Poesia que Fala de Teatro
Que dia bonito!
Hoje é domingo, que dia bonito!
O bolo está feito,
Mas o dia está nublado,
E o clima, bem abafado.
O bolo derreteu,
Aonde será que está o Irineu?
Se você não sabe, nem eu.
A seleção brasileira está mal, e a copa já quase na final.
Já é 19 horas,
Amanhã tem prova nas escolas.
Amanhã já é abril,
Essas provas são um funil.
Nas provas tem que chegar no horário,
Será que minha caneta azul está no armário?
O dia já vai indo,
Que dia lindo!
שבת שלום – Shabat Shalom
Descanso e paz
Retorne a casa
e viva o perfeito
ensino da palavra
do Mashiah...
Metamorfose
No casulo, a lagarta sonha,
Com asas que ainda não tem.
A espera é longa, mas vale,
Pois a mudança vem.
De rastejar pelo chão,
A voar pelo céu azul,
A vida se transforma,
Num ciclo belo e sutil.
Mariana e o mar
Intensa do amor ao mar
Mariana oceânica
Leve como uma pluma
Forte como uma onda
Dança com as marés
Observa o azul profundo
Mergulha, veja tanto
Nada de molhar os pés!
קדוש - Kadosh
Separado ou Santo
A alegria consiste
em a porta está
aberta ao homem
para mudança
e retorno...
Somos muito mais que apenas corpo e aparência,
Somos sentimento, dor, prazer, gratidão, amor e alegria...
Somos aspas, interrogação, ponto final e reticência,
Somos um simples texto, querendo ser maravilhosa poesia...
Posso dormir e acordar, passar os dias e os meses,
Viver anos e até séculos, renascer e novamente viver,
Eu vou continuar te amando, mesmo estando longe de você,
A distância é apenas um número, fácildeseresolver;
O tempo é um evento, que se torna lento ao te ver,
E mesmo esse único segundo, parecendo mil a se correr,
Ainda não é o suficiente para a saudade saciar,
Pois estar ao seu lado é o que eu maisqueroalcançar;
E se o tempo teimar em passar e me afastar,
Meu amor por você jamais deixará de brilhar,
Pois, na certeza de um dia te reencontrar,
Vou te amar, sempre, semnuncahesitar.
NA ZONA DE CONFORTO NADA ACONTECE.
A vida é como uma flauta; ela não emite sempre o mesmo som. O flautista está constantemente se esforçando para atingir o volume máximo e, assim, alcançar seus objetivos. Quanto mais força ele aplica, mais alto o som da flauta se torna.
Da mesma forma, acontece com o cavalo. Quando ele começa a correr, o barulho de suas patas é quase inaudível. À medida que aumenta a velocidade, o som das patas ao tocar o chão se torna mais intenso, permitindo que ele chegue mais rápido aos seus objetivos.
Na vida, não é diferente. Quando ninguém te ouvir, aumente o volume do seu grito; quando perceber que não conseguirá alcançar seus objetivos, corra.
Não se acomode na zona de conforto, pois nada acontece lá.
Para ter sucesso na vida, toque como um flautista. Ou corra como um cavalo, sempre buscando a velocidade ideal para alcançar seus objetivos.
Senti tanto medo
De magoar as pessoas
Fiz de tudo para dar o meu melhor
Sorri em dias cinzentos
Como se tudo estivesse há mil maravilhas
Para no fim
Me machucarem
Como se eu fosse um objeto
Sem nenhum sentimento.
Declaração
Minha vida é bendita,
Como a beleza da flor,
Junto as virtudes desse amor
Sem a dor das noites frias!
Quando a dor me corroía
Na soledade sem magia
De um intenso desamor!
Com você não sinto as velhas feridas,
Pois o seu alento de vida
Simplesmente me completou!
Conversas Paralelas
Sabe o que os ouvidos disseram aos olhos?
— Me enxerga!
