Poesia sobre a Morte de Pais
Interno
Não se almeja o céu do inferno
Cascas podres desmancham
Ao colocar morto o que há dentro em terno
Estou só....
Só comigo...
eu sou...
meu amigo
abracei a solidão
ela é o meu coraçao
estou só,mas sozinho nunca estou...
pois estou comigo.
Mas eu sou a solidao...
sou o vazio que completa
aqueles que tem medo de morrer sozinhos na própria solidão...
Quase sem vida, cabeça ao seu colo.
Fecho os olhos para não mais vê-la
com força fecho minha boca, para nem uma gota escapar.
Em um pranto doloroso me pergunta o porquê?
E dos meus olhos fechados descem lágrimas que não enxugarei, da boca fechada nascem sussurros, palavras mudas que te dediquei...
Por que a pergunta se hoje mesmo isso me pediu? Sempre lhe disse que qualquer loucura por sua felicidade faria...
Você foi o remédio, hoje optou ser o veneno.
Se o povo quer revolução, terá revolução.
Mas o povo é burro, e revolução hoje para eles é nascer, viver e morrer do mesmo jeito que vieram ao mundo . Então não temos revolução, e nunca teremos se continuar assim.
Uma das maiores sabedorias da vida é a gratidão no lugar da murmuração.
É mais sábio agradecer pelo que se tem, do que murmurar pelo que não tem.
A gratidão enriquece, enquanto a murmuração empobrece.
A gratidão vivifica, enquanto a murmuração mortifica.
A gratidão reconcilia, enquanto a murmuração causa intriga.
A gratidão é o antídoto contra o veneno da murmuração.
Ás vezes eu paro e penso: - Qual o verdadeiro sentido da vida ?
Perder um ente querido é terrível, penso também no dia em que eu tiver que passar pelo sofrimento da dor e da morte. Morrer deve ser tão doloroso e assustador, a existência e realidade cotidiana por si só já é tenebrosa.
Muitas pessoas podem dizer: Mas você tem que aproveitar os momentos aqui na vida, fazer o bem e ajudar o próximo. Exatamente. Mas, e depois que tudo isso acabar?
E se fosse?
Que cada gole no álcool fosse uma memória apagada
Que cada trago no cigarro fosse uma mágoa poupada
Que cada êxtase consumido me proporcionasse momentos bons
Que cada puxada no pipe fosso um dia a menos de decepção.
Slá, só mais um café.
Um ano depois
Sentimentos sombrios
Transpassados de um humor sórdido
Lembanças embebedadas no mais elevado teor alcoólico
E o cheiro a contrastar com estes meus lençóis frios
Aqui da janela, tudo parece uma pintura
Verniz escorrendo no acabamento mal feito
Feio como o conhecido pacto desfeito
Bem-vindo à famosa ausência de compostura
O sangue escorre por meu braço
Lágrimas orvalham meu rosto
No espelho só me vem desgosto
O importante é que rompi o laço.
Cortei as linhas que nos ligavam
Sequei todo sentimento
E por um feliz momento
Desejei poder não dar ouvidos a tudo que falavam.
Por vezes precisei me entorpecer para não sentir
Do meu cigarro favorito foram sete maços
Nas paredes do meu quarto vários traços
A lua me mostrava ser melhor deixar partir.
Thaylla Ferreira Cavalcante
A gente se mata um pouquinho a cada dia...
A gente se mata um pouquinho quando diz "tudo bem" quando não está tudo bem, quando está tudo péssimo e a vontade de gritar se enrola na garganta de tanta angústia.
A gente se mata um pouquinho quando pede desculpas mesmo sabendo que não estava errado, e mesmo sabendo que não se deve pedir desculpas estando certo... mas a gente pede pra ver tudo "parecer" bem... e se mata um pouquinho.
A gente se mata um pouquinho quando se põe em segundo lugar, quando se deixa sofrer pra ver a felicidade no outro. A gente se mata um pouquinho quando se deixa de lado para por o outro no centro...
E de pouquinho em pouquinho... a gente se mata por dentro.
Paraísos artificiais
Com fumaça nos pulmões, é difícil respirar. Drogado e bêbado, não dá nem pra pensar... a procura de diversão, vale a pena se matar?
E eu que cheguei a imaginar que eu só precisava usar isso para me sentir bem e verdadeiramente vivo... mas foi na lucidez da minha mente que eu conheci o paraíso.
Slá, só mais um café.
Contrariando Públio Siro, ao amor eu cometi
a ingênua e definitiva capacidade de fugir. Estarei condenado à eterna solidão caso ele tenha se enganado também com relação morte.
