Poesia sobre poesia

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Um dia, deixei que meus olhos repousassem sobre ti — e naquele instante, o mundo pareceu suspenso em silêncio. Havia em mim uma serenidade rara, a felicidade tranquila de quem, por fim, encontra abrigo.
Penso que sentiste algo desse encanto, pois disseste, com voz quase tímida, que meu olhar era tão puro que te causava medo — medo de que, ao ver tua luz, eu enxergasse também a escuridão que escondes.
Mas eu não temo tua sombra. Que venha ela, com tudo o que carrega — tuas dúvidas, tuas quedas, teus silêncios. Quero-te inteira, como és, com o que mostras e o que calas. Porque, desde aquele instante, compreendi: não desejo um instante teu, desejo-te por inteiro, e para sempre.

Metanol



Na penumbra úmida do boteco, dois corpos se inclam sobre o bar. Eles vão para o interior rural, dizem. O suor da estrada ainda não secou em suas roupas, e o pó do caminho parece misturar-se ao vapor que sobe dos copos. Entre eles, eu. Estranhos unidos pelo acaso e pelo simples ato de parar.


De um canto, o rádio de pilha cospe notícias graves: metanol. A palavra soa técnica, fria, um veneno químico que invade a alegria, que não transforma o gole de café em um risco calculado.

Mas no canto tenso das 03:00 da manhã,
Em estado de desvario minha alma se encontra.
Sobre meu amor, silêncio perpétuo.
Sobre o lenitivo viva o provoca.

Fazer amor, arte,
Sobre o momento da vida.
Escrevo sobre o sentimento,
Amor, arte, céu.
Sentimento escrevo,
Sobre o momento.


No fazer amor, encontro a arte,
No momento da vida, escrevo.
Sobre o sentimento que me invade,
Amor e arte sob o céu.
Escrevo o sentimento,
Preso neste momento meu.


Fazer amor é arte,
A vida, um momento escrito.
O sentimento no céu,
Amor e arte, infinito.
Escrevo o momento,
No sentimento bendito.

Se há medo
em decisões
enfiadas na gaveta


Abuse da curiosidade
sobre quem você se torna
se arrancá-las de lá

Sobre Meninos e Lobos é um filme que não se limita a contar uma história policial, ele abre feridas e expõe silêncios, e ao assistir senti como se estivesse diante de algo que não se conclui, como se o chão tivesse desaparecido sob meus pés, porque a trama de três amigos de infância marcados por um trauma e reunidos novamente pelo assassinato da filha de um deles não termina com justiça ou redenção, termina com silêncio e omissão, e esse silêncio me trouxe de volta lembranças da minha própria infância, de tempos em que a sociedade preferia calar diante da dor, em que todos sabiam mas ninguém dizia nada, e talvez seja por isso que o filme provoca tanto desconforto, porque ele mostra que o passado não desaparece, apenas retorna em novas formas, e ao mesmo tempo que acompanhamos Jimmy, Sean e Dave tentando lidar com seus fantasmas, nós também somos obrigados a encarar os nossos, e é nesse ponto que a obra se torna mais do que cinema, se torna um espelho, um convite à reflexão, uma experiência que deixa marcas, e por isso acredito que outras pessoas deveriam assistir, não para encontrar respostas fáceis, mas para sentir esse impacto, esse vazio que nos obriga a pensar sobre justiça, memória e hipocrisia social, porque Sobre Meninos e Lobos não fecha portas, ele abre, e quem se permitir atravessar vai sair diferente, talvez sem chão, mas com muito para refletir.


Fernando kabral



Olinda 15 de novembro de 2025

A graça de Deus é a maior expressão de amor de Dele sobre nossas vidas.
Por, por meio dela, Ele pode revelar toda a plenitude de quem Ele para nós, nos tirando de uma vida de pecados, para nos ensinar através do Espírito Santo como viver em santidade.⁠

A vida é sobre se permitir.
Permitir sentir o que deseja,
sem ficar se limitando.
Gritar quando for necessário,
parar de controlar tudo.
Viver intensamente os nossos sentimentos,
ser 8 ou 80.
Não ter medo da opinião alheia,
apenas saber que você fez o seu melhor.
A vida não é sobre controle, mas, sim resistência.


Tempestade

Confesso que, em cada texto que escrevo sobre saudades,

Na minha face, lágrimas quentes podem ser sentidas

Confesso que componho, pensando em nossos momentos,

E cada melodia é a voz do meu coração dizendo:

— PRECISO AMAR VOCÊ!

O que os poetas dizem sobre o amor que o mundo esqueceu?

O mundo anda apressado.
Os corações, rasos.
O amor — aquele de verdade — parece ter sido esquecido na última gaveta da humanidade.
Mas… será que foi mesmo?
Ou será que só se escondeu nos silêncios onde ainda mora a poesia?

Vinicius dizia que o amor não precisa ser imortal, posto que é chama. Mas pedia: que seja infinito enquanto dure.
Adélia nos lembrava que “erótica é a alma”, porque o amor não é só toque — é transcendência.
Rita Lee, ousada e genial, rasgava a falsa moral: “Amor sem sexo é amizade. Sexo sem amor é vontade. Amor e sexo é tudo.”
E Ferreira Gullar, sem floreio, dizia o que poucos têm coragem de admitir: amar não salva, revela.

