Poesias de Dor

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⁠Hoje fui levado,
indeciso, abandonado.
Apenas formado pelos grãos de areia
e a água salgada,
que pulsa em minha veia.

Mesmo rodeado de água,
sinto a frieza, a tristeza
de não poder te avistar.
Sei que estou apenas no começo,
de meu interior seco.

Em meu mundo vazio,
só me resta a luz do sol
e o flutuar das ondas
dos meus pensamentos,
que se vão como leves fragmentos.

Com o tempo, as lágrimas
parecem também fazer parte do mar,
e se unem no mesmo gosto salgado.
Tudo de repente, se torna memória
num corpo que não pôde comemorar vitória.

Inserida por davilimagunther

⁠Nesse nosso caminhar,
não existe só espinho.
Não dependa de ninguém,
saiba ser feliz sozinho.
Na estrada vai ter dor,
mas também existe flor...
é só ver pelo caminho.

Inserida por RomuloBourbon

⁠Os meus problemas não são menores que os seus e nem os seus maiores que os dos outros.
Mas a forma como os vemos os tornam gigantes e aterrorizantes ou pequenos e transponíveis.
Podemos ter a mesma dor mas com percepções diferentes.
A forma como encaramos é que vai determinar o quão grandes somos.

Inserida por visterine

⁠A diarreia

Ha um quilômetro da minha casa tem uma barraca de churrasco
Eita coisa boa eu pensei !
Janta eu não farei.

A fome apertava e lá eu ia comer churrasquinho com aipim e a minha barriga encher
Foi assim por uns três dias, até a barriga doer.
Mas eu só pensava em comer.

No primeiro dia foi fácil, só por duas vezes desarranjei
Nem havia pensado que havia sido por causa do danado do churrasco , até de novo ir lá comer e no dia seguinte a barriga voltar a doer.
Foi ai que me ferrei, do banheiro não sai mais.

Por seis vezes me caguei.
E pensa que eu liguei?
No dia seguinte no churrasquinho eu voltei.


24 /01/2022 às 3h

Inserida por _maria_dutra_

O que é feito no anônimo, é feito com mais dedicação
Pois, se não nos focamos em ser a atenção
Nos focamos no trabalho em questão
E em como será a sua finalização
Não na sua introdução

Inserida por Kayka

⁠É notável a necessidade que tenho de olhar no fundo dos teus olhos, como quem cuida de uma flor, e deixar que as lágrimas descrevam em atitudes o que sinto.

Reconheço que as palavras proferidas pela minha boca, não são capazes de minimizar, as atitudes executadas pela obra das minhas mãos... Mesmo sabendo que sobre elas não havia consciência alguma.

Minha vontade é de abraçar-te, nem que seja o nosso último contato... Talvez assim eu encerre a nossa história ou me afunde cada vez mais nesse abismo secreto.

Assim com fujo de um raio, me escondo embaixo de uma árvore de você, e sigo escutando dentro de mim trovões, que com tremores me dizem: "volta!".

Inserida por JuanVicthor

⁠Tive o desprazer de ver inúmeras pessoas tirando suas próprias vidas, o grito de discussões soava aterrorizante aos meus ouvidos... como doeu ver o olhar frio dos que matavam uns aos outros a sangue puro.

Tudo isso ocorreu no momento em que a mentira deixou de existir, e a sociedade não obtinha outra opção ⁠a não ser, falar a verdade.

Me vejo a todo instante sendo indagado pelos meus próprios pensamentos, que incessantemente me dizem: "E se tivéssemos menos ignorância e mais compaixão e empatia pelo próximo, será que a nossa verdade machucaria tanto assim?"

Inserida por JuanVicthor

A FEIÇÃO DO SEMBLANTE É LEAL

Houve dias em que minha felicidade tomou o dia para si, e agora me pego desprevenido e indefeso na limitação do que sou.

A alegria domina o semblante, o garçom grita: "5 segundos para o meio-dia", ao escorrer dos cinco segundos, o semblante que era rico em alegria, se torna rico em tristeza, medo, dor, angústia, gatilhos... Palavras não são suficientes para descrever, pois o que sentia, não soava apenas um sentimento, mas vários.

A verdade foi revelada, ou, estou julgando alguém impiedosamente? No exato momento que a ficha caí, olho para os acontecimentos sem venda, e em minha frente contemplo um quebra-cabeça que se completa por inteiro.

