Poesia te Perdi

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O tempo me enganou,
Minha pele enrugou.
Chegar aos 40,
Será que minha sorte aguenta?

Quando percebi,
Já não via isso ou aquilo ali.
Não era surdez,
Mas só ouvia da segunda vez.

A barriga cresceu,
O fôlego desobedeceu,
Minha mente não percebeu,
O que virou eu?

Dizem que é meia vida,
Então, que tamanho vai ficar minha barriga?

Dizem que é a melhor idade,
Deve ser porque vamos perdendo a sobriedade!

Dizem para tudo "que o melhor tá pra chegar",
Será que para idade isso vai se aplicar?

Acho que deixei de ser calouro!
Tá! Será que já colhi todos os louros?

40, para alguns uma tormenta,
Para outros uma simples fase depois da placenta!

da importância de encarar a si mesma

escolha seus melhores discos
e tire suas melhores dores
pra dançar

TBT

⁠Dizem que na quinta-feira
é dia de TBT:
hora de lembrança ter,
saudade pra ser certeira!
Mas eu acho isso besteira,
sempre penso no passado,
um lugar já visitado,
um alguém além do tempo,
um dia, um bom momento
no meu peito registrado.

- Ela não veio?
- Ah, a gente terminou.
- É? E aquele amor todo?
- Acabou.
- E amor acaba?
- Não sei, esse acabou.
- Talvez não tenha acabado.
- Talvez não fosse amor.

A mais bela coisa deste mundo
para alguns são soldados a marchar,
para outros uma frota; para mim
é a minha bem-querida.

Fácil é dá-lo a compreender a todos:
Helena, a sem igual em formosura,
achou que o destruidor da honra de Tróia
era o melhor dos homens,

e assim não se deteve a cogitar
em sua filha nem nos pais queridos:
o Amor a seduziu e longe a fez
ceder o coração.

Dobrar mulher não custa, se ela pensa
por alto no que é próximo e querido.
Oh não me esqueças, Anactória, nem
aquela que partiu:

prefiro o doce ruído de seus passos
e o brilho de seu rosto a ver os carros
e os soldados da Lídia combatendo
cobertos de armadura.

Meu coração se alegra em boa companhia
E melhores amigos não terá,
Mas não existe um trem no qual eu não iria,
Aonde quer que ele vá.

Era uma vez uma voz.
Um fiozinho à-toa. Fiapo de voz.
Voz de mulher. Doce e mansa.
De rezar, ninar criança, muitas histórias contar.
De palavras de carinho e frases de consolar.
Por toda e qualquer andança, voz de sempre concordar.
Voz fraca e pequenina. Voz de quem vive em surdina.
Um fiapo de voz que tinha todo o jeito de não ser ouvido.
Não chegava muito longe. Ficava só ali mesmo, perto de onde ela vivia.
Um pontinho no mapa.

“” O silêncio parece refúgio,
Quando a alma teima em gritar
E mesmo calado
O grito é apenas um eco do desejar
É só uma esperança que tudo dê certo...””

COQUEIRAL

A saudade é um batimento que rebenta assim
vinte e oito vezes desde meu ombro tatuado
de desastre até à rosa pendurada em sua boca

E o amor, neste caso específico, é um mergulho
destemido que deriva quase sempre de uma nota
climática apenas para convergir no osso frontal
do crânio do rei da ilusão – terno é o seu rosto

Senhor, os ossinhos do mundo são de mel e ouro.

Seja simples como a chuva.
Dance com a emoção,
Faça teu corpo expressar.
Ame á toda maneira,
Regue sua sensibilidade.
Deleite em serenidade.
Não remoa feridas,
Nem viva a reprisar.
Veja em cada erro, novas chances.
Para um acerto tentativas.
Seja brisa calma, pessoa solar.
Tudo o que é simples, tende á sofisticar.

