Poesia que Falam de Paz
Meus Dois Maridos
Um me ama mais que tudo...
É casamento espiritual,
Amor puro e verdadeiro...
Porém, vive na mentira,
Preso ao "padrão social",
E não me escolheu.
O outro me deseja...
Seu corpo inteiro me clama...
Mas não se engane –
Não existe ali nenhuma forma de amor –
Só me quer na cama.
E a minha alma grita...
Sabe bem quem eu quero...
Mas está tão cansada...
E se desespera.
Só quer ir embora,
Longe desses dois maridos infelizes,
Que, de qualquer forma, me machucam,
E nenhum me completa.
E onde fico,
No meio de tudo isso?
Tento preservar
Minha integridade.
Guardo em mim a verdade...
Se não posso tê-los
Por inteiro,
Me afasto...
Vou em paz...
Buscar o que é meu por direito.
✨ 🕊️🏳️Paz sobre Israel 🇮🇱
Lá onde o céu toca as muralhas antigas, Ecoam orações em pedras vivas. Jerusalém, jardim do eterno clamor, Suspira esperança, em meio à dor.
Sobre colinas banhadas de promessas, Corre o vento que a profecia expressa. Mesmo entre lanças, muros e pranto, Há um Deus que vela — em paz e em manto.
Choram as mães, oram os anciãos, Clamam por paz nas multidões. Mas Deus, em seu trono de glória e luz, Ainda estende os braços por meio da cruz.
Shalom, palavra que abraça e cura, Promessa eterna que o tempo apura. Israel, na palma do Altíssimo está, E a paz verdadeira um dia virá.
**Entre instantes e eternidades**
Num sopro nasce o dia, num sopro ele se vai,
Como folhas ao vento que o tempo desfaz.
A vida é caminho não reta, mas curva,
Feita de silêncios, partidas e voltas turvas.
Há beleza em cada ruga do tempo,
Em cada erro que virou ensinamento.
O sorriso do agora, o choro do ontem,
Constroem o ser que somos e que seremos também.
Medimos a vida em horas, minutos,
Mas seu valor mora nos instantes absolutos:
Um olhar sincero, um abraço apertado,
Ou o suspiro que precede o inesperado.
A vida não pede promessas eternas,
Só presença nas breves cenas.
E quando tudo parecer sem razão,
Talvez viver seja só… sentir com o coração.
Tava lá porque acreditava em coisas que nunca vi.
Mas sentia. Sinto. E confio.
Hoje estou aqui porque antes não esperei.
Fui — sem garantias, sem certezas, sem nada.
Mas com tudo.
Estive. Fiz. Sofri.
Mas me libertei.
Aprendi.
E valeu a pena.
Será que valeu a pena?
Sob o véu da noite acesa,
com estrelas por testemunha,
um homem repousa a alma tensa
no silêncio que o mundo arruma.
Foi de sol a sol sua lida,
com calos, suor e esperança,
construiu com força a própria vida
mas deixou de lado a dança.
Agora, ele sonha sereno,
com um canto à beira do nada,
onde o tempo caminha pequeno
e o peito respira a madrugada.
Quer uma barraca acesa,
um céu vestido de luar,
e ao lado, com leveza,
alguém que só saiba amar.
Uma mulher de fala doce,
de mãos que sabem cuidar,
que o olhe como se fosse
poesia ao caminhar.
Não busca luxo, nem fama,
só um abraço demorado,
um chá quente que o chama,
um coração encantado.
Nesse campo onde o fogo dança,
e a água cai como canção,
ele enfim planta esperança
no jardim da solidão.
Porque o mundo pode ser duro,
mas o amor é sempre abrigo
e hoje o homem do futuro
só quer paz… e alguém consigo.
Ter o que sou
Na bagunça do meu eu
Tropiquei na montanha de apreços acumulada pela minha estima.
Caído
Do lado de la vi a verdade
Do alto da colina de roupas gastas porém lavadas avistei um ser novo tentando se ajustar
Me despi do preconceito e das crenças que foram enraizadas por pura inabilidade de não querer permanecer onde não cabe o que eu sonhar ou apenas sonhar
Meu olhar já não turvo
Maduro e seguro com muros
Que não só me limitam mas também protegem do mal pensar
Portas se abrem pra que você também me enxergue
Assim como estou
Tudo que sou
Ressoa no eco da vida
Estanco com sabores novos a ferida
Ela se intriga
Mas degusta novas experiências
Organiza o que gosta
E nem sempre posta
O que me a fez amar
Contudo arrumado
Na mala que chamo de pensamento
Não está mais ao relento
As mazelas que em Renascimento
Beleza e formosuras fizeram organizar
Amor
Esperança
Sincronizados pela fé
Que no momento resgataram
Para ter o que sou
E mais nada pesado nessa viagem
tranquila decidi comigo carregar.
