Poesias de Dor
Se para ser poeta
Bastasse ser
Sem escrever
Sem escrever ...
(Mas toda e qualquer morada
Só é legível na vida do destinatário)
[Távola De Estrelas] Remetente
O sol dorme silencioso na escura noite
será a primeira vez num século onde os
oceanos melancólicos, calmos, vermelhos
encontrar-se no espelho da água lunar
De onde as caricias ardentes estão adormecidas
pelos meus sonhos onde mantenho a minha vida
presa de desejos de contemplar a noite escura
perdendo a fé, fazendo da noite um crime
um desejo, escuridão da verdade no fim do tempo..
Desejo que esta noite dure por uma vida inteira
desejo-te nesta noite escura silenciosa ardente
que as trevas ao meu redor sejam as margens
do oceano, quente, solar melancólico e calmo
Que o meu desejo seja fundir-me com o sol
para dormir e chorar contigo tirando o sofrimento
que o coração tem, para que Deus não se afaste
da nossa dor, da nossa vida
eu velejarei durante mil anos, mil luas na sua presença
Nunca soube para onde ir, dias, noites de luz
ficaram perdidos numa noite silenciosa escura
onde o poeta toca num momento até que não haja
mais nada para dizer, tocar ou escrever
Desejo-te nesta noite escura, silenciosa, ardente
desejo que esta noite dure por uma vida inteira
que as trevas ao meu redor não me consumam
o corpo, a alma deste oceano escuro e profundo
noite fria onde se perde a fé, a esperança na humanidade.!
- O que é meu irmão?!
Eu sei o que te agrada
E o que te dói
E o que te dói
É preciso estar tranquilo
Pra se olhar dentro do espelho
Refletir
- O que é?
Seja você quem for
Eu te conheço muito bem
Isso faz bem pra mim
Isso faz bem pra vida
Onde quer que vá
Eu vou estar também
Eu vou me lembrar
Daquela canção que diz
Parapapapa...
Bendito
Encontro
Na vida
Amigo
É tão forte quanto o vento quando sopra
tronco forte que não quebra, não entorta
Podes crer, podes crer
Eu tô falando de amizade ♫
Amor que eu nunca vi igual...
...Amor que não se mede. ♥
eu sinceramente não sabia a quem ou com quem falar oque sinto...
desde pequeno eu sempre tive sonhos, como qualquer criança, inocentemente sonhava em crescer,encontrar a pessoa certa, casar, ter filhos e etc... assim como eu via nos filmes da "sessão da tarde" eu sentava em frente a tv e imaginava... apenas imaginava. ao mesmo tempo vinha em minha mente " eu também quero um futuro assim" e sempre dizia a mim mesmo, eu não vou ser como todas as pessoas que sempre desistem dos seus sonhos ! até que um dia eu percebo que 10 anos se passaram e até hoje, até agora eu não fiz nada de diferente, eu não fui nada oque sempre planejei ser, fui tolo, bobo e previsível demais. hoje eu me pergunto - onde ? - onde foi parar aquela criança que sonhava em ser diferente, que acreditava no "feliz para sempre?" será que minhas dores e perdas ao longo desses 10 anos me fizeram desistir da minha caminhada ? será que foi a perda do (M)EU (A)mor (E)terno que morreu diante dos meus olhos será que foi o abandono do meu pai que sempre esteve ausente ? será que foi as inúmeras decepções amorosas ? porque fui tão tolo? tolo por ter deixado de lado quem realmente me amava ? muitas perguntas sem total resposta, que talvez eu leve para o resto da minha vida... e hoje assim como ontem, assim como anteontem... Eu jurei pra mim mesmo amanhã tudo será diferente.
Faço da minha vida um castelo.
De silêncio severo e prolongado.
Perco o riso no sossego dos meus dias.
Esquecimento das emoções.....
Da ausência de afetos.
Onde calo o meu desejo, com pensamento equilibrado.
Adormeço num sonho miserável, onde o céu derrete.!
O PODER DA ORAÇÃO
Nada melhor que a oração, com fervor e fé, para que as dores físicas ou psicológicas cessem ou pelo menos sejam aliviadas, principalmente quando mesmo com remédios tais efeitos não são obtidos. Agradeça a Deus pela vida que já tem e peça a graça pretendida. Não tenha receio ou vergonha de orar em voz alta e até de chorar. Deus ouvirá suas preces e enviará seus anjos ou espíritos de luz para lhe confortar e ajudar a superar os momentos difíceis e, certamente, as dores cessarão ou serão aliviadas. Creia nisso.