Os olhos, sem hesitar, responderam:
— Então me escute.
O nariz, cheio de inspiração, interveio:
— Respire!
Era previsível, vindo dele. O que mais diria?
Tanta aspiração...
A boca, não querendo ficar de fora, exclamou:
— Me use.
Mas com uma ressalva:
— Apenas quando necessário.
Foi aí que o debate se intensificou.
O cérebro e o coração,
sentindo-se à margem,
entraram na conversa.
O coração murmurou à mente:
— Sinta com a mente.
E a mente, sem se abalar, devolveu:
— Pense com o coração.
Enquanto isso, os órgãos genitais refletiram:
— Sou autônomo.
E os pés, fugindo da confusão, saíram correndo.
No meio desse caos,
Carlos Drummond apareceu,
sussurrando sua conhecida sentença:
— No meio do caminho havia uma pedra.
A voz, sábia e serena, advertiu:
— Não tropece teus pés nas pedras.
E tudo recomeçou,
agora com um elemento a mais:
a voz, silenciosa, quase imperceptível,
só audível com atenção.
Ah, e com o terceiro olho,
aquele que vê o que os outros não alcançam.
No caderno de um poeta, se encontram linhas e páginas, com versos e orações.
As guais expressam sentimentos e emoções.
Dias de alegrias, vontades e fantasias.
Tristezas, ou talvez profundas nostalgias.
Amanhã
Eu não quero dormir
Eu não quero que o amanhã chegue
Eu não quero mais sair
Eu não quero que essas dores me cegue
Que merda, só falo do que eu quero ou não
Tô cansado de falar tanto da minha opinião
Ninguém liga pra isso
Nem deve valer a pena esse compromisso
Tô cansado desse ano
Não quero o amanhã do mesmo jeito
Bem que poderia torcer isto como um pano
Mas com essa "democracia", tudo já foi eleito
O Dia Começa com a Tua Luz
Sabes, mãe,
penso em ti
e,
ao pensar,
tudo me leva ao amor,
num rio calmo, sereno,
feito de lágrimas,
que corre desenhando a minha
alma ao encontro da tua.
Eternos São os Gestos
Carrego em mim os gestos raros
qual marfim, doados para a vida inteira.
O olhar reconhecido na multidão;
as mãos dadas somadas em solidão;
as lágrimas recolhidas em silêncio;
o abraço de corpo inteiro colhido em afeto;
o sorriso compartilhado em ato de vida;
a palavra seguida do gesto que a consagra.
Eternamente os teus gestos ficarão em mim,
como um sopro de vida...
AS COISAS QUE VOCÊ FAZ POR MEDO DA SOLIDÃO
aprende a gostar de cerveja
e se espreme em boates
e dança músicas que não te tocam
e toca pessoas que não te importam
e inventa um personagem de si mesmo
e se apega a qualquer pessoa que
te mantenha afastado da tua própria mente
e aceita menos do que oferece porque
o mínimo parece melhor do que nada.
נצחון
נצחי
Nitsakhôn – Vitória
NitsKhi – Eterno
A vitória
é inseparável
do Eterno:
Quer ter vitória,
seja justo,
tenha vida consagrada
e siga ao Mashiah...
A Noite
A noite em que vago
Lento, leve, pesado
Trago peso nulo nas costas
Peso, mais pesado que o mundo
O peso está na mochila
Mochila que não existe
A mochila é suja, surrada
O peso é morto, é triste
Às vezes, escapa o peso
Pela minha face desaba a mágoa
Às vezes, exponho a mochila na rua, em casa
Um grito de lamento e agonia
Ando eu em ruas, bairros escuros
Meu peito cansa, pede ajuda, em apuros
As mãos não obedecem sempre,
No meu rosto se jogam e voltam
Machucam, recupero
Desaparece, mas sempre arde
A lua se vai, o sol levanta
A noite permanece e nunca acaba
Chove, alaga, lama
Afundados meus pés permanecem
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