
De reversos períodos com o sol se encontrar para um espetáculo enigmático se forma
Face negra, é ao seu redor tudo resplandece sem nenhuma consternação
Pela noite em seu palco o show de dimensões espaciais vai acontecer
Olha que lindo um eclipse a se materializar
Conto e paro nós dias que fiquei a ti admirar, não consigo encontrar em seu lugar melhor presente para a amada não há
Obrigado pelo presente sol, sei que volta amanhã mais deixa agora com a lua e suas estrelas por algumas horinhas nós consagrar.
Comecei isso tudo descendo a ladeira
De manhã ao sol, como toda criança dei uma trabalheira
O rolimã era meio enferrujado mais dava para se diverti
Meu amigo como louco empurrado o carrinho como um guia
Bala, sorvete e pipoca me deixava delirado como eu gostava de me lambuzar
De chegar no fim da tarde cansado de brincar na rua, pipa, pique bandeira e futebol
Pés enodoados chegando em casa, mamãe logo brigava comigo por suja o tapete perto da lareira
Depois do banho e da janta sentávamos no sofá a tv um pouco a desligar
Para uma família conversar
Como era entusiasmante ouvir as histórias do papai, isso me enchia de energia e vontade de ser que nem ele, quando maior
Dávamos risadas até a barriga embrulhar, bons tempos que hoje lembrando me fazem suar pelos olhos
Não volta mais que saudades da comida da mamãe, do seu beijo agridoce
Do sorriso do papai e dos seus abraços apertados
Até de maçar minha irmã, quando ela trancava a porta com seus namoricos noite a dentro
E nós sábados de manhã, passear com vovô pela praça encontrar novas aventuras desbravar
Tempos que o conceito de união era diferente, não se apegava a alguém com que ela tinha e sim com que ela era
Nunca era hora de desanexação, o aperto estava sempre presente
Pela lareira queimava o fogo da nossa harmonia
Família lá em casa tem vez.
De um império distante e olvidado, treinado na ordem de ferro com vigor
Defender donzel as terras do seu dono com fervor, servidor criado destemido
Comandante das ordens, opressor da fúria seus subordinados ajoelham-se em sua presença
Lhe saúdam pelos seus feitos na guerra unido com o seu cavalo de casco de ferro, cavalga e marcha como um só
Como um verdadeiro fuçador do medo, sentia de longe o cheiro da carne
Como um cão de guarda, zelava pelas sentinelas, botando medo nós mais habilidosos cavaleiros
Chuva e tempestades torrenciais despencavam ao redor da fortificação o desespero dos titãs era excruciante diante da adaga
O clima negro não ajudava os inimigos, como um fantasma eram atingidos por cissuras espectrais
Navios desembarcavam guerreiros como loucos, mas a besta continuava a combater e defender seu reino
Pelo seu elmo observava apavorados, os que sobreviviam assustado e torcendo para o terror acabar
Colossal de estampas com gravuras no peito e em outras partes do manto, no qual não sabia o significado
Era conhecido por seus desenhos e selvageria em combate
Aprisionados na lanterna da dor, o rei assim ficara orgulhado sua tropa pessoal faz um trabalho inimaginável
A proteção dos vales profundos e praias desertas foi impecável
Cavalgar para os montes onde outros reinos famintos e devorados pelo ceifador sombrio esperam
O seu rei já teve a nossa proteção, como escravos das batalhas a ordem irá subir aonde os corações estão presos e afugentados em busca de mais ímpeto.
Existia a solidão de um destempero da saudade
Como nas molduras da catedral, era aplainado toda sua confusão mental
Ficou muito tempo ao ermo largado que nem lembrava mais como era ter alguém
Sua cabeça explodia em seus entendimentos, de como agir no seu interior
O vazio os dominava nós dias de domingo entre o nada ou ter tudo que queria
Parecia fácil essa escolha, mais no fundo sabia que por mais que queria não era sua vida
Um derrotismo ao quadrado dominava seu coração
Entre a cruz e a espada deveria seguir a glória ou o sofrimento
Sua escolha não foi fácil para ele não, um sim ou não o mudaria sua sentença
Entre dois caminhos a sempre duas medidas, a descida ou subida a volta ou ida
A complexidade de ideias se misturavam com o que já havia passado
O vazio nunca poderia se torna uma opção, a morte seria até anestésico nessa ocasião
Mas as vidraças do seu coração foram estilhaçadas, o mundo aos poucos fugindo no normal e voltando a realidade
Pediu as estrelas orou e ignorou a fome por escolhas em sua mente confusa e peito atordoado
Que a história sirva de lição para os que viram, nem tudo deu certo precisava de um abraço
Azoado destruído emocionalmente, a depressão o dominava é a cada dia estava sendo engolindo
Há saída praticada, abandone seu estado de automação como um ninja pelas sombras espancar seu desterro
Nesse momento o melhor e conseguir sair vivo, o ritmo mundano exige demais para aqueles que não foram feitos para ele
Venceu o que não se via, como uma máquina digeriu o gosto amargo da misericórdia dos homens
Desonrado pela solidão passou seus dias, mais um dia a chuva acaba e se a letargia não ti levar
Pode ter certeza um dia as nuvens irão abrir é o céu vai clarear.
Uma verdadeira raposa no meio dos vinheiros
Jeito amigável sorriso confiável, tom de voz animador olhar que desperta
Bondoso como o pai amável educado como o gentio cavalheiro
Corduras em suas atitudes, polidez em suas sábias palavras
Me parece autêntica suas intenções, uma verdade sobrevinda do seu coração
Como uma montanha que se apodera no cenário assim ele fez com todos em seu caminho
Tomou conta da vida dos outros como um mágico conquisto e dominou terras alheias
Plantava o amor com sementes da discórdia, resolvia atritos para fazer brotar pandemônio
Traiçoeira como o homem desavisado de costa para o mar
Revoltoso em seu íntimo para causar e abusar, e tirar apenas seus proveitos
Lançando sua isca para todos sem eles perceberem, como um verdadeiro cavaleiro negro encantava por onde estava
Cambalhotando esgueirando em suas atitudes contrafeitas por muito tempo levou
Como o anjo caído conseguia tudo o que queria sem se preocupar com o castigo
Mas a sabedoria á a beleza da natureza das coisas é também a da vida
Um dia o lobo com pele de raposa sofre suas consequências
No tempo que o pessegueiro florescer e as belas folhas coloridas soprarem pelos ventos
Assim o vento limparas sua vida como um raio x, exposto como a arvore no cair do outono
Os cordeiros se juntam e reconhecem quando as mascaram despencam, disfarçado velho lobo os chafardel vão lhe reparar
Aguente as sementes plantadas para a colheita da desavença
Descidas do buraco do seu peito, suas escolhas levaram a se transforma no monstro responsável por seu fim
De caça em caçador, destruidor pela sua própria autoria
Arraigado em suas mentiras e feitiços, de uma corda a fera agora precisa para retorna a superfície
Mais por muito tempo, foi ele que estava na situação de resgatar quem estava caído
Os grãos caem a ampulheta gira, o tempo passa é olha quem está lá embaixo agora.
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