Semelhante ao esquecimento de um ente querido que se vai, pelo qual só fica a saudade um pouco anestesiada, um "kitsch"(*) compulsório, nosso esquecimento pelos outros passa pelo cansaço que nossa presença causa, pelos traumas e sofrimentos que podemos vir a inspirar. Quando a mente cansa, ela força o kitsch, a banalização dos pesares pelo famoso “eu não tô nem aí” ou por um “não me importo mais”. Se não for um blefe, devemos nos cuidar: pode ser o último perdão e supremo ato de indulgência anteriores ao afastamento da Vida e do Amor.
(*) Kitsch: é uma palavra de origem germânica, utilizada pelo autor checo Milan Kundera para referir-se ao esquecimento compulsório que nossa mente nos impõe, visando evitar o sofrimento por algum fato ou trauma e que geralmente vem em forma de um perdão ou perda de importância dada.
ATRAVÉS DA JANELA DO ÔNIBUS
(...)
As pessoas não nos ouvem porque estão em seu caminho andando rápidas demais, ou então caminhando como zumbis surdos-mudos. Quando sofremos, paramos diante do sofrimento, pois, enfim, algo de extremamente real está a nos deixar perplexos. O conforto da ilusão acaba, e a boa vida, simples, tranquila, é interrompida por algum fato traumático, insólito, estranho. Algo nos arranca da hipnose coletiva e nos põe sozinhos, não por estarmos sozinhos no mundo, mas por nos acharmos fora da catalepsia cotidiana de quem levanta da cama, toma café, põe o mesmo uniforme ou terno e vai para o mesmo trabalho quase que sem lembrar-se em que dia da semana está. Para uns, isso é a glória e o orgulho por se sentir um herói fora do gado humano. Para outros, experiências dolorosas ou alegres, desde que excedam o "script", são sintomas de que estão fora da realidade.
(...)
Naquela noite, não pude dizer nada à garota, pela distância em que me encontrava dela. Os policiais já tinham se encarregado de soccorê-la, além de, eventualmente, servirem de psicólogos de improviso. O gado do ônibus seguia para seu estábulo, bem disciplinado e anestesiado. A garota ficou lá, à mercê do princípio que diz que seres humanos não devem estar fora do convívio social. O ser humano é um animal domesticável, interdependente de seus pares. Nenhum de seus pares parecia lhe ouvir, as manadas humanas lhe passavam sem notá-la. O ritmo do mundo a atropelava e a redoma em torno de nossos ouvidos impedia que seu uivo ecoasse em nossas mentes. Apenas o vidro da janela do ônibus me permitiu ver a paisagem do medo e da perplexidade. A banalidade da Vida veloz e sem conteúdo impera sobre o sabor das lágrimas daquela garota.
("Através da janela do ônibus": http://wp.me/pwUpj-L6)
Sou o vento, frio e alma....
O alguém que passa na rua...
não tenho nome, não tenho idade....
Céu cinzento, nuvens baixas carregadas ao vento
Esparsas, escuras, velozes, secretas, frias
Eu sei que existe o inferno porque....
Tenho andado, perto dele, não pergunte-me o caminho
Não foi lá de bom agrado, fui levada e permaneci
Perdida à espera de um anjo, de uma mão amiga
Hoje sei que ele existe na nossa alma e em cada esquina...
Esta é uma armadilha que não deixa marcas na pele..
Tentando não enlouquecer neste inferno com a realidade
de sorrir antes de despedaçar-me nesta emoção vazia.!
Se a lua nossa desce o canto no alpendre
eu sobre o som daquela noite triste
escorro em prantos - uma dor que existe -
a melodia que me sai do ventre.
Canto a certeza de só ter em mente
O que nos braços o desejo clama.
Há dor maior que essa, de quem ama,
que emudece o ato que se sente?
DOR DE POETA, DOR DE PALHAÇO
Eu amo ao ponto de me dar ao sim,
de me vestir de ais, de ser o nunca,
o todo, o meio, começo... enfim.
Eu amo ao tanto que não cabe em mim,
Sonho o instante que não chega; junca.
Meço o começo, mas o que tenho é fim.
