Poesia sobre o Desabrochar da Idade

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Ordem e desordem, portanto, são conceitos funcionais. Caos, para o homem, é tudo aquilo que não se ajusta aos seus padrões de ordem, a esquemas perceptuais inatos ou ad-quiridos.
O caos não existe em si, mas referenciado a um dado sistema. Pensamos que a natu-reza é paradoxal, porque acreditamos na repetibilidade absoluta das coisas. Pensamos que só é verdadeiro aquilo que se repete.
Se o homem permanecer durante algum tempo naquilo que ele denomina de caos, em breve descobrirá uma ordem no caos. A ordem é hábito.

A alma é feita de surpresa.
Sua virtude é o inédito.

A sociedade a tornou
previsível e monótona.

O mundo é o que tecemos
juntos todos os dias.

Tecelões e tessitura,
somos mãos e somos linhas.

O mundo é carne e tecido,
seres, fatos e coisas
vestindo o nu existir.

Toda flor é uma vida,
Toda vida é uma flor,
Nasce, cresce e floresce,
Deixando a saudade e dor. ⁠

⁠Um dia de milagres
Ao acordar, o abrir dos meus olhos é primeiro milagre a se encontrar.
Sim, milagre. Milagres existem e estão em todos os lugares e cantos desse mundo! Basta conseguir enxergar
Uma vez alguém me disse que olhar, é a função do olho, há todo momento estamos olhando para algo, mas agora enxergar... enxergar é olhar com a alma é admirar com o coração, é contemplar os milagres da vida nos pequenos detalhes.
Agora um dia de milagres vou narrar:
Pela manhã já posso contemplar, o sol nascendo e vaporizando o orvalho das plantas, logo em seguida os estalos do braseiro a queimar! A vasta floresta que começa com sua orquestra pelo amanhecer, o bem-te-vi com seu canto vai bendizendo mais um alvorecer. O dia começa assim, cheio de contento para recomeçar.
o relevo dessa área, da planície até a colina, quanta venustidade posso contemplar. Ao entardecer a grandiosidade de um pôr do sol, e ao fim desse, vejo a magnitude da noite que vem chegando trazendo a lua e as estrelas, astros protagonistas do show da noite!

A Dor tem também suas razões
E quando nasce de um profundo amor
Não há razões como as da nossa Dor.

⁠Em oração, vigilantes, há todo tempo devemos estar. Perseverantes, lutando sempre para conquistar, a salvação que vem de Cristo.
Pois, Ele logo virá!

⁠Não desista de seus propósitos!
Use a perseverança, fé, força de vontade, determinação, que de pouco em pouco o alvo será alcançado!
Não desista de você!

POETISA FERIDA (03/2001)

Sempre fui poetisa da alegria
Das grandes virtudes e glórias
Como um poeta deve ser.

Mas uma grande decepção
Sem compaixão e com precisão
Feriu as palavras do meu ser.

Neste momento escrevo as tristezas
Que a vida nos prega
De maneira irônica e desprezível.

Os sonhos e realidades incompletas
Por minha insensatez
Pregou-me esta peça.

Que fraqueza a minha
Cai na própria armadilha
De que tanto dava gargalhada e contestava.

Cedo ou tarde
Nunca faltará essa realidade
No íntimo de cada ser.

Esta droga maldita
Que me colocou em delírios
Que não é injetada e nem bebida.

A ânsia me devora
Mas no grito da vitória
Vou me safar dessa agonia.

Mas neste momento
Desafogo em lamentos
Minha dor contraída.

Perdoai então
Meu momento sofrível
De poetisa ferida.

É você e não é mais ninguém
Nenhuma me faz me sentir tão bem
Eu te amo de verdade, sem exagero
Seu amor pra mim me completa por inteiro

LUAR DO SERTÃO

(Letra de música)

Não há, oh gente
oh não, Luar
Como esse do sertão

Oh que saudade
Do luar da minha terra
Lá na serra branquejando
folhas secas pelo chão

Este luar cá da cidade
Tão escuro
Não tem aquela saudade
Do luar lá do sertão

Não há, oh gente...

Se a lua nasce
Por detrás da verde mata
Mais parece um sol de prata
Prateando a solidão

E a gente pega
Na viola que ponteia
E a canção
É a lua cheia
A nos nascer do coração

Não há, oh gente...

Coisa mais bela
Neste mundo não existe
Do que ouvir-se um galo triste
No sertão, se faz luar

Parece até que a alma da lua
É que descanta
Escondida na garganta
Desse galo a soluçar

Não há, oh gente...

Ah, quem me dera
Que eu morresse lá na serra
Abraçado à minha terra
E dormindo de uma vez

Ser enterrado
Numa grota pequenina
Onde à tarde a sururina
Chora a sua viuvez

Não há, oh gente...

A minha homenagem a todos os bombeiros do mundo.

A ti, bombeiro

A ti bombeiro,
que enfrentas o perigo
sem pensares em ti
que dás a tua vida,
em troca da vida de alguém
não tens hora
nem dia,
e estás sempre pronto
para cumprir com orgulho a tua missão.
Se és chamado a meio da noite
levantas- te com um sorriso nos lábios,
e deixas em casa os sonhos,
e partes para o desconhecido.
Levas no coração,
a missão de ajuda
e da prática do bem.
És forte e corajoso
Não temes a morte
e enfrentas o perigo.
Vives fazendo o bem
sem olhar a quem
És a essência profunda
de uma alma carregada de amor.
És o anjo da guarda
de quem ansiosamente por ti espera.

