Poesia sobre Educação
O homem sábio se torna um solitário onde sua sapiência não é utilizada para que, sabiamente, possa ensinar aos menos favorecidos. Grandes sábios que doaram seu tempo e dedicação em dividir conhecimento jamais foram e estarão solitários nos corações daqueles que por ele aprenderam.
"Às vezes, a maior jornada que fazemos é dentro de nós mesmos, navegando pelos mares turbulentos da nossa própria mente."
Será que a geração futura está preparada para engolir o que nós mastigamos e que nossos pais descascaram ???
O bom educador é aquele que ensina mais do que sabe e, através do ensino, aprende mais do que ensinou.
Se alguém passa dez anos a construir uma casa, há de morar nela. Tem exceções, mas é perda de tempo insistir com cabeças-duras.
O que muitos pais, familiares, líderes e educadores ainda não sabem é que crianças e adolescentes não aprendem, nem assimilam nada, com longos sermões, ameaças, indiferença, gritos e castigos, mas com boas histórias, bons sentimentos, amor, interação; principalmente com os bons exemplos.
As necessidades das pessoas variam entre o desejo por recursos materiais e poder, e a busca por relações humanas, introspecção e convivência social, refletindo tanto a natureza pessoal quanto a educação recebida.
Saltos de pensamentos, janelas de oportunidades para alunos. Nunca é só alimentação. Ele sempre quer mais e se nutre delas.
Os estados americanos que ainda permitem a palmatória são religiosos. Sam Harris, em sua crítica à religião e aos métodos tradicionais de educação e moralidade, frequentemente aborda como o condicionamento por medo ou punição é arcaico e contraproducente. Um exemplo que ele destaca é a prática de punições corporais em algumas partes dos Estados Unidos, especialmente nos estados mais religiosos.
É impossível ser humano e não falhar, aliás, falhar é parte do aprendizado para acertar. Quem teme falhar, vive no mundo do "quase" sem o benefício da lição aprendida.
Senhores pais, estabeleçam limites para que seus filhos entendam que nem sempre eles terão "um assento na janela".
Lecionar é mais do que transmitir conteúdos; envolve interação, discussão, reflexão e troca de experiências. Professores, que estão em formação há mais tempo, têm a responsabilidade de ajudar os alunos da melhor forma possível.
Recomeçar é a arte de aprender o novo, desaprender o que não nos serve mais e nos reinventar como a melhor versão de nós mesmos.
Embora mestres e livros sejam recursos valiosos, os resultados mais completos e brilhantes são fruto do esforço individual de quem tem interesse em aprender!
A meritocracia educacional é um mito cruel. Não importa o quanto o aluno se esforce, sem recursos, ele sempre estará correndo uma maratona contra quem já começou na linha de chegada.
O respeito ao professor se perdeu porque o sistema o transformou em mais uma engrenagem dispensável. Se até quem ensina é tratado como descartável, o que esperar de quem aprende?
O sistema educacional não está interessado em ensinar a pensar, mas a repetir. Quem repete bem é considerado inteligente, e quem pensa diferente é tratado como dissonante, não como uma oportunidade de aprendizado.
Enquanto os teóricos discutem sobre currículos ideais, o professor na sala de aula está ocupado tentando salvar uma geração que está mais conectada ao TikTok do que ao conteúdo escolar.
A modernidade vende a ideia de que qualquer um pode aprender um idioma "sem esforço". É uma mentira conveniente para quem lucra com assinaturas, mas uma frustração garantida para quem busca resultados.
