Poesia te Perdi
Cafundós,
moro em mim
e bem, a sós !
A alma encerra
o que procuro e me afeta,
a força da inspiração
em minha vida de poeta
Neusa Marilda Mucci - poetisa
Não importam os ásperos caminhos,
nem as beiradas de abismos sem a luz,
nossos pés descalços seguem seus passinhos,
pisando pedras, sem senti-las, a poesia nos conduz...
Hoje quero dizer de sentimentos,
os que nos habitam o coração,
dele todos são, alegrias ou tormentos,
somos humanos, entre realidade e ilusão
Quem tem um amor que o preserve,
trate bem e lhe dê muito carinho,
porque é raro e que Deus o conserve
sempre junto aos seus passos no caminho
"Esperou-se tanto o melhor dia, o momento certo... Esperou-se tanto, um sinal divino que viesse de fora...
Que não ficaram juntos, não houve história, não se teve tempo... Um esperava o outro, mas os dias seguiam, indo embora...
Esperou-se tanto que passou uma vida inteira, porque para eles, nunca chegou a hora..."
Toda arte é um pensamento.
Quando um pintor pinta um quadro,
pinta seu pensamento;
quando um poeta escreve uma poesia,
escreve seu pensamento.
Criar é simplesmente pensar.
O POEMA PERFEITO
Escrever o poema perfeito,
Aah... Quem me dera...
Mas, para mim, os versos perfeitos não seriam os que caíssem na boca do povo,
Mas sim aquele que fosse recitado por ela,
Aah... Quem me dera,
Após recitá-lo, minha boca indo de encontro a dela.
Aah... Quem me dera...
Para mim, esse seria o verso bem feito,
O estrofe magistral, o poema perfeito.
Ceia para mim ou ceia para você:
Então é natal
E o que você fez?
Mais um ano banal,
miserável outra vez
No dia vinte e quatro,
Nobres se presenteiam
No dia vinte e cinco,
Pobres se angustiam
A Coca-Cola mente,
Diz que o Natal é para todos
Mas coloque em sua mente,
São os maiores engana bobos
Drummond procura alegria,
Você procure uma planta que semeia,
Numa mala vazia
embarcando sorrisos em ceia.
Amor mesmo - Amor de verdade - é aquele, tão proibido e escandaloso, que jamais há de ser declarado.
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Caixa 2 (sentimental)
FELICIDADE
Quando “eu era feliz e não sabia”,
– como diz o poeta, na canção –
aos meus desejos, sempre, com ironia,
o meu destino respondia: não.
E tudo o que eu sonhava, a cada dia,
sempre ficava além da minha mão.
Se era feliz quem tinha o que queria
eu nunca pude ser feliz, então.
Hoje, afogado na realidade,
relembro a minha infância, com saudade,
não por ter sido um tempo em que eu sonhei,
mas porque, ainda envolto em fantasia,
eu não era feliz e não sabia,
como hoje não sou…mas hoje eu sei.
SEM MEDIDA
Quem diz que ama muito ou pouco, mente
ou não conhece o amor, na realidade,
pois não se mede o amor em quantidade,
se ama ou não se ama, simplesmente.
Quem ama, embora sonhe com a eternidade,
ainda assim não sonha o suficiente
e em nada modifica o amor que se sente,
seja na dor ou na felicidade.
Não há um meio olhar ou um meio beijo.
Ninguém tem dez por cento de um desejo
nem existe carícia desmedida.
E o amor, sem ter tamanho, é tão profundo
que podemos achá-lo num segundo
ou procurá-lo, em vão, por toda vida.
Talvez fosse melhor sair de fininho, desejando baixinho, continue assim sempre linda, bela sorridente, menina de ouro, um verdadeiro presente.
Talvez fosse melhor sair de fininho, lembrando baixinho todas as fragrâncias, perfumes mágicos, lindas lembranças.
Talvez fosse melhor sair de fininho, desejando baixinho, aqueles olhos lindos não despertam nenhum sentimento, a cabeça finge que é verdade, o coração não faz questão de estar em consenso.
Talvez fosse melhor sair de fininho desejando baixinho, esse ciúmes tolo não vire uma bobeira a beça, uma bobeira de um tolo, um coração que está bobo.
