Poesia Sufoco no Peito
EU SEI…
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Eu sei que não sou nada, sendo tudo…
Nasci com asas livres, sem saudade,
num tempo de memórias, a que acudo,
sabendo que o meu tempo é mais verdade!...
Eu sei que não sou nada e não me iludo…
Nasci num chão de vento e tempestade,
num tempo que era cego, surdo e mudo,
mas sei que agora é outra, a realidade!...
Eu sei que não sou nada, mas nasci,
sabendo que hei de ter a voz da gente,
na terra dos castelos sem ameias!...
Eu sei que não sou nada e já morri,
mas sou como o meu sangue, irreverente,
pois sei o mar que tenho nestas veias!
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25/10/2015
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📜© Pedro Abreu Simões ✍
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"Quem não sabe do que fala,
tem mais voz quando se cala!..."
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"Mesmo quando o tempo é rude,
não há vento que não mude!..."
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AQUELA PEDRA
A pedra do caminho,
já foi topada, colossal, filosofal...
Foi tabua das leis proibitiva de Moises
Escultura de Rodin
diamantes dos seletos anéis.
Foi crack pelo mundo inteiro
nas mãos dos desgarrados...
Tarraxas de pandeiro
em noite dos mal amados!
A pedra do caminho...
Nunca esteve no fim!
Foi diamantes dentro dos vidros
foi vidros, e quedar-se nas audições
dos fuxicos...
Foi dor e, infortúnio sob rins,
cachoeiras em quedas de rios,
asneira jogadas em mim.
Pelas mãos do menino... Foi jogada
sobre lagoa, para pular, e assim chapear
pela flor d'água, como piaba saltitante!
Nas mãos dos homens...
Foi muros muralhas,
torres de castelos, e cais da beira mar.
A pedra do caminho...
Já foi totens sobre a ilha dos Rapanui...
Paginas em muros de cavernas,
iceberg sob oceanos,
plano do crânio ingênuo
brincos nas orelhas dos esnobe
marcos no meridiano.
E sonhos de muitos ciganos!
foi bancos pelas praças do mundo
angolas como roupas do cavalo zaino.
A pedra no caminho...
Foi alerta do poeta
para mentes de ray ban escuro
foi o muro do roqueiro
para o mundo cheio de furo.
Antonio Montes
"Quem se mede em leito frio
morre à sede ao pé do rio!..."
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Um pouco de simpatia, não era amor,
apenas cumplicidade nos fatos da vida,
auto ajuda, uma espécie de clamor,
na verdade, apenas uma guarida
juntando almas em pensamentos iguais
que davam a tudo muito valor,
caminhos se traçaram, mas paralelos,
não se encontraram jamais...
"Quem no pão não vê palavra,
pouco lê no chão que lavra!..."
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📜© Pedro Abreu Simões✍
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" Não há superpoderes
raros são os milagres
mas eles existem
a vida é um curso para qualquer um
somos apenas um, nada mais
um elo pronto para se quebrar
viver é um prêmio
ainda que alguém acredite que é um super herói
de fato não é
somos apenas um, nada mais
pastores, policiais, presidentes, professores
presidiários, operários
apenas um, nada mais..
" Olhar para o horizonte e ver uma nuvem chegando
não significa se preparar para a tempestade
olhar nos olhos de alguém e ver alguma coisa
não significa ver a verdade...
" Por um instante pareceu a felicidade batendo à porta
nosso medo a trancou ainda mais
hoje só o vento manda a mensagem
no ranger da saudade que ficou
por um instante tudo foi possível
até mesmo a eternidade do nosso sonho...
" Num instante minha sina chora
na casa do conde habitam secretas flores
altas patentes comandam o jardim
e é assim, todos podem ganhar
num instante a mágica da vida é atrevida
noutro porém é comedida
ninguém ousa apertar o botão
já temos tantos problemas
num instante minha sina chora
a menina vem e pede amor,
implora
talvez a paz seja um horizonte,
cheio de aviões
carregados de bombas...
NÃO HÁ AMOR QUE RESISTA...
Não há amor que resista uma boa dose de poesias em uma taça de vinho ou de champanhe. Esse é o método para nunca se esquecer das palavras vivas e floridas apresentadas nas campinas.
Conjugue seus verbos na primeira pessoa do singular e siga suas ações. Ame, sorria, trabalhe, divirta-se etc...
A vida é isso : sempre em movimento é que a podemos sentir.
CÁLCULOS FARTOS
Lá vai os sentimentos fartos
com passos largos, aos ventos...
Assoviando um apito pelos trilhos,
e pelas margens enfeitadas de lírios!
E uns cris, cris... Desprovidos dos
atrevidos grilos.
Lá vão os sentimentos fartos...
Embalados pelos tics-tacs dos saltos
vão gastando sola, entortando costas
resecando os couros dos velhos sapatos.
Os ventos, dissipam-se pelas golas
sentimentos absoltos em sua dorsal
cálculos fartos, plano hospital
tudo tem ponto e fim, um dia...
A sua esperança,
n'outro , o amanhã de mim.
Lá vem os sentimentos inatos
trazendo cardápio, com seu preço,
gosto e gastos, todos fartos...
Assim como palavras rascunhadas
em seus frágeis guardanapos.
Antonio Montes
Sô temperatura
Amor em graus centigrados
Com tu ou comigo
Ternura e tempestade
Depende do clima
Sono e InSônia
Soma essa soma
Sozinho...
Enquanto tomo eu
Uma taça de vinho.
VERA
Em teu nome VERA, tem saber e muito mais...
Ser franca e sincera são sinônimos que seu nome traz.
A literatura já dizia:
Que entre russos na homilia, tu és filha de Sofia.
Vera que é fé, nascida da sabedoria...
Que o dia em claridade difusa
envolva e aqueça a todos
e que no coração o amor os induza
sempre à felicidade...
Poema
Céu estrelado,
Estrela guia.
Coração enamorado
Revela sua magia.
Luz incandescente,
Clarão de luar.
Coração ardente
Pulsa sem parar.
Astro luminoso
No horizonte a brilhar.
Coração amoroso
No peito a vibrar.
Universo em sinfonia
Ecoa melodia.
Coração apaixonado
Sintonizado em poesia.
DA PAIXÃO
Da paixão não tive o encanto
O cochicho ao pé do ouvido
Segredando segredos tanto
Tão precisos e tão devido
Minha vida foi de traço só
De uma solidão rodeada
Não posso dizer pra ter dó
Fiz da ventura uma estrada
E neste galgar por galgar
Nunca fingi, nem falsei
Com emoção ensaiei amar
Se não tive sorte, tentei
Sobeja vida, sem desfecho
De pouca oferecida flor
Porém, de sinuoso trecho
E do vário acaso, um editor
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
18/11/2015, 13’13”
Cerrado goiano
Espera
Oh! Estrela solitária
Na noite de solidão
Por que o teu silêncio fala
Se silente está o coração...
A poesia na inação se cala
Vazia está na inspiração
Não brada nada!
Deixe quieta a emoção
Vou deitar a saudade
No colo da afeição
Sem nenhum alarde
Sem noção e razão
Irei sonhar banalidade
Assim, na espera, nada em vão!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
12/07/2015
Cerrado goiano
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