Nunca torci tanto para que eu estivesse errado, pois aceitar essa realidade, alimenta a ansiedade que já não me deixa sossegado.

Quando senti a facada em meu mundo de fantasia, ela doeu! Mas sentir-la em realidade, machucou, e talvez o sangue tenha sido jorrado dentro de mim.

Para aliviar o que eu sinto, determino que estou em um sonho lúcido, mas quando vejo o mundo ao redor andando normalmente, percebo que falhei miseravelmente, e tomo para mim a culpa de que não mereço.

Inserida por JuanVicthor

⁠E ele sentou-se solitário à beira do caminho e chorou... chorou todas as lágrimas guardadas a sete chaves desde sempre... aprendera a disfarçar seus sentimentos, vivia um tormento... por dentro... só por dentro... por fora, bem... por fora havia costurado um sorriso tão sorridente que sorria pra toda gente - mesmo na hora de lágrimas, ele estava a sorrir... era só o que sabia: fingir.

As palavras dançavam diante de seus olhos... 'malditas palavras!!' porque elas decidiram aparecer diante de seus olhos!? Antes fosse um analfabeto... aquelas palavras permaneceriam apenas o que eram: simples palavras... não teriam encontrado o caminho pro seu coração...
...mas encontraram e agora as nuvens negras no céu mais negro sob sua cabeça faziam todo o sentido... era assim que sempre havia se sentido: triste e na solidão... era tão só seu coração.

"Há de chegar o dia em que não serás feliz"... malditas palavras apareceram pra escancar que a felicidade existe... existe e ele era sempre tão triste... tão destituído de ser feliz...

O que lhe doía mais!? Descobrir que a tristeza era seu capataz!? Que um dia de ser feliz não seria mais capaz?

Não, não... o que lhe doía era não ter percebido muito tempo atrás de que havia sido enganado... há no mundo sim alguém que de ser feliz é capaz...

Inserida por RosangelaCalza

NÓS SABEMOS

Seu coração bate no peito, mas o silêncio corriqueiro te deixa escutar.
Você claramente se sente só, a multidão já percebeu, e ainda continua a se esquivar.
É nítido a dor que está sentindo, mas cadê sua força para puder gritar?⁠

Inserida por JuanVicthor

⁠Vermelho,
Verdadeiro...
Luzes...
Bastidores...!
Palavras apenas...!
Vazio do peito...
Queimação,
Mares navegantes...
Céus que elaboram os ventos,
Elementos,
Frio e calor...
Chuvas torrenciais...
Sentimentos que transcendem...
Voz que inundam,
Desilusão,
Mares nas sombras,
Sentimentos que navegam...
Arte nua e crua...
Lágrimas que nunca mais voltei a sentir,
O vasto sistema da alma...
Os labirintos do abismo...
As consequências...
O fazer poético,
No embasado do frasco primordial...
Sopro do interior...
Seus traços ressaltam...

Inserida por celsonadilo

Em presença de um acontecimento desgraçado já ocorrido, no qual, por conseguinte, não se pode mudar nada, não devemos nos abandonar à ideia de que poderia ser de outra maneira; menos ainda refletir sobre o que poderia ter sido feito para que fosse diferente. Porque isso simplesmente intensifica a dor até o ponto em que se torna insuportável, e assim nos tornamos "aquele que atormenta a si próprio". Pelo contrário, devemos estalar os dedos e nunca mais pensar nisso. Aquele que não é bastante leve de intelecto para conduzir-se dessa maneira deve refugiar-se no fatalismo e convencer-se da verdade de que tudo que ocorre, ocorre necessariamente e, portanto, inevitavelmente.
Não obstante, essa regra só tem valor em um sentido. Em um caso de infortúnio, é útil para nos proporcionar alívio e consolo imediatos; porém, quando, como acontece muitas vezes, a culpa é de nossa própria negligência ou irreflexão, então a meditação repetida e dolorosa dos meios que poderiam ter impedido o acontecimento é uma autodisciplina saudável que nos serve como lição e aprendizado, isto é, para o futuro. Não devemos tentar desculpar, atenuar ou diminuir as faltas de que somos evidentemente responsáveis, mas confessá-las e trazê-las claramente ante nossos olhos em toda a sua extensão a fim de tomar a firme decisão de evitá-las futuramente. Temos, é verdade, de nos infligir o doloroso sentimento do descontentamento de si mesmos; entretanto, o homem não castigado, não aprende.

