Poesia sobre Silêncio
Não precisamos revidar as ofensas, ficar em silêncio é a melhor coisa a se fazer, mesmo que o instinto o leve à raiva ou às lágrimas.
Isso é ter maturidade e paz de espírito.
Não deixe que pessoas tóxicas te contamine.
O silêncio é o remédio certo para curar a alma ferida. Faz desaparecer tudo aquilo que já não faz mais sentido, te deixando mais forte.
É algo libertador.
SILÊNCIO CORTANTE
O que dizer às lágrimas
ligeiras, escorrendo feito rio incontrolável...
será que adianta? Se por onde passa, só assiste
um terreno abandonado, um espaço baldio.
Amor platônico é um dia amanhecido,
sem réstia de sol, numa casa feia, abandonada,
com as janelas fechadas, sem circular a ventania,
de folhagem seca, roçando o telhado, ferindo
sem dó, a alma desconsolada.
Amar sem ter amor, coração estarrecido,
confusão de gatos gritando... rasgando a noite,
confortando um silêncio cortante, asas doloridas,
quebradas, de invernos, são os pássaros da ilusão,
eterna adolescente, cegueira sem cor é a paixão.
Sonhos não passam de passarinhos soltos,
fantasiando sempre alcançar a lua deslumbrante...
com olhos de sonhos vazios, mas repletos de amor,
fitando o céu sem amor, vida de solidão aumentando,
a paz aos poucos se acabando... perdida, terreno
abandonado e esquecido, é uma alma sem amor.
Autora: Liduina do Nascimento
Não se engane com o silêncio de alguns...
O barulho pode assustar,
mas é no silêncio que muitos preparam armadilhas.
PARTIR
Navegar-te foi ausência
Entender-te foi silêncio
Parto agora sem ressalvas
Parto também o meu peito
Logo à frente um sorriso
Ao sul de algum lugar
A vida é partir
A morte é ficar
Tem silêncios que me agridem e barulhos que me curam.
Nem todo silêncio é paz. Alguns silenciam o que deveria ser dito e nos ferem mais do que qualquer palavra mal dita. É o silêncio da ausência, da indiferença, do não dito que pesa. Ele não acalma — agride, porque o ser humano precisa do som da presença, da comunicação, do afeto.
E há barulhos que, ao contrário, nos curam. O riso de alguém querido, a música que toca fundo, o som da chuva ou do cotidiano que nos ancora no presente. Esses ruídos nos lembram que estamos vivos, conectados, amados. Eles têm o poder de ser abraço, consolo, recomeço.
A sabedoria está em perceber que o valor não está no silêncio ou no barulho em si, mas no sentido que damos a eles. Alguns silêncios são muros; alguns barulhos, pontes. É preciso escutar com o coração para saber a diferença.
@brito.bc
"O dia após dia nos ensina que o silêncio
é a melhor decisão, mesmo quando você tiver tudo a dizer."
“Silêncio não significa omissão,
ou talvez tudo em todo lugar ao mesmo tempo,
e não esteja apto a entender a outra versão.”
“Não subestime quem concatena em silêncio.
Cuidado e muita ponderação.
São pessoas que excessivamente observa e pensa.”
Deus é o Silêncio que resolve Cantar.
PS. Com seus vários, Cantos e Encantos, as vezes até Decanta.
Abraço Desarrumado
Aperto a luz da manhã
e encurto as mangas ao silêncio.
Onde estão os meus cadernos
de puída pedra calcária?
Perdi-os num coração estrangulado.
Caminho em compassos arados
aonde vai desmesuradamente
o abraço desarrumado que ficou
nas articulações de um novo dia.
Não quero amar-te como a Lua ama Vénus e vice-versa. Permanecem num cósmico silêncio, intocavelmente estatuados no Universo.
Quero amar-te como as flores amam a Primavera.
Quero amar-te como os poentes amam o horizonte. Quero amar-te como as canções dos rios a desaguarem nas vozes dos mares.
Quero amar-te como um poema de Amor que ama toda a poesia que existe em ti e em mim.
O silêncio é
a única forma
que eu tenho
de poder
comunicar
contigo. Os dias
são silenciosamente
barulhentos.
Presença
Sou aquele silêncio que não pesa,
mas acolhe.
O olhar que não julga,
mas entende.
Chego sem pressa,
sentando ao teu lado com alma leve
e coração atento.
Não trago respostas prontas,
mas perguntas que despertam.
Meu toque é palavra mansa,
meu tempo é o teu tempo.
E mesmo quando calo,
estou inteira em ti.
Sou presença.
Sou porto.
Sou o agora que te vê —
sem máscaras,
sem pressa,
sem medo.
Momentos infelizes
tristeza total...
silêncio mortal.
Momentos necessários
pra se compreender
a felicidade,
a alegria,
o inexpremível,
o silêncio maior que o silêncio mortal.
Agora que estou bem,
que me acostumei ao silêncio,
não fales.
Cala-te e deixa-me no meu silêncio.
Eu odiava o teu silêncio.
Suplicava por ouvir tua voz.
E tu em silêncio ficavas,
não me escutavas.
Agora suplico: deixe-me mergulhada no silêncio,
sufocada pelas palavras que nunca falaste.
Tu não sabes ainda, mas um grande amor mataste.
Deixa-me em silêncio.
Tentei...não consegui... não consigo
parece que só o silêncio torna possível,
possível exprimir....
só o silêncio consegue traduzir.
É tão difícil...
Vencer o silêncio?
Não... não é um silêncio pra ser vencido...
O silêncio entre nós é audível,
é todo o nosso dizível.... é visível e todo colorido.
É tão silencioso....
Entre nós tudo,
tudo é tão intensamente silencioso.
Sabe o que é tão difícil ?
... a tristeza que o fim do silêncio pode causar,
to achando mais fácil
suportar um silêncio que não para de falar...
um silêncio que não cala
porque tem medo de ouvir e não suportar.
Só pra me alegrar....
Quem sabe?! Vamos o silêncio quebrar?
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