Hoje à noite vou deitar a minha cabeça,
no teu ombro, no teu colo, sentir o teu coração
para curar as dores do corpo, da alma
afagar todo o meu sofrimento..
A tristeza deita-se comigo nesta noite fria
tempo de um sonho tesouros de saudade
recordações rasgadas, amansadas....
jogadas no chão como uma raiz morta.!!
Escombros que tirei dos ombros
onde dificultavam-me o caminho
de fragas, pedras, soltas, caídas,
espalhadas pelos trilhos da vida
Palavras duras, frias, sentidas
sentidas na pele, dor como uma chaga
olhar transparente emoções gravadas
marcadas, perdidas, esquecidas
Infinito céu na ausência do véu
coberto das memórias do sonho
encantamento sentido, tempo nu
Murmura o vento com palavras
desfeitas de dor da quimera
silêncio traz uma lágrima encantada
dia iluminado sem almas em tormento.!!!
Gente deprimida adora gente deprimida;
Gente dolorida se sente bem com gente dolorida;
Gente vazia procura a companhia de gente vazia;
Mas o vencedor caminha só.
Como eu tive medo de me apaixonar. E o seu amor foi assim: Como o tempo, que usa a chuva e o vento pra moldar rochas, tecendo novas paisagens.
Hoje tudo que eu tenho é frio, e essa madrugada de solstício que se perdura por mil anos (...)
- Apenas Sendo
perdida
em devaneios,
enlouquecida de pensar em
vão ...
tristeza e solidão
invadem,
dilaceram e
deixam faltar o ar
ouço
a voz de
dor
e lamúrias de almas
perdidas ...
perdidas como a
minha
sozinhas como a
tua...
dor,
que doi sem fim
ardente
dor que queima por
dentro,
será que nunca irás
me deixar ?
perpétua a tristeza,
solidão
minha companheira
minha alma,
ó triste
alma...
choras por ti,
que vais
só
até então ....
não
me venha com meias
palavras
pois eu quero seus
olhos
seus silencios ousam
tocar minha
face
de olhares estou ate o
pescoço
quero a lingua a verter
verdades
quero não o que
sinto
mas navegar em aguas que
conheço
pois fomos um e o seu
dentro
habita em mim
não fujas
pois
não ha lugar para se
esconder
que eu não te
ache
pois estou no dentro das
coisas
estas que te faz pensar dia
apos dia
a carne é fresca
mas o pensar não se
alastra
ou a boca não fala...
silencio
quem é voce para nada
dizer
que razão ha em
não sentir o que o coração
clama...
seus
olhos não os vejo
mas sinto
a mão que chama....
sinto
o entoar das palavras mesmo que
diga não
elas tambem não entendem a
razão
querem distancia daquilo que
machuca
faz
doer
sangra
eu
abdico de minhas
asas
chega de atravessar
oceanos
arranco-as como se a
liberdade
estivessem
nas penas que caem...
liberdade
de não ter como
alcançar...
o que me faz muda
o que me
atinge
tão profundamente
que salta
os olhos é a dor do silencio
pois ele
ele
não me diz
nada.....
"Há dias que é noite toda
Há dias em que
o sol teima em não aparecer
as lágrimas, a escorrer....
... A dor... tá lá só pra lembrar
que a felicidade brinca de se esconder.
Mas... sua vida tem de continuar.
E você, magoada, enganada, desesperançada,
sabe que não há saída
àquele dia que teima em ser noite tem de se acostumar...simplesmente aceitar
nem adianta não querer acordar.
Pois sua vida não pode parar!"
A vida continua...
no alto da mais alta montanha,
no mais profundo vale,
no meio de cada rua.
E a vida continua
no silêncio da dor,
no calor do verão,
num grito de amor.
E a vida continua
segue sua lida,
seu seus planos,
segue por toda a vida.
Por um instante sentiu aquele nó na garganta sufoca-lá, a ponto de encharcar seus olhos. Sorriu disfarçadamente como quem dissesse: "Vai passar".Levou a mão até o rosto para limpar as lágrimas no canto dos olhos, controlando-se imensamente.
Acreditando a cada minuto: "Vai passar, vai passar"
Eu jurei a mim mesmo que não mais doeria, mas novamente choveu dentro do trem. Choveu dentro de mim.
Chuva que insiste e permanece, chuva que ainda mora em mim.
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