Arthur Schopenhauer
Aforismos para a sabedoria de vida. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2002.
Inserida por MarcioAAC

⁠O DIA QUE EU MAIS CHOREI

Quando embalsamei o meu corpo
No elixir sagrado - Vinho Panteístico
Que os deuses sorvem do ''místico''
Rebanho - salguei-me, absorto!

Chovia em todo meu ser, navalhas,
Perfurando-me o peito e os olhos;
E o mar, que chocalhava-me os ossos,
Chocalhava também as minhas falhas.

E só, no se ir das ondas, eu naufraguei
Meu barco nos corais: tanta beleza
Tinha no olhar, tanta sede; - Afundei

No azul de um céu que encontrei...
E ao beber de minha própria profundeza,
M'embriaguei, Tornei-me Deus, e me afoguei!

Itamar FS

Inserida por itamar_fs

Por que o porquê do quê?
Que levou-me aonde o onde dilacerou
Estas mágoas que em tu estás a doer?⁠

Inserida por donyaugusto

⁠Talvez essas palavras não saiam do papel, pois;
Existem palavras mais doce que o mel, que Acalmam nossa alma, outras que são mais amargas que o fel, que acabam com a gente por dentro, outras tão dolorosas que se transformam em lágrimas, que chegam até o céu.

Inserida por rennyelton_brown

⁠Agonia

Vejo aquela gosma negra borbulhando e se contorcendo, ela queima como fogo e escorre como água, ela vê meu medo e vem direto a mim devorá-lo. A gosma machuca, ela arde e suas labaredas negras sugam toda a luz para dentro de si, por onde passa rouba a vida, rouba momentos, rouba os suspiros e rouba a felicidade. Ela não para. Vem tomando e tomando até tudo se tornar preto, até a luz ser completamente consumida, e sonhos e esperanças não passarem de memórias. Ela nos consome e nos corrompe, machuca nossa alma, machuca nossos corações, esmigalha e dilacera tudo dentro de nós até nos tornarmos cascas vazias e sem propósito vagando pelo escuro infinito, perdemos tudo que tínhamos, a gosma não parou, a agonia incessante ainda machuca e queima os corrompidos pela mesma. Gritos de desespero podem ser ouvidos por toda parte, todas as almas incuráveis implorando por ajuda, mas ninguém virá, ninguém por nos salvar. No momento onde a dor é insuportável muitos definham até a morte, morrem como seres de pura dor. Talvez seja melhor assim, o sofrimento cessa e podem finalmente descansar em paz. Onde está nossa paz?

Inserida por CacoBomNaEscrita

A ousadia que tem os ninjas de manto
Em fazer esse trampo com muita tranquilidade
Quando nuvens vermelhas surgirem nos quatro cantos
Vão sentir o que é dor de verdade

Inserida por pensador

⁠*O Sonho Perdido do Rei*
⁠"Temos sido irônicos uns com os outros, só pelo único fato de termos sonhos que divergem-se, e jamais se encontrarão em nenhum aspecto. Nossos desejos se distinguem a partir de que as sinfonias que saíam da sua boca, não eram compreendidas pela orquestra do meu coração. Dos gritos roucos aos sussurros, nossos pesadelos — vontades? O que aconteceu?
Pelo ódio e as perspectivas, entrelaçam-se fazendo necessário cativar a incoerência de termos estado juntos.... Era amor ou razão de lutarmos batalhas perdidas?
Defeitos sobrepostos em risos. Memórias. Dos prantos longos submergia conforto para tua alma. Não se sabe o valor da dor para aprendermos a conjugar o verbo da valorização.
Mesmo assim: pobre, poeta e ludibriado pelo amor.... Desliga-se das sensações semelhante às manhãs frias. Não há motivos, nem mais há perspectivas de mudança. Ele está enjoado e fatigado de perder inspirações poéticas. Em certo ponto, adimiro a beleza do coração partido do Rei. Não há mais nada para ser dito."

Inserida por isluc4s

⁠Das piores dores da depressão,
a falta de percepção de quem vive ao seu lado talvez seja a
mais difícil de suportar.

Inserida por marilaine_guadalajara

⁠A escrita cumpre
muito bem a função de emergir verdades e sentimentos há muito
engasgados na alma.

Inserida por marilaine_guadalajara

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