Amar é isso:
É enxergar as falhas e, mesmo assim, escolher ficar.
É respeitar o tempo do outro, a nudez da alma, a bagunça da existência.
É saber que o amor não se compra, não se exibe, não se promete.
Se constrói.

E foi com essa certeza que escrevi um dia:
“Não se deixe levar apenas pela paixão, mas viva pelo amor, lute, acredite, tenha fé. O amor é a única razão de o mundo ainda existir.”
(Leandro Flores – Construindo Amor)

Sim, o mundo pode ter esquecido do amor.
Mas os poetas não.
Eles seguem escrevendo por todos aqueles que ainda sentem — mesmo em silêncio.
Por aqueles que olham e enxergam.
Que tocam e permanecem.
Que amam… mesmo quando o mundo já não acredita mais nisso.

Porque enquanto houver poesia,
o amor não morre.
Ele só se esconde — esperando ser lido.

E aí quando menciono sobre essa fé que eu digo nunca é algo religioso.
Porém aquele algo que nos impulsiona verticalmente ou mente elevada!

O que os poetas dizem sobre o Amor que o mundo Esqueceu?


Tem quem diga que o amor está em extinção.
Mas talvez ele só esteja cansado.
Cansado de tanta pressa, de tanta pose, de tanto “eu te amo” mal conjugado.


Vinicius de Moraes, esse romântico essencial, já dizia que o amor não precisa ser imortal... “posto que é chama”.
Mas que seja infinito enquanto dure.
E dura mesmo — na pele, na lembrança, no cheiro que fica no lençol.
Porque, como bem lembrou Rita Lee: “amor sem sexo é amizade.”
E a gente não celebra amizade no Dia dos Namorados, né?


Adélia Prado, com toda sua santidade profana, escreveu certa vez que “erótica é a alma.”
E é mesmo. Porque amor sem desejo é convivência.
E convivência, por si só, não sustenta altar.


Ferreira Gullar, com sua sagacidade crua, diria que o amor não salva, mas revela.
E é por isso que dói.
Porque amar é ver o outro como ele é — e ainda assim ficar.
Amar é esse milagre que mistura o profano com o sagrado e, no meio, a gente.


E como escreveu Leandro Flores em seu texto “Construindo Amor”:
“Não se deixe levar apenas pela paixão, mas viva pelo o amor, lute, acredite, tenha fé. O amor é a única razão de o mundo ainda existir.”


Essa frase devia estar em outdoor no Dia dos Namorados.
Porque no fundo, amar é isso: não se trata de se apaixonar, mas de construir amor.
Tijolo por tijolo. Gesto por gesto. Dia após dia.
O resto... é ilusão com aplique de afeto.


O amor é isso:
Chama que acende, alma que se desnuda, corpo que treme.
É olhar nos olhos e entender que nem sempre vai ser fácil — mas que vale.
Vale cada suspiro. Cada loucura. Cada poesia.


Porque no fundo, o amor — o de verdade — ainda mora ali,
entre o toque e a fé.


E se isso não for divino… então não sei mais o que é.

As perguntas pouco dizem sobre quem somos; são as respostas que denunciam o bem ou o mal em nós.


Renê Fernandes Dantas

Algumas pessoas vivem
falando e filosofando sobre
a bondade, mas suas atitudes contradizem suas palavras.

Deus não constrói promessas sobre areia.
Se o processo é demorado, é porque os alicerces estão sendo feitos para durar.
O que vem d’Ele não desmorona, não se perde, não se apaga.
Espere firme — o que está chegando é sólido como a rocha.

Com a força que Cristo me concede, não existe impossível.
Não é sobre força própria, é sobre força emprestada do Alto.
É sobre olhar o impossível e saber: com Cristo, não há barreiras finais.
O impossível é apenas a matéria-prima dos milagres.

Oi, na sua casa tem um aparelho ligado transmitindo notícias falsas?
Você já ouviu sobre o direito da liberdade de expressão para sociedade? É disso que estou falando em relação ao perigo que uma falsa notícia feita pela imprensa causa à democracia.

Quem faz seu serviço não tem tempo de alimentar moscas, amontoando lixo.
Isso não é sobre moscas.

Sobre ser…

Alguns dias a gente e forte,
outros somos cura
Não rá como ser igual
A vida não tem manual

E está tudo bem
Afinal eu não tinho manual,
também!
Afinal nunca é igual
Por fim nem o fim é o final.

Recomeços nascem do fim.
Recomeçar,
Refazer,
Ressignificarem tudo em mim.

Não é sobre dor,
é sobre ser, sobre o amor,
sobre sonhar e nunca,
jamais deixar a tristeza ganhar,
nunca ganhar de mim.
Tristeza tem fim!

As divisões não têm poder sobre minha alma,
pois o amor de Deus une os corações.
Não sou de homem algum, sou de Cristo,
e em Sua cruz encontro redenção e paz.
Minha vida é ponte de esperança e luz,
minha boca proclama a glória do Senhor.