Poesias de Dor
A gravidade dói.
Porque,é mais fácil cair do que se levantar.
E esse é o problema de viver nesta terra.
A chave do sucesso não existe, pois com uma chave você simplesmente a gira para abrir portas, e o sucesso vai muito além disso.
Esquecer alguém, um amor... DÓI! Mas se queres esquecer não era AMOR!! E se era amor não causaria DOR!!
Porém nunca é tarde, o AMOR desconhece tempo... tarde é dia, dia é noite... !
Se arrependestes de "querer" esquecer, VOLTE , recomece, arranque a dor, perca-se do TEMPO.
Não se esquece um amor, se o faz NÃO era amor.
Amor ignora tempo, espaço... desaprova... DOR.
Flávia Abib
COVARDIA (soneto)
Se, assim, de novo à minha emoção
Tocar, entediante, para o meu amor
Hei de revelar-lhe toda a sensação
Do coração, sussurrante e com dor
Pouco importa se for apenas ilusão
Não se faz surdo e cego este rancor
Pois bem, dói, não apenas na paixão
Nos suspiros, e tão cheios de temor
O soneto chora, ai! Sangra, se arruína
E, dentro do peito um vazio que arde
Fazendo de o amargo poetizar, rotina
Sôfrego... Suplicante... e tão aturdido
Me vem aquela fragilidade covarde
Fazendo o sentimento tão bandido.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13 maio, 2025, 05’06” – Araguari, MG
Ser fiel a si mesmo é o primeiro passo para não se perder no outro. Quando quem amamos não está, percebemos o quanto a vida é dura — e curta. Esperar finais felizes parece ingênuo diante da realidade que insiste em nos quebrar.
Mas há força na dor. As partes que se quebram revelam quem realmente somos. A ausência do outro escancara a necessidade de presença de si. E quando dizemos “nunca mais”, talvez estejamos, enfim, dizendo “agora, sim” — para nós mesmos.
Sabe… certas dores não gritam. Elas silenciam a alma devagar, como quem fecha as cortinas de um teatro depois do fim. Algumas feridas não sangram mais, mas seguem abertas dentro da gente, como páginas que o tempo não teve coragem de virar.
Elas criam um véu — sutil, quase invisível — sobre tudo o que fomos antes do abismo. E é nesse véu que a alma aprende a respirar diferente, com mais cautela, com menos fé. Nunca tente levantar esse véu… Ele não é esquecimento. É sobrevivência.
Crescimento
É, a gente percebeu que cresceu
A gente não é mais aquela criancinha
Que só ligava para brincar
Hoje em dia percebemos que tem coisas mais importantes
Tipo aquela sensação de estar sozinho
Mesmo sendo rodeados de pessoas
É difícil lidar com essa sensação
Até mesmo pq a gente sabe q não está sozinho
Mas parece que sempre estamos
A gente também percebeu que a dor
Faz parte dela e a felicidade mais ainda
E sempre vamos ter aquela pessoa
Muito especial em nossos caminhos
Agir mais, falar menos...
A vida é um rio; silencioso, sinuoso e cheio de imprevistos...
Parece não fazer sentido, mas no final tudo fica claro...
O final é dolorido, mas a página vai virar...
Esforço em vão
Tentei,tentei e tentei...
Não adiantou nada,
Um pequeno detalhe arruinou tudo!
Meu corpo é uma prisão,
A comida é minha inimiga,
O que eu faço então?
Tenho raiva de ser assim,
Gordo e horrível.
Eu só queria ter um corpo perfeito,
Mas acho q isso nunca vai ser feito.
Minha alma é magra e
Meu corpo é gordo e feio.
A esperança nunca veio.
Todos são magros,
Todos são lindos...
Já eu,sou uma maldição.
Corpo,por qual motivo me amaldiçoa?
Por qual motivo me faz sofrer?
Eu só queria entender.
-gabriel/emili
Beira a insanidade.
Contorce-se, movimenta o corpo de forma estranha e incontrolável, como se não detivesse domínio sobre si.Espasmos súbitos, ligeiros.
Fita o vazio, os olhos vagam e a mente se perde em um vão de nada.
Tem derradeiras lembranças confusas e alusões sobre o porvir, mas sem conclusões.
Parece uma overdose espontânea, cuja causa é desconhecida, indefinida.
Todo o conhecimento adquirido obscurece-se de repente, esvai-se, adormece nos recônditos cerebrais.
Frequentes são os sintomas descritos acima. Beira a insanidade.
Talvez seja um dom: desprover-se da lucidez.
Talvez, no fim, enlouquecer seja o único jeito de sobreviver.
Não sabe o que dizer.
O coração queima e acelera. Os olhos estão lubrificados por um choro que não cessa.
A emoção faz os pelos dos braços e das pernas se arrepiarem, mas a boca permanece calada.
Som algum se atreve a sair dali.
A verdade é que o silêncio, ainda que nada atrativo por aqui, agora se faz dominante e, irresistivelmente, confortável.
O mundo se opôs.
