Poesia que Fala de Teatro
Emoção e Poesia
Quem quer que seja de algum modo um poeta sabe muito bem quão mais fácil é escrever um bom poema (se os bons poemas se acham ao alcance do homem) a respeito de uma mulher que lhe interessa muito do que a respeito de uma mulher pela qual está profundamente apaixonado. A melhor espécie de poema de amor é, em geral, escrita a respeito de uma mulher abstrata.
Uma grande emoção é por demais egoísta; absorve em si própria todo o sangue do espírito, e a congestão deixa as mãos demasiado frias para escrever. Três espécies de emoções produzem grande poesia - emoções fortes e profundas ao serem lembradas muito tempo depois; e emoções falsas, isto é, emoções sentidas no intelecto. Não a insinceridade, mas sim, uma sinceridade traduzida, é a base de toda a arte.
Tudo o que gosto tem sabor de pecado, é feio, censurado, imoral, fora da Lei, engorda e faz mal pra saúde...
Isso acontece às vezes com as pessoas, mas não se preocupe com as minhas quedas, eu não me preocupo porque eu aprendi a me reerguer sempre.
Existem tantas pessoas nesse mundo que se eu fosse ser o que cada um pensa de mim eu seria várias. Mas não, eu sou só uma. Só não sei qual delas.
Liberdade é correr riscos, é viver em fulga, é viver escondendo-se de tudos e de todos, é viver imensamente todas as loucuras maravilhosas do perigo e do proibido!
Eu odeio pessoas que entram num bar e não bebem. Eu odeio testemunhas... Um bar é um templo: entrou, tem que beber!
Eu considero masoquismo aturar sem queixa uma porção de pessoas, eu detesto gente burra e vivo me encontrando com elas.
... Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia, o verbo, a
saudade
Do outro a luta, a força e a coragem
pra chegar no fim
E o fim é belo incerto... depende de
como você vê
O novo, o credo, a fé que você
deposita em você e só
Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar.
Estar entre virgulas, pode ser aposto, mas eu aposto o oposto... que vou cativar a todos, sendo apenas um sujeito simples!
Se eu tivesse tomado um atalho, uma rua estreita qualquer, que tipo de pessoa eu teria me tornado? Não sei. Mas gostaria muito de saber. Pelo retrovisor, vejo todas as pessoas que eu poderia ter sido e não fui.
Quanta mudança alcança o nosso ser. Posso ser assim, daqui a pouco não. Posso ser assim daqui a pouco? Se agregar não é segregar. Se agora for, foi-se a hora. Dispensar não é não pensar. Se saciou, foi-se embora. Quanta mudança, daqui a pouco... Se lembrar não é celebrar. Dura-lhe a dor, quando aflora. Esquecer não é perdoar. Se consagrou, sangra agora. Tempo de dar colo, tempo de decolar. O que há é o que é e o que será, nascerá. Nasss... será? Reciclar a palavra, o telhado e o porão. Reinventar tantas outras notas musicais. Escrever um pretexto, um prefácio, um refrão. Ser essência, muito mais. Ser essência muito mais. A porta aberta, o porto, a casa, o caos, o cais. Se lembrar de celebrar muito mais. A poesia prevalece, a essência, a paz, a ciência. Não acomodar com o que incomoda. Vou, vou engarrafar essa dor, vou engarrafar a saudade, vou me embreagar de tristeza. Bendizendo ela vira beleza. Gentileza gera gentileza.
"Vou guardar tuas cores... Vou te guardar comigo... Teu sorriso eu vou deixar na estante pra eu ter um dia melhor..."
Meninas são bruxas e fadas. Palhaço é um homem todo pintado de piadas. Céu azul é o telhado do mundo inteiro. Sonho é uma coisa que fica dentro do meu travesseiro.
Falar alto para quê? Poupa as forças, fala baixo. Poderás talvez assim ser ouvido ainda, quando os outros que falam alto se calarem estoirados.
Não fale mal de alguém se você não tem certeza; e se você tiver, pergunte-se por que está falando isso.
O homem que sabe ler fala com os ausentes e mantém vivos os que já morreram. Comunica-se com o universo - não conhece o tédio - viaja - ilude-se. Mas quem lê e não sabe escrever é mudo.
A violência que fala é já uma violência que procura ter razão; é uma violência que se coloca na órbita da razão e que começa já a negar-se como violência.
Perante dois inimigos, fala de maneira que não tenhas de corar das tuas palavras se eles se tornarem amigos.
A amizade, como o dilúvio universal, é um fenômeno do qual todo o mundo fala, mas que ninguém ainda viu com os seus próprios olhos.
Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios
Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos
Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz
Nota: Versão brasileira da música "Smile", escrita por João de Barro (Braguinha) e gravada, entre outros, por Djavan. A melodia foi composta por Charles Chaplin em 1936, tendo John Turner e Geoffrey Parsons adicionado posteriormente a letra original.
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