Um Dia Que Pensou
No silêncio da manhã que se anuncia,
brota a dúvida: o que faz o tempo valer?
Será o instante que passa e se esvazia,
ou o olhar que aprende a compreender?
O dia especial não grita nem exige
ele se insinua, sutil como o vento.
Está no gesto que jamais se finge,
na paz que nasce dentro do pensamento.
Cada segundo é um espelho suspenso:
reflete escolhas, acertos, enganos…
Viver não é seguir um plano imenso,
mas dançar com o acaso de mãos.
Ao fim da jornada, o que permanece
não é o que vimos, mas o que sentimos.
Porque o que torna um dia inesquecível
é o que mudamos em nós mesmos.
Uma voz lírica e oriental
cantando "Katyusha"
no Teatro de Mariupol,
Talvez sem saber
dos que foram assassinados
pelo míssil
sob a ordem do maldito.
Mal sabe ela que dele
nem mesmo escapou
o pó do que restou
de alguns dos wagneritas
que tiveram o próprio
cemitério asfaltado,
e outros ainda estão
combalidos sem direito
a Cruz Vermelha
e sem absolutamente nada.
Mal sabe ela que
para o maldito não existem
pessoas boas ou ruins,
Para esta alma atormentada
só existem objetivos e mais nada.
A Inteligência Ucraniana
ainda não tem certeza
se o Parsifal dos mercenários
foi morto igual aos demais
na tragédia do avião,
Sem querer acabei
mergulhando no oceano
do concretismo existencial
e do romantismo poderoso
em companhia sobrenatural
de Brodsky e de Pavese.
Enquanto esta guerra
não chegar no seu final
que é a Ucrânia e a Crimeia
libertadas definitivamente do mal,
Estarei devolvendo com
meus poemas cada ataque brutal.
Um povo que nunca
agrediu nenhum outro
nas trincheiras de uma
guerra injustificada
vem sendo sem direito
a defesa culpado
por quem está sentado
no sofá defendendo
um tirano sem par
que o próprio mercenário
não cansou de alertar
antes de ser sucumbido:
"É melhor você me matar,
mas não vou mentir.
Tenho que ser honesto:
a Rússia está à beira do desastre.
Se essas engrenagens
não forem ajustadas hoje,
o avião vai se desintegrar no ar.".
No meio da Praça Vermelha
eu também sou Alena enrolada
com a flâmula azul e amarela
tentando parar com esta guerra.
Sou Cuba acordada combatendo
e se manifestando contra
as operações de tráfico
humano destinadas a fins
de recrutamento militar.
Estou entre os mortos e feridos
na vitimada Kostyantynivka
em Donetsk e a memória
sobrenatural de Bucha que nunca
nem mesmo o tempo há de apagar.
Entre os Tártaros, Krymchaks
e Karaítas pela libertação da Crimeia sou a voz e toda a poética
pelo mundo que está a se espalhar.
Você não precisa ser especialista em coisa alguma para entender quais são as regras básicas numa guerra.
Se você quiser entender como funciona é usar a lógica de (1+1 = 2), ter um coração sensível e baixar gratuitamente e ler essas minhas recomendações de leitura:
Declaração Universal dos Direitos Humanos
Convenção de Genebra
Estatuto de Roma
Se você ler com atenção vai compreender fácil e estará pronto para criticar bonito quem merece ser criticado.
A partida física é apenas uma mudança de rota confundida com a morte.
Morremos quando deixamos de acreditar em tudo aquilo que é necessário para manter e a obter a paz.
O amor que portamos é aquilo que nos leva a iluminar onde for preciso e a única comunhão com a eternidade.
Os verdadeiros mortos são aqueles que acreditam na guerra.
Deus Forte, Santo e Imortal permaneça conosco e com
todos aqueles que amamos
onde quer que eles se encontrem.
Porque creio que o amor ensinado por Ele sempre será mais forte do que a morte.