És, bombeiro,
O pai,
O marido,
O filho.
O amigo.

És a esperança que se dirige.

VOCÊ AINDA SE LEMBRA DE MIM?

Essa é uma pergunta que eu praticamente me faço todos os dias,
É estranho uma pessoa que um dia te chamo de amor e que jurava de pés juntinhos que nunca iria te abandona,
Mas parece que nem todas as promessas foram sinceras ou compridas ao ponto da pessoa desaparecer da sua vida,
Não que eu sinta falta ou saudades mas sim pelo fato do que você ouviu nas àquelas promessas que você humildemente agreditou e hoje custa acreditar novamente nem que seja de outras pessoas,
Talvez tudo não foi em vão pois ficou uma lição,
Aliás várias lições que conseguentimente me levaram ao longo dos anos a mudar um pouco a minha forma de enchergar o amor,
Por pior que seja esse sentimento realmente é difícil amar como antes pois você vive com aquelas lições na cabeça temendo que voltem acontecer,
As vezes o problema não é o que você já viveu e sim o que você está sentindo voltar acontecer,
Não sei como será no seu ou no meu futuro as coisas,
Mas posso dizer com as palavras mais doces e sinceras eu não há esqueci,
O amor não se esquece e muito menos se abondona,
Apenas viramos as páginas e vivemos novas histórias mais não fingimos que nunca aconteceu nada,
Apenas escolho amar quem me ama.

Autor: Jonathas Nogueira da Silva
©2018

Amor De Um Olhar

Esse amor que veio de um olhar
Como raio em chuvas de verão
Como a brisa que sopra do mar
E transformou em um furacão.

Nunca passou pela minha mente
Que o amor fosse dessa maneira
Sentimento que vem de repente
E que pode durar a vida inteira

E agora já não tem mais jeito
Não consigo, nem mais disfarçar
Eu preciso arrancar do meu peito
Esse amor que pode me matar

Quantas vezes tentei te esquecer
Mas o meu coração proibiu
E assim, a cada amanhecer
Esse amor foi crescendo, expandiu

Mesmo estando e vivendo distante
Nem o tempo foi capaz de apagar
Esse amor que já durou bastante
E não tem previsão para acabar

MULHER LUA

Ela era uma Mulher Lua.
Misteriosa...
Imprevisível...
Fascinante.

Seus vários sorrisos
eram de fases.
As vezes Crescente,
outras, Minguante.
Vivia Cheia de Sonhos e
caçava esperanças
em inspirações.

Ela era filha da noite.
Brincava com as estrelas e
acreditava em Amores Eternos.
Amava o Sol
e se alimentava de sua luz
para traduzi-la em seu olhar,
embora, sabedora que não
o tinha só para si.

Dizia Adeus aos seus Amores
sem arrancá-los do coração.
Tinha no silêncio as
mais sábias respostas
e no Tempo o seu
Templo de Oração.

E ele?
Ele era Homem Mar.
Submisso e Apaixonado
aguardava, alucinado,
o anoitecer.
E no reflexo de suas águas
iludia a si mesmo que ela
era só dele, apenas dele.

O tão imponente
e bravio Filho Rei dos Oceanos,
diante da amada Lua
e de seus Encantos,
submergia em tranquilas
águas de adoração.

Contudo, não perdia a pose.
Nas imagens eternizadas
pelos artistas, imponente
e majestoso se vestia.

Mas ela
era quem de verdade
o possuía...
Cheia de fases...
Cheia de faces.
Cheia de Amor.

Ela era uma Mulher Lua!

(Janaína da Cunha)

Hoje eu passarei a noite escrevendo
Eu sei que você não vai ler,
Mas não eu não te amo
Eu não escrevo mais pra você
Mas eu escrevo porque tenho sentimentos
E antes eu achava que eu só tinha por você.
Talvez esteja deitada agora assistindo televisão,
E lembrando de quando dormíamos agarradas
Mais o que significou tudo aquilo
Se hoje nos encontramos separadas?

A juventude não conta os segredos para o pai
Não beija mais sua mãe
Mas e eu que nunca recebi um amor de mãe
E eu que nunca tive pai, não que ele tenha morrido
Mas é que eu nunca tive eles pra me apoiar.

Ninguém ama quando se ver nada
Ninguém quer quando se ver pouco
Ninguém admira quando se não tem resultado
Por que tudo é visto como valor

Não espero muitas coisas destes
Meus sentimentos
Noites sem sono,
Crises de Pânico, tormentos
Só quero que esse rio seque

⁠⁠o coronavírus é letal
Ele mata quem não tem amor pelo próximo
E ensina alguns que não morrem a ter amor
O coronavírus não é culpa de deus e se foi
Deus que mando ele está certo, o povo
Tem destruído as coisas dele.
Mais sujeira que tem na rua, tem de seres humanos
E mais poluente que a sujeira
É a língua do ser humano
Vocês tem a capacidade de ver fotos de câncer nas redes sociais e digitar amém,
Mas não tem capacidade de fazer uma oração para aqueles da vida real que se encontram doentes
Nas camas de hospital,
Vocês não vão fazer uma visita
Vocês não doam comida
Vocês negam um copo de água
Vocês só pensam em vocês
Não me pergunte se eu faço estas coisas
Pra eu estar lhes corrigindo
Mas o tempo que vocês me perguntam
Procurem fazer ações boas, países
Em guerras, pessoas passando fome crianças abandonadas, meu deus...
Eu não queria estar aqui.

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