Poesias de Dor

Tem momentos e ensinamentos da vida que são um tanto tristes, mas são ricos de sabedoria. E como dizem, se não aprende no amor, vai aprender na dor.

São tantos inimigos declarados e ocultos, que não sei para aonde ir, como pensar, modo de agir e sair, sinto no peito aquele aperto que vem, duplicando no momento que deixo de ajudar.

O que vem do coração e harmoniza com a alma é amor, porém o que divide o amor concretizado com dúvidas é dor

A morte não é o fim. Quem a gente ama permanece vivo em nós, nas lembranças no que deixou e pelo que foi em nossa vida. A vida é feita de encontros e reencontros, cabe a nós darmos amor a quem temos, pois, até o reencontro as lembranças serão nosso conforto. A morte nós mostra que tudo que temos nada vale, tudo que importa é quem fomos na vida de quem aqui vamos deixar.

As pessoas, enquanto elas não se conhecem elas estão presas, mas a partir do momento que elas começam a se conhecer, começam a se entender, começam a se libertar, se tornam livres da dor e da infelicidade!!!

Desculpe ser aquele menino teimoso que você odiava tanto, eu era como uma rosa agradava alguns e machucava outros!

É óbvio que as pessoas que você ama vão te machucar dia ou outro. A seus inimigos você não daria a chance de chegarem tão perto.

As vezes você se concentra tanto em se proteger de sentir, que você acaba se tornando inalcançável de ser amado.

Choramos por diversos motivos, porém, as vezes não queremos demonstrar a ninguém, por mais que esse choro nos sufoque por dentro.

Em meus ouvidos, altos zumbidos, que chegam à doer de tão forte. Em meus olhos, minha visão está queimando à medida que está se esvaindo. Em minhas mãos, nada possuo, pois tudo que toco, se transforma em nada. Pra mim, nada tem cheiro nem gosto. O que deveria dar sentidos à uma pessoa, para mim não tem efeito. O que realmente propunha um sentido pra mim, se foi... junto com todas as lembranças que ficaram de você. E o que sobrou é o que vem dando sentido à mim, de algum dia, procurar um novo sentido pra vida.

Por onde andei não me recordo, o que falei já me é vago, o que vi, se tornou um borrão, e as dores, à as dores, estas ainda estão comigo, cada dia mais fortes, agonizantes e companheiras

Tento não me manter cruciante com dores na alma, nas flores acho conforto, no jardim as rosas me acalma.

Se eu fosse atribuir emoções a programação e linguagem de máquina, esta seria representada por uma infinidade de "variáveis", dificilmente seria uma "constante".

Há um demônio adormecido dentro de mim. Tenho de sossegar a minha mente para não desperta-lo. Quando ele acorda sou levada a dor mais profunda que existe, atirada no precipício da minha existência, tal qual uma criança trancada em um quarto escuro junto ao desespero. Não há quem escute os meus gritos de terror, e quanto mais barulho faço, maior fica o mostro dentro de mim. Então recordo-me que, apenas o silêncio da minha mente é capaz de clarear o calabouço da depressão retirando-me de lá e, fazendo com que o demônio adormeça novamente.

Meu pensamento me trai. A cada passo passa a minha frente sem me olhar de frente. De repente se vira e me destrói. Se curva perante mim e mostra seu poder. Meu desespero se esvai mas minha tristeza nele faz morada. E assim vou seguindo tentando nao pensar para nao fraquejar porque meu pensamento se tornou meu inimigo nais mortal.

As vezes as respostas não são suficientes e o conhecimento é tão exíguo diante do sentimento, sabemos que a dor traz a força, Mas somos tão pequenos para confiar plenamente que podemos suportar.

Teu silêncio e tua ausência me sufocam. Sinto como se não fosse mais nada para ti. As lembranças de ontem estão tão vivas em minha mente que me sinto doente. Como céu e inferno podem ser tão perto em questão de segundos? Nada mais importa... nada mais faz sentido.

Quando a lembrança dói, não há o que fazer, se não relembrá-la, relembrá-la, relembrá-la. Até que seu sentido mude de direção.

E foi se machucando que ela soube que costurar não envolve apenas tecidos, mas também afetos remendados.

Na Psicanálise não se fala em superação. Nada superamos. A ferida faz parte da nossa história. O que muda é a nossa forma de lidar com ela.