Eles viam semelhanças entre si —
havia uma comunidade significativa para eles,
mas não era suficiente para convencer quem os cercava.
Ele despertou num berço de ouro,
enquanto ela cresceu na senzala sórdida da pobreza.
Ele frequentava cárceres protegidos por nobres e ricos;
ela vivia no mundo da lua, distante e esquecido.
Ele degustava bons vinhos,
sabendo distinguir o valor de cada um;
ela se embriagava com líquidos baratos.
Ele pensava em tudo,
racionava emoções,
expunha apenas o que parecia de bom senso.
Ela era adepta da loucura,
agia pelos impulsos do coração.
Ele aprendia algo novo a cada dia,
falava sobre qualquer assunto,
tinha embasamento científico e circunstancial para tudo.
Ela queria despir-se do conhecimento adquirido,
libertar-se da pressão que lhe impunham para acumular informações.
Contudo, com tantas diferenças escancaradas,
eles se assemelhavam — principalmente na afeição um pelo outro, o queparecia bastar.
Todavia, o mundo venceu.
O mundo era mais forte.
O mundo se opôs!
Eu não consigo consertar o passado,
as páginas rasgadas, o tempo calado.
As dores que vieram sem eu chamar,
as palavras que faltaram para me salvar.
Mas eu tenho o hoje, inteiro, presente,
um sol que insiste em nascer, persistente.
Tenho o agora, que pulsa e respira,
um tempo que acolhe, que cura e inspira.
O ontem ficou na curva da estrada,
com suas sombras, sua voz calada.
Mas aqui estou, viva, de pé,
refazendo o caminho com o que a vida é.
Não posso voltar, mas posso seguir,
plantar novas flores, voltar a sorrir.
Eu não conserto o que já passou,
mas no hoje, enfim, algo em mim renasceu e brotou, e como muitos dizem: suave como furacão e tranquila como um vulcão.
Transbordava sentimentos, estava exposta de corpo e alma,
Jamais foi tão real, intenso, puro e verdadeiro.
Quando o coração se enche de amor e paixão de verdade
É impossível superar, é a vida te presenteando
Tudo é exposto; o amor, a raiva, o ciúme, a paixão...
Descontrole e intensidade
Desespero e dor
Felicidade plena e abandono.
Superar você é morrer um pouco em vida a cada dia, devagar, como quem se afoga e ninguém estende a mão.
É gritar no vazio, rasgar a garganta, mas só ouvir o próprio eco sufocado.
É acordar todos os dias com o peso de uma ausência que esmaga o meu peito, queima a minha alma e arranca qualquer vontade de continuar.
E é cruel saber que, por mais que doa, ninguém pode dividir essa dor comigo — ela é só minha, íntima, insuportável.
Todo dia um pouquinho
Um dia de cada vez
Não se pode responsabilizar ninguém
É preciso assumir
Assumir a culpa
Assumir o erro
Assumir a tristeza
O coração estará pra sempre em pedaços,
Pra sempre esperando uma reparação,
Até o fim porque
Pra sempre, desde sempre.
As lágrimas
Quanto tempo faz desde a última vez? Nem me lembro mais. Antes era tão mais fácil, tão mais comum. Quando caía no chão e ralava o joelho, ou ao levar uma bronca da mãe, quando brigava com o irmão, ou quando perdia algo valioso.
Elas vinham como um dia chuvoso, lavando a alma e logo depois o céu ficava azul novamente.
Mas já fazia um tempo que elas não caíam. Até que hoje choveu bastante, como nunca antes, mas o céu não ficou azul. Elas não lavaram a alma.
Elas apenas caíram...
Mas agora eu uso a tua ausência como um casaco: grande demais, pesado demais e cheio de coisa tua.
Ainda me aquece.
Mas só machuca.
O Passado
O passado pode até não existir mais,
mas ele nos fez ser quem somos
ele nos fez ser mais fortes
ele nos trouxe fraqueza
ele nos deixou suas feridas
e nos trancou numa fortaleza
ele nos ensinou a vida
e a resistir contra a correnteza
O passado pode até não existir mais,
mas ele nos fez ser quem somos
o passado não existe mais
ele não nos fará ser quem seremos
pois é o agora quem na verdade decide
qual caminho por onde pisaremos
podemos mudar o que o passado nos tornou
e talvez o que ele não nos mostrou..
é o que viveremos
Antigamente, muitas coisas aconteciam e ninguém ficava sabendo. Hoje, vivemos em uma sociedade hiperconectada digitalmente, onde é raro alguém de fato conhecer o outro — mas há uma ilusão gigantesca de que ver posts, stories e feeds é o mesmo que saber quem a pessoa é.
Com isso, recebemos laudos genéricos sobre tudo, formamos opiniões com base em fake news e, dia após dia, perdemos a oportunidade de viver uma vida real — uma vida onde tudo está sujeito a mudanças, dores e amadurecimento.
A dor faz parte do crescimento. É nela que, muitas vezes, as pessoas descobrem do que são feitas, e onde realmente podem aprender a amar.
Enfim, meus sentimentos.
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