Poesia Sufoco no Peito
É amor
É amor toda vez que eu te beijo e quero beijar de novo
É amor toda vez que eu vejo meu futuro e você está lá
É amor toda vez que você entende o que eu sou
É amor toda vez que você me abraça
É amor toda vez que nos queremos e não queremos nos largar.
Nem tente, agora,
Resgatar-me da chuva:
Nela estou a dançar,
Certo de que, em breve,
Outra primavera surgirá.
MEU CICLO DA FELICIDADE
Aventuras me fizeram ficar longe,
Longe do teu cheiro de jasmim,
Da tua pele branca como o leite da flor,
E ao despertar, nunca mais te vi (tive)...
Hoje só me resta sonhos perdidos,
Noites sem você, é tortura
Sem teus beijos é dissabor,
É tudo sem encanto, sem fascínio, sem sonhos...
Só um abraço teu quero sentir,
Mesmo isso me fará feliz,
Por um segundo destruir minha solidão,
Conspirar contra teu desprezo, teu desdém...
Oh meu Lírio branco, meu doce Lírio
Espero um dia estar ao seu lado,
Sem você não há sol nem girassóis,
Não há estrelas e nem luar...
Veja em mim a marca da contrição,
O sentimento confuso, escuso, triste e irreverente
Veja que a lua falou, o sol cantou e as flores choraram meu lamento,
Veja o que se esconde na dor, no descontentamento da saudade...
Venha Lírio, inicia meu ciclo de felicidade,
De prazer e juvenilidade,
Venha, simplesmente abra seu coração,
É com você que quero eternizar a palavra AMOR!
Quando perder
O medo de mudar
Encontro meu lugar
Sem querer
Quero mudar
O medo de lugar
Até não encontrar
Até perder
Eu já usei gravata, e até topete
Já joguei fora o meu trompete e os discos do Alceu
Eu já ganhei emprego e perdi o sono
Correndo atrás de um sonho que não era meu
Mas hoje eu larguei tudo e virei poeta
Eu não quero ser atleta, nem médico ou juiz
Eu moro numa ilha e tô me acostumando
Para quem nasceu chorando, até que eu tô feliz
- amor e dor;
Não rimam atoa
Um cura e o outro, o outro se torna
A dor só é curada com o amor
E o amor quase sempre que se acaba se torna dor.
ANTIGOS DEUSES
Desmoronou sobre mim o mundo
do meu passado, tira-me do sério os pensamentos...
Frustrou o meu ser envelhecido E pegou-o pela mão.
Mostra-lhe agora momentos que ele esqueceu, como se fosse ontem
Sem perceber que o dia se foi
Que memória e lembrança são deusas...
de um mundo,
Há tanto..., tanto tempo... abandonado!!!
CANTO II
Janela d'alma, visão
Íris líquidas pingantes
Longe, longe, coração
Ah, distâncias distantes.
Na ronda teu juízo
Envolto em madeira e terno
No bosque paraíso?
Na floresta inferno?
Se com luz,
Voo alto
Asas de Ismália.
Se na cruz,
Não falto
Mortalha.
RUSH
Quando passei nas Andradas
Uma quinta-feira dessas
Caminhando com pressa
Vi os carros parados
Olhando pros lados
Ansiosos
Rosnando.
E no meio da rua
Um mulato vestindo verde
Com a carne nua
Sangrando
Morto.
E nas calçadas, nos andaimes
Doze menos um operários
Todos temporários
Trabalhavam.
E os caros com pressa.
E o mulato não saiu.
E como não saiu,
Passaram.
VALSA
No morrer da lua alva
Giram
Dois pares apaixonados
Olhando-se apaixonados
Querendo-se apaixonados
Perdendo-se entrelaçados e chorando apaixonados
E ninguém, no mundo ou nas estrelas, os salva
Giram apaixonados
Dois pares coitados
Dois pares trocados.
PAIXÃO
Semente da obsessão
Geradora de devaneios
Encantadora de imagens
Velha irmã da loucura
Manipuladora do caráter
Destruidora da razão
Indutora de vontades
Mescladora de sentidos
Por favor, apareça!
Mas que seja,
Que somente seja,
Quando for correspondida!
(Guilherme Mossini Mendel)
Anseio
Sabe o que eu anseio agora?
Encontrar alguém
Que não me diga nada
Não me pergunte nada também
Alguém que me ofereça colo
Para eu verter todo o desencanto.
Sabe o que eu mais desejo agora?
Esconder-me de mim no interior
Do meu universo particular
Para se eu quiser chorar
Chorar até me cansar
Ou quem sabe eu possa
Simplesmente divagar.
Umbelina Marçal Gadêlha
Alma terna flutuante
Abnegadamente eu mergulhei
plena de convicções,
às profundezas da minha alma
para mostrar as minhas cristalinas emoções.
Eu me rendi candidamente, despi o âmago,
o mais profundo do meu ser, e revelei
a minha alma original de forma integral.
Intrepidamente fui mais além e desnudei-me
do meu intelecto e mostrei avesso do avesso.
E após despir meu adverso, foram-se os mistérios.
Desfez-se o encanto e não me consenti verter
nenhum pranto para o meu próprio espanto.
Umbelina Marçal Gadêlha
Por onde anda aquilo tudo?
Sou de paixão,
de gostar muito.
Se fora sem explicação,
sem adeus,
nem abraço.
Metade que vai,
metade que chega.
Conformismo ou cansaço?
Olho pro alto,
Observo o céu noturno
E me sinto de Urano
Mercúrio, Júpiter,
Ou quem sabe de Saturno.
Esse sentimento
Me faz parecer um ET.
Acredite, eu não minto
Ao dizer que sinto sua falta,
Mesmo que nunca tenha tocado em você.
Qual gotas de orvalho na seca
Temperança no desespero,
Luzes na escuridão,
As doces lembranças que ficam
Trazem Paz ao coração.
Em teu abraço encontro sossêgo
a vida teve mais sabor
ao encontrar teu beijo
quero em ti, ter amor
Quero ter você por um dia
no dia seguinte também
tudo vira poesia
quando você, me tem ...
Aeronaves
Somos aeronaves.
Estamos voando.
Com nossas idéias até o céu.
O terreno tem seus limites.
Mas o céu não.
Nossos sonhos podem subir até alturas.
Podemos elevar voos gigantes ao infinito.
Podemos nos sentir livres com asas.
Também podemos nos sentir limitados em terra.
É necessário ter sabedoria no controle.
Para levantar voos e pousar bem.
Não estamos voando sozinhos.
Sempre há uma tripulação em nossa aeronave.
E outras aeronaves no espaço aéreo.
Que voam livremente e precisam saber pousar.
Soneto à maneira de Camões
Esperança e desespero de alimento
Me servem neste dia em que te espero
E já não sei se quero ou se não quero
Tão longe de razões é meu tormento.
Mas como usar amor de entendimento?
Daquilo que te peço desespero
Ainda que mo dês - pois o que eu quero
Ninguém o dá senão por um momento.
Mas como és belo, amor, de não durares,
De ser tão breve e fundo o teu engano,
E de eu te possuir sem tu te dares.
Amor perfeito dado a um ser humano:
Também morre o florir de mil pomares
E se quebram as ondas no oceano.
Verdejar de uma esperança.
A paciência de quem espera.
O realizar de uma quimera.
Quem age sempre alcança.
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