Melancia
Fiz uma imaculada
canção para os ouvidos
místicos do coração
com tudo do milênio
que artistas pintaram
e poetas escreveram.
A metáfora da flâmula
que transcende o físico,
vira semente na terra
porque a ela pertence,
e fruto humano sempre
será novo embora nativo.
Embora uns não creiam
que o amor é muito
maior do que a morte
onde ficar vivo ainda
é questão de sorte
ou para outros é poesia.
Contando toda História,
falando sobre tudo o quê
se passa: assumo o tempo
todo que tiro o sossego
de quem acha demais
e se impõe pelo medo.
Mesmo que eu seja
a única ou a última
voz sigo erguendo
a flâmula, semeando
o fruto e querendo
insistir em deter a guerra.
Não existem guerras
que não sejam
contra as crianças
Quem disser o contrário
estará mentindo,
As balas e bombas
vem programadas
para matar as crianças.
Os senhores da guerra
não gostam de crianças,
porque eles não amam
ninguém e nem a si mesmos.
Os senhores da guerra
quando não matam
as crianças com suas
balas e bombas,
Os senhores das guerra
roubam a infância
através da malignidade
das suas tropas,
Porque as que escaparem
serão convertidas
em escravos ou soldados.
Os senhores das guerra
matam a alma das crianças
por perversão fazendo as cantar
as suas canções de destruição.
Para os senhores da Guerra
o único Deus é o dinheiro,
os senhores da Guerra
não servem aos povos,
e sim são óbvios meros
lacaios dos impérios.
Os senhores da guerras
padecem de embotamento afetivo,
por isso sem culpa cultuam
os crimes de guerra e de genocídio.
Os senhores da guerra
nem sempre vestem farda,
às vezes vestem terno e gravata,
Os senhores da guerra também
podem ser senhoras de tailleur.
Os senhores da Guerra são
frontais arqui-inimigos da infância
em nome da perpétua ganância,
e deles só quero mesmo é distância.
Conviver com os senhores da Guerra fortalece a violência em espiral,
e nunca espere de nenhum
deles que te ofereçam um bom final.
Uma parte da Humanidade
ignora que na Palestina há
vários presépios com manjedouras
transformados em escombros.
Há presépios e manjedouras
reduzidos a pó porque o Mal
de ontem é o Mal de hoje
instalado no coração do Homem.
O Natal continuará mesmo
que tenham feito e tentem
de tudo para que desapareça.
Não há como segurar o ar,
o Sol e nem o Natal porque
sempre haverá alguém para contar.
Quando nós conhecermos, senti-me sobrecarregada por gratidão, senti-me presenteada, como se uma prece fosse atendida.
Ao partir sem se despedir, senti que todas as orações de agradecimento tivessem se perdido.
Será que é por isso que te foste tão cedo e sem se despedir?
Será que é por este motivo que tive que reaprender a viver sem você?
Para aonde vão às orações perdidas?
Ainda me recordo de você e continuarei recordando-me. Descanse em paz!
Os poemas que líamos juntos, foram escritos por nós dois.
Fomos autores da nossa própria história, e quando você partiu, tornei-me um livro incompleto, uma narrativa sem fim.
As pessoas tentam-me ler, mas as páginas estão incompletas e as que ainda existem, eles não intendem. Talvez ninguém nunca saberá ler-me da forma que você me leu.
As vezes repouso nas memórias, recordando-me das pequenas viagens e planos que fazíamos.
Dos lugares que tivemos e tornaram-se nosso.
Das manhãs de fim de semana.
Do som dos pássaros tagarelando lá fora.
Da luz do sol espreitando a cortina. Das peças de roupas perdidas pelo o
quarto.
Do café compartilhado.
Do efeito de adormecer e acordar alinhada nos teus braços.
De nos perder na forma genuína do amor, e da preguiça de voltar para as nossas vidas.
As vezes me pego recordando-me de nós, das despedidas e reencontros, e dos abraços longos e apertados.
Se eu tivesse o poder de escolher meus sonhos todas as noites, eu escolheria sonhar com você.
Talvez eu não tivesse tanta a necessidade da sua existência real.
Tão encantador quanto o surgir da lua e das estrelas, é o pôr do sol.
A maneira única, bela e tranquila como ele se despede, é a forma mais romântica de trazer paz à alma.
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