CAPÍTULO 1, PARTE 1
Qual a sensação de sentir-se vivo? Li outro dia que o coração acelera, o estômago embrulha, dá uma vontade de vomitar, eu acho, a pele fica sensível e arrepia, os olhos enchem d'água. Apesar de parecer algo terrível dito assim, juram que é uma sensação libertadora, e é disso que eu precisava, me libertar. Me libertar dos demônios que se escondiam embaixo das minhas unhas como a pele de um assassino o qual colocou suas mãos em volta do meu pescoço, lutei pela minha vida, em vão, ele me olhava nos olhos e se sentia Deus, com os joelhos ao lado da minha cintura. De repente, tudo foi ficando meio embaçado, de repente não doía mais, de repente o fim. Não, meus demônios não são a pele embaixo das unhas, são o próprio assassino de olhar frio e assombroso, sentindo-se Deus sobre minha vida. Tanto faz, nunca fui bom em analogias e quando reflito, me perco em meio às partes mais sombrias de mim mesmo.
Engraçado como os momentos em que nos sentimos mais vivos, geralmente antecedem a nossa morte, é como se a vida toda fosse um "quase" e a morte fosse o finalmente.
— Munyke Melo, no livro "Asfixia: A historia de um assassino" ( Lançamento em breve. )
Cego pela cegueira
Torturado pela tortura
Perdi-me, enquanto procurava-me
Achei a iluminação da solidão
Nela adormeci
Em meu sonho, me vi
Num mundo, diferente do que ouvi
Com belos sorriso sorri
A felicidade felicitou-me
O medo de morrer abandonou-me
Encontrei a esperança em meio a um sonho
Despertei, levantei
Com tanto de esperança
Cego pela cegueira
sem medo a vida vivi
De velhice, morri <3
O cheiro se foi junto com o paladar e quase junto foi também a minha coragem.
Não sei se tô doente ou se tô saudável, não sei se caso doente esteja vou ficar bem! Ou caso esteja bem quanto tempo isso vai durar, só sei que tudo isso me preocupa muito, afinal tenho tantas coisas pendentes, tantos sonhos e planos que agora parecem doer mais por ter perdido tanto tempo correndo atrás de coisas e pessoas que agora não valem o tempo que gastei, quanto tempo perdido em dúvidas, medos e incertezas que parecem representar nada com a brevidade dos dias se tornando real!
Parece que estou diante de uma parede! Parede de confusões que me assombram e que em dias como hoje me tira a paz!
Engraçado, só tenho 28 anos e em menos de dois meses faço 29! Mas esses poucos dias parecem uma eternidade, pois a vida tem mudado em questão de segundos!
Semanas viraram meses e o improvável vem invadindo nossas vidas de mãos dadas com o acaso.
Será a vida só isso? Esse mar de incertezas que as vezes vêm de forma incompleta, com poucas explicações e simplesmente 'nos arrasta moço sem ter visto a vida' como dizia o Belchior?
Parece que os dias hoje se arrastam como um velho ponteiro de um relógio antigo, aqueles que fazem Tic-Tac, Tic-Tac.
Antes passávamos a vida acelerados sempre correndo atrás de algo ou alguém, hoje pedimos que o tempo fique parado... Queremos as vezes ouvir só o Tic e deixar o Tac bater só na semana que vêm.
E o que me vêem a cabeça é: O quão perto estou do fim ou de um recomeço?
O Sol quando nasce é para todos, novos e velhos!
As sementes vão-se multiplicando,
nascem e morrem naturalmente... a vida é semente apenas!
A gente se adapta, se acostuma, se conforma e quase esquece.
O primeiro contato com qualquer situação nos surpreende.
Depois, a gente se adapta ,se acostuma e esquece.
Muitas pessoas nem sabem os nomes dos seus bisavós, alguns lembram com saudades dos avós que já morreram e os nossos pais estarão sempre na nossa memória.
Mas um dia, todos nós seremos apenas uma lembrança, e depois disso talvez uma foto esquecida numa gaveta, e ninguém se lembrará dos fatos que hoje para nós, são os mais importantes das nossas vidas.
A gente esquece porque se adapta e se acostuma que depois de algum tempo só o futuro importa.
Choramos de alegria...
Sorrimos perplexos com a tristeza..
Amamos sem saber se somos amados..
Corremos sem saber se chegaremos...
Lutamos sem saber se triunfaremos..
Dormimos sem saber se acordaremos..
Temos a certeza do que? da morte da matéria? Mas quando ela chegará?
A comparação geralmente é negativa, ela despedaça a identificação, causando danos na autenticidade do self!
Se for comparar, que seja com o que é bom.
Quando eu morrer,
Junta tuas alegrias,
Prende-as em teus pensamentos.
E a lágrima! Só as lágrimas joga-os fora,
Para arar a sequidão da Terra.
Seis tiros, uma pistola e esse sol careta dos trópicos
Olhou para o céu como se tentasse ver o que enxerga a alma
seus olhos marejados e oprimidos pelo sal do suor que escorria da testa
fazia festa ao fitar o sol, piscava o sol em sua face rôta
beliscando a testa e os seus olhos mochos.
Aos trinta e poucos já sem sal e sem graça, parou de olhar para o céu
armou a pistola, engatilhou-a e como se não temesse mal algum
apertou seguidas vezes o gatilho (seis vezes ao todo)
mas foi um único disparo que lhe tirou o sossego da vida inteira.
E até hoje ele se arrepende de ter errado aquele tiro.
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