Precisamos lembrar do passado, das escolhas que fizemos que nos tornaram o que somos hoje;

Preciso lembrar do passado, das promessas feitas que ainda não foram cumpridas;

Precisamos lembrar do passado, das lições que a vida insiste em nos ensinar;
Precisamos lembrar do passado, das amizades que perdemos por falta de atenção;

Precisamos lembrar do passado, dos amores que ficaram para trás e não podem voltar;

Precisamos lembrar do passado, das pessoas que nos inspiram a todo momento;
Precisamos lembrar do passado, das canções que formam a trilha sonora da nossa vida;

Precisamos lembrar do passado, dos erros cometidos que deixaram cicatrizes eternas;

Precisamos lembrar do passado, dos livros lidos que nos preencheram de conhecimentos;

Precisamos lembrar do passado, de quem esteve ao nosso lado até aqui;

Precisamos lembrar do passado, dos sonhos criados mas ainda não alcançados;
Precisamos lembrar do passado, lembrar que para lá nunca devemos voltar

Lá vinha ela!
Vindo sempre,
seduzindo.

Vestido vermelho,
de um tom
meio tinto...

Decote forte,
mas nela,
distinto.

Em suas mãos,
duas taças
e um tinto.

Não é que eu seja sádico
Não é que ela seja submissa...
Ela se fez minha pela força do amor
e eu exerci sobre ela o poder
de querê-la minha menina
pela eternidade.
E creio que a eternidade é muito breve
para embalar a paixão que nos invade.
É simples cumplicidade.
É simples assim.
É amor.

Escrevo diante da janela aberta.
Minha caneta é cor das venezianas:
Verde!... E que leves, lindas filigranas
Desenha o sol na página deserta!

Não sei que paisagista doidivanas
Mistura os tons... acerta... desacerta...
Sempre em busca de nova descoberta,
Vai colorindo as horas quotidianas...

Jogos da luz dançando na folhagem!
Do que eu ia escrever até me esqueço...
Para quê pensar? Também sou da paisagem...

Vago, solúvel no ar, fico sonhando...
E me transmuto... iriso-me... estremeço...
Nos leves dedos que me vão pintando!

Mario Quintana
Quintana de Bolso. Porto Alegre: L&PM Editores, 1997.

Memória da Casa (Fernando de Oliveira e Walmir Palma)

Não está no portão
a memória da casa,
nem está no porão,
onde tudo se guarda.

Se talvez no jardim
mora alguma lembrança,
erram doces ausências:
borboletas, crianças.

A memória da casa
jaz além da estrutura,
das paredes caiadas,
assoalho, nervuras.

Vejo outrora na alcova
afogada em cortinas
o rubor de uma rosa
e uma linda menina.

Onde foi essa alcova,
em que tempo se deu,
como entrou nessa história,
em que vão se perdeu?

Essa casa são muitas,
uma só todas elas;
o morar é a casa
com varandas, janelas.

As memórias são tantas,
tantos são os lugares
onde pousam lembranças
nesse lar, nesses lares...

Política encardida.
O mau político não vê pessoas e suas necessidades.
O mau político enxerga eleitores e seus votos.

Eu não faço rap a toa,
porque tento aprender na boa.
nem que tenha que ir a pé do Porto a Lisboa.

Beleza rara

A sua beleza é rara,
única e exclusiva.
A sua formosura
está nos seus olhos,
na sua face
e até no seu corpo,
mas também na sua voz,
no teu coração
e na tua alma.

A sua perfeição
está em não precisar
se parecer com ninguém,
nem em seguir
qualquer padrão.

Você é exclusiva
e possui características
que a tornam
incomparável.

Você é a mais especial,
e será sempre reconhecida
pelo seu nome
e seu modo de agir,
e não pelas suas roupas
ou cor dos cabelos.

Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites tranparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.

⁠LEÃO

veio da savana reluzente como ouro, resiliente como a fênix; é leoa de coração valente. é morrer de amor e ressuscitar no próprio fogo da paixão. é ter alma ampliada revestida na própria imensidão persistindo sem medo no querer. quando nada vai bem, ninguém precisa saber: seu rugido é mais alto que a própria confusão. ela que aflora alegria, respira carisma e ousadia, veste a juba do ego para desfilar. é ter o prazer de experimentar a vida com luminosidade, ser atração principal e liderar com naturalidade. e apesar da vaidade, seu coração é excesso de eletricidade. personificação do amor romântico, se nada for recíproco, basta um sopro para apagar sua chama. sempre animada e entusiástica, sua amizade é suprassumo que inspira otimismo onde toca, marcando sua presença de forma determinada e poderosa. é ser hipérbole e viver à frente do próprio tempo e espaço. é ser sol e ter a expressão de majestade por possuir o coração mais nobre.

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