Poesias de Gregorio de Matos Guerra
Ao ouvir nossa voz interior, percebemos uma nova maneira de pensar. Aprendemos sobre nossas escolhas.
Quando olhamos através de alguém, revelamos mais verdades e sentimentos do que as próprias palavras.
Arrogância do saber e vaidade são alicerces da insignificância, que nos leva a ignorância. Somente gentileza pode aliviar a dor, dar equilíbrio e paz interior.
Simples como um sopro, capaz de entender até mesmo o silêncio. Assim é a nossa alma: ela é do tamanho do seu sonho.
Não há encanto capaz de esconder seus segredos aos que entendem sua linguagem, o grande segredo é compartilhar.
Quando a outra metade que você tanto procura não brilhar iluminando seu coração, não se preocupe: não era mesmo o seu sol.
EDUCAÇÃO É A BASE DA PAZ
Não se constrói paz sem cuidar de quem educa.
Essa é uma verdade que precisa ecoar em cada escola, em cada lar e, principalmente, nos espaços de decisão.
Nossos professores enfrentam salas superlotadas, salários defasados, jornadas exaustivas — e, mesmo assim, seguem firmes, formando cidadãos, despertando consciências e cultivando o futuro.
É urgente repensar as políticas públicas voltadas à educação.
É urgente colocar o educador no centro das prioridades nacionais.
Porque sem professor valorizado, não há aprendizado pleno.
E sem educação digna, não há justiça, não há igualdade.
Não há paz.
Valorizar quem ensina é garantir um amanhã melhor.
É hora de cuidar de quem cuida do futuro.
#ValorizaçãoDosProfessores #EducaçãoTransforma #PazSeConstróiComEducação #ProfessorÉBase #RespeitoAoEducador
Essas coisas que costumávamos fazer
Uma história que fala de tempos vividos,
Onde tudo está incluído sob o mesmo signo, a amizade.
E eles eram luas para desfrutar,
Sem pensar no amanhã que virá
Sem se preocupar que um dia a magia iria acabar.
O tempo passa, e vês que aqueles amigos
Que eram tudo que você precisava para trilhar o caminho.
Acima de tudo, sempre amizade. A família poderia esperar.
Até que um dia deixei minha vida mais sozinha do que qualquer coisa.
Rebobinei a minha vida à procura do seu cheiro
Li as cartas que estavam na gaveta
Como a vida mudou!
Meu pai estava certo!
Para onde foram as coisas que costumávamos fazer?
Não é tarde demais para apanhar o comboio.
Eu sei que vales a pena
Eu não quero te perder.
Lembras-te, há alguns anos, de quantas risadas demos?
E o amanhã parecia ótimo para nós?
O meu pai dizia-me sempre: “Pensa, filho, que um dia a dura realidade virá”
E preso dentro dum pesadelo, num silêncio mortal
Numa noite a profecia foi cumprida.
Você começa a perceber que nada será igual
Acordas e teu rosto dá-te pistas
Da noite que passaste ontem
Sentes que o buraco está mais perto do que longe
Agora é hora de voltar
Vês o teu rosto no espelho
E sentes que está muito mal
E começas a pensar a forma de recuperar
O que deixaste para trás
Uma manhã estava perdido na cidade
Procurei o teu rosto, não sei onde está
Talvez tenha desaparecido, não consegui encontrar
E agora descubro que quase não tenho mais nada
Sua memória, sua alegria em voz alta
Seu jeito de pensar, não vou esquecer
Não terá ocorrido que sejamos, nós mesmos, os infortunados anjos caídos, aqueles que Miguel, o arcanjo, e o próprio Deus expulsaram do Reino dos Céus, e que a roda de Samsara, ou seja, a Terra, seja uma espécie de cárcere destinado a conter os nossos espíritos rebeldes, condenados a reencarnar em múltiplas existências, até o dia do Juízo Final, quando então seremos julgados por nossos atos?
A sombra do poder institucional é um véu de sangue inocente, que pende como um crepe fúnebre sobre a história da humanidade, lembrando-nos de que a autoridade e a ordem são frequentemente compradas ao preço da vida e da liberdade.
O trono do poder é um altar onde se sacrificam as vidas inocentes, e o sangue derramado é o óleo que unge os cetros da autoridade, enquanto a história se desenrola como um tapete de mármore, manchado pelas lágrimas e pelo sangue dos oprimidos.
A sede de poder das instituições é um rio que flui invariavelmente através de um leito de sangue inocente, derramado pelas mãos daqueles que se arrogam o direito de governar em nome da ordem e da autoridade.
Certos indivíduos, imbuídos de uma visão permissiva e licenciosa, empregam o termo 'salvando casamento' para descrever aqueles arranjos conjugais que se desviam das normas tradicionais da decência e da moralidade. Tais arranjos, muitas vezes, envolvem uma abordagem mais lasciva em relação às convenções da fidelidade e da monogamia, e podem ser vistos como uma forma de degradação dos papéis e das expectativas dentro do casamento, à luz das mudanças sociais e culturais da época.
A expressão 'salvando casamento' é frequentemente utilizada por aqueles que defendem uma abordagem mais libertina e hedonista em relação às relações conjugais, e que buscam desafiar as convenções tradicionais da moralidade e da decência. No entanto, é importante reconhecer que tais arranjos podem ser objeto de crítica e condenação, e que diferentes perspectivas podem ser trazidas à tona em relação à sua validade e significado, à luz da ética e da moralidade da época.
"A política é a melhor ferramenta para tentar minimizar a desigualdade social. Contudo, não se consegue fazer o que se quer, se faz o que é necessário, quiçá, o que for possível. Mas somente conseguem executar essas ações, os bem-intencionados".
Se eu me calar de repente ou não souber mais o que falar, por favor olhe nos meus olhos. Pois muitas vezes o meu olhar diz o que não consigo descrever em palavras.
Não vou continuar a caçar e correr atrás das borboletas como todos os outros. Mas vou cuidar do meu jardim para que elas venham até mim e queiram ficar. Tenho certeza que fazendo isso eu não vou achar quem eu tanto procuro, mas vou achar quem estava me procurando.
Deveria existir um processo cirúrgico para retirar do coração, as lembranças de tais amores inacabados.
O amor não usa calendário para saber o dia, mas sabe quando deve chegar. Não tem relógio para saber a hora, mas sabe a hora certa para acontecer. Não tem um mapa para saber o lugar, mas sabe exatamente onde te encontrar. Não tem sua certidão de nascimento para saber a sua idade, mas sabe que qualquer pessoa pode amar, independente de idade e sexo. E nem muito menos marca encontro com você, ele pode te pegar de jeito dentro de um ônibus ou numa rua qualquer. Ele é como um garoto malcriado, que não se importa com as consequências dos seus atos. Ele simplesmente vai lá e faz acontecer. Não adianta esperá-lo.