Talvez fosse melhor sair de fininho, desejando baixinho, aqueles momentos singelos se tornem momentos eternos, brincadeiras, sorrisos, marcas para uma mente, para um coração um elo.
Talvez fosse melhor sair de fininho, talvez fosse melhor ficar onde está quietinho, de longe se fazer presente, de perto transformar tudo em carinho, talvez fosse melhor aceitar uma força maior, talvez fosse melhor sumir e ficar só.
Talvez...
Carlos Alexandre C. Pereira.
Muitas vezes o dia estava nublado,
nada de bom parecia oferecer,
mas a força e fé estavam a meu lado,
consegui os obstáculos todos vencer !
Vivendo como se deve viver,
sem dedo apontando em riste,
fazendo tudo que consegue fazer,
recolhendo da vida o que de bom existe
Sem neura, sem raivas, sem veneno,
apenas seguindo o pensamento,
nele ninguém pode mandar, pelo menos,
é livre em seu pleno conhecimento !
Chove lá fora...
Assim como chove as lágrimas...
Que caem dos meus olhos neste instante...
Quando a paixão não dá certo...
Sou mar, sou brisa, sou maré alta...
Sou inconstante... ainda distante...
De me perder só...
Até quando, meu Deus?
Até quando, meu Deus? E tenho feito esta pergunta, desde quando eu nasci.
Vejo a vida como se ela fosse um filme ou uma novela. Tudo parece ser muito repetitivo ou cansativo.
Vejo as pessoas como se fossem personagens, passando por inúmeras fases... Vivem os seus dramas e vinganças, suas paixões, alegrias e tristezas, constantes ou não... Amores, idas e vindas, glórias e derrotas, realizações e frustrações.
Tudo o que um ser humano vive na própria pele, enquanto está encarnado. Me canso, ao assistir o meu próprio filme, novela ou teatro... Assim como me canso... ao assistir o filme da vida alheia também.
Mas, na simplicidade da vida, eu sempre encontro uma certa beleza, um certo encantamento... e isso me transmite paz.
Se não é complicado, difícil, se flui apenas... é algo belo, transcendental!
A besta humana, quando não complica a vida... faz brilhar a sua essência divina, assim como o sol faz, todos os dias... ao nascer...
Há quem percorre o caminho do ódio
só para ter algo para sobreviver.
Amar é algo admirável e indizível.
Todos o deveriam praticar.
VIVA O AMOR!
- NELLANJO -
A vida voa, o tempo passa em olhares
Não posso me esquecer o que é viver em liberdade
Se olhar para trás, posso nem voltar mais
Sei os riscos que isso me traz
POEMA DE UM DIA CHUVOSO
Nos dias em que o céu chora,
toda a minha alma se inunda de tristeza
tirando-me a alegria, de não poder deleitar-me
com os raios solares,
que todos os dias, acordam –me de mansinho.
“Olá bom dia!
Não há alegria em mim
que resista a estas lágrimas contínuas
de pingos, e pingos a cair do céu
sem contrafeitos sorrisos; de Primavera.
Assim nasceu: hoje o dia!
Uniformemente pardo,
chuvoso, frio e soturno,
açoitado pelo vento norte.
Não há árvore que não ramalhe,
desde as seculares às levezitas,
Vergam ao peso do raivoso vento,
que pretensiosamente goza,
das honras competitivas.
Assim nasceu: hoje o dia!
de densas nuvens grisalhas.
Que parecem tomar –nos a presunção
de não nos deixar ver (…) o vestido azul do céu!
Não é um Soneto porque é Maior
Tem gente que pensa que o amor é tudo
O amor não é tudo, o amor é quase nada
Porque no tudo também tem o que oprime
O que define, é ruim, e faz mal
Tudo é uma generalização
E toda generalização é burra
Mas, nem toda, afinal isso seria burrice
Porque no amor o tudo é sempre pleno
O amor é sempre eterno e nunca falha
O amor sempre transborda
Mas amor nunca é demais
O amor é quase nada, é assim que deve ser
O amor é um sopro frio no inferno
Só uma